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Seminários Temáticos em Educação Nome do aluno(a): Grecy Kelly Gomes RGM: 25243250 Curso: Pedagogia Semestre: 4° Tipo de Linguagem: Linguagens Plásticas e Visuais Trabalho analisado (link ou nome da obra): Grafite “TODOS SOMOS UM” Tutor (a): Cleiciane Campos Linguagens Plásticas e Visuais Optei por falar sobra as Linguagens Plásticas Visuais por ter um grande conjunto de manifestações artísticas como: pintura, escultura, desenho, arquitetura, fotografia, cinema, arte urbana, entre outros. Irei falar especificamente sobre o grafite que é um movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, onde aproveita os espaços públicos da cidade para a crítica social. Basicamente o grafite traz em si críticas, manifestações e opressões vivenciadas pelo povo. O grafite surgiu na Idade Contemporânea na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, depois, essas marcas progrediram com técnicas e desenhos. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo, porém os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a desenvolver a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. O Grafite ainda é uma arte bem discriminada, pois para alguns é considerada apenas poluição visual na cidade. Em minha percepção o grafite pode em determinada situação social ser um objeto informativo, que influencia nossa produção de conhecimento. A leitura de uma pintura ou de uma outra expressão artística se dá a partir da percepção de elementos que nos afetam, como sensações de excitação ou incômodo de entusiasmo ou desinteresse, de concordância ou discordância. Nesse cenário podemos destacar Eduardo Kobra, como um dos melhores grafiteiros do mundo. Kobra é um artista paulistano que nasceu em 1975, no começo da sua carreira foi pichador, depois grafiteiro e hoje se considera pintor muralista. Ele cria trabalhos de grandes dimensões, como sua obra Povos Nativos dos 5 Continentes, no Rio de Janeiro que foi eleita o maior grafite do mundo, com 15 metros de altura e 170 de comprimento. Esta obra Povos Nativos dos 5 Continentes que retrata cinco rostos indígenas de cinco continentes diferentes foi batizado como "Todos somos um" onde o artista ao meu ver expressou nesta pintura a união dos povos mostrando como é importante deixar de lado as diferenças religiosas e políticas, mostrando que devemos buscar a união dos povos, evitando os conflitos. Esta obra nos transmite a mensagem de paz e de união. O grafite possui uma excelente fusão entre a periferia e o centro, através das obras dos grafiteiros podemos ter uma visão de vida e de culturas e expressões distintas como formas, cores, frases, caligrafia. O grafite traz a arte para fora dos museus, e no nosso dia a dia, ao passar por uma parede de grafite, temos a oportunidade de ter acesso a visão e a crítica daquele artista. O grafite é mais que uma linguagem artística, se tornou um importante instrumento de protesto e de violação dos valores estabelecidos. É uma arte que traz a liberdade de expressão e o artista fala através de suas obras no que acredita. E para nós educadores facilita trabalhar em sala de aula esse tipo de arte, pois todos temos acesso aos grafites espalhados pela cidade, assim vamos trazendo a arte para o cotidiano da Escola, trabalhando com a leitura das imagens, estudando a obra, o artista e o movimento artístico. Referências AS PINTURAS MURAIS DE EDUARDO KOBRA https://revistaea.org Acesso em: 27 mar. 2022. Eduardo Kobra https://www.guiadasartes.com.br/ Acesso em: 28 mar. 2022. Mural grafitado por Kobra simboliza união de etnias dos 5 continentes no Rio https://www.terra.com.br Acesso em: 27 mar. 2022.
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