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Cardiopatias congênitas Tetralogia de Fallot ● O grupo clássico de quatro defeitos cardíacos consiste em: ○ Estenose pulmonar (obstrução do fluxo de saída do ventrículo direito) ○ Defeito do septo ventricular ○ Dextroposição da aorta (abrangendo ou sobrepondo ambos os ventrículos) ○ Hipertrofia do ventrículo direito ● Nesses defeitos cardíacos, o tronco pulmonar é comumente pequeno e podem ocorrer também vários graus de estenose da artéria pulmonar. ++++ainda não teve o fechamento do forame oval, sangues se misturam nos átrios canal arterial - mistura de sangues ox e não oxigenados+++++ fecha em até 24h Quadro clínico ● aparecimento progressivo de cianose central ● dispneia e piora da cianose durante atividades leves e moderadas, como choro ou brincadeiras; ● Além disso, aparecem os dedos em baqueta de tambor e unhas em vidro de relógio; ● A posição de cócoras é típica, sendo adotada por aquelas crianças que não sofreram correção cirúrgica no 1o ano de vida ● Diagnóstico ● Após a suspeita clínica, o ecocardiograma é o exame mais importante. Realiza o diagnóstico das alterações características (CIV, EP infundibular, dextroposição da aorta e hipertrofia do VD) e quantifica estas alterações, mostrando principalmente o grau de cavalgamento aórtico e estenose do trato de saída do VD ● Outros exames que podem auxiliar no diagnóstico e no acompanhamento são a radiografia de tórax, que mostra área cardíaca normal ou levemente aumentada, concavidade na altura do tronco pulmonar, fluxo pulmonar normal ou diminuído e arredondamento da imagem do ápice cardíaco por hipertrofia do VD ● O cateterismo cardíaco, atualmente, é reservado aos pacientes em que haja dúvidas diagnósticas não sanadas com métodos não invasivos ● A angiotomografia de tórax é um método não invasivo que auxilia na avaliação não invasiva da anatomia, pois permite a reconstrução tridimensional da anatomia ● A ressonância magnética também é um método útil, principalmente no pós-operatório e na presença de lesões residuais, como a regurgitação pulmonar Tratamento ● O tratamento é cirúrgico, com ampla discussão em relação ao melhor momento para a correção, já que atualmente a correção neonatal é factível com baixa mortalidade, porém, o seguimento de longo prazo mostra que correções antes dos 3 meses de idade ainda têm um índice de complicações significativo; ● Por se tratar de cardiopatia cianótica, o pediatra tem um importante papel no acompanhamento desses pacientes. Os níveis de hematócrito e hemoglobina devem ser checados periodicamente.
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