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ADULTO: mede 3-5 cm, com 100-200 proglotes 
estreitas. Cada um destes possui genitália masculina e 
feminina. O escólex apresenta 4 ventosas e um rostro 
retrátil armado de ganchos. 
 
OVO: semiesféricos; transparentes; apresentam uma 
membrana externa delgada envolvendo um espaço 
claro; mais internamente possuem outra membrana 
envolvendo a oncosfera. Esta membrana interna tem 
2 mamelões claros em posições opostas, dos quais 
partem alguns filamentos longos (‘chapéu de 
mexicano’). 
 
 
 
 
 
LARVA CISTICERCOIDE: pequena larva formada por 
um escólex invaginado e envolvido por uma 
membrana. Contém pequena quantidade de líquido. 
Como nos demais cestoides pode-se chamar de 
protoescólex o escólex da larva. 
 
 
 
 
 Verme adulto: intestino delgado 
(principalmente íleo e jejuno) de humanos. 
 Ovos: fezes. 
 Larva cisticercoide: vilosidades intestinais do 
próprio paciente ou na cavidade geral do 
inseto hospedeiro intermediário (pulgas e 
carunchos de cereais). 
 
 
 
 Pode apresentar dois tipos de ciclo: 
A. Monoxênico; 
B. Heteroxênico: com HI – insetos (pulgas: 
Xenopsylla cheopis, Ctenocephalides canis, 
Pulex irritans) e coleópteros (Tenebrio molitor, 
T. obscurus e Tribolium confusum). 
 
 
 
Os ovos são eliminados junto com as fezes e podem 
ser ingeridos por alguma criança. No estômago, os 
embrióforos são semi-digeridos pelo suco gástrico; no 
ID ocorre a eclosão da oncosfera, que penetra nas 
vilosidades do jejuno ou do íleo, dando origem a uma 
larva cisticercoide (em 4 dias). Dez dias depois a larva 
madura sai da vilosidade, desenvagina-se e fixa-se na 
mucosa intestinal através do escólex. Vinte dias 
depois já são vermes adultos (vida média: 14 dias). 
Obs.: esse ciclo é o mais frequente. As larvas nas 
vilosidades estimulam o sistema imune e conferem a 
imunidade ativa específica. 
 
 
 
Os ovos no meio ambiente são ingeridos pelas larvas 
de algum inseto. No ID desses HI, liberam a oncosfera 
que se transforma em larva cisticercoide. A criança 
pode acidentalmente ingerir um inseto contendo 
essas larvas cisticercoides, que ao chegarem ao ID, 
desenvaginam-se, fixam-se à mucosa e 20 dias depois 
já são vermes adultos. 
 
 
 
Sinais clínicos são raros. Somente em infecções por 
um grande número de parasitos podem ocorrer 
diarreia, desconforto abdominal e ataques 
epileptiformes. Sintomas como dores abdominais, 
H. nana também é conhecida como tênia anã 
devido ao seu tamanho (2-4 cm). Seu ciclo de 
vida é único entre os cestoides, uma vez que 
pode realizar o ciclo direto ou monoxênico 
necessitando de apenas um hospedeiro. 
Como esse parasito pode parasitar além de 
seres humanos, símios e roedores, ele pode 
se constituir em uma zoonose, uma vez que a 
coinfecção entre humanos e roedores é 
possível 
MORFOLOGIA 
HABITAT 
CICLO BIOLÓGICO 
Ciclo Monoxênico 
Ciclo Heteroxênico 
PATOGENIA 
irritabilidade, diarreia, inapetência e má absorção 
podem ocorrer em crianças com 1000-2000 vermes. A 
diarreia resulta de lesões causadas pelo verme na 
superfície mucosa das vilosidades. 
A infecção em adultos é autolimitada. 
Manifestações cutâneas já foram descritas, mas são 
raras. 
 
 
 
 
a) CLÍNICO: difícil. No caso de crianças com 
ataques epileptiformes deve-se pensar 
primeiramente em uma verminose; 
b) LABORATORIAL: exame de fezes pelos 
métodos de rotina e encontro dos ovos 
característicos. Os métodos de concentração 
e a repetição dos exames aumentam a 
possibilidade do diagnóstico para infecções 
com baixa carga parasitária. 
 
 
 
O tratamento pode ser realizado com praziquantel 
25mg/kg dose única ou niclosamida 40mg/kg em 
crianças. Ambas as drogas são muito eficientes contra 
o verme adulto e praticamente não apresentam 
efeitos colaterais. A droga nitazoxanida também pode 
ser usada, embora seja menos eficaz. 
 
 
 
Acredita-se que a infecção por cestoides, mais comum 
em seres humanos seja por H. nana, com ampla 
distribuição mundial. Isto se deve ao fato desse 
parasito possuir o ciclo direto, fazendo com que a 
infecção entre humanos seja facilmente espalhada. 
Outro fator é o curto ciclo de vida desse parasito, 
fazendo com que ovos estejam rapidamente 
disponíveis para contaminar outros pacientes. Áreas 
com alta densidade populacional, em áreas 
endêmicas, frequentemente apresentam altos níveis 
de pacientes infectados por H. nana. 
 
 
 
 Bons hábitos de higiene; 
 Fazer uso de instalações sanitárias; 
 Evitar contaminação da água com fezes; 
 Saneamento básico em geral; 
 Controle de insetos (pulgas e carunchos de 
cereais) e roedores; 
 Realizar o tratamento de todos os membros 
da família ou da comunidade infectada; 
 
 
 
Mede 30-60 cm; possui escólex com 4 ventosas, sem 
rostro. São parasitos habituais de ratos, e raramente 
de humanos. O ciclo é heteróxeno e o homem infecta-
se ingerindo insetos (pulgas, coleópteros, etc) com a 
larva cisticercoide. Normalmente não há alterações 
orgânicas e o verme é eliminado 2 meses após a 
infecção. O diagnóstico é feito pelo encontro dos ovos 
nas fezes (são maiores do que H. nana e não possuem 
os filamentos polares). O tratamento é semelhante 
aos dos outros Cestoda. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
TRATAMENTO 
EPIDEMIOLOGIA 
PROFILAXIA

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