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CONSOLIDADO - DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E POLICIAL

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Questões resolvidas

Julio Cesar foi denunciado e processado perante o IV Tribunal do Júri da Comarca da Capital. Segundo o Ministério Público, ele teria praticado o crime de homicídio, na modalidade de dolo eventual, previsto no artigo 121, caput do Código Penal. Ao término da primeira fase do procedimento do júri, o juiz pronunciou o acusado. A defesa de Julio Cesar pretende recorrer da decisão de pronúncia e por isso irá interpor o recurso em sentido estrito, previsto no artigo 581, inciso IV do CPP. Considerando que o advogado foi intimado da decisão no dia 12 de abril (terça-feira), o mandado de intimação foi juntado aos autos no dia 19 de abril, e que o prazo para a interposição do aludido recurso é de 5 dias, qual o prazo fatal para a interposição do recurso em sentido estrito?
Qual o prazo fatal para a interposição do recurso em sentido estrito?
Dia 23 de abril.
Dia 24 de abril.
Dia 18 de abril.
Dia 16 de abril.
Dia 17 de abril.

Imagine a situação na qual o acusado foi citado pessoalmente na ação penal mas não compareceu em juízo, nem tampouco apresentou justificativa. Nesse caso,
o processo seguirá sem a presença dele.
ele será citado por edital, pelo prazo de 15 dias.
será determinada a produção antecipada das provas.
o processo ficará suspenso por prazo indeterminado.
o prazo prescricional será interrompido.

Sobre o tema, analise os itens a seguir e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente etapas do procedimento probatório.
I. Proposição.
II. Admissão.
III. Produção.
IV. Valoração.
V. Sentença.
I, II, III e IV
I, II e III
II, VI e V
II, III e IV
I, III, IV e V

A interceptação telefônica, medida excepcional em homenagem à cláusula pétrea prevista no art. 5o, XII da CRFB, está regulada na Lei 9.296/1996. A respeito da interceptação telefônica, aponte a proposição correta.
Aponte a proposição correta sobre a interceptação telefônica.
O STJ entende que há necessidade de degravação integral dos diálogos objeto de interceptação telefônica.
O STJ entende ser desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida.
O STJ entende ser necessária a realização de perícia para a identificação de voz captada.
O STJ já fixou a tese de que não é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, ainda que conexo com outro crime apenado com reclusão.
A atribuição para a execução de interceptação telefônica ordenada judicialmente se restringe à polícia civil.

Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal
poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da tentativa, mas não a atenuante.
não poderão ser estendidos a Leonardo, pois, ainda que sem trânsito em julgado, em recurso exclusivo de Pablo não poderia haver reformatio in mellius para o corréu.
poderão ser integralmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a atenuante e a causa de diminuição de pena da tentativa.
não poderão ser estendidos a Leonardo, pois inexiste efeito extensivo nos recursos.
não poderão ser estendidos a Leonardo, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sua condenação.

Vanessa foi condenada pela prática de um crime de furto qualificado pela 1ª Vara Criminal de Curitiba, em razão de suposto abuso de confiança que decorreria da relação entre a vítima e Vanessa. Como as partes não interpuseram recurso, a sentença de primeiro grau transitou em julgado. Apesar de existirem provas da subtração de coisa alheia móvel, a vítima não foi ouvida por ocasião da instrução por não ter sido localizada. Durante a execução da pena por Vanessa, a vítima é localizada, confirma a subtração por Vanessa, mas diz que sequer conhecia a autora dos fatos antes da prática delitiva. Vanessa procura seu advogado para esclarecimento sobre eventual medida cabível.
Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Vanessa deve esclarecer que:
não poderá apresentar revisão criminal em favor da cliente, tendo em vista que a nova prova não é apta a justificar a absolvição de Vanessa, mas tão só a redução da pena.
caberá apresentação de revisão criminal, podendo Vanessa apresentar a ação autônoma independentemente de estar assistida por advogado, ou por meio de procurador legalmente habilitado.
caberá apresentação de habeas corpus.
não poderá apresentar revisão criminal, tendo em vista que a pena já está sendo executada, mas poderá ser buscada reparação civil.
caberá apresentação de revisão criminal, sendo imprescindível a representação de Vanessa por advogado, devendo a medida ser iniciada perante o próprio juízo da condenação.

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Questões resolvidas

Julio Cesar foi denunciado e processado perante o IV Tribunal do Júri da Comarca da Capital. Segundo o Ministério Público, ele teria praticado o crime de homicídio, na modalidade de dolo eventual, previsto no artigo 121, caput do Código Penal. Ao término da primeira fase do procedimento do júri, o juiz pronunciou o acusado. A defesa de Julio Cesar pretende recorrer da decisão de pronúncia e por isso irá interpor o recurso em sentido estrito, previsto no artigo 581, inciso IV do CPP. Considerando que o advogado foi intimado da decisão no dia 12 de abril (terça-feira), o mandado de intimação foi juntado aos autos no dia 19 de abril, e que o prazo para a interposição do aludido recurso é de 5 dias, qual o prazo fatal para a interposição do recurso em sentido estrito?
Qual o prazo fatal para a interposição do recurso em sentido estrito?
Dia 23 de abril.
Dia 24 de abril.
Dia 18 de abril.
Dia 16 de abril.
Dia 17 de abril.

Imagine a situação na qual o acusado foi citado pessoalmente na ação penal mas não compareceu em juízo, nem tampouco apresentou justificativa. Nesse caso,
o processo seguirá sem a presença dele.
ele será citado por edital, pelo prazo de 15 dias.
será determinada a produção antecipada das provas.
o processo ficará suspenso por prazo indeterminado.
o prazo prescricional será interrompido.

Sobre o tema, analise os itens a seguir e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente etapas do procedimento probatório.
I. Proposição.
II. Admissão.
III. Produção.
IV. Valoração.
V. Sentença.
I, II, III e IV
I, II e III
II, VI e V
II, III e IV
I, III, IV e V

A interceptação telefônica, medida excepcional em homenagem à cláusula pétrea prevista no art. 5o, XII da CRFB, está regulada na Lei 9.296/1996. A respeito da interceptação telefônica, aponte a proposição correta.
Aponte a proposição correta sobre a interceptação telefônica.
O STJ entende que há necessidade de degravação integral dos diálogos objeto de interceptação telefônica.
O STJ entende ser desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida.
O STJ entende ser necessária a realização de perícia para a identificação de voz captada.
O STJ já fixou a tese de que não é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, ainda que conexo com outro crime apenado com reclusão.
A atribuição para a execução de interceptação telefônica ordenada judicialmente se restringe à polícia civil.

Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal
poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da tentativa, mas não a atenuante.
não poderão ser estendidos a Leonardo, pois, ainda que sem trânsito em julgado, em recurso exclusivo de Pablo não poderia haver reformatio in mellius para o corréu.
poderão ser integralmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a atenuante e a causa de diminuição de pena da tentativa.
não poderão ser estendidos a Leonardo, pois inexiste efeito extensivo nos recursos.
não poderão ser estendidos a Leonardo, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sua condenação.

Vanessa foi condenada pela prática de um crime de furto qualificado pela 1ª Vara Criminal de Curitiba, em razão de suposto abuso de confiança que decorreria da relação entre a vítima e Vanessa. Como as partes não interpuseram recurso, a sentença de primeiro grau transitou em julgado. Apesar de existirem provas da subtração de coisa alheia móvel, a vítima não foi ouvida por ocasião da instrução por não ter sido localizada. Durante a execução da pena por Vanessa, a vítima é localizada, confirma a subtração por Vanessa, mas diz que sequer conhecia a autora dos fatos antes da prática delitiva. Vanessa procura seu advogado para esclarecimento sobre eventual medida cabível.
Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Vanessa deve esclarecer que:
não poderá apresentar revisão criminal em favor da cliente, tendo em vista que a nova prova não é apta a justificar a absolvição de Vanessa, mas tão só a redução da pena.
caberá apresentação de revisão criminal, podendo Vanessa apresentar a ação autônoma independentemente de estar assistida por advogado, ou por meio de procurador legalmente habilitado.
caberá apresentação de habeas corpus.
não poderá apresentar revisão criminal, tendo em vista que a pena já está sendo executada, mas poderá ser buscada reparação civil.
caberá apresentação de revisão criminal, sendo imprescindível a representação de Vanessa por advogado, devendo a medida ser iniciada perante o próprio juízo da condenação.

Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E POLICIAL 
 
Lupa Calc. 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E POLICIAL 2022.3 EAD (G) / EX 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua 
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se 
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
03188ATOS PROCESSUAIS PENAIS 
 
 
1. 
 
 
Julio Cesar foi denunciado e processado perante o IV Tribunal do Júri da Comarca da Capital. Segundo o Ministério Público, ele 
teria praticado o crime de homicídio, na modalidade de dolo eventual, previsto no artigo 121, caput do Código Penal. Ao término 
da primeira fase do procedimento do júri, o juiz pronunciou o acusado. A defesa de Julio Cesar pretende recorrer da decisão de 
pronúncia e por isso irá interpor o recurso em sentido estrito, previsto no artigo 581, inciso IV do CPP. Considerando que o 
advogado foi intimado da decisão no dia 12 de abril (terça-feira), o mandado de intimação foi juntado aos autos no dia 19 de abril, 
e que o prazo para a interposição do aludido recurso é de 5 dias, qual o prazo fatal para a interposição do recurso em sentido 
estrito? 
 
 
Dia 23 de abril. 
 
 
Dia 24 de abril. 
 
 
Dia 18 de abril. 
 
 
Dia 16 de abril. 
 
 
Dia 17 de abril. 
Data Resp.: 03/09/2022 12:46:44 
 
Explicação: 
O prazo no processo penal conta-se da efetiva intimação, excluindo-se o dia do começo e incluindo o último. No 
entanto, como o último dia cairia em um domingo, prorroga-se para o primeiro dia útil seguinte. Sendo assim, dia 18 
de abril, segunda feira. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(CESPE-CEBRASP/2022 - Adaptada) Imagine a situação na qual o acusado foi citado pessoalmente na ação penal mas não 
compareceu em juízo, nem tampouco apresentou justificativa. Nesse caso, 
 
 
o processo seguirá sem a presença dele. 
 
 
o prazo prescricional será interrompido. 
 
 
ele será citado por edital, pelo prazo de 15 dias. 
 
 
o processo ficará suspenso por prazo indeterminado. 
 
 
será determinada a produção antecipada das provas. 
Data Resp.: 31/08/2022 11:06:58 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
javascript:calculadora_on();
A resposta se encontra no art. 367 do CPP: O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado 
pessoalmente para "qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, 
não comunicar o novo endereço ao juízo". 
 
 
 
 
 
 
03189PROVAS NO PROCESSO PENAL 
 
 
3. 
 
 
O procedimento probatório compreende-se em etapas. Sobre o tema, analise os itens a seguir e, em seguida, assinale a 
alternativa que apresenta corretamente etapas do procedimento probatório. 
I. Proposição. 
II. Admissão. 
III. Produção. 
IV. Valoração. 
V. Sentença. 
 
 
I, II, III e IV 
 
 
I, II e III 
 
 
II, VI e V 
 
 
II, III e IV 
 
 
I, III, IV e V 
Data Resp.: 03/09/2022 12:48:43 
 
Explicação: 
A sentença não corresponde uma etapa do procedimento probatório, eis que a sentença decreta o fim do processo em 
primeira instância, inclusivamente com a instrução probatória. Os demais itens compreendem as quatro etapas de 
valoração da prova no processo penal. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A interceptação telefônica, medida excepcional em homenagem à cláusula pétrea prevista no art. 5o, XII da CRFB, está regulada 
na Lei 9.296/1996. A respeito da interceptação telefônica, aponte a proposição correta. 
 
 
O STJ entende que há necessidade de degravação integral dos diálogos objeto de interceptação telefônica. 
 
 
O STJ entende ser desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada, salvo quando houver 
dúvida plausível que justifique a medida. 
 
 
O STJ entende ser necessária a realização de perícia para a identificação de voz captada. 
 
 
O STJ já fixou a tese de que não é legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de 
delito punido com detenção, ainda que conexo com outro crime apenado com reclusão. 
 
 
A atribuição para a execução de interceptação telefônica ordenada judicialmente se restringe à polícia civil. 
Data Resp.: 03/09/2022 12:50:26 
 
Explicação: 
O STJ entende ser desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada, salvo quando houver 
dúvida plausível que justifique a medida, nos termos da jurisprudência do STJ (acórdãos do STJ: HC 453357/SP, AgRg 
no HC 445823/PR e HC 409551/RJ). As demais alternativas violam entendimentos do STJ, que considera não haver 
necessidade de degravação integral dos diálogos objeto de interceptação telefônica (HC 422642/SP, AgRg no AREsp 
1301242/SP e RHC 92164/RJ), que a atribuição para a execução de interceptação telefônica ordenada judicialmente 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
não restringe à polícia civil (RHC 78743/RJ, RHC 90125/SC e RHC 62067/SP), e que é legítima a prova obtida por meio 
de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, desde que conexo com outro crime apenado 
com reclusão (HC 366070/RS, AgRg no REsp 1717551/PA e AgRg nos EDcl no HC 293680/PR). 
 
 
 
 
 
 
03190PROCEDIMENTOS PROCESSUAIS PENAIS 
 
 
5. 
 
 
(MPE-TO - 2022 - CESPE - adaptada) 
A transação penal consiste em um acordo celebrado entre o MP (ou querelante, nos crimes de ação penal privada) e o autor do 
fato delituoso, por meio do qual é proposta a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, evitando-se, assim, a 
instauração do processo. De acordo com a jurisprudência majoritária e atual do STF, a homologação da transação penal prevista 
na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais nº 9.099/1995: 
 
 
Não faz coisa julgada material. Contudo, descumpridas suas cláusulas, não pode o Ministério Público dar 
continuidade à persecução penal, sendo o caso de imediata aplicação das astreintes fixadas pelo juízo. 
 
 
Não faz coisa julgada material. Descumpridas suas cláusulas, possibilita-se ao Ministério Público optar pelo 
oferecimento da denúncia ou aplicação da penalidade alternativa já pactuada, sendo, todavia, vedada a 
requisição de abertura de inquérito policial nessa fase processual. 
 
 
Faz coisa julgada material. Descumpridas suas cláusulas, não pode o Ministério Público dar continuidade à 
persecução penal, devendo ser aplicadas as penas alternativas constantes da própria transação. 
 
 
Faz coisa julgada material. Contudo, descumpridas suas cláusulas, possibilita-se ao Ministério Público a 
continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia, sendo vedada a requisição de novo 
inquérito policial. 
 
 
Não faz coisa julgada material. Descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao 
Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento da denúncia ou requisição de 
inquérito policial. 
Data Resp.: 03/09/2022 12:51:25 
 
Explicação: 
Conforme a Súmula vinculante 35, a homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz 
coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério 
Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(PC-MS - Delegado de Polícia - 2021 - FAPEC - adaptada) Ao contrário do procedimento comum, o procedimento do tribunal do júri 
é marcado por ser bifásico, estruturado emduas fases distintas. Em matéria de procedimentos, especificamente acerca do rito 
especial do tribunal do júri, assinale a alternativa correta. 
 
 
Dispõe o CPP que o desaforamento é cabível quando o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida 
sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, por decisão do Tribunal, a requerimento do 
Ministério Público, do assistente, do querelante ou mediante representação do juiz competente. O próprio 
acusado não tem legitimidade para requerê-lo. 
 
 
A decisão de impronúncia, de acordo com a atual sistemática do Código de Processo Penal, é classificada 
doutrinariamente como decisão interlocutória mista terminativa, produzindo coisa julgada formal e material. 
 
 
O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a utilização da tese da legítima defesa da honra durante 
julgamento perante o tribunal do júri, sob pena de nulidade do ato e do julgamento, e deu interpretação 
conforme a Constituição ao art. 23, II e art. 25, do CP e ao art. 65 do CPP, de modo a excluir a legítima defesa 
da honra do âmbito do instituto da legítima defesa. De acordo com o julgado, no entanto, a vedação à utilização 
dessa tese não alcança a autoridade policial, durante o inquérito, ao passo que este é mero procedimento 
administrativo, dispensável, destituído de contraditório, que não tem o condão de viciar a ação penal. 
 
 
Entende o Superior Tribunal de Justiça que a ausência de exame de corpo de delito inviabiliza a pronúncia do réu, 
mesmo que presentes outros elementos de prova. 
 
 
De acordo com o que dispõe o CPP, a absolvição sumária do réu, ao final da primeira fase do júri, é cabível 
quando provada a inexistência do fato; provado não ser ele autor ou partícipe do fato; o fato não constituir 
infração penal; ou se demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. Até mesmo o inimputável, 
em razão de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26, caput, do CP), pode 
ser absolvido sumariamente, desde que esta seja a única tese defensiva. 
Data Resp.: 03/09/2022 12:53:35 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
Segundo o art. 415 do CPP, o juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: I - provada a 
inexistência do fato; II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato; III - o fato não constituir infração penal; IV - 
demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. Entretanto, não se aplica a absolvição sumária ao 
caso de inimputabilidade, salvo quando esta for a única tese defensiva. Como não há análise do mérito, a decisão de 
impronúncia só produz coisa julgada formal. Para STJ , a ausência de exame de corpo de delito não inviabiliza a 
pronúncia do réu (RHC 62.807/AL). 
Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança 
pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou 
mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da 
mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. Por fim, segundo o STF, "(a) 
defesa, a acusação, a autoridade policial e o juízo são proibidos de utilizar, direta ou indiretamente, a tese de legítima 
defesa da honra (ou qualquer argumento que induza à tese) nas fases pré-processual ou processual penais, bem como 
durante julgamento perante o tribunal do júri, sob pena de nulidade do ato e do julgamento." (STF. Plenário. ADPF 779 
MC-Ref/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 13/3/2021) 
 
 
 
 
 
 
03191RECURSOS NO PROCESSO PENAL 
 
 
7. 
 
 
(OAB/2016) Antônio foi denunciado e condenado pela prática de um crime de roubo simples à pena privativa de liberdade de 4 
anos de reclusão, a ser cumprido em regime fechado, e 10 dias-multa. Publicada a sentença no Diário Oficial, o advogado do réu 
se manteve inerte. Antônio, que estava preso, foi intimado pessoalmente, em momento posterior, manifestando interesse em 
recorrer do regime de pena aplicado. Diante disso, 2 dias após a intimação pessoal de Antônio, mas apenas 10 dias após a 
publicação no Diário Oficial, sua defesa técnica interpôs recurso de apelação. O juiz de primeira instância denegou a apelação, 
afirmando a intempestividade. Contra essa decisão, o advogado de Antônio deverá apresentar 
 
 
Recurso em Sentido Estrito. 
 
 
Recurso Extraordinário. 
 
 
Recurso de Agravo. 
 
 
Recurso Ordinário Constitucional. 
 
 
Carta Testemunhável. 
Data Resp.: 03/09/2022 12:55:04 
 
Explicação: 
Gabarito: Recurso em Sentido Estrito. 
Justificativa: Recurso em Sentido Estrito - art. 581, XV, do CPP -, lembrando que o apelo é tempestivo, vez que o 
prazo de cinco dias (art. 593 do CPP) começa a fluir da última intimação - no caso em tela, Antônio, e não o defensor. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(OAB/2018 - adaptada) Pablo e Leonardo foram condenados, em primeira instância, pela prática do crime de furto qualificado, à 
pena de 02 anos e 06 meses de reclusão e 12 dias-multa, por fatos que teriam ocorrido quando Pablo tinha 18 anos e Leonardo, 
21 anos. A pena-base foi aumentada, não sendo reconhecidas atenuantes ou agravantes nem causas de aumento ou diminuição. 
Intimados da sentença, o promotor e o advogado de Leonardo não tiveram interesse em apresentar recurso, mas o advogado de 
Pablo apresentou recurso de apelação. Por ocasião do julgamento do recurso, entenderam os desembargadores por reconhecer 
que o crime restou tentado, bem como que deveria ser aplicada a atenuante da menoridade relativa a Pablo. Com base nas 
informações expostas, os efeitos da decisão do Tribunal 
 
 
poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da tentativa, mas 
não a atenuante. 
 
 
não poderão ser estendidos a Leonardo, pois, ainda que sem trânsito em julgado, em recurso exclusivo de Pablo 
não poderia haver reformatio in mellius para o corréu. 
 
 
poderão ser integralmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a atenuante e a causa de diminuição de pena da 
tentativa. 
 
 
não poderão ser estendidos a Leonardo, pois inexiste efeito extensivo nos recursos. 
 
 
não poderão ser estendidos a Leonardo, tendo em vista que houve trânsito em julgado da sua condenação. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
Data Resp.: 03/09/2022 12:56:40 
 
Explicação: 
Gabarito: poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da tentativa, 
mas não a atenuante. 
Justificativa: Poderão ser parcialmente estendidos a Leonardo, aplicando-se a causa de diminuição de pena da 
tentativa, mas não a atenuante, haja vista o art. 580 do CPP, afinal o reconhecimento da tentativa aproveita Leonardo, 
mas a menoridade de 21 anos não, porque personalíssima, atinente apenas a Pablo. 
 
 
 
 
 
 
03192AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO 
 
 
9. 
 
 
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira Fase - ADAPTADA 
José foi absolvido em 1ª instância após ser denunciado pela prática de um crime de extorsão em face de Marina. O Ministério 
Público interpôs recurso de apelação, sendo a sentença de primeiro grau reformada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina 
para condenar o réu à pena de 05 anos, sendo certo que o acórdão transitou em julgado. Sete anos depois da condenação, já 
tendo cumprido integralmente a pena, José vem a falecer. Posteriormente, Caio, filho de José, encontrou um vídeo no qual foi 
gravada uma conversa de José e Marina, onde esta admite que mentiu ao dizer que foi vítima do crime pelo qual José foi 
condenado, mas que a atitude foi tomada por ciúmes. Caio,então, procura o advogado da família. Diante da situação narrada, é 
correto afirmar que Caio, através de seu advogado, 
 
 
poderá apresentar revisão criminal, sendo competente o STJ. 
 
 
não poderá apresentar revisão criminal, pois o acusado, que é quem teria legitimidade, já é falecido. 
 
 
poderá apresentar revisão criminal, sendo competente para julgamento o Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 
 
 
poderá apresentar revisão criminal, sendo competente para julgamento o Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
não poderá apresentar revisão criminal, pois a pena de José já havia sido extinta pelo cumprimento. 
Data Resp.: 03/09/2022 12:57:38 
 
Explicação: 
Poderá apresentar revisão criminal, sendo competente para julgamento o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, como 
base nos arts. 621, III, 622, caput, e 623, todos do CPP, decorrendo a competência do TJ/SC do preceituado no art. 
108, I, b da CRFB/88, extensível aos Tribunais de Justiça. 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX - Primeira Fase - ADAPTADA 
 
Vanessa foi condenada pela prática de um crime de furto qualificado pela 1ª Vara Criminal de Curitiba, em razão de suposto abuso 
de confiança que decorreria da relação entre a vítima e Vanessa. Como as partes não interpuseram recurso, a sentença de 
primeiro grau transitou em julgado. Apesar de existirem provas da subtração de coisa alheia móvel, a vítima não foi ouvida por 
ocasião da instrução por não ter sido localizada. Durante a execução da pena por Vanessa, a vítima é localizada, confirma a 
subtração por Vanessa, mas diz que sequer conhecia a autora dos fatos antes da prática delitiva. Vanessa procura seu advogado 
para esclarecimento sobre eventual medida cabível. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Vanessa deve 
esclarecer que: 
 
 
não poderá apresentar revisão criminal em favor da cliente, tendo em vista que a nova prova não é apta a 
justificar a absolvição de Vanessa, mas tão só a redução da pena. 
 
 
caberá apresentação de habeas corpus. 
 
 
caberá apresentação de revisão criminal, podendo Vanessa apresentar a ação autônoma independentemente de 
estar assistida por advogado, ou por meio de procurador legalmente habilitado. 
 
 
não poderá apresentar revisão criminal, tendo em vista que a pena já está sendo executada, mas poderá ser 
buscada reparação civil. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_ensineme.asp
 
 
caberá apresentação de revisão criminal, sendo imprescindível a representação de Vanessa por advogado, 
devendo a medida ser iniciada perante o próprio juízo da condenação. 
Data Resp.: 03/09/2022 12:58:28 
 
Explicação: 
A revisão criminal é factível, com lastro no art. 621, III, do CPP, objetivando decotar a qualificadora correspondente ao 
abuso de confiança, desclassificando o furto para a modalidade simples, reunindo a condenada capacidade postulatória, 
sem a necessidade de constituição de advogado, presente o art. 623 do CPP. Descabe HC, porque haverá dilação 
probatória, extrapolando a via cognitiva mais estreita do HC. Ademais, em regra não se admite HC substitutivo da 
revisão criminal, ressalvados casos excepcionais, não sendo a hipótese.

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