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Fisioterapia em dor 4

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FISIOTERAPIA EM DOR
AVALIAÇÃO CLÍNICA E MENSURAÇÃO DA 
DOR
- -2
Olá!
A avaliação fisioterapêutica é muito importante em uma proposta de tratamento da dor. A forma mais simples de
 avaliá-la seria fazê-lo qualitativamente, perguntando ao paciente se a dor está ausente ou presente. Parece
 simples, mas não é bem assim; é preciso quantificar a dor. É este o tema da nossa aula. Bons estudos!
Ao final dessa aula, você será capaz de:
1- Rever avaliação fisioterapêutica e criar mecanismos para avaliação da dor;
2- Discutir e apresentar meios e escalas para quantificar a dor;
3- Discutir a importância das escalas como mecanismos de avaliação do paciente e verificação da eficácia do
tratamento fisioterapêutico da dor.
Como quantificar sede, fome, desejo sexual? Como os itens citados, a dor também é subjetiva, e por isso, difícil de
avaliar e quantificar.
Quando verificamos a amplitude de movimento de flexão no joelho, temos a possibilidade de solicitar o
movimento ativo ou elaborar o movimento passivo, ver a execução do movimento e medir a angulação do
movimento, certo?
Quando o paciente relata dor, não a enxergamos, e por isso, há necessidade de tentar quantificá-la. Alguns
autores dizem que poderíamos medi-la pelo número de analgésicos diários que há necessidade para combatê-la.
Porém, algumas escalas foram criadas. Vamos conhecê-las nesta aula!
1 Quantificando a dor
Na entrevista inicial, em uma anamnese, devem ser reunidos dados sobre tratamentos passados, medicamentos
e profissionais de saúde, a partir do prontuário médico e diretamente com o paciente.
Deve-se pedir ao paciente que identifique qual tratamento foi benéfico no passado e qual não foi considerado
útil, além do motivo.
O paciente deve descrever a dor original, sua localização e sua origem. A partir dessa história, geralmente é
possível identificar a lesão inicial e os vários mecanismos compensatórios que evoluíram para respostas
disfuncionais.
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2 Fatores para avaliar a dor
Os fatores a serem considerados na hora da avaliação da dor são:
Intensidade
Pode ser feita através de uma escala de nota de 0 a 10. Quanto maior for a nota,
maior é a dor do paciente.
Regulação
temporal
Quando a dor começou; se ela está mais intensa alguma hora específica do dia; se
alivia ou não com analgésicos; se volta regularmente.
Qualidade
Como é a dor. Pedir ao paciente que a descreva em detalhes. Por exemplo: se é em
forma de queimação, ardência, pontada.
Significado
pessoal
Como a dor afeta a vida da pessoa.
Comportamentos
da dor
Avaliar expressões não verbais da dor na face e no comportamento do paciente,
que pode chorar, fazer caretas, esfregar a área dolorida, protegê-la ou imobilizá-la.
Sinais fisiológicos
• Aumento da frequência cardíaca (pulso acelerado);
• Hipertensão;
• Palidez;
• Sudorese;
• Tônus muscular aumentado (contração muscular).
Outros Localização e fatores aliviadores ou agravantes.
3 Métodos para avaliação da dor
Existem vários métodos para avaliar a percepção/ sensação de dor. Podem-se dividir esses métodos em:
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3.1 Instrumentos unidimensionais
Aplicados para quantificar apenas a severidade ou a intensidade da dor e usados frequentemente em ambiente
clínico para obter informações rápidas, não invasivas e válidas sobre a dor e a analgesia. Podem ser de três tipos:
Escala numérica
O paciente quantifica a intensidade de sua dor, em uma escala de 0 a 10.
Escala categórica (descritores verbais)
O paciente classifica a sua dor como ausente, leve, moderada ou insuportável.
Escala visual analógica
O paciente, através de uma régua, indica a intensidade de sua dor. Em uma extremidade tem-se “ausência de dor”
e na outra “a pior dor possível”.
• Avaliação da dor em crianças
Normalmente, para avaliação da dor em crianças, utiliza-se a . Com essa escala,Escala de Faces Wong Baker
elas podem sinalizar com mais facilidade.
•
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3.2 Instrumentos multidimensionais
São aplicados para avaliar e medir as diferentes dimensões da dor, a partir de diferentes indicadores de
respostas e suas interações. As principais dimensões avaliadas são a sensorial, a afetiva e a avaliativa.
Algumas escalas multidimensionais incluem indicadores fisiológicos, comportamentais, contextuais e também os
autorregistos por parte do paciente.
Exemplos desses instrumentos são a escala de descritores verbais diferenciais, como o Questionário McGill de
, que podemos verificar na imagem ao lado.Avaliação da Dor
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4 Dor e experiências de vida
Como já mencionamos, a resposta de um indivíduo à dor é produto de experiências de vida. As dores
psicossomáticas, que já vimos na aula anterior, podem estar relacionadas ao processo. Essas respostas
provavelmente ocorrem quando são impostos estressores significantes (por ex. preocupações sobre seguro
trabalhista, problemas no lar, relações familiares).
Imagine um indivíduo que sustenta sua família como trabalhador autônomo e, em decorrência de uma lombalgia,
fica impossibilitado de ganhar seu salário. O estresse é tamanho e será óbvio que poderemos ter alguma resposta
citada anteriormente para enfrentá-lo, certo?
Daí a importância de uma atenção enorme ao fazer a anamnese do paciente, pois esses sinais podem estar
presentes e é na escuta que os identificamos.
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Tem-se sugerido que os níveis altos de incapacidades funcionais, geralmente encontrados na dor crônica,
surgem de outros fatores, como requisição de compensação trabalhista, seguro após acidente automobilístico ou
outros.
5 Caso da D. Maria Gertrudes
Imagine a situação do caso exposto a seguir:
D. Maria Gertrudes, 83 anos, é encaminhada para o ambulatório de fisioterapia com disfunções na marcha e em
movimentos ativos do membro inferior direito, após fraturar o colo de fêmur à direita.
D. Maria vive sozinha, embora seu filho, Paulo, more a quatro quarteirões de distância. Ele não a visita porque o
trabalho toma-lhe todo o tempo.
Como D. Maria está necessitando de ajuda para seu transporte até a clínica, Paulo tem levado sua mãe aos
atendimentos de fisioterapia três vezes por semana, e quando não pode, seu filho (neto que D. Maria não via há
mais de ano) a leva.
Quando será que D. Maria se recuperará?
Ela está tendo atenção da fisioterapeuta, do filho e do neto.
São muitos “ganhos” por ficar doente.
Precisamos ficar atentos a isso, pois ela poderá ficar com uma disfunção na marcha, ou dores permanentes, para
não perder esses “ganhos”.
6 Avaliação X Mensuração
Os termos são frequentemente usados como sinônimos, mas é importanteavaliação e mensuração da dor
distingui-los:
Mensuração
É uma tentativa de quantificar a experiência individual em comparação com outros.
Avaliação
É parte de um processo global; é muito mais amplo que uma simples mensuração.
Uma simples medida da dor não é suficiente quando se consideram as múltiplas facetas da experiência da dor.
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Na intervenção fisioterapêutica, a avaliação engloba a inspeção, a palpação, a goniometria, os testes específicos,
além da anamnese e a quantificação da dor.
É possível verificar na inspeção, junto à avaliação postural, posturas antálgicas, que serão corrigidas ao
eliminarmos o quadro álgico.
As medidas da amplitude de movimento também poderão estar comprometidas pela dor, e o fisioterapeuta
deverá estar atento a esses mecanismos, pois grandes disfunções apresentadas em nossos consultórios estão
relacionadas a quadros álgicos.
Ainda teremos a oportunidade de discutir esse tema na próxima aula, quando abordaremos o fisioterapeuta e a
equipe multidisciplinar junto às clínicas de dor.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os assuntos seguintes:
• A relação do fisioterapeuta com os quadros álgicos;
• A visão multidisciplinar da dor;
• As clínicas de dor e sua importância no tratamento
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Entendeu a dor como um processo subjetivo, podendo ser quantificada/ mensurada no processo de 
avaliação do fisioterapeuta;
• Conheceuas escalas de dor;
Saiba mais
• JOÃO, Sílvia M. A. Avaliação fisioterapêutica do ombro. Disponível . Acesso aqui
em 16 mai. 2013.
• SCOPEL, Evânea; ALENCAR, Márcia; CRUZ, Roberto Moraes. Medidas de 
avaliação da dor. Disponível . Acesso em 16 mai. 2013.aqui
• SILVA, José Aparecido da; RIBEIRO-FILHO, Nilton Pinto. A dor como um 
problema psicofísico. Disponível . Acesso em 16 mai. 2013.aqui
• SOUSA, Fátima A. E. F.; SILVA, José A. da. Avaliação e mensuração da dor em 
contextos clínicos e de pesquisa. Disponível . Acesso em 16 mai. 2013.aqui
• A dor como 5º sinal vital. Disponível . Acesso em 27 mai.2013.aqui
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• Conheceu as escalas de dor;
• Relembrou a avaliação cinético-funcional.
Referências
ANDRADE FILHO, Antônio Carlos de Camargo (Ed.). : diagnóstico e tratamento. São Paulo: Roca, 2001.Dor
SIMONS, David G.; RUSSELL, I. John; MENSE, Siegfried. Dor muscular: natureza, diagnóstico e tratamento. São
Paulo: Manole, 2008.
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