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MELISSA XAVIER – 6° TERMO CLINICA MEDICA I A polineuropatia diabética corresponde a uma lesão de diversos nervos, causada por um descontrole glicêmico (alta concentração de glicose no sangue – gera um processo inflamatório) frente a diabetes. Para a melhor compreensão da doença devemos lembrar a composição do SNP, sendo ele constituído por células de schwann, nervos cranianos, raízes espinhais e dorsais, gânglios sensitivos, tronco dos nervos periféricos e suas ramificações além do SNA. Entretanto a neuropatia periférica se resume em uma afecção dos nervos cranianos, troncos nervosos periféricos e suas terminações distais, podendo ser causada por lesões axonais ou na bainha de mielina. A prevalência da neuropatia periférica em indivíduos com diabetes mellitus chega a 50 % e em torno de 80% destes apresentam a doença por mais de 15 anos. Ademias, a etiologia é diversa, podendo ser gerada atravez de medicação, doença inflamatória/infecciosa, paraneoplasica, alcoólica, doenças genéticas e metabólicas. A lesão é classificada de acordo com a velocidade de instalação, tipo de fibra, distribuição do déficit, tipo de lesão, entre outros. (para análise da lesão se recorre ao exames de eletroneuromiografia). ♥ MONONEUROPATIA OU NEUROPATIA FOCAL : em um único nervo periférico ♥ MONONEUROPATIA MULTIPLA: distintos nervos periféricos ♥ POLINEUROPATIA: acometimento de múltiplos nervos periféricos com predomínio distal O padrão de acometimento neuronal mais comum é uma degeneração axonal distal retrograda, sendo ela difusa e simétrica. Contudo o paciente apresenta dormência ou queimação em membros Alta concentração de glicose no sangue -> inflamação -> dano ao tecido -> desmielinização ->parestesia/hipoestesia (geralmente simétrica, bilateral e retrograda). Na polineuropatia diabética, devido a relação com a alta glicemia há necessidade de um controle rigoroso da glicemia. MELISSA XAVIER – 6° TERMO inferiores, parestesias, pontadas, choques, sensação gélida, alodínea, ou perda de sensibilidade tátil, térmica, dolorosa ou vibratória; Há algumas teorias sobre a patologia me questão a teoria vascular corresponde a uma isquemia secundaria ao vaso nervorum focais ou multifocais. Há o aumento da resistência vascular periférica e diminuição da tensão de 02 de nervos. Já a teoria metabólica conta com o acometimento poli neuropático decorrente do acumulo de sorbitol, frutose, redução mioinositol endoneural, da deficiência de ácido gama-linoleico ou de acumulo de proteínas glicosiladas Nos vamos seguir a teoria de que a glicose penetra em níveis anormalmente altos dentro dos nervos periféricos e é convertida em sorbitol pela enzima aldose redutase presente normalmente no axonoplasma. O acúmulo de sorbitol intracelular provoca diminuição do transporte ativo de vários metabólitos entre eles o mioinositol. A diminuição do mioinositol altera os mecanismos de regulação intracelular, dessa forma, reduzindo a atividade da enzima sódio- potassio-ATPase que, por sua vez, reduz a atividade da bomba Na/K, com o consequente acúmulo de sódio intracelular e alterações do potencial de repouso da membrana. Essas anormalidades diminuem a velocidade de condução neural e produzem as primeiras e reversíveis alterações estruturais nos nodos de Ranvier. Os sinais e sintomas se caracterizam na perda do reflexo do aquileu, hipoestesia nos pés, dor insidiosa no anoitecer, formigamento, diminuição da sensibilidade superficial e perda da profunda, ataxia sensitiva com marcha talonante (bate o pé no chão para andar), ulceras por perda da sensibilidade, disfunção sexual e neuropatia autonômica. PÉ DE CHARCOT - alteração da sensibilidade o tratamento corresponde ao controle do indicie glicêmico e uso de mediadores da dor como -AMITRIPTILINA/NORTRIPTILINA/PREGABALINA/ GABAPENTINA
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