Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BDEH Embriologia Fertilização e Implantação · Processo pelo qual os gametas masculino e feminino se fundem; · Células germinativas haplóides (n) formam o zigoto diplóide (2n); · Primeira etapa do desenvolvimento embrionário. · EMBRIOLOGIA Transporte dos gametas e fertilização · Oocitação e transporte de oócito: · Um único folículo alcança a maturidade plena (atresia dos demais) ; • Fímbrias da tuba uterina varrem a superfície do ovário ; • Tuba uterina contrai-se previamente à oocitação; • Oócito liberado é transportado para tuba uterina. · ovócito secundário sobe pela tuba uterina · encontra com espermatozóide na ampola uterina · Apenas 1 a 2% dos espermatozóides chegam pois quando os espermatozoides entram em contato com o canal vaginal, é um local totalmente diferente do testiculo, o muco da vagina faz com que es percam as proteínas da “cabecinha”, num processo chamado capacitação, uns passam e sobrevivem e a maioria não · os capacitados chegam no ovócitos e encontram barreiras · eles chegam na corona radiata (primeira barreira), depois tem a zona pelúcida (segunda barreira), todos os capacitados tem a capacidade de entrar nessas barreiras, mas não só 1 entra. · Quimiotaxia : processo químico, sinaliza o caminho do espermatozóide até o ovócito secundário · Fertilização: · Ocorre na ampola da tuba uterina, próximo ao ovário; · Encontro do espermatozóide com o oócito. REAÇÃO DE CAPACITAÇÃO • Ocorre no trato genital feminino (tuba uterina) (7 horas) ; • Interação do espermatozóide com a superfície da mucosa da tuba uterina (remoção de proteínas e glicoproteínas da membrana plasmática que recobre a região acrossômica do espermatozoide); • Espermatozóide capacitado pode passar pelas células da coroa radiada e sofrer a reação acrossômica; • Quimiotaxia dos espermatozoides em direção ao oócito (tuba uterina). REAÇÃO ACROSSÔMICA • Ocorre após a ligação à zona pelúcida induzida por proteínas. • Liberação de enzimas (semelhantes à acrosina e à tripsina) necessárias para a penetração na zona pelúcida · Penetração da corona radiada. BARREIRAS AO ESPERMATOZÓIDE • Corona radiada • Zona pelúcida • Grânulos corticais : (membrana plasmática) - torna a membrana mais permeável e hiperpolarizada · Zona Pelúcida impede a poliespermia Fertilização envolve 3 fases: · Fase 1: penetração da coroa radiada, perfuração de espermatozóides capacitados com liberação de hialuronidase Fase 2: penetração da zona pelúcida (mais resistente), acontece a liberação da acrosina (consegue desintegrar as células da zona pelúcida, que são digeridas pelos lisossomos). · Fase 3: fusão entre as membranas do oócito e do espermatozóide (fusão dos núcleos. • Composta por uma trama de glicoproteínas (ZP1, ZP2, ZP3) que cerca o oócito, facilita e mantém a ligação do espermatozóide, além de induzir a reação acrossômica. • Compõe uma barreira espécie-específica: interação entre receptores ZP3 (MP externa do espermatozóide) e ZP3 (MP interna do acrossomo) • Após penetrar a zona pelúcida, o espermatozoide entra em contato com a membrana plasmática do oócito, liberando enzimas e promovendo reação de zona. FASE 3: FUSÃO ENTRE AS MEMBRANAS DO OÓCITO E DO ESPERMATOZÓIDE · 23 cromo e 23 ovócito secundário, há a fusão dos núcleos e a retomada da meiose; · Ativação do óvulo (ovócito fecundado) fecundado; chamada de ativação metabólica do óvulo(ativa o óvulo para começar a dividir); · · Após a adesão, às membranas plasmáticas do espermatozoide e do oócito se fundem; · Cabeça e cauda do espermatozóide entram no citoplasma do oócito: reações cortical e de zona, continuação da segunda divisão meiótica, ativação metabólica do óvulo. · Perda da cauda na penetração O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE OCORRA FERTILIZAÇÃO? -CAPACITAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES: Tão logo o espermatozoide entre no oócito, este responde de três maneiras: 1. REAÇÕES CORTICAL E DE ZONA: liberação dos grânulos corticais dos oócitos à a membrana do oócito se torna impenetrável a outros espermatozóides e a zona pelúcida altera sua estrutura e sua composição para evitar a ligação e a penetração do espermatozóide. Essas reações evitam a poliespermia. 2. A CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA DIVISÃO MEIÓTICA: O oócito termina sua segunda divisão meiótica imediatamente após a entrada do espermatozoide. 3. ATIVAÇÃO METABÓLICA DO ÓVULO: eventos moleculares e celulares associados ao início da embriogênese. -Genético: qualquer coisa que descende do gene -Hereditário: doenças ou características herdado pelo gene ( tudo que é hereditário é genético mas nem tudo que é genético é hereditário) INTERAÇÃO E FUSÃO DOS PRONÚCLEOS • Término da 2ª divisão meiótica do ovócito . • Pareamento dos pronúcleos materno e paterno com a formação do zigoto (2n). RESULTADOS DA FERTILIZAÇÃO · Formação do zigoto (2n), com aumento da variabilidade genética; · Restauração do número diplóide de cromossomos; · Variação genética – recombinação do material genético dos genitores; · Determinação do sexo do embrião; · Início da clivagem; · Sem fertilização: degeneração do oócito (24 hs após a oocitação) . CLIVAGEM E FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO Aumento da quantidade de células do zigoto após passar pelo estágio de 2 células pelas divisões mitóticas. • Blastômeros: células menores a cada clivagem, até o estágio de 8 células • Compactação: após a 3ª clivagem (a partir de 8 células), os blastômeros aumentam seu contato e formam uma bola compacta de células unidas · chance de ter menina é maior depois de fecundado 24h -Mórula: nova divisão de 16 células após 3 dias da fertilização. • Massa celular interna: origem aos tecidos do embrião • Massa celular externa: origem ao trofoblasto (placenta futuramente) FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO · Trofoblasto: massa celular externa • Embrioblasto: massa celular interna • Cavidade blastocística INFERTILIDADE -Ocorre em 14 a 15% dos casais MASCULINA = número e/ou mobilidade insuficiente de espermatozoides (volume ejaculado + 2 a 6 mℓ) • Normal = 100 milhões de espermatozoides / ml • 20 a 50 milhões de espermatozoides / ml = infertilidade FEMININA = várias causas como incluindo oclusão das tubas uterinas (doença inflamatória pélvica), muco cervical hostil, imunidade aos espermatozoides, ausência de oocitação, entre outras. OBS: O citrato de clomifeno é um medicamento usado para aumentar as concentrações de FSH a fim de estimular a oocitação. É administrado no início do ciclo menstrual para fazer com que a mulher que não ovula ou não o faz regularmente ovule. É empregado ainda a fim de estimular o desenvolvimento do óvulo para uso em procedimentos de fertilização in vitro. -1 a 2% das gestações nos EUA ocorrem por tecnologia de reprodução assistida (TRA). • Aumento da prematuridade (< 37 semanas de gestação), baixo peso ao nascer (< 2.500 g), muito baixo peso ao nascer (< 1.500 g) e alguns tipos de defeitos congênitos. • Desfechos adversos decorrem da taxa aumentada de gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos etc.) • Estudos recentes indicam que, mesmo entre nascimentos únicos após a TRA, há aumento de nascimentos pré-termo e de recém-nascidos com malformações. • Algumas das abordagens de TRA incluem fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV) 1. O crescimento folicular no ovário é estimulado pela administração de gonadotrofinas. 2. Os oócitos são coletados dos folículos por laparoscopia com um aspirador imediatamente antes da ovocitação (fase tardia da primeira divisão meiótica). 3. O oócito é colocado em um meio de cultura simples e o espermatozoide é adicionado imediatamente. OBS: • De maneira alternativa, um único espermatozóide pode ser injetado no citoplasma de um óvulo para produzir a fertilização = injeção intracitoplasmática de espermatozóides e pode ser usada para driblar a infertilidade masculina • Em ambas as abordagens, os óvulos fertilizados sãomonitorados até o estágio de oito células e são, então, colocados no útero para se desenvolverem até o termo. F
Compartilhar