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Doença de Marek

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Prof.: Ticianna. / Aluna: Scarlett Sampaio
MATÉRIA: SAÚDE DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO- 2ª aula (23/08)
Doença de Marek
- Definição:
· A Doença de Marek é uma das doenças de maior preocupação na indústria avícola mundial. 
· Hungria em 1907 pelo médico veterinário Josef Marek PARALISIA PARCIAL EM FRANGOS (lesões microscópicas no encéfalo, coluna vertebral e nervos periféricos).
· No ano de 1949, a FORMA NEUROLÓGICA desta enfermidade foi associada a tumores malignos linfoides de órgãos viscerais e músculos, na época, recebendo o nome de neurolinfomatose, hoje conhecida como Doença de Marek.
· A doença de Marek adquiriu grande importância durante o século XX com o crescimento da avicultura
· Grandes impactos econômicos - comprometimento da resposta imune das aves (Linf. Be T) Vacinas - pintinhos primeiros dias / embriões 18 dias.
· Doença linfo proliferativa, causada por um Herpes vírus e caracterizada pela infiltração de células em um ou mais dos nervos periféricos, íris, vísceras, músculo e pele.
· O agente causador é um vírus DNA envelopado do gênero Mardivirus (anteriormente denominado herpevírus gallid 2 (GaHV2). Vírus da doença de MAREK (VDM). 
· Atualmente são raros os episódios dessa doença
· Relacionados a falhas vacinais, por falta de título vacinal ou doença imunológica.
· Cordonas japonesas e em perus.
MOMENTO REVISÃO:
LINFÓCITOS SÃO UM TIPO DE LEUCÓCITO OU GLÓBULO BRANCO DO SANGUE, RESPONSÁVEIS PELO RECONHECIMENTO E DESTRUIÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS INFECCIOSOS COMO BACTÉRIAS E VIRUS.
DESENVOLVEM-SE NA MEDULA ÓSSEA E DESLOCAM-SE ATRAVÉS DO SISTEMA LINFÁTICO.
LINFOCITO T:
· Iniciam a vida como células imaturas células tronco, migram para o timo (amadurecem;
· No timo aprendem a diferenciar o que é próprio do organismo e o que não é. Quando estão maduros, os linfócitos T deixam o timo e entram no sistema linfático.
· A função dos linfócitos T é reconhecer e destruir células anormais do corpo, como as células infectadas por vírus, por exemplo.
LINFOCITO B:
· Permanecem na medula óssea, onde amadurecem e se transformam em células B;
· Os linfócitos B reconhecem células e micro-organismos estranhos ao organismo, como bactérias invasoras, por exemplo;
· Quando entram em contato com uma proteína estranha (na superfície das bactérias, por exemplo), os linfócitos B produzem anticorpos que se “acoplam” na superfície da célula estranha, provocando a sua destruição.
Etiologia
· Família: Herpesviridae;
· Gênero: Mardivirus (GaHV-2);
· Até o momento são conhecidos três diferentes sorotipos:
· Sorotipo 01, CEPA RIPENS (VIRUS CVI 988) (único oncogênico/patogênico): VACINA ATENUADO
· Sorotipo 02, CEPA SB-1 (isolado de galinhas) - estirpes não patogênicas.
· Sorotipo 03, CEPA FC 126 (isolado de perus);
· DNA vírus envelopado;
Promove infecção persistente e vitalícia (latência), com ciclos de reativação modulados pela resposta imune.
· SENSÍVEL À MAIORIA DOS DESINFETANTES E DETERGENTES;
· VDM NÃO É UMA AMEAÇA A SAÚDE HUMANA, POIS NÃO CRESCE EM CÉLULAS DE MAMÍFEROS;
· FORA DE CÉLULAS, ESTE VÍRUS É FACILMENTE DESTRUÍDO POR DESINFETANTES COMUNS;
· DURA MAIS TEMPO EM AMBIENTES FRIOS, POR ISSO CAUSA MAIS PROBLEMAS NO INVERNO;
· APRESENTA ALTA RESISTÊNCIA NA CAMA DO GALPÃO (16 SEMANAS), PENAS RESSECADAS (8 MESES) E À POEIRA DOS GALPÕES (4 A 6 MESES).
Transmissão:
· Transmissão horizontal:
· Contato direto e indireto;
· Via aerógena (DESCAMAÇÃO DA PELE/ FOLÍCULOS PENA);
· Casca dos ovos (pintos de 1 dia) X INCUBAÇÃO;
NÃO HÁ COMPROVAÇÕES DA TRANSMISSÃO VERTICAL;
· Folículo da pena;
· Sítio primário de replicação;
· Contaminação ambiental;
· Mistura a poeira;
· As células epiteliais na camada de queratina dos folículos da pena são permissivas à replicação e produção de partículas infecciosas;
· Penas e fezes são as principais fontes de infecção.
· Aves sem sintomatologia podem ser portadoras e transmitir o vírus continuamente.
· Alguns insetos, como o cascudinho (A /phitobius diaperinus) - TRANSPORTADORES.
FATORES PREDISPONENTES:
Patogenia:
· O pintinho inala poeira do ambiente de criação, que contém pele descamada contendo vírus infectante.
· Nos capilares aéreos pulmonares, a poeira é fagocitada pelos macrófagos e ocorre a infecção destes.
· O vírus livre e/ou os macrófagos infectados entram em circulação e transferem infecção para os linfócitos B no baço e na bolsa cloacal (Bursa de Fabricius) - grave destruição de linfócitos B e imunodepressão.
· Na fase inicial, a replicação e a lise de linfócitos se estendem para os linfócitos T do timo.
· Nessa fase da infecção a atrofia do timo, do baço e da bursa pode ser identificada pela microscopia e histologia desses órgãos.
· A viremia persiste e permite que, nos linfócitos T (do timo), se transformem em linfócitos T neoplásicos.
Patogenia - em resumo:
· Fase 1: Replicação nos pulmões;
· Fase 2: Fase citolítica, culmina com a atrofia da bolsa cloacal; promove latência no folículo da pena;
· Fase 3: Infecção citolítica secundária, onde há o envolvimento do sistema nervoso.
· Fase 4: Caracterizada pelo desenvolvimento de linfomas malignos de linfócitos T.
· FASE INICIAL --> infecção citolítica precoce (destruição B/ ativação T);
· FASE LATENCIA --> parada (imunossupressão);
· REATIVAÇÃO --> infecção citolítica tardia = tumores / imunossupressão.
SÍNDROMES DM:
· DOENCA DE MAREK CLÁSSICA ou neurolinfomatose: 
· Causa paralisia assimétrica de um ou mais membros. Quando acometo o NERVO VAGO, podem ocorrer dificuldade respiratória e disfunção do papo.
· Frequentemente, há também lesões dos nervos periféricos, infiltração linfomatos (pele, músculo esquelético e órgãos viscerais).
· Quando os nervos das asas estão comprometidos, elas ficam caídas;
· Quando os nervos do pescoço estão comprometidos, a ave pode ficar com a cabeça baixa e com torcicolo;
· Paresia assimétrica progressiva evoluindo para paralisia completa de uma ou mais extremidades.
· A incoordenação e posturas incomuns ocorrem geralmente devido aos distúrbios locomotores serem mais facilmente reconhecidos.
· DOENÇA DE MAREK AGUDA:
· É uma epidemia que acomete animais previamente vacinados ou infectados, levando a depressão, paralisia e morte de grande parte dos animais. Afeta animais muito jovens numa faixa etária de 4 a 8 semanas de vida.
· LINFOMATOSE OCULAR: leva à infiltração linfocitária da íris, anisocoria e cegueira.
· DOENÇA DE MAREK CUTANEA: gera lesões arredondadas, firmes, junto aos folículos de penas.
· IMUNOSSUPRESSÃO: há um impedimento da resposta imunológica por parte do Linfócito, tornando as aves mais susceptíveis a outras doenças.
Sinais clínicos:
· Os sinais nervosos variam de ave para ave.
· Paresia assimétrica progressiva; paralisia completa de extremidades; uma ou mais.
· Os sinais relacionados com lesões nos nervos > paralisia, incoordenação e uma apresentação clínica particular caracterizada por uma perna esticada para a frente e outra para trás como resultado de paralisia unilateral do nervo isquiático.
Forma aguda:
· Formação de tumores múltiplos e difusos nos órgãos viscerais;
· Alta mortalidade, palidez da crista e pastas, letargia, perda de peso e queda de postura;
· Cegueira por lesões envolvendo a íris;
O papel da inspeção sanitária post mortem em matadouro na detecção de lesões e processos patológicos em aves. Quatro casos de lesões compatíveis com a doença de Marek em carcaças de aves rejeitadas.
Aves de subsistência apresentando a forma clássica de doença de Marek, caracterizada por paralisia unilateral resultante da infiltração dos linfoblastos T transformados e por processo inflamatório nos nervos.
· As lesões da pele podem ser inflamatórias, mas também podem ser linfomatosa. 
· Ao redor dos folículos das penas. 
· As lesões proliferativas, quando intensas, causam a ruptura de epiderme – formação de úlceras.
Diagnóstico:
Sinais clínicos:
· Forma clássica:
· Paralisia (pernas, asas, pescoço) unilateral; 
· Aves não vacinadas.
Histopatologia:
· Infiltrados de células linfoblásticas pleomórfcas;
· Isolamento viral (não cresce em ovos embrionados) aves;
· PCR.
Odiagnóstico é feito através da análise criteriosa da NECROPSIA associada ao diagnóstico HISTOPATOLÓGICO. Porém como as lesões NÃO SÃO PATOGNOMÔNICAS deve-se fazer a CONFIRMAÇÃO ATRAVÉS DE PCR E/OU IMUNOHISTOQUÍMICA.
Vacinação:
· Dose única no 1° dia de vida; 
· As vezes devem entrarem contato com o vírus vacinal antes de encontrarem o vírus de campo, o que significa que a vacinação deve ser feita no incubatório;
A VACINAÇÃO CONTRA A DM É OBRIGATÓRIA PARA TODAS AS GALINHAS E FRANGOS INDUSTRIAIS NO BRASIL!!!!
Fatores que influenciam as falhas de vacinação:
· Deficiências no armazenamento, na manipulação, na preparação e na administração de vacinas. 
· Títulos vacinais baixos ou diluição excessiva de vacinas. 
· Uso de aditivos (antibióticos) que afetam o pH e/ou a osmolaridade do diluente.
· Interferência de outros vírus na resposta contra a vacina de Marek. 
· Exposição precoce a vírus de Marek muito letais. 
· Imunossupressão por outros agentes infecciosos (Gumboro ou anemia infecciosa). 
· Fatores do manejo:
· Estresse calórico durante o nascimento, processamento ou transporte.
· Condições impróprias durante a criação e o desenvolvimento. 
· Alta densidade, espaço insuficiente para comedouros e bebedouros, distribuição deficiente de alimento, ou baixo peso e baixo desenvolvimento corporal.
· Baixa quantidade de ingredientes nutricionais, altos níveis de micotoxinas ou níveis inadequados de nutrientes essenciais.
Terapêutica e Profilaxia:
Medidas de biosseguridade: 
· Não existe tratamento! 
· Eliminação da matéria orgânica.
· Vassoura de fogo.
· Vacinação das aves no incubatório.
· Introdução de aves vacinadas!!
Instrução normativa n° 50, de 24 de setembro de 2013. 
Art. 2° As doenças listadas no Anexo desta Instrução Normativa são de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial, composto pelas unidades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pelos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Animal, em atendimento ao art. 5° do Anexo do Decreto no 5.741, de 30 de março de 2006. 
§ 1° A notificação suspeita ou ocorrência de doença listada no Anexo desta Instrução Normativa é obrigatória para qualquer cidadão, bem como para todo profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal.

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