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Método Halliwick

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O método Halliwick é conhecido como programa de 10 pontos que proporcionam 
melhora de equilíbrio e da postura, isto é explicado pelo fato de que as manobras 
exigem do paciente ajustes para organizar/alinhar o corpo no meio liquido. Além 
do mais é notado melhora da mobilidade articular, liberdade de movimento, 
controle da respiração, adaptação ao meio, desempenho e flexibilidade muscular 
e alivio da dor = favorece a independência e a autonomia do paciente. 
Assim então, a técnica consiste em ‘’uma abordagem para ensinar todas as 
pessoas, em particular as com deficiência, atividades aquáticas, movimentação 
independente na água e nadar”. Pelo método de 10 pontos que são 
apresentadas por características recreativas (jogos e atividades) para que 
através disso possa aprender os movimentos e posturas de forma logica e 
gradual, podendo ser trabalhado em grupo. 
Este método tem como objetivo desenvolver controle de respiração, equilíbrio e 
estimular liberdade de movimentos, através dos exercícios trabalhados 
possibilitando aprender novas aquisições motoras de forma controlada, criando 
movimentos com eficiência e independência. 
Pelo fato do corpo necessitar de ajustes para igualar a força da gravidade com 
a do empuxo e por esta razão o corpo se torna instável, causando torque 
rotacionais e reações automáticas de equilíbrio e estabilização postural. 
Este recurso pode ser aplicado em doenças neurológicas, traumato-
otortopedicas, esportivas, reumatológicas e gerontologicas. Seguindo os quatros 
princípios: Adaptação mental, restauração do equilíbrio e inibição e facilitação. 
A adaptação mental: paciente entende a atuação das forças de gravidade e do 
empuxo no corpo e quais os efeitos provocados. 
Restauração do equilíbrio: Uso de movimentos de grande amplitude (princ. 
Braços), para controle do equilíbrio e sua restauração. 
Inibição: Inibi movimentos indesejados, criando movimentos e posturas que 
possam contribuir para evolução do quadro clinico. 
Facilitação: movimento mentalmente criado e fisicamente controlado dentro da 
capacidade do paciente, como o nado, saem a utilização de recursos 
mecanoterápicos para a flutuação. 
É um processo de aprendizagem para a independência na água controlando 
movimentos corporais, melhorando as capacidades cardiorrespiratórias, 
 
 
 
equilibro e motricidade. Tornando o paciente mais corajoso fisicamente e 
socialmente, podendo até ajudar o paciente a nadar. 
Os participantes são classificados em grupos de acordo com as habilidades na 
agua e não pela deficiência/incapacidade. 
1 nível — vermelho: habilidades ligadas à adaptação ao meio líquido, 
independência e controle da respiração; 
2 nível — amarelo: habilidades ligadas ao controle do equilíbrio e rotações do 
corpo em seus diversos eixos — transversal, sagital e longitudinal; 
3 nível — verde: habilidades ligadas a movimentos, onde o nadador desloca-se 
na água em progressões simples, e aos nados adaptados. 
 
1° NIVEL --- VERMELHO 
É a composição do ponto 1 adaptação mental e 2) desligamento 
1) Adaptação mental: Adaptar o paciente ao meio liquido, para que possa 
ocorrer de forma adequada (estímulos, situações e tarefas). 
Aprender a controlar a respiração, seja na superfície ou durante o mergulho. 
2) Desligamento: Estimular a independência (física ou mental). Reduzir o 
apoio de acordo com a progressão do indivíduo. 
2° NIVEL--- AMARELO 
Incluem os 3 pontos: 3) controle da rotação transversal: habilidade do 
paciente de controlar os movimentos ao redor do eixo transversal (sair do 
ortostatismo para o DV, e o equilíbrio em pé). 
3) controle da rotação sagital: controlar movimentos ao redor do eixo 
longitudinal (realizar giros no mesmo lugar, sair de DV>> DD. 
5) Controle da rotação longitudinal 
Esse ponto consiste na habilidade do paciente de controlar os movimentos 
ao redor do eixo longitudinal. Por exemplo, partindo da posição em pé, 
realizar giros no mesmo lugar ou, ainda, passar da posição de decúbito 
ventral para a posição de decúbito dorsal. 
 
6) Controle da rotação combinado: controlar movimentos ao redor de eixos 
combinados (transversal, sagital e longitudinal), saindo do sentado na borda 
e entrar na piscina rolando transversal e longitudinalmente, ate a flutuação 
em DD. 
7) empuxo: paciente percebe que flutua sob ação do empuxo e não afunda 
com a gravidade. Pode ser trabalhados atividade de submersão, para que o 
paciente entenda a ação do empuxo e quanto é difícil ficar embaixo da 
agua. Pedir para o paciente tirar os pes do chão e observar a ação do 
empuxo, ou recolher objetos do fundo da piscina e retornar para a superfície 
com a ajuda do empuxo. 
 
 
 
 
8)Equilibrio em imobilidade: habilidade do paciente em manter-se imóvel na 
agua (equilíbrio em imobilidade). 
9) Deslize em turbulência: Paciente precisa controlar rotações e 
movimentos indesejados. EX: paciente flutuando em DD, e o fisio realiza 
turbulência embaixo do ombro do paciente, e o paciente se move pela 
piscina, tendo que controlar as rotações que podem surgir 
3° NIVEL---- verde 
Composto pelo nível 10 
O ponto consiste em ter habilidade de realizar movimentos básicos de 
propulsão (extremidades de MIS e Ms ou tronco. DD e realizar remos com 
as mãos. 
Ponto nados básicos: nados podem envolver a elevação das extremidades 
superiores para fora da agua, além de deslizamentos. (nado de costas). 
 
Os primeiros passos são essenciais para a condução do método e/ou da 
intervenção planejada na fisioterapia aquática. É fundamental que o 
paciente controle a respiração no meio líquido, sabendo os momentos 
corretos de inalar e exalar para que não inale água, por exemplo. Além 
disso, é fundamental para os demais passos do programa que o paciente se 
sinta confiante e seguro sem o apoio do fisioterapeuta. 
Através disso o fisioterapeuta consegue realizar os objetivos de controle de 
respiração e adaptação ao meio liquido. Além do mais através das 
propriedades físicas da água, mesmo que o paciente esteja parado, ocorre 
o desequilíbrio e então o corpo dele tem que se adaptar ao meio aquático, o 
que já promove ajustes no desequilíbrio, melhorando o equilíbrio e a 
estabilização postural. 
De um modo geral, todos os passos do nível amarelo preconizam o ganho 
do equilíbrio e da estabilização postural, iniciando em exercícios simples e 
evoluindo para exercícios complexos. Além de todos os benefícios citados, 
como controle da respiração, aquisição e/ou melhora do equilíbrio e 
adaptação ao meio líquido, esse programa ainda fornece liberdade de 
movimentos aos pacientes. Com a realização e a progressão dos passos do 
programa, o paciente se sentirá confiante e seguro para realizar 
movimentos mais amplos e complexos, resultando na melhora do quadro da 
doença.

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