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Semiologia – M6 Ana Laura Coradi T.XXII 1 Insuficiência respiratória Definição Condição clínica na qual o sistema respiratorio não consegue manter valores adequados de pressão arterial de oxigenio e ou da pressão arterial de gas carbonico dentro dos limiotes da normalidade , para determinada demanda metabólica. Pao2 > 60mmHg Paco2 < 50mmHg Valores menores que esse levam a um quadro de insuficiencia respiratória. Classificação pelo tipo de IR TIPO 1: hipoxemica – alveolocapilar. • A hipoxemia sem alteração de ventilação, diminui a pao2 com paco2 normal ou reduzida. Oocrre em doença de vasos, alveolos e intersticio pulmonar. Pneumonias extensas ou SARA • Causas: SARA, pneumonias, edema pulmonar, embolia pulmonar, asma grave, DPOC com exacerbação, pneumotorax, quase afogado e atelectasias. TIPO 2: hipercapnica – ventilatoria. • Hipercapnia por falencia ventilatoria aumenta da pco2 com po2 normal ou reduzida. É comum hipoxemia em ar ambiente, ocorre depressão do SNC e doenças neuromusculares • Causas: alterações do SNC: lesões estruturais, drogas depressoras, hipotiroidismo, alcalose metabolica, apneia do sono As causas são: Alterações neuromusculares: doenças causadas por neurotoxinas, miastenia graves, distrofia muscular hipotiroidismo. Disfunção de parede torácica e pleura: cifoescoliose, espondilite anquilosante, obesidade e torax instavel Obstrução de vias aéreas: epiglotite, edema de laringe, aspiração de corpo estranho, entre outros. MISTA As duas juntas, pressão arterial de O2 diminuida e de co2 aumentada. Apresentação clínica da IR Sintomas e sinais bastantes comuns, independete da etiologia: dispneia, cianose (aumento de hemoglobina não saturada, cheia de co2), aumento da FC e FR, manifestações neurológicas como agressividade, incordenação motora mesmo comoa e morte. Hipoxemia cronica – sonolencia, diminui a concentração, apatia, fadiga e tempo de reação atrasado Hipercapnia cronica: semelhante a hipoxmia cronica mais cefaleia, disturbios do sono, irritabilidade, insatisfação, sonolencia, coma e morte. Dispneia Respiração ruim. Sensação subjetiva de desconforto respiratório que consiste de sensações qualitativamente distintas, variáveis em sua intensidade. Pode ser: 1. Subjetiva: percebida pelo paciente, nem sempre percebida pelo medico. Semiologia – M6 Ana Laura Coradi T.XXII 2 2. Objetiva: quando percebida pelo exame fiscio, nem sempre percebida pelo paciente. Causas de dispneia: 1. alterações de caixa torácica como deformidade toracica e lesões traumáticas da parede do torax - hipercapnia. 2. Alterações das vias respiratorias superiores: obstrução das vias respiratoiras superiores, laringites- hipercapneia. 3. Alterações pulmonares - hipoxia: asma bronquica, bronquite, enfisema pulmonar, pneumonia, neoplasias broncopulmonares, infarto pulmonar. 4. Alterações pleurais: derrame pleural hipercania ou pneumotorax - hipoxia. 5. Alterações do mediastino – hipercapnia 6. Alterações cardíacas como insuficiencia ventricular esquerda – hipoxia 7. Anemia – não tem trocas – hipoxia 8. Transtornos psicogenicos: tem pressão de o2 normal e pressão de co2 menor. Classificação quanto ao tempo de duração Tempo da falta de ar: Aguda (1h-2h atras- edema agudo de pulmao, TEP, broncoespasmo), Subaguda (duração de dias a semanas – penumonia- tuberculose e asma) Cronica (meses ou anos- DPOC- tem tosse com expectoração e neoplasia pulmonar). Em qual etapa de respiração ela ocorre: inpiratoria, expiratoria ou ambas. Intensidade: leve, moderada, grave ou muito grave. Intensidade da dispneia Dispenia aos grandes esforços: esforços maiores que os habituais. Exercicios fisicos intensos, escaladas. Dispenia a medios esforços: esfroços cotidianos. Dispneia com atividade que ateriormente realizava sem sintomas Dispneia a pequenos esforços: esfroços menores que os habituais. Aminhar pucos metros, precisar de paradas para descanso Dispneia aos minimos esforços: esforços minimos, dispneia para pentear o cabelo, afalr e se vestir. Dispenia de repouso: dispneia em repouso. Desencadeante: contato com inalantes, decubito, exercicios e infeções. Fatores acompanhantes: tosse, exepctoração, hemoptise, cianose, taquicardia, arritimia, dor e medicações. Fatores de melhora piora: medicações, repouso (dor precordial), exercicios ou debito. DERRAME PLEURAL: deitar do lado oposto ao derrame auxilia na respuração e expansibilidade. Antecedentes> episodios semlhantes, patologias como asma, bronquite e HAS, diabetes, hematologicas, doenças renais - proteinuria, uso de medicações, familiar com emsmo sintoma. Habitos, vicios, trabalho e tagabismo. Exame fisico da IR Faces: hipocrática, adenoideana- criança com problema de adenoide, basedowiana - bócio, renal. Sinais vitais: frequencia e ritmo respiratorio aumentado, hipotensão, taquicardia, febre. Exame fisico geral: estado mental hidratação, cianose, icterícia, palidez, edema de face, estado nutricional e baqueteamento digital. Cabeça e pescoço: estase jugular, sopro carotídeo, bocio, nodulações, coriza, congestão nasal, batimento de sas de naris, estridor-barulho para respirar, edema de via aerea superior, hipertrofia das amigdalas ou faringe. Respiratorio: inspeção, percussão, palpação e asuclta Semiologia – M6 Ana Laura Coradi T.XXII 3 MMII – presença de edema e ou ulcerações e pulsos.procuraar TVP Frequencia respiratória: adultos de 12-20ipm crianças: 20-30ipm bebes: 30-60ipm O ritmo normal: regular. Amplitude normal Frequencia e amplitude aumentada: hiperpneia se os dois estao diminuidos é hipopneia. Ritmo e amplitude irregulares: dispneia suspirosa Ritmo de cantani: lesões do sistema nervoso, inspira e expira profundamente. Ritmo de Kussmaul: apneia intercalada com inspiração, apneia e expiração. Caracteristico de cetoacidose diabetica. Lesão no centro respirtorio. Ritmo de Cheyne-Stokes: paciente respira vai aumentando a amplitude e a frequencia e depois entra em apneia. Lesão grave de SNC e centro rrespirtorio Ritmo de Biot: respira para volta alto baixo, não tm ritmo, lesão de centro respiratorio. Tiragem intercostal: respira o torax expande mas a região retrai. Respiração paradoxal: na expiração o abdome aumenta e na inspiração diminui, é contrario do nomal lesão de usculatura que ajuda a repirar. = intubação. Dinamico: expansibilidade, elastcidade, fremito toracovocal Percussão: timpanismo – sugere hiperinsuflação pulmonar, se for assimetrico pode indicar um pneumotorax. Macicez: sugere derrame pleural ou consolidações do parenquima. Como diferenciar por outros exames. Normal é som claro pulmonar AUSCULTA: Som normal a ausculta – mv sem ruídos adventícios. Mv diminuido ou abolido: pneumotorax ou derrame pleural. Diferencia-se pela ausculta da voz. No caso da aaumento da alsculta da voz é uma consolidação - BRONCOFONIA e com a diminuição temos um derrame pleural. Egofonia: som da voz caprina auscultado na região superior de pequenos e medios derrames pleurais. Ruidos adventícios: Estertores: crepitantes finos e subcreptantes- bolhosos. Roncos e sibilos: presença de espasmo Atrito pleural: derrame pleural pequeno – ranger de couro, derrame pleural pequeno. Cianose Coloração azulada e mucosas – presença de hemoglobinanão saturada no sangue, são necessários de 2 a 3g de hemoglobina não saturada/100mL de sangue. Em pacientes com anemia grave (baixa Hb), a cianose pode não ser percebida. Ao contrário de pacientes com DPOC, em que há aumento do hematócrio, as gramas de Hb insaturada pode ser até menor e causa cianose. − Classificação quanto a localização: generalizada e segmentar − Classificação quanto a intensidade: leve, moderada, grave Como investigar a Cianose? • Tempo de aparecimento Semiologia – M6 Ana Laura Coradi T.XXII 4 • Localização: central ou periférica • Intensidade: leve, moderada, grave ou muito grave (paciente fica roxo) • Desencadeantes: contato com inalantes, decúbito, exercício, infecções • Com a progressão: vem melhorando, piorou • Fatores acompanhantes: dispneia, tosse, expectoração, hemoptise, taquicardia, arritmia, dor, medicações • Fatores de melhora ou piora: medicações, repouso, exercícios, decúbito, aquecimento do local (se melhorar, é periférica) • Antecedentes: episódios semelhantes, patologias (asma, bronquite, HAS, diabetes, ICo, IC, doenças hematológicas, doenças renais, uso de medicações, etc.), familiares com o mesmo sintomas • Hábitos, vícios, trabalho e moradia: tabagismo, uso de drogas ilícitas.
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