Buscar

Sinais e sintomas respiratórios

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sinais e sintomas 
respiratórios
Profa. Esp. Simone M. Watanabe
Dispneia 
• É um sintoma descrito como desconforto respiratório ou dificuldade para 
respirar.
• Essa sensação pode se manifestar de diferentes formas, como “sufocamento”, 
“sensação de aperto torácico”, “falta de ar”, entre outras. 
• A Dispneia pode ser secundária a manifestações que alteram a eficiência 
mecânica da respiração.
• Exemplo: doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC], doença pulmonar restritiva e 
fraqueza dos músculos respiratórios), a condições que produzem taquipneia 
compensatória (hipoxemia, acidose), alterações na pressão diastólica final de 
ventrículo esquerdo, alterações psíquicas, entre outras condições.
Dispneia 
• A dispneia é um sintoma frequentemente relatado por idosos, com 
prevalência estimada entre 20‐60%.
• É o sintoma mais comum em pacientes com insuficiência cardíaca 
(IC), entretanto com baixa especificidade, porque também é referido 
em doenças clínicas prevalentes como doença pulmonar obstrutiva 
crônica (DPOC), depressão, obesidade, anemia e doença coronariana 
aterosclerótica.
Avaliação da Dispneia
• Inicio – em que hora do dia ocorre
• Como começa - A dor torácica, que antecede a Dispneia, sugere isquemia 
coronariana e EP.
• Fatores desencadeantes – exercício físico ou em repouso
• Duração -A Dispneia relatada pelos pacientes durante crises de asma é a de 
sensação de incapacidade de fazer com que o ar entre nas vias aéreas. 
• Número de crises e periodicidade: crises recorrentes 
• Sintomas associados - Quando a febre está presente, a pneumonia é a 
causa mais provável 
• Fator de melhora ou piora: melhora ao repouso ou alteração de decúbito 
Sinais e sintomas associados
• Utilização da musculatura 
acessória
• https://youtu.be/XN2DIdXCnlc
https://youtu.be/XN2DIdXCnlc
Sinais e sintomas associados
• Tiragem de fúrcula • https://www.youtube.com/watc
h?v=p3HdZR8P4Kg
https://www.youtube.com/watch?v=p3HdZR8P4Kg
Sinais e sintomas associados
• Respiração com os lábios semi
fechados
Tipos de dispneia 
• Dentre os vários tipos de dispneia, os mais frequentes são:
• Dispneia aos esforços: 
• Sente falta de ar com o esforço?
• Dispneia paroxística noturna (DPN): 
• Acorda no meio da noite, depois de aproximadamente quatro horas de estar dormindo, 
com falta de ar?
• Ortopneia: 
• Sente falta de ar quando se deita?
• Flexopneia- descrita como a dispneia presente na anteflexão do tórax: 
• Você tem dificuldade para curvar‐se, ajoelhar‐se ou dobrar‐se?
Dispneia aos esforços
• A dispneia ao esforço é a falta de ar associada a atividades físicas 
regulares, como subir escadas ou dar um passeio rápido. 
• Pode ser um sinal de doenças cardíacas ou respiratórias como: 
• Insuficiência cardíaca 
• Enfisema pulmonar
• A atividade física moderada a intensa pode estar associada à falta de 
ar em pessoas geralmente saudáveis, que estão simplesmente fora de 
forma, mas a atividade física leve não deve causar dispneia, e é um 
motivo de preocupação.
Escala de Avaliação do impacto da dispneia na 
atividade diária do paciente - Medical Research
Council
Classificação 
Dispneia paroxística noturna (DPN): 
• Para ser dispneia paroxística noturna (DPN), é necessário que a falta 
de ar demore vários minutos para melhorar depois que o paciente 
acorda (2-4horas) no meio da noite e assume a posição sentada ou 
em pé. 
• Caso ele se levante e refira melhora da dispneia após 1 ou 2 minutos, 
isso não é DPN.
Dispneia paroxística noturna (DPN): 
• Ocorre devido insuficiência cardíaca, quando a reabsorção dos 
edemas gravitacionais leva a sobrecarga volêmica, o paciente 
melhora após 15 a 30 minutos sentado ou em pé.
Dispneia de decúbito
• Ocorre devido ao aumento do retorno venoso na posição horizontal, 
resultando no acumulo de líquidos nos pulmões (edema pulmonar)
Dispneia de decúbito
• Ortopneia – dispneia em decúbito dorsal que melhora na posição ereta ou 
sentado.
• (ICC).
Dispneia de decúbito
• Platpneia – dispneia na posição ortostática 
(em pé)-
• (síndrome hepatopulmonar – hipovolemia –
mixoma atrial) Síndrome Hepatopulmonar
• A síndrome Hepatopulmonar 
ocorre devido a níveis baixos de 
oxigênio no sangue, causados 
pelo alargamento (dilatação) das 
veias e artérias pulmonares.
• Com o alargamento, mais sangue 
flui através dos pulmões do que 
pode ser adequadamente 
oxigenado pelos pulmões.
Dispneia de decúbito
• Treptopneia – dispneia em decúbito lateral, porém não sentido no decúbito 
contralateral
• (derrame pleural)
Causa da Dispneia - vias aéreas superiores
• Corpos estranhos: achado de estridor expiratório.
• Angioedema: usualmente ocorre hiperemia da pele, porém sem prurido.
• Anafilaxia: Sintomas como chiado, estridor ou hipóxia sugerem 
comprometimento respiratório.
Causas Pulmonares (25%):
• Tromboembolismo pulmonar (TEP): Deve ser considerado em qualquer paciente 
com dispneia aguda. 
• Fatores de risco como TVP ou embolia pulmonar prévia, imobilização prolongada, trauma 
recente, gravidez, AVE ou parestesia, uso de ACO, tabagismo ou história de 
hipercoagulabilidade.
• DPOC: Achados cardinais de tosse crônica produtiva, dispneia ao esforço e 
progressiva e exposição a fatores agudizantes (mais frequentemente infecções do 
trato respiratório). Pesquisar história de tabagismo.
• Asma: Exacerbações geralmente se apresentam com chiado/sibilância e dispneia.
• Infecções pulmonares: Bronquite ou pneumonia. Tosse produtiva, febre, e dor 
torácica do tipo pleurítica são sinais comuns.
Causas cardíacas:
• SCA – Síndrome coronariana aguda
• IC descompensada: Isquemia miocárdica e arritmias são importantes 
fatores precipitantes. 
• Achados comuns incluem dispneia em repouso, DPN (dispneia ao deitar –
mais específica), crepitações, distensão de veias jugulares, B3 e edema 
periférico.
Causas neurológicas:
• AVE – acidente vascular encefálico
• Neuromuscular: Esclerose múltipla, Guillian-Barré, Miastenia gravis, 
ELA. Cursam com hipoventilação, levando ao aumento do CO2 
(presente na gasometria).
Causas metabólicas:
• Intoxicações
• Anemia
Obstrução completa de vias aéreas 
• Agitação
• Fácies de angustia
• Mão no pescoço
• Ausência de respiração
• Incapacidade de falar ou tossir
• Cianose progressiva
• Perda de consciência
• Causas: 
• Engasgamento por corpo estranho
• Anafilaxia
• Traqueomalácia
• Discinesia de corda vocais
Aspiração de corpo estranho
• É uma condição potencialmente fatal.
• Caracteriza-se por:
• Dispneia aguda de início súbito com retrações intercostal e supra esternal, 
• Tosse ou estridor inspiratório, 
• Taquipneia, 
• Diminuição ou desaparecimento do murmúrio vesicular, 
• Expansibilidade torácica assimétrica, 
• Ansiedade, 
• Cianose, 
• Sudorese
• Hipotensão
Obstrução de vias aéreas 
Brônquio D é mais 
vertical e seu calibre é 
maior que o esquerdo
Obstrução de vias aéreas 
Engasgo 
• https://www.youtube.com/watc
h?v=L_YgOnE1qTY
https://www.youtube.com/watch?v=L_YgOnE1qTY
Anafilaxia
• É definida como uma reação alérgica ou de hipersensibilidade grave, 
sistêmica e generalizada que pode ser fatal.
• Sua instalação é aguda, iniciando dentro de minutos ou horas.
• Ocorre rapidamente após exposição a um alérgeno
Anafilaxia
• Envolvimento de pele-mucosas (por exemplo, urticária generalizada, 
prurido-eritema facial, edema lábios-língua-úvula).
• Comprometimento respiratório (dispneia, sibilos-broncoespasmo, estridor, 
hipoxemia).
• Pressão arterial reduzida ou sintomas associados de disfunção orgânica 
(hipotonia, síncope)
• Sintomas gastrintestinais persistentes (por exemplo, cólica abdominal 
persistente, vômitos).
Traqueomalácia
• É uma condição caracterizada por flacidez da cartilagem de suporte 
da traqueia que leva a colapso traqueal especialmente quando um 
aumento do volume respiratório é exigido.
• https://www.youtube.com/watch?v=v_mR70G7ZzI&feature=emb_log
o
https://www.youtube.com/watch?v=v_mR70G7ZzI&feature=emb_logoDiscinesia das cordas vocais
• Caracteriza-se pela fechamento anormal intermitente das 
pregas vocais na inspiração, levando à limitação do fluxo aéreo ao 
nível da laringe, na ausência de doença orgânica local, sendo 
precipitada por fatores psicogênicos. 
• Pode ocorrer isoladamente ou em associação com a asma.
Causas respiratórias
Derrame pleural
• O derrame pleural é o acúmulo de líquido dentro do espaço pleural.
• São detectados por exame físico ou radiografia de tórax; a toracocentese e 
a análise do líquido pleural costumam ser necessárias para determinar a 
causa. 
• Os transudatos assintomáticos não necessitam de tratamento. 
• Os transudatos sintomáticos e quase todos os exsudatos requerem 
toracocentese, drenagem torácica, pleurectomia, ou uma combinação 
destes procedimentos.
Tipos de Derrame Pleural
• Os derrames transudativos (menor quantidade de proteínas e células) 
são provocados por alteração nas pressões:
• Aumento da pressão hidrostática
• Diminuição da pressão oncótica na circulação pulmonar ou sistêmica. 
• A insuficiência cardíaca é a causa mais comum, seguida pela cirrose com 
ascite por hipoalbuminemia, geralmente em decorrência da síndrome 
nefrótica.
Tipos de Derrame Pleural
• Os derrames exsudativos (maior concentração de proteínas e células) 
são provocados por processos locais.
• Causando aumento da permeabilidade capilar e resultando em exsudação de 
líquido, proteína, células e outros constituintes séricos. 
• As causas são diversas, como: pneumonia, câncer de pulmão, embolia 
pulmonar, infecções virais e tuberculose.
Derrame pleural
• A dispneia é gradativa e torna-se cada vez mais grave.
• No exame físico pode-se encontrar o atrito pleural acompanhado de 
dor pleurítica que piora na tosse e na respiração profunda, tosse seca, 
percussão maciça, taquicardia, taquipneia, diminuição na amplitude 
dos movimentos torácicos, frêmito palpável, diminuição dos 
murmúrios vesiculares.
• Se houver infecção o paciente pode apresentar febre 
Derrame Pleural
Edema Pulmonar
• Edema pulmonar é a 
insuficiência ventricular 
esquerda aguda e grave, com 
hipertensão venosa pulmonar e 
inundação alveolar. 
Edema Pulmonar
• Os achados são dispneia grave 
de inicio súbito, 
diaforese(sudorese intensa), 
sibilos e, às vezes, escarro 
espumoso e sanguinolento, 
taquicardia, taquipneia, oliguria, 
pulso fino, hipotensão, 
ansiedade. 
• O diagnóstico é clínico com a 
ajuda de radiografia de tórax. 
Embolia pulmonar
• É um distúrbio potencialmente fatal
• Caracteriza-se por dispneia aguda, acompanhada de dor pleurítica de 
inicio súbito.
• Podem estar acompanhado de febre baixa, taquipneia, tosse seca, ou 
produtiva com escarro com sangue.
• Diminuição dos murmúrios vesiculares, sudorese, inquietação e 
ansiedade extrema.
• A embolia maciça pode causar sinais de choque como hipotensão, 
pele fria e úmida.
Tromboembolismo Pulmonar
Enfisema Pulmonar
• Doença crônica que cursa com dispneia progressiva aos esforços.
• Esta doença progressiva pode ser causada por um processo 
inflamatório anormal nos tecidos pulmonares, após a exposição a 
partículas nocivas ou gases tóxicos (tabagismo, durante o trabalho ou 
em decorrência da poluição atmosférica), como também por fatores 
genéticos, como deficiência de alfa-1-antitripsina¹ (mais rara).
Enfisema Pulmonar
• O paciente pode apresentar tórax em barril, hipertrofia dos músculos 
respiratórios acessórios, diminuição dos murmúrios vesiculares, 
anorexia, emagrecimento cianose periférica taquidispneia, respiração 
com os lábios contraídos, expiração prolongada e tosse produtiva 
crônica, o baqueteamento digital é uma sinal tardio.
Enfisema Pulmonar
• Os alvéolos de um pulmão sadio possuem 
uma capacidade de extensão e contração 
durante a respiração, que permite as 
trocas de CO2 e O2 entre o ar e o sangue 
circulante. 
• Porém com a destruição gradual destes 
tecidos alveolares, ocorre diminuição da 
elasticidade e da capacidade de realizar 
estas trocas gasosas. 
• O alvéolo começa a aprisionar o ar 
inspirado, que não sai por completo e 
provoca um estado de hiperinsuflação. 
• A destruição do tecido elástico também 
dificulta a abertura adequada dos 
bronquíolos durante a respiração.
Enfisema Pulmonar
• Raio-X – interpretação 
radiológica: 
• pulmão com “excesso” de ar, 
bastante hiperinsuflado, com 
menos vasos, retificação dos 
arcos costais e aumento dos 
espaços intercostais.
• Obs: podem aparecer “bolhas 
escuras” no Raio-X (de ar).
Pneumonia 
• Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões. Pode 
acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as 
ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios 
(espaço entre um alvéolo e outro).
• São provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante 
(bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, 
onde ocorre a troca gasosa. 
Pneumonia 
• A dispneia tem inicio súbito e geralmente está associado a febre, 
calafrios dor torácica pleurítica que se agrava na inspiração profunda 
e na tosse produtiva.
Pneumonia 
• Outros sinais e sintomas podem 
estar presentes como: fadiga, 
cefaleia, mialgia, anorexia e dor 
abdominal, estertores, roncos, 
taquicardia, taquipneia, cianose, 
diminuição dos murmúrios 
vesiculares e sudorese 
Pneumotórax 
• Pneumotórax é a presença de ar 
entre as duas camadas da pleura 
(membrana fina, transparente, 
de duas camadas que reveste os 
pulmões e o interior da parede 
torácica), 
• Resultando em colapso parcial 
ou total do pulmão.
Pneumotórax
• Causa dispneia aguda.
• A dor torácica é em pontadas e pode irradiar para os braços, face, 
dorso ou abdome.
• Outros sinais e sintomas associados são: ansiedade, inquietação, 
tosse seca, cianose, diminuição do frêmito vocal, taquipneia 
timpanismo, diminuição do murmúrio vesicular do lado afetado, 
expansibilidade torácica assimétrica, utilização da musculatura 
acessória.
Pneumotórax hipertensivo
• Desvio de traqueia, hipotensão e 
taquicardia
Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax hipertensivo
Causas cardíacas 
Causas:
• Cor Pulmonale é uma forma de insuficiência cardíaca, onde há 
diminuição da capacidade de funcionamento das câmaras 
direitas do coração, por doença pulmonar.
• Doenças Cor Pulmonale
Cor Pulmonale - Fisiopatologia
• A metade direita do coração recebe o sangue venoso do organismo e 
o envia aos pulmões para oxigenação. 
• Quando existe um tipo de doença pulmonar que leva a aumento da 
resistência ao fluxo de sangue (Hipertensão pulmonar), 
progressivamente o coração direito, (ventrículo direito e átrio direito), 
vão sendo sobrecarregados.
Mecanismo Cor Pulmonale
1. TEP – deslocamento de um trombo 
periférico até os vasos pulmonares, 
faz com que aumente a resistência 
vascular do pulmão pela obstrução.
2. Hipóxia – causada pela 
vasoconstrição ocasionada por altas 
altitudes e baixa concentração de 
O², hipoventilação da obesidade 
(paciente não consegue ter uma 
boa expansibilidade torácica
3. Fibrose pulmonar: ocorre a 
diminuição na quantidade de vasos 
sanguíneos com aumento da 
resistência vascular 
4. Hipertensão pulmonar idiopática
Cor Pulmonale - Fisiopatologia
• Com a permanência ou piora da 
doença pulmonar, em determinado 
momento este mecanismo atinge 
seu limite e o coração começa a 
dilatar. 
• Ocorre aumento da pressão nas 
veias de todo o corpo e, em 
decorrência, dilatação das veias, 
hepatoesplenomegalia e edema 
nas pernas, além dos sintomas da 
doença pulmonar, como dispneia e 
cianose, sintomas de baixo débito.
Causas:
• Dispneia crônica começa gradativamente aos esforços e piora até ao 
repouso.
• Sinais e sintomas associados tosse produtiva crônica, sibilação, 
taquipneia e distensão de jugular, edema gravitacional e 
hepatomegalia.
• Cor pulmonale
Distensão de Jugular
Paciente posição de 45°
Ascite 
Outras Causas Cardíacas de Dispneia:
• Arritmia Cardíaca:• Inicio agudo ou gradativo, ocorre pela diminuição do debito cardíaco, 
o pulso pode estar acelerado, lenta ou irregular.
• Pode estar associado a dor torácica, sudorese, tontura, fraqueza ou 
vertigem.
Outras Causas Cardíacas de Dispneia:
• Choque
• Inicio repentino com agravamento progressivo.
• Sinais e sintomas associados, hipotensão grave, taquipneia, 
taquicardia, diminuição dos pulsos periféricos, confusão mental e 
ansiedade, pele fria e pegajosa
Causas neurológicas 
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
• A esclerose lateral amiotrófica 
(ELA) é uma doença 
degenerativa do sistema 
nervoso.
• Provoca a degeneração 
progressiva dos neurônios 
motores. Esses neurônios são 
células nervosas especializadas 
que perdem a capacidade de 
transmitir os impulsos nervosos.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
• Causa dispneia de inicio lento que se agrava com o passar do tempo.
• Outras manifestações clinicas estão presentes como: disfagia, 
disartria, fraqueza e atrofia muscular, fasciculações, respirações 
superficiais, taquicardia e labilidade emocional.
Miastenia grave
• A miastenia grave é uma doença autoimune em que a comunicação 
entre os nervos e os músculos é afetada, produzindo episódios de 
fraqueza muscular.
• A miastenia grave é causada por disfunção do sistema imunológico.
• As pessoas geralmente têm queda de pálpebras e visão dupla e os 
músculos geralmente ficam cansados e fracos depois de exercícios.
Miastenia grave
• Os nervos se comunicam com os músculos 
liberando um neurotransmissor, que interage 
com os receptores nos músculos (na junção 
neuromuscular) e estimula a contração dos 
músculos. 
• Na miastenia grave, o sistema imunológico 
produz anticorpos que atacam um tipo de 
receptor no lado muscular da junção 
neuromuscular – receptores que respondem 
ao neurotransmissor acetilcolina. 
• Como resultado, a comunicação entre a célula 
nervosa e o músculo é interrompida.
Miastenia grave
• Causa episódios de dispneia a medida que os músculos respiratórios 
ficam fracos.
• O paciente pode apresentar dificuldade para mastigar e engolir, que 
pode causar a broncoaspiração.
• Na crise miastênica o paciente apresenta angustia respiratória aguda 
e respirações superficiais e taquipneia 
Causas alérgicas 
Asma Brônquica
• Sibilos e déficit de troca gasosa espontâneos ou após a exposição a 
estímulos específicos (ex., alérgeno, Infecção do trato respiratório 
superior, frio e/ou exercício)
• Possivelmente pulso paradoxal
• Frequentemente uma história preexistente de doença reativa das vias 
respiratórias
Pulso paradoxal:
• Pulso paradoxal é definido como 
uma queda superior a 10 mmHg 
na pressão arterial sistólica 
durante a fase inspiratória da 
respiração.
Como mensurar:
• O paciente deve ser colocado sentado, com ambos os pés encostando no 
chão e com as costas retas, apoiadas no encosto da cadeira.
• Os braços devem ficar esticados, apoiados em uma mesa, mais ou menos 
na mesma altura do coração.
• Coloque a braçadeira ao redor do braço do paciente (de preferência o 
esquerdo), cerca de 2 cm acima da fossa cubital.
• Palpe a artéria braquial logo abaixo da fossa cubital e ponha o diafragma 
do estetoscópio sobre ela.
Como mensurar:
• Coloque o estetoscópio ao ouvido, comece a desinflar a braçadeira;
• A partir de um certo momento, você começar a ouvir alguma 
pulsação da artéria, hora sim, hora não. Sempre na expiração. 
Marque este valor.
Como mensurar:
• Continue a esvaziar a braçadeira de forma bem lenta. Quando 
o som do pulso ficar constante, marque este valor, Esta é a 
pressão sistólica, 
• Se a diferencia entre estes dois valores:
• Pressão sistólica na expiração
• Pressão sistólica na inspiração
• for maior que 10 mmHg – caracteriza-se o pulso paradoxal
• Continue desinsuflando a braçadeira. Quando o som do pulso 
desaparecer de vez, veja qual é o valor que o aparelho está 
mostrando. Esta é a pressão diastólica, chamada popularmente 
de pressão mínima.
Como mensurar:
• Continue esvaziando a braçadeira. Quando o som do pulso 
desaparecer de vez, veja qual é o valor que o aparelho está 
mostrando. 
• Esta é a pressão diastólica, chamada popularmente de pressão 
mínima.
Causa metabólicas
Causas: Anemia
• O termo “anemia” indica qualquer doença em que há uma redução 
de glóbulos vermelhos, esta medida se faz através da dosagem de 
hemoglobina, 
• Como estas células são responsáveis pelo transporte do oxigênio para 
os tecidos, esta redução leva a uma menor liberação de oxigênio para 
todos os órgãos.
Causas: Anemia
• Inicio gradativo, seguido de fadiga, fraqueza e sincope
• Pode estar associado a taquipneia, taquicardia, inquietude, sede e 
ansiedade;
• Incapacidade de concentrar-se e irritabilidade. 
Considerações gerais para o paciente com 
dispneia
• Monitore atentamente 
• Atente-se para os sinais e sintomas associados 
• Amenize a ansiedade
• Ajude-o a encontrar uma posição confortável
• Administre oxigênio e medicações – conforme prescrição médica
Orientações gerais
• Informe o paciente que a oxigenoterapia não está necessariamente 
indicada para todos os casos de dispneia
• Oriente o paciente com dispneia crônica a planejar suas atividades 
diárias de acordo com a sua capacidade.
Orientações gerais
• Ensine o paciente a respiração diafragmática com os lábios contraídos 
e a imobilização do tórax, se for o caso (enfisema, obesidade)
• Oriente a evitar a exposição a irritantes químicos e poluentes e a 
manter-se afastado de pessoas com infeção respiratória. 
Tosse 
Tosse 
• A tosse é um importante mecanismo de defesa do sistema 
respiratório. Ela é responsável pela remoção de secreções excessivas, 
material estranho e organismos infecciosos das vias aéreas
• A tosse constitui um sintoma de uma grande variedade de patologias, 
pulmonares e extrapulmonares, e por isto mesmo é muito comum, 
sendo, com certeza, uma das maiores causas de procura por 
atendimento médico.
Tosse 
• Este sintoma produz impacto social negativo, 
• Intolerância no trabalho e familiar,
• Incontinência urinária, constrangimento público
• Prejuízo do sono, 
• Promovendo grande absenteísmo ao trabalho e escolar, 
• Gerar grande custo em exames subsidiários e com medicamentos.
Classificação da tosse
• Aguda: é a presença do sintoma 
por um período de até três 
semanas.
• Subaguda: tosse persistente por 
período entre três e oito 
semanas.
• Crônica: tosse com duração 
maior que oito semanas
• Tosse seca – sem secreção
• Tosse produtiva – com secreção
Fisiopatologia da Tosse
• Para que a troca de gases ocorra faz-se necessária grande mobilização 
de ar para o interior das vias aéreas, o que acarreta a inalação de 
partículas que dependendo do seu tamanho, podem alcançar regiões 
cada vez mais distais. 
Fisiopatologia da Tosse
• Existem dois mecanismos de depuração para proteção das vias aéreas 
com relação à entrada de partículas procedentes do meio externo. 
• O primeiro é o clearance mucociliar, através do qual os movimentos ciliares 
impulsionam, no sentido cranial, uma fina camada de muco com partículas a 
serem depuradas. 
• O segundo mecanismo envolvido neste sistema de proteção das vias aéreas 
inferiores, ocorre por meio de reflexo (Tosse), podendo ser voluntário ou 
involuntário.
Mecanismo da tosse
Os principais benefícios da tosse são: 
• Eliminação das secreções das vias aéreas
• Proteção contra aspiração de alimentos, secreções e corpos estranhos;
Tosse seca
• É causada pela saída ruidosa e vigorosa do ar proveniente dos 
pulmões sem a eliminação de secreção.
• O Reflexo da tosse é ativado quando estímulos mecânicos, químicos, 
térmicos, inflamatórios ou psicogênicos ativam os receptores da 
tosse.
• Pressões causadas por tumores ou irritações subdiafragmáticas
também podem causar a tosse 
• Expirações voluntárias forçadas causadas por tiques nervosos, 
também podem provocar a tosse
Anamnese 
• Quando iniciou a tosse
• Tem relação coma posição
• Hora do dia
• Alguma atividade específica afeta o sintoma
• Qual o tipo de tosse, áspera, metálica, seca ou em latido
• Identifique se a tosse está relacionada com fumo ou substancia 
química
• Se tem dor relacionada a tosse
Anamnese
• Doenças (cardíacas, infecciosas...)
• Cirurgias e traumas
• Hipersensibilidades a medicamentos, alimentos, animais e poeira
• Uso regular de medicamentos
• Exposição a fumaça vapores irritantes, substancias químicas.
• Perda de peso, alteração do apetite, e na tolerância aos esforços 
Acalasia Esofágica
• A regurgitação e a aspiração causam tosse seca .
• Infecções pulmonares de repetição
• Disfagia, pirose e dor torácica agravada após as refeições
Acalasia 
• Acalasia é um distúrbio de 
motilidade esofágica congênito 
caracterizado por peristaltismo 
esofágico defeituoso e falta de 
relaxamento do esfíncter 
esofágico inferior durante a 
deglutição.
Aneurisma de aorta torácica 
• O aneurisma de aorta torácica pode causar tosse metálica com 
dispneia, rouquidão, sibilos e dor subesternal com irradiação pra os 
ombros e a parte inferior do dorso (lombar) e abdome.
• Pode apresentar também edema facial ou do pescoço, distensão das
veias do pescoço e tórax, disfagia e estridor
Aneurisma de aorta torácica
• https://youtu.be/iqEN2VaWe8o
https://youtu.be/iqEN2VaWe8o
Asma 
• As crises de asma geralmente ocorrem a noite, com quadro de tosse 
seca, sibilação suave, que progridem para dispneia grave, sibilância 
audível, sensação de aperto no peito e posteriormente apresenta 
tosse com expectoração de muco espesso.
Atelectasia
• Quando os tecidos pulmonares colabam, eles estimulam os 
receptores da tosse.
• Sinais e sintomas associados: 
• O paciente também pode apresentar dor pleurítica, ansiedade dispneia 
taquipneia e taquicardia
Atelectasia – Exame Físico
• Murmúrio vesicular pode estar diminuído ou ausente no lado comprometido, assim como o FTV.
• Diminuição da expansibilidade torácica do lado comprometido
• Pode apresentar retardo expiratório
• Retração intercostal
• Tórax apresenta macicez a percussão
• Desvio da traqueia para o lado acometido
Atelectasia
• Deslocamento do mediastino 
para o lado acometido
• Elevação do diafragma para o 
lado afetado
• Diminuição dos espaços 
intercostais
• Hiperinsuflação compensatória 
do pulmão oposto
• Atelectasia
https://www.msdmanuals.com/pt/pt/casa/multimedia/video/v37159
132_pt
• Atelectasia Esquerda
• https://www.youtube.com/watch?v=nutemvXkfeo
https://www.msdmanuals.com/pt/pt/casa/multimedia/video/v37159132_pt
https://www.youtube.com/watch?v=nutemvXkfeo
Tosse Produtiva
Tosse Produtiva
• É o mecanismo que o corpo utiliza para remover das vias aéreas as 
secreções acumuladas que a ação mucociliar normal não conseguiu 
eliminar.
• A tosse desse tipo caracteriza-se pela expulsão ruidosa e vigorosa do 
ar contendo escarro.
Tosse Produtiva
• A cor, a consistência e o odor do escarro fornecem subsídios sobre a 
doença. 
• A tosse produtiva geralmente é causada por uma desordem 
cardiovascular ou respiratória, decorrente de uma infecção, 
inflamação, edema ou produção exagerada de secreção das vias 
respiratórias. 
• A causa mais comum de tosse produtiva crônica é o fumo, que produz 
um escarro mucoide de coloração variada
Anamnese 
• Determino o aspecto do escarro – volume, cor, odor, quantidade e 
consistência do escarro
• Normalmente a arvore traqueobrônquica pode produzir escarro até 90ml/dia
• Escarro de odor fétido pode ser causado por bactérias anaeróbicas
• Em que hora do dia elimina mais escarro
• A formação do escarro tem relação com o que o paciente ingere, ou 
os horários das refeições.
• Pesquise se o escarro alterou de volume desde o inicio do sintoma
Tosse Produtiva - Abscesso pulmonar
• Tosse com expectoração em 
grande quantidade
• Escarro purulento, fétido e 
possivelmente com raios de 
sangue.
• Sinais e sintomas associados: 
febre, dor pleurítica, halitose, 
fadiga, dispneia, estertores, e 
macicez no hemitórax 
acometido.
Tosse Produtiva - Asma
• Tosse com expectoração 
mucoide e tampão de muco
• Quadro inicia com tosse seca e 
progride para tosse produtiva 
com dispneia, sibilância, 
expiração prolongada e retração 
intercostal
• Geralmente as crises acontecem 
a noite, quando o paciente está 
dormindo.
Tosse Produtiva - Bronquiectasia
• Tosse produtiva com escarro espumoso em grande quantidade 
• Escarro pode ser fétido ou adocicado, paciente tem halitose, 
• Hemoptise, estertores, dispneia aso esforços emagrecimento febre e fadiga
Bronquiectasia
Câncer de Pulmão 
Carcinoma broncogênico
• Tosse crônica com expectoração 
de pequenas quantidades de 
escarro purulento com raias de 
sangue
Câncer broncoalveolar
• Grande quantidade de escarro 
espumoso.
• Dispneia, emagrecimento, dor 
torácica, sibilos
Edema pulmonar – Edema de Pulmão
• Expectoração de escarro 
espumoso sanguinolento
• Dispneia aos esforços, dispneia 
paroxística noturna
• Ortopneia, diaforese, hipotensão 
e taquicardia
Embolia pulmonar
• Pode se manifestar com tosse seca 
ou com escarro tingido por sangue.
• Dispneia grave acompanhada de 
angina ou dor torácica pleurítica, 
taquicardia, taquipneia, sudorese.
• Diminuição dos murmúrios 
vesiculares 
Enfisema Pulmonar
• Tosse produtiva crônica com 
pequenas quantidades de 
escarro mucoide branco 
acinzentado e translucido, 
posteriormente pode se tornar 
branco purulento.
• Dispneia aos esforços, expiração 
forçada, diminuição dos 
murmúrios vesiculares, roncos, 
tórax em barril e emagrecimento 
Tuberculose Pulmonar
• Tosse produtiva de branda a grave, 
pode ser escasso mucoide ou 
intenso e purulento.
• Hemoptise, mal estar, dispneia, dor 
pleurítica.
• Sudorese noturna, fadiga aos 
mínimos esforços, e 
emagrecimento.
• Febre vespertina (no final do dia) 
• Macicez a percussão e estertores
Orientações gerais 
• Não se deve suprimir a tosse produtiva porque a retenção do escarro 
pode prejudicar a troca gasosa
• Usos de mucolíticos nestes casos é recomendado
• Orientar o paciente a ingerir líquidos V.O
• Oriente umidificar o ar
Obrigada!!

Continue navegando