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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Unidade Coração Eucarístico Instituto Politécnico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Engenharia Mecânica Turbina Pelton Discente: Cristian Soares Lapertosa Izabele Oliveira dos Santos Lucas Kraisfeld Benevides de Lima Pedro Henrique Galindo Albergaria Santos Professor: Leandro Pires Gonçalves Disciplina: Laboratório de Fluidomecânicos Turma: 0762.1.02 Departamento de Engenharia Mecânica/Mecatrônica Belo Horizonte, 22 de outubro de 2021 Aula 3: curvas características de uma turbina Pelton Análise dos Resultados: Na tabela 1 foi dado os valores da abertura do distribuidor, onde se definiu que abrindo o distribuidor é verificado a vazão fornecida. Com a variação da força no eixo, unidade em Newtons (N); foram dados os valores da rotação, unidade em rpm; e assim foi possível calcular a potência no eixo pela seguinte equação: onde é a potência no eixo, em , é a força no eixo, em Newtons; e é a rotação em rpm. Com os valores dos manômetros disponíveis, em bar, foi possível calcular a queda liquida pela seguinte equação: onde é queda liquida, em metros e é o valor do manômetro, em bar. Em seguida foram disponibilizados os valores da vazão aduzida em m3/min. Foi preciso então converter esses valores para m3/s e assim foi possível calcular a potencia do jato pela seguinte equação: onde é a potência do jato, em , é a vazão aduzida em m3/s e é a queda liquida em metros. Mais tarde, foi possível calcular o rendimento total pela seguinte expressão: onde é o rendimento total dado em porcentagem (%), é a potência no eixo, em e é a potência do jato, em . Repetimos o processo para cinco aberturas diferentes do distribuidor. Através dos valores obtidos, traçamos os gráficos da eficiência em função da rotação, da potência efetiva em função da rotação e do rendimento total em função da vazão. Tabela 1 - Dados obtidos a partir do experimento. A partir de todos os dados calculados e obtidos, teve-se condições em plotar os gráficos. O gráfico 1 retrata a eficiência em função da rotação. A eficiência foi dada em porcentagem (%) e a rotação em rpm. Analisando esse gráfico, pode-se observar que para o procedimento 3 (abertura de 3%) a turbina obteve o melhor rendimento. Essa eficiência foi alcançada quando a rotação estava em aproximadamente 1050 rpm. Já a eficiência dos outros procedimentos, foram menores, mas para esses procedimentos, a maior eficiência foi alcançada quando a rotação estava em aproximadamente 1050 rpm, a mesma rotação do procedimento 3. Gráfico 1 - Curva obtida da eficiência em função da rotação. Já o gráfico 2 retrata a potência efetiva em função da rotação. A potência efetiva foi dada em e a rotação em rpm. Analisando esse gráfico, pode-se observar a maior potência efetiva foi do procedimento 3 de aproximadamente 19 na rotação de aproximadamente 1050 rpm. Ambos os gráficos para as diferentes rotações têm uma característica comum: todos eles formam uma parábola com concavidade voltada para baixo. Gráfico 2 - Curva obtida da potência efetiva em função da rotação. A tabela 2 já é dado o valor fico da rpm (n = 950 rpm), onde teve-se que calcular a potência no eixo, queda líquida, a potencia do jato e o rendimento total. Todos esses cálculos foram utilizados as expressões listadas acima com suas respectivas unidades. Tabela 2 - Dados obtidos a partir do experimento. O gráfico 3 retrata o rendimento total em função da vazão e a potência efetiva em função da vazão na rotação de 950 rpm. O rendimento total foi dado em porcentagem (%) a potência efetiva foi dada em e a vazão em m3/segundo. Gráfico 3 - Curva obtida do rendimento total e da potência efetiva em função da vazão. Com a pratica realizada, podemos considerar o teste válido e com isso podemos concluir que mantendo a altura de queda e abertura da válvula constante o rendimento não se manteve constante com a variação da rotação, isso foi verificado no com os valores da tabela 1. Mantendo a altura de queda e a rotação constante pode ser observada certa uniformidade no rendimento, porém essa uniformidade é em uma estreita faixa de vazão e de rendimento efetivo. O gráfico a seguir mostra as curvas de rendimento para diferentes rotações. Gráfico 4 - Curva de Rendimento De acordo com a análise feita nos dois testes certificamos que a turbina é ideal para trabalhar em usinas de base. nFNefMHQ'QN j η t rpmNkgf m/sBarmm³/minm³/skgf m/s% 12,1519,710,1600,0026727,2072,48 11,7018,980,1600,0026727,2069,80 12,0019,470,1400,0023323,8081,81 10,4016,880,1300,0021722,1076,36 8,9614,540,1100,0018318,7077,75 8,2513,390,1050,0017517,8574,99 7,0011,360,0900,0015015,3074,24 6,4010,380,0700,0011711,9087,27 5,008,110,0600,0010010,2079,54 3,655,920,0450,000757,6577,42 1,702,760,0300,000505,1054,09 Vazão aduzida Potência do jato Rendimento total % -950110,2 AberturaRotação Força no eixo Potência no eixo Manômetro Queda Líquida nFNefMHQ'QN j η t rpmNkgf m/sBarmm³/minm³/skgf m/s% 17950,561,726,31 17101,504,3816,11 16502,547,1626,32 16003,449,4034,56 15005,3013,5849,92 14356,1215,0055,15 12308,6518,1766,81 90012,0018,4567,82 81513,2018,3767,55 74013,8017,4464,13 33015,908,9632,95 18200,200,623,05 16802,005,7428,13 15503,8010,0649,31 13006,4014,2169,66 11308,0015,4475,69 10009,0015,3775,35 86510,0014,7772,42 45012,409,5346,72 33012,807,2135,37 21013,104,7023,03 11113,302,5212,36 17400,351,049,41 16151,363,7533,95 14252,806,8161,67 13003,638,0672,94 11104,718,9380,81 8555,938,6678,37 6356,727,2965,96 5207,106,3157,07 4757,155,8052,50 3307,304,1137,24 2107,902,8325,64 Vazão aduzida Potência do jato Rendimento total % 1110,20,160,0026727,20 AberturaRotação Força no eixo Potência no eixo Manômetro Queda Líquida 11,05 2110,20,120,0020020,40 3110,20,0650,00108
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