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Processos traumáticos e inflamatórios e suas abordagens clínico-cirúrgicas em Grandes Animais Clínica de Grandes Animais III Medicina de Equinos Atribuir diagnóstico e executar tratamento para os principais tipos de feridas que acometem os equinos. Objetivos de aprendizagem Feridas Solução de continuidade; Profundidade variável; Primeira barreira de proteção prejudicada. Feridas CLASSIFICAÇÃO Critérios: contaminação, grau de exposição e localização Tempo e progressão da infecção • Classe 1 – 3-4 horas – Ferida limpa • Classe 2 – 4-12 horas – Ferida de baixa contaminação ou limpa contaminada • Classe 3 – > 12 horas – Ferida suja ou infectada Feridas Avaliar clinicamente • Sinais de inflamação • Grau de comprometimento vascular e traumatismo tecidual • Local • Tipo/intensidade de contaminação CLASSIFICAÇÃO Feridas CLASSIFICAÇÃO Apresentação clínico-cirúrgica • Fechadas Abrasões » Perda superficial da pele (pêlo) » Exsudação de soro/mínima hemorragia » Quedas em superfícies duras/assaduras Contusões » Danos ao subepitélio » Epitélio pode necrosar/vasos sanguíneos Hematomas » Mais pronunciadas » Derrame sanguíneo » Formação de cavidade Feridas CLASSIFICAÇÃO • Abertas Incisas Objetos cortantes: vidro/metal Pouco dano tecidual Hemorragia abundante Primeira intenção Laceradas Mais comuns Objetos angulares: cerca/mordida Bordas irregulares Lesão + perda tecidual Debridamento: regularização de bordas ⇒ primeira intenção Segunda intenção CLASSIFICAÇÃO Feridas Feridas Fisiologia da cicatrização de feridas Feridas Envolvimento de outros tecidos Avaliação do paciente Exame físico completo e avaliação geral • Hemorragia • Comprometimento respiratório • Comprometimento circulatório • Dor intensa • Lesão pequena X trauma craniano e fraturas • Antibioticoterapia • Tétano • Estabilizar e depois atender a ferida e tecidos vizinhos • Reposição hídrica – Perdas significativas de sangue – Sudorese (ansiedade) Manejo de feridas Avaliação da ferida Procedimentos • Contaminada X Infectada • Manipulação cuidadosa: evitar contaminação • Assepsia e limpeza • Avaliar complicações sensitivas, motoras, vasculares • Palpação: tendões e ligamentos, fraturas, articulação, órgãos • Exame radiográfico Manejo de feridas Preparo do paciente e da ferida Tricotomia ampla • Evita acumulo de secreção e sugidades • Facilita visualização da ferida Manejo de feridas Tipos de reparações de feridas Segunda intenção • Impossibilidade do fechamento primário • Depende de: – Neovascularização – Remodelação da matriz – Contração da lesão – Repitalização • Critérios a considerar reparo por segunda intenção – Grau de contaminação – Tempo desde a injúria – Perda significativa de tecido – Falhas no fechamento primário Manejo de feridas • Tipos de reparações de feridas Terapia tópica • Feridas por segunda intenção • Combater infecção • Tratar contaminação e necrose • Evitar danos adicionais • Lavagem e desbridamento • Presença de granulação • Prevenir ressecamento (vaselina, glicerina, AGE) Manejo de feridas Lavagem das feridas Manejo de feridas • Produtos recomendados Terapia tópica • Alginato de cálcio • Placa de hidrocoloide • Hidrogel + alginato de cálcio • Ácidos Graxos Essenciais (AGE) • Colagenase Fatores que afetam a cicatrização das feridas Natureza da lesão • Exudato • Bactérias envolvidas • Tecido necrótico e corpos estranhos • Dimensões da ferida • Tratamento prévio Idade da ferida • Agudas • Crônicas Manejo de feridas • Fatores que afetam a cicatrização das feridas – Outros fatores • Anemia e perda sanguínea • Suprimento sanguíneo e tensão de oxigênio • Temperatura e pH • Malnutrição e deficiência proteica • AINEs • Corticóides Manejo de feridas Santo Agostinho
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