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AFECÇÕES DO APARELHO DIGESTÓRIO - DAE e DAD

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Niviane Moura – Urcamp - AL
 AFECÇÕES DO APARELHO DIGESTÓRIO
 Deslocamento de abomaso – DAE e DAD
· Anatomia: 
 Visão lateral da topografia normal do rúmen;
 
Observa-se ventral ao rúmen o deslocamento do abomaso (quando à esquerda);
Cerca de 80% dos casos ocorre com deslocamento à esquerda e 20% à direita. A etiologia precisa do processo não é clara, contudo há diversas causas contributivas para sua ocorrência. A nutrição é tida como elemento chave no desencadeamento do processo. Dietas deficientes em fibra e/ou excesso de carboidratos aparecem associadas a quadros de indigestão que cursam com DAE ou DAD.
· Abomaso – localizado na região ventral.
ECTOPIA
Pós parto
Auto produção - Deslocamento de abomaso
Vacas de leite 
 
DAD é frequentemente seguido pela rotação do abomaso em seu eixo mesentérico (volvulus abomasal ou torção) - menos frequente 
DAE e DAD apenas obstruem parcialmente o trato digestivo e a digestão, além disso a passagem de digesta e suprimento de sangue para o órgão são geralmente reduzidos, mas a condição pode não ser fatal(?)
O deslocamento abomasal é conhecido principalmente como uma doença de gado leiteiro adulto de alta produção, alimentado com grãos, especialmente na lactação precoce. No entanto, pode ocorrer em bovinos leiteiros não precoces, incluindo novilhas e touros. O aumento do risco pode ser esperado no gado leiteiro mudando rapidamente de uma pastagem ou dieta à base de feno em terra para uma ração altamente digestível. O deslocamento do abomaso raramente é diagnosticado em bovinos de corte.
 
Animais confinados são predisponentes a deslocamento de abomaso por ter uma restrição a caminhadas. Ocorre em maior incidência em animais de 4-7 anos. Pode ser de caráter hereditário, e até 4 semanas após o parto (45 dias – involução uterina).
O deslocamento pode ocorrer para a esquerda ou para a direita. No primeiro, o órgão migra de sua posição anatômica original, no assoalho do abdome, para uma posição entre o rúmen e a parede abdominal esquerda (DAE). No segundo, a víscera pode se deslocar totalmente para o lado direito da cavidade abdominal (DAD) e, em situações de maior risco pode evoluir, para o vólvulo abomasal (VA).
 
DAE – deslocamento a esquerda 
Etiologia e patogenia;
· Fêmea pós-parto – retenção de placenta.
· Rações ricas em carboidratos solúveis.
· Baixa quantidade de fibra.
A enfermidade teve aumento na sua ocorrência devido às pressões econômicas, pois as vacas de alta produção recebem grandes quantidades de grãos e, em geral, os animais são mantidos em regime de confinamento, onde o exercício é limitado.
Além destes, inúmeros são os fatores capazes de aumentar o risco de DA, como as desordens neuronais, estresse, doenças metabólicas e infecciosas, raça, idade e fatores genéticos.
De acordo também com raça, o DA ocorre primariamente nas raças leiteiras clássicas, como a Holandesa, além das raças Pardo Suíça, Ayshires, Guernsey e Jersey é rara em vacas Fleckvieh alemãs e raças de corte apresentam risco reduzido para o DA.
O risco de DA aumenta com a idade e vacas após a terceira lactação são mais frequentemente afetadas, embora até 28% das novilhas de primeiro parto possam apresentar a doença.
As vacas de alta produção no pós-parto podem desenvolver esta condição, sendo relacionada ao nascimento do bezerro quando há diminuição repentina da pressão do útero grávido sobre o rúmen e a cavidade abdominal.
Etiologia e patogenia - gases 
Etiologia e patogenia – Doenças; 
DAE – deslocamento a esquerda 
Sinais clínicos:
 
Globo ocular escuro – deslocamento abomaso – indicio 
Relatam que uma inspeção bem feita para observar os sinais clínicos (anorexia, sinais de dor, protusão das últimas costelas)
 
 Afundamento do vazio –
Tratamento:
Terapêutico – Não é tratamento de escolha 
Rolamento??? - Pouco utilizado – coincide de rolar o animal, deixando-o em decúbito dorsal e logo após realizando uma sutura flouxa – transfixar ao lado do abdômen. Tendo em vista isso, que não é muito indicado realizar este procedimento.
Cirúrgico – Laxantes e ruminatórios – estimula movimentos ruminais 
· Laxantes – Sulfato de magnésio – sal amargo – não é sal de gado
· Ruminatórios – Acetil butileno – BIo-trol
· Cálcio 
 
Cirúrgico; 
· Abomasopexia
· Omentopexia
Abomasopexia – fixa-se o abomaso na parede abdominal, porém fica uma abertura e isso pode se propicio a bactérias naquele local.
Primeiro se retira o gás do abomaso realizando uma incisão no local, depois o reposicionamento do mesmo e por fim fixação na parede abdominal.
Omentopexia – Fixa-se o omento na parede abdominal 
Na omentopexia é o mesmo procedimento, e por fim se realiza a fixação do omento.
Diagnóstico: 
· Verifica-se o aumento de volume do flanco sendo direito ou esquerdo. Também quando for realizar a percussão ouve-se um som metálico conhecido como som de ping podendo ser transitório, recorrente ou fraco.
Geralmente se realiza a ausculta de percussão da região do nono ao décimo segundo espaço intercostal esquerdo e porções mais baixas do abdômen.
· O diagnóstico diferencial deve ser realizado, pois a atonia ruminal, indigestão vagal, colapso do rúmen, pneumoperitônio, fisometra (ar no útero), dilatação e deslocamento para o lado esquerdo do rúmen (raro) podem confundir o clínico.
Prevenção:
· É uma doença multifatorial, pois isso o principal fator a ser considerado é nutricional, principalmente no período seco.
· Evitar dietas com uma grande quantidade de grãos no período no período final da gestação. Já que está ligada a atonia ruminal, já que um dos fatores desencadeantes do DA.
· Dieta – final da gestação !!!!
DAE – deslocamento a direita 
· Uma paratopia do órgão
· Vacas em alta produção leiteira
· Pós parto
 Pode causar óbito 
 
Etiologia:
· Doença multifatorial – relação entre ambiente e genética 
· Dietas ricas em concentrado e com pouca fibra ou fibra de baixa qualidade
Sinais clínicos:
· Estado geral similar ao DAE, percussão e auscultação do ping. 
· Atonia, sendo o acúmulo de gás e líquido (distensão e deslocamento), desidratação e alcalose metabólica. 
· Dilatação e torção do abomaso.
DAE – deslocamento a direita 
Fatores predisponentes:
· Similar ao DAE
· Estenose do piloro
Tratamento:
· Similar ao DAE
Prevenção;
· Dieta

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