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Vas�� sanguíne�� . - Funções: ● Transporte e troca de substâncias ● Direcionamento correto do sangue -> influenciado por substâncias endógenas - Viscosidade sanguínea: influencia diretamente nas funções dos vasos ● Controlada pela hemostasia - Artéria -> arteríola -> metarteríola -> capilar -> vênula -> veia - Artéria: rígida, calibrosa -> tem tecido muscular, conjuntivo e elástico (rigidez) - Arteríola: resistência vascular -> faz vasodilatação (NO) e vasoconstrição (NOR) ● Tem muita musculatura e endotélio - Metarteríola: ● Sangue só vai para os capilares se for necessário ● Tem esfíncteres para controlar entrada nos capilares -> controlam troca de substâncias ● Se o tecido precisa da substância, ele manda substâncias endógenas para abrir os esfíncteres - Capilar: delgado, só tem endotélio -> faz troca de substâncias - Vênula: passagem de sangue do capilar para veia - Veia: reservatório de sangue, vaso complacente -> armazena grandes volumes sem alterar a pressão ● Não tem tecido elástico, só conjuntivo e muscular - Sistema fechado: - Circulação ocorre por gradiente de pressão (Δp) -> um local tem pressão mais alta e outro menor ● Menor pressão nos átrios e maior nos ventrículos ● VE = 100 mmHg, AD = 0 mmHg (-4 mmHg -> faz vácuo, puxa sangue), VD = 25 mmHg, AE = 7-9 mmHg - Pressão no ventrículo tem que ser menor para vencer a resistência e ejetar sangue - Vasos vão se ramificando -> conforme ramifica vai diminuindo a pressão ● Quando conflui na veia continua diminuindo -> por causa da complacência - Por que a artéria pulmonar leva sangue pobre em O2 e a veia pulmonar leva sangue rico em O2? ● Pressão e Δp: - VD manda sangue com muita pressão, depois tem que ser artéria - AE tem baixa pressão, antes tem que ser veia - Paciente com edema em membros inferiores ● Desvio à esquerda: -60o e -90o ● Comprometimento do ventrículo esquerdo -> não ejeta direito -> aumenta reserva cardíaca -> aumenta volume no AE e aumenta pressão no AE -> diminui Δp -> começa ter Vitória Camargo reserva cardíaca no VD -> aumenta sangue e pressão no AD -> não tem retorno venoso -> edema no capilar - Fluxo laminar: forma circulação parabólica ● Elementos figurados: células -> precisa de mais energia para ser transportado -> transportados no meio do vaso -> se encostar no vaso ativa fatores de coagulação e altera a viscosidade ● Elementos não figurados: plasma ● Dengue: diminui plaquetas -> diminui viscosidade -> fluxo fica turbulento ao invés de laminar -> forma redemoinhos na circulação -> embolia ● Anemia: diminui viscosidade -> fluxo fica turbulento -> lesões vasculares - Pressão sistólica: reflete ventrículo -> força para ejetar o sangue ● Durante a sístole, a artéria se expande (é elástica) e acomoda o sangue ● Após a ejeção diminui a pressão e a valva fecha ● Artéria diminui de novo o calibre (contrai) e o sangue que tinha ido para periferia volta - Pressão diastólica: artéria -> quando volta ao calibre normal - Pressão de pulso: diferença entre PAS (120) e PAD (80) = 40 mmHg -> precisa ter para ter um fluxo adequado ● Se a sistólica estiver aumentado e a pressão de pulso também -> problema no ventrículo Sistem� ven�s� . - Função: armazenamento de sangue -> fundamental para luta e fuga (reserva) - Retorno venoso: sangue que vai para o átrio (precisa do Δp para ocorrer) - PVC: pressão venosa central (do AD = 0) - PVP: pressão venosa periférica (no final do capilar = 10 mmHg) -> é a pressão do sistema venoso - Δp da PVP para PVC é 10 mmHg -> não é suficiente para romper a gravidade e fazer retorno venoso ● Desmaio: levanta as pernas da pessoa para gravidade ajudar no retorno venoso - O Δp baixo e a gravidade são vencidos por meio das bombas venosas ● Meia para viagens longas: exerce pressão no segmento venoso que ajuda a vencer as valvas e a gravidade -> ao redor do retorno venoso tem músculos que aumentam a pressão do segmento e fazem com que o sangue suba ● Varizes: falha da bomba -> aumenta quantidade de sangue que não conseguiu subir -> veia dilata -> as válvulas que são tecido conjuntivo não conseguem fechar e abrir direito devido ao calibre do vaso -> sangue que acumula é pobre em O2 -> produz ácido lático e estimula a dor - Região abdominal: vasos são profundos -> próprios órgãos fazem pressão nos vasos e o retorno venoso nessa região ● Em desmaio, o abdome contrai para ajudar o fluxo sanguíneo do coração - Se PVC = 10 mmHg: retorno venoso diminui porque o Δp também diminui Vitória Camargo Microcirculaçã� . - É a circulação dos tecidos: metarteríolas e capilares ● Metarteríolas: comunicação do sistema arterial e venoso sem precisar passar pelos capilares -> importante para que as trocas gasosas só aconteçam em locais que estão precisando -> preservação de substâncias pelos esfíncteres pré- capilares ● Capilares: troca de substâncias - Tecidos produzem ATP quando estão “alimentados”: faz com que o músculo liso contraia o esfíncter para impedir que entre mais ATP ● Em falta de nutrientes, quando o ATP é quebrado em adenosina, o esfíncter perde P para contrair e o esfíncter relaxa - Em exercícios intensos: dilatação dos vasos para aumentar o fornecimento de sangue -> músculo usa a reserva de energia -> anaerobiose -> quebra glicose em ácido lático ● Ácido lático -> vasodilatação -> relaxamento dos esfíncteres -> indica que está precisando de energia - Choque séptico: pressão do paciente fica em torno de 6x4 mesmo com uso de medicamentos -> excesso de bactérias produz ácido lático e dilata muito -> hipotensão - Todo capilar possui uma parte arterial e uma parte venoso - Fluxo sanguíneo obedece um gradiente de pressão ● No segmento arterial a pressão é maior do que no venoso -> sangue vai para as veias - Sangue possui elementos figurados e não figurados ● Albumina é uma proteína plasmática, junto a elas temos o restante do plasma (não figurados) - Troca de substâncias: ● Filtração: sangue -> tecido ● Reabsorção: tecido -> sangue - Glicose, aa e proteínas sofrem filtração -> vão para os tecidos - Célula produz CO2, amônia (transformada em uréia para ser excretada) e creatinina (pelos tecidos musculares) -> reabsorção - Pressão oncótica/coloidosmótica: quer que o líquido fique no vaso - Pressão hidrostática: empurra o líquido para sair do vaso ● Quanto maior o volume sanguíneo, maior pressão hidrostática ● Quanto maior pressão arterial, maior pressão hidrostática ● Quanto maior a pressão hidrostática, mais filtração ocorre - Proteína na urina pode ocorrer devido à infecção urinária - BCAA pode gerar proteinúria, mas patologicamente pode indicar problemas renais Vitória Camargo - Albumina: mesmo tendo tamanho para passar pelo poro, não passa ● Sangue é levemente básico e as proteínas fazem parte do sistema tampão -> se ligam as bases para regular - Em acidose pode ter proteinúria: excesso de H+ -> proteínas se ligam ao H+ -> endotélio é negativo e a albumina começa a passar por ele -> sai na urina - Paciente em acidose pode evoluir para choque (pressão baixa): devido a acidose, proteína se liga ao H+ -> passa pelo endotélio -> puxa água junto -> cai o volume sanguíneo e a pressão também cai -> tem que repor albumina - Pressão oncótica é igual a quantidade de albumina que a gente tem ● É contrária à filtração: albumina impede a filtração ● Pressão hidrostática é a favor da filtração - Hipoproteinemia pode desenvolver edema? ● Baixa albumina no sangue -> água não fica no sangue, vai para os tecidos -> edema - Insuficiência cardíaca descompensada, edema pulmonar, pressão baixa -> normalmente dá soro -> se der soro e não tiver albumina para segurar dentro do vaso piora o quadro de dema - Pacientes hipertensos: pressão hidrostática está alta -> edema - Se começar a ir líquido do endotélio para o tecido, aumenta a pressão hidrostática dele - Se começar a ir substâncias do endotélio para o tecido, aumenta a pressão oncótica - Segmento arterial: ocorre mais filtração ● Tem mais pressão -> pressão hidrostática é maior -> aumenta a filtração - Segmentovenoso: ocorre mais reabsorção ● Tem menos pressão -> diminui filtração -> aumenta pressão oncótica -> reabsorção - Se aumenta pressão hidrostática, diminui a pressão oncótica, e vice-versa - No início da artéria, uma quantidade de proteínas tem uma determinada pressão oncótica ● No segmento venoso (capilar), onde já ocorreu a filtração, a mesma quantidade de proteínas está dissolvida em menos sangue -> fica mais concentrada -> pressão oncótica aumenta - Albumina é produzida no fígado: paciente com cirrose fica em anasarca -> baixa a produção de albumina -> diminui pressão oncótica e aumenta hidrostática -> líquido vai para os tecidos -> tem que dar albumina - Edema pulmonar pode ser causado por hipoalbuminemia - Microalbuminúria: sempre passa uma pequena quantidade de albumina na proteína -> passa uma pequena quantidade de albumina para o interstício -> aumenta pressão oncótica do intestino -> favorece filtração -> aumenta pressão hidrostática ● Devido ao conflito de pressão entre o tecido e o vaso, a água e a albumina vão para o vaso linfático (filtração) - Na filariose (elefantíase) há formação de edema: todo vaso linfático desemboca no sangue de novo -> se há obstrução, a albumina que deveria ser devolvidas para o sangue pelo vaso linfático, não volta->edema - Sistema linfático: tem bombas linfáticas e não é contínuo -> forma de folhetos (líquidos entram por ele por meio dos folhetos) - Hipoalbuminemia pode matar: pressão oncótica diminui -> líquido vai para os Vitória Camargo tecidos -> vai para o sistema linfático -> volta pro sangue -> não fica lá pois não tem albumina -> pressão cai muito -> choque - Controle de fluxo para tecidos: tecido que controlo o fluxo que vai para ele - 2 controles de fluxo para os tecidos: ● Agudo: vasodilata e constringe -> início e fim rápidos, não é permanente, quem controla é o metabolismo do tecido - ATP -> vasoconstrição - Adenosina -> vasodilatação ● Crônico: permanente, não se desfaz -> angiogênese - Se é agudo ou crônico é determinado pela frequência da necessidade de O2 ● Coração: crônico (angiogênese) -> idosos têm mais chance de ter infarto (tem mais vasos) ● Angiogênese é permanente, mas nem sempre utilizada - Se falta glicose no tecido: não produz ATP -> não faz vasoconstrição -> aumenta adenosina e ácido lático faz vasodilatação ● Hipoglicemia pode causar depressão neurológica: neurônio só usa glicose como energia -> desmaio é para concentrar sangue no cérebro - Se diminui ácido graxo ou aa, também diminui ATP - Necessidade aumentada de oxigênio estimula produção da citocina VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) -> se não tiver VEGF, não faz angiogênese ● Câncer estimula VEGF ● Quanto mais velho, menos VEGF - Outras substâncias que controlam o fluxo sanguíneo agudo: ● NOR, adrenalina, angiotensina, bradicinina, histamina (vasodilatação) e prostaglandina - Controle da pressão arterial: ● Agudo: SNA (simpático e parassimpático) ● Crônico: volume corporal (sistema renal) - SNA simpático tem receptores no vaso e no coração ● Coração: B1 Gs -> inotropismo + e cronotropismo + (força e frequência) ● Vasos: α1 Gq -> vasoconstrição - SNA parassimpático tem receptores apenas no coração ● Coração: cronotropismo - - Barorreceptores: mecanoR, que ficam no arco aórtico e no seio carotídeo ● Ficam nesses lugares pois são locais de alta pressão (12x8) ● Sinalizam se a pressão está boa -> manda a informação para o centro vascular no tronco encefálico ● Nervo vago e glossofaríngeo: responsáveis por levar a informação ● Arco aórtico está ligado ao nervo vaso ● Seios carotídeo estão ligados ao nervo glossofaríngeo - No tronco encefálico tem: ● Centro vasodilatador (inibidor) ● Centro cardioinibidor ● Centro vasoconstritor ativador ● Área sensorial - Toda informação que vem dos baroR chega primeiro na área sensorial - Se a PA está baixa: baroR sentem a queda -> manda informação para área sensorial -> estimula vasoconstritor ativando -> libera NOR, que se liga em α1 e faz vasoconstrição -> se liga em B1 e aumenta força e frequência cardíaca, aumentando o débito cardíaco (PA = RP x DC) - BaroR são tônicos, estão sempre tendo PA Vitória Camargo ● Se a frequência cai, a frequência de disparos de PA também cai -> área sensorial identifica ● Se a PA aumenta -> área sensorial ativa o centro vasodilatador inibidor e inibe o centro vasoconstritor -> necessário pois o centro vasoconstritor é tônico e fisiologicamente o vaso é semicontraído (não tem Ach no vaso diretamente, então tem que tirar NOR) - Pode estimular também o centro cardioinibidor que tem receptor de Ach (M2) -> diminui débito cardíaco -> reduz PA - BaroR é adaptável -> não deve ser considerado um controle crônico (pacientes se acostumam com a pressão alta Control� agud� d� PA - tampã� - SNA: ● Simpático: NOR -> α1 (vaso sanguíneo -> vasoconstrição = resistência periférica) e β1 (coração -> ↑força e ↑frequência -> ↑DC) ● Parassimpático: Ach -> M2 (coração -> ↓frequência ->↓DC) - PA = DC x RP - Vasodilatador↓RP ->↓PA -> provoca taquicardia como reflexo -> baroR no seio carotídeo e arco aórtico percebem a mudança da pressão ● Quando a PA cai, os neurônios tônicos que saem do baroR diminuem a frequência de disparo -> área sensorial no tronco percebe ● Área vasoconstritora é tônica: libera NOR que se liga em α1 (vasos são semicontraídos) ● Área cardioinibidora é tônica: libera Ach que se liga em M2 ● Se perder um gânglio que vai para o coração, o coração para: só o parassimpático fica disparando (tônus do coração é o simpático) ● Toda informação que chega na área sensorial se comunica com as outras 3 áreas ● Para↑PA: ativa área vasoconstritora -> libera mais NOR -> vaso contrai -> ↑RP ● Mesma NOR se liga em β1 ->↑força e ↑frequência ->↑DC ->↑PA (explica taquicardia reflexa) ● Se a PA caiu, também tem que inibir a área cardioinibidora ● Se for PA alta: tem que inibir a área vasoativadora -> para isso, tem que ativar a área vasoinibidora para ela ir inibir a área vasoativadora - BaroR são adaptáveis - Também existem quimiorreceptores (apenas para PA baixa): reconhecem H+ (embutido no CO2) - Quando a PA diminui, tem excesso de CO2 no corpo -> quimoR estimula a área sensorial - Também existem receptores no átrio: reflexo atrial ● Relacionado ao volume: se chega muito sangue dilata e se chega pouco diminui -> ajuda no controle da PA - Tríade de Cushing: pressão abaixo de 6 -> sem fluxo sanguíneo ● Vasoconstrição sistêmica (↑RP) -> ↑PA Vitória Camargo ● Se a PA aumenta, ativa baroR ->↓DC -> bradicardia (controlar o↑PA) ● Alteração da respiração - Para o sangue ir pro cérebro, tem que ter Δp: coração P e cérebro p ● Em↑PIC, cérebro fica P e coração P, fica sem Δp -> hipóxia no cérebro -> ↓ATP e↑adenosina -> vasodilatação -> tem↑PA -> cérebro manda fazer vasoconstrição sistêmica -> baroR tenta fazer↓PA -> ativa área cardioinibidora ->↓FC (bradicardia) Control� crônic� d� PA - Controla volume: sistema renal -↑de volume corporal =↑retorno venoso =↑DC - Princípio de Frank Starling: ventrículo ->↑força ->↑DC - Bainbridge: nodo SA ->↑frequência->↑DC -↑PA estimula o mecanismo de diurese pressórica: tirar o que elevou a PA (volume) - Aparelho justaglomerular = mácula densa -> sente a quantidade de Na+ que tem no sangue - Na+: corpo segue o princípio de isotonicidade -> Na+ deixa hipertônico, por isso puxa água (para dissolver) ● Água entra por aquaporinas, que só abrem por meio do ADH ● Hipertônico -> estimula hipotálamo -> neurohipófise -> ADH -> faz reabsorção de água ->↑volume corporal -↑PA faz ↑Phidrostática ->↑filtração -> diurese pressórica (F+S-R) - Também tem que ter↓reabsorção: Phidrostática que está alta impede a reabsorção no capilar peritubular -↑DC gera vasoconstrição: tecido não quer o fluxo aumentado que está chegando -> rim faz vasoconstrição ->↓filtração e↓diurese -> quem tem hipertensão tem que tomar diurético (↓reabsorção) - RP gerada pelo↑DC se torna permanente -> hipertensão - Quando o fluxo renal está diminuído, chega menos Na+na mácula densa - Mácula densa tem que↑filtração de Na+ para chegar mais -> SRAA - Parede da arteríola aferente: células tem renina -> SRAA ● Quando a renina é liberada no sangue, converte angiotensinogênio em angiotensina I -> ECA (enzima conversora de angiotensina) converte angiotensina I em angiotensina II -> se liga no receptor AT1 (Gq) na arteríola eferente e córtex suprarrenal ● Quando a arteríola eferente contrai, ↑Phidrostática e↑filtração ● Pelo↑filtração, começa ↓ Phidrostática,↑P oncótica e não tem mais filtração -> corpo retém mais líquido ->↑PA cada vez mais - Captopril: inibidor da ECA -> não forma angiotensina II -> volta fluxo renal - Losartana: inibe AT1 - Em hipotensão, também ativa SRAA para fazer↑PA -> ativa β1 e libera renina - Quando o fármaco inibe ECA, aumenta angiotensina I -> é metabolizada por ECA2 e forma uma nova angiotensina -> faz vasodilatação (↑NO) Vitória Camargo - Córtex da glândula adrenal: angiotensina II -> AT1 -> estimula produção de aldosterona -> retém Na+ -> corpo fica hipertônico -> estimula ADH… Vitória Camargo
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