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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Universidade Federal de Goiás Discente: Natália Feitosa Eletroforese de Proteínas Goiânia 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCENTE: Natália Feitosa Eletroforese de Proteínas Relatório encaminhado como critério de avaliação para a disciplina “Biologia molecular" da Universidade Federal de Goiás. PROFESSORA CÉLIA M. DE A. SOARES Goiânia 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SUMÁRIO 1 Introdução 03 2 Metodologia 04 3 Resultados 05 4 Referências bibliográficas 06 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 3 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 1. Introdução A eletroforese é um método biofísico muito utilizado para realizar a separação de proteínas, lipoproteínas e ácidos nucleicos (RNA e DNA) de acordo com a carga elétrica e o tamanho da molécula em questão. Essas moléculas são colocadas nos poços formados em um meio com gel de agarose (quando é realizada a corrida de ácidos nucleicos) ou no gel de poliacrilamida (quando é a realizada a corrida de proteínas) e submetidas a um campo elétrico que fará com que elas migrem para o polo oposto de sua carga, assim possibilitando analisar o perfil dessas moléculas. Devido as proteínas terem cargas tanto positivas, quanto negativas, deve-se fazer o uso do detergente SDS, pois ele confere carga negativa às proteínas. Essa técnica (eletroforese), é um avanço com extrema importância para a ciência e sociedade, pois viabiliza a execução de testes de paternidade, além de estar presente na ciência forense com o objetivo comparar o material genético de um possível suspeito com o DNA encontrado no local do crime, é utilizada na microbiologia e bioquímica para identificar patógenos e a expressão de distintas proteínas. As proteínas são compostas por aminoácidos ligados através de ligações peptídicas e têm como função atuar na resposta imunológica do organismo, na comunicação celular, catalisação de reações químicas, reserva de aminoácidos, contração muscular, movimentação de cílios e flagelos, no transporte de oxigênio, lipídios e elétrons e têm também função estrutural. À vista disso é possível afirmar o quanto essas macromoléculas são importantes para o nosso organismo e entender o papel da eletroforese de proteínas, sendo ela, quando solicitada, viabiliza avaliar quantitativamente e qualitativamente as proteínas de uma amostra, por vez, isso contribui também para o tratamento de doenças antes que haja o agravamento delas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 4 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2. Metodologia Para realizar a eletroforese de proteínas, foi preparado o gel de poliacrilamida 12% e 4%. Para o preparo do gel de 12% fez-se o uso de 3,4 mL de água destilida, 1,5 mL de tris 2M, 2,3 mL de bis acrilamida, 195 μL de SDS 20%, 30 μL de persulfato de amônio e 6 μL de TEMED. Para o preparo do gel de 4% fez-se o uso de 4,2 mL de água destilada, 510 de tris 1M, 600 μL de bis acrilamida, 120 μL de SDS 20%, 60 μL de persulfato de amônio e 9 μL de TEMED. Após, as placas de vidros foram organizadas com os predendores para receber o gel (é importante que faça o teste com água antes para verificar se há vazamento e não correr o risco de perder o gel) e colocadas na cuba. Depois da cuba ter sido preparada, foi colocado o gel de 12%, logo em seguida o gel de 4%, o pente para que os poços pudessem se formar e o tampão na cuba. Devido o gel demorar um pouco para adquirir a consistência necessária, foi utilizado outro gel de poliacrilamida preparado antes da aula, foi tirado o pente para utilizar os poços, com a ajuda de uma seringa a amostra foi depositada nos poços formados e para que a corrida pudesse ser feita a cuba foi ligada nos polos negativos e positivos para gerar uma corrente elétrica. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 5 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 3. Resultados Foi possivel observar a migração das proteínas do polo negativo para o positivo, já que elas receberam a carga negativa com o uso do SDS. A sua distância percorrida depende do seu tamanho, assim as proteínas menores percorrem uma distância maior que as proteínas maiores. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1.30 1.80 2.30 M ig ra çã o da p tn (c m ) kDa (log) UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 6 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 5. Referências bibliográficas PRINCÍPIOS da Técnica de Eletroforese. [S. l.], 3 mar. 2016. Disponível em: https://kasvi.com.br/principios-da-tecnica-de-eletroforese/#:~:text=A%20eletrofores e%20%C3%A9%20um%20m%C3%A9todo,acordo%20com%20a%20sua%20carga. Acesso em: 26 ago. 2022 OS AMINOÁCIDOS como unidades básicas das proteínas. [S. l.], 23 jun. 2019. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/conceitos-basicos-das-proteinas/. Acesso em: 26 ago. 2022. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Universidade Federal de Goiás Discente: Natália Feitosa PCR e Eletroforese Goiânia 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCENTE: Natália Feitosa PCR e Eletroforese Relatório encaminhado como critério de avaliação para a disciplina “Biologia molecular" da Universidade Federal de Goiás. PROFESSORA CÉLIA M. DE A. SOARES Goiânia 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SUMÁRIO 1 Introdução 03 2 Metodologia 03 3 Resultados 04 4 Referências bibliográficas 05 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 3 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 1. Introdução A reação em cadeia da polimerase (PCR – Polymerase Chain Reaction), é uma técnica que foi desenvolvida em 1983 por Kary Mullis, um bioquímico. Essa técnica permite amplificar exponencialmente regiões especifícas de moléculas de DNA a partir da sinteze de fragmentos desse ácido nucleico, obtendo assim várias cópias através de uma única amostra que facilitam a sua análise e uso. As principais etapas da PCR se dividem em: desnaturação - feita a 95°C, usada para separar a fita dupla; anelamento - feito de 50 - 65°C, nessa etapa os primers irão se ligar a sequência desejada indicando para a taq polimerase o local em que ocorrerá amplificação; extensão - realizada a 72°C, a taq polimerase faz a sínteze de fitas. Essas etapas se repetem de 20 a 40 vezes, dependendo da quantidade de pares de bases e por fim, a sua amplificação pode ser visualizada na eletroforese em gel de agarose. A utilização da Taq polimerase se dá, pois ela é uma enzima que foi isolada da bactéria Thermus Aquaticus (encontradas em ambientes de altissíma temperatura), fazendo com que a Taq polimerase também suporte altas temperaturas durante o processo da PCR. Por fim, a PCR tem como aplicação, a sua utilização nas ciências forenses, detecção de material genético bacteriano ou viral presentes em um organismo, em laboratórios de pesquisas, em testes de partenidade, sequenciamento de genes, diagnósticos de doenças hereditárias e entre outras utilizações. 2. Metodologia Para realizar a PCR fez-se o uso dos seguintes materiais e componentes: ponteiras, pipetas automática, termociclador, microcentrífuga, microtubos para PCR, gel de agarose para realizar a corrida e o mix de PCR contendo H2O, MgCl2, dNTP, primer sense e antisense, cDNA e a enzima Taq polimerase. Com o auxilio da pipeta e ponteira, pipetou-se e foi depositado no microtubo para PCR 12 μl de H2O, 2 μl de MgCl2, 2 μl de dNTP, 1 μl do primer sense, 1 μl do primer antisense,1 μl de cDNA e 1 μl da Taq polimerase, totalizando em 20 μl de solução. Após, esse tubo contendo os componentes da PCR foi levado à microcentrifuga para que pudesse ser homogeneizado. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 4 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Com o término da centrigugação, o microtubo foi levado ao termociclador para que de fato as etapas desnaturação, anelamento e extensão fossem realizadas. Posteriormente pipetou-se o conteúdo do microtubo e foi colocado nos poços do gel de agarose para que pudesse correr e visualizar a amplificação. 3. Resultados Foi possível observar que quanto mais pares de bases tenha, ou seja, quanto maior e mais pesada é a molécula, percorrerá uma distância menor, equanto as menores e mais leves percorrerão uma distância maior. Podendo ser exemplificado pela tabela a seguir: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 5 INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 5. Referências bibliográficas REAÇÃO em cadeia da polimerase (PCR). [S. l.], 11 fev. 2018. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/science/ap-biology/gene-expression-and- regulation/biotechnology/a/polymerase-chain-reaction-pcr. Acesso em: 29 ago. 2022. REAÇÃO em Cadeia da Polimerase - PCR. [S. l.], 14 jun. 2020. Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/10/reacao-em-cadeia-da-polimerase- pcr.html. Acesso em: 29 ago. 2022.
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