Buscar

Portfolio Pedagogia 2020 1

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO PEDAGOGIA LICENCIATURA
Taísa Silveira Torres
A formação do professor frente às teorias e concepções pedagógicas contemporâneas.
Passos, MG
2021
Taísa Silveira Torres
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas 
Tutora: Erika dos Santos Miranda Guimarães
Passos, MG
2020
Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................
2 DESENVOLVIMENTO ................................................
2.1 ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA .....
2.2 DEFICIENTES: A QUESTÃO SOCIAL QUANTO
AO LAZER E AO TURISMO ..........................................
2.3 TECNOLOGIA ASSISTIVA: FAVORECENDO O 
DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM EM
 CONTEXTOS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS ..........
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................
1 INTRODUÇÃO
 Neste trabalho irei falar da escassez dos meios de acesso que as cidades disponibilizam para as pessoas com necessidades especiais.
No Brasil, apesar de existir lei que regulamenta a inserção das pessoas com necessidades especiais na sociedade, muitas especificações contidas nela não são cumpridas. Assim, a maioria destas pessoas sofre exclusão social por não ter o mesmo acesso que as pessoas sem nenhuma limitação.
Esta dificuldade de acesso às atividades de lazer se dá ao grande número de barreiras, sendo elas, arquitetônicas, urbanísticas, das edificações, dos transportes e das comunicações existentes nas cidades.
O objetivo desta pesquisa é conhecer os diversos tipos e maneiras de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais.
2 DESENVOLVIMENTO
O Processo de educar uma criança costuma ser bastante desafiador. A dificuldade aumenta quando os professores não se preparam para atender alunos com diferentes perfis. Para os pequenos, qualquer obstáculo na hora de aprender ou se relacionar com colegas traz dificuldades que podem influenciar suas vidas em diversos aspectos.
Tendo conhecimento das diferenças e das necessidades de cada criança, a equipe docente consegue planejar atividades que possam atender inúmeras especificidades.
Esse cuidado contribui para o desenvolvimento infantil na escola e permite aos alunos tirar proveito de conteúdos que são básicos para uma formação de qualidade.
Em muitos lugares, a deficiência ainda é tratada como um fardo. Isso é prejudicial para quem convive com a condição, porque pressupõe que a pessoa tem um problema que não pode ser resolvido. É preciso mudar essa realidade que exclui indivíduos e que recai no bem estar físico e mental de muitos grupos da sociedade. 
2.1 ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
O Estatuto da pessoa com deficiência é a denominação da lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência, Lei Nacional n 13.146, de 6 de julho de 2015. 
A luta por uma sociedade onde todos possam usufruir de oportunidades iguais é constante. No caso do Brasil, as pessoas com deficiência são um dos grupos que levantam essa bandeira, e trabalham todos os dias para assegurar o cumprimento dos seus direitos.
Esta lei em vigor no Brasil garante os direitos das pessoas com deficiência e impõe as penalidades a quem infringir a lei.
"Art. 1o  É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania."
"Art. 2o  Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas."  
2.2 DEFICIENTES: A QUESTÃO SOCIAL QUANTO AO LAZER E AO TURISMO
O lazer é uma atividade que se estrutura em uma das ocupações do tempo livre, em que algo prazeroso é realizado. Considerando então que os deficientes são pessoas ativas na sociedade, apresentando é claro exceções, eles trabalham, estudam e, em seu tempo livre, lazer é compreendido em seu sentido mais amplo, é vivenciado pelo indivíduo, no tempo disponível e a partir daí desenvolve atividades que o satisfaçam, tendo a livre opção pela atividade prática ou contemplativa.
O estudo ainda revela que, as barreiras que impedem uma participação 
mais ativa deste coletivo em atividades de lazer, são: 
1. A própria deficiência 
2. A falta de tempo 
3. Questões econômicas 
4. Atributos negativos 
5. Barreiras arquitetônicas 
6. Controle familiar 
7. Falta de conhecimento 
8. Falta de relações sociais 
9. Transporte
10. Comunicação 
11. Preconceito social 
12. Falta de habilidades 
 Estes dados nos mostram que é possível uma melhor integração e participação de deficientes na vida social e cultural das cidades desde que as mesmas estejam preparadas para recebê-los com conforto e segurança. Isto supõe meios de transporte adaptados, locais livres de barreiras físicas, informação coerente sobre locais acessíveis, e pessoal capacitado e preparado para recepcionar ou acompanhar PNE.
Pessoas com deficiência não deveriam precisar recorrer à justiça para reivindicar seus direitos e assim viver em condições de igualdade. A deficiência deve ser vista como uma característica da pessoa, e não como um fator impeditivo, afinal todos temos limitações, sejam elas quais forem. Deficiente não é a pessoa, mas o local ou serviço que não está preparado para atender, não somente a esse segmento de público, mas a todas as pessoas.
2.3 TECNOLOGIA ASSISTIVA: FAVORECENDO O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS
O uso das tecnologias assistivas na educação é de importância fundamental, pois possibilitam o processo de aprendizagem, otimizando as potencialidades de cada aluno. Tendo em vistas as possibilidades as tecnologias assistivas se tornam necessárias para o aprendizado dos alunos com deficiência. 
É fácil perceber que o mundo, com todas as suas representações sociais e culturais, vem sendo profundamente modificado com o advento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Os diferentes e inovadores ambientes de interação e aprendizado possibilitados por essas tecnologias surgem como fatores estruturantes de novas alternativas e concepções pedagógicas. As possibilidades tecnológicas hoje existentes, as quais viabilizam essas diferentes alternativas e concepções pedagógicas, para além de meras ferramentas ou suportes para a realização de tarefas, se constituem elas mesmas em realidades que configuram novos ambientes de construção e produção de conhecimentos, que geram e ampliam os contornos de uma lógica diferenciada nas relações do homem com os saberes e com os processos de aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme foi visto, o objetivo de discutir algumas questões envolvidas na compreensão e concretização da inclusão social das pessoas com deficiências. Elegeu-se, para tanto, o estudo sobre a importância da mediação da cultura, da educação e do lazer no desenvolvimento sociocultural, focalizando-se algumas implicações no desenvolvimento pessoal e social. Uma análise crítica, bibliográfica e documental, resultou na apresentação de discussões sobre a consolidação de espaços sociais e relacionamentos favorecedores ou limitadores da inclusão social e escolar de tais pessoas com vistas ao atendimento ou à ampliação de suas necessidades especiais. Importantes decisões políticas e normativas nacionais e internacionais foram discutidas. Destacaram-se valores e atitudes que, objetiva ou subliminarmente, constroem e consolidam mecanismos de inclusão ou exclusão, concluindo-se que a educação, a cultura e o lazer são espaços estruturados com fundamental poder de mediação para a inclusão social da pessoa com deficiência assim como detodo e qualquer sujeito.
Palavras-chave: Lazer; Aprendizagem; Inclusão e Acessibilidade de crianças com deficiência;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SCOZ, B. Psicopedagogia e realidade escolar. Petrópolis: Vozes, 2000. 
VALENTE, J. A. (Org.) Liberando a mente: computadores na educação especial. Campinas: UNICAMP, 1991. 
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
GALVÃO, N. C. S. S. Inclusão escolar de crianças com deficiência visual na educação infantil. Dissertação (Mestrado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, 2004. 
GALVÃO FILHO, T. A. Ambientes computacionais e telemáticos no desenvolvimento de projetos pedagógicos com alunos com paralisia cerebral. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2004. 
GALVÃO FILHO, Teófilo A. e DAMASCENO, Luciana L. As novas tecnologias e a tecnologia assistiva: utilizando os recursos de acessibilidade na educação especial. Fortaleza, 
Anais do III Congresso Ibero-americano de Informática na Educação Especial, MEC, 2002. 
GALVÃO FILHO, T. A.; DAMASCENO, L. L. Tecnologias Assistivas para Autonomia do aluno com Necessidades Educacionais Especiais. Revista Inclusão, Secretaria de Educação 
Especial do Ministério da Educação (SEESP/MEC), ano 2, n. 02, 2006.
GALVÃO FILHO, T. A.; HAZARD, D.; REZENDE, A. L. A. Inclusão educacional a partir do uso de Tecnologia Assistiva, Salvador: Editora da Universidade do Estado da Bahia(EDUNEB) - UNESCO, 2007. 
GALVÃO FILHO, T. A. Tecnologia Assistiva para uma Escola Inclusiva: apropriação, demandas e perspectivas. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.

Continue navegando