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Deficiencia_Intelectual_Unidades5e6

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Editora
1ª Edição | Dezembro | 2012
Impressão em São Paulo/SP
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
Estratégias Educacionais 
para o Trabalho de Inclusão
Regina Bonat Pianovski
INCLUSÃO DA PESSOA PORTADORA 
DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO 
ENSINO REGULAR
Unidade 5
105
Caro(a) aluno(a)
Este capítulo inicia com algumas reflexões sobre o proces-
so de inclusão. A seguir enumera algumas orientações sobre a inclu-
são de pessoas com Deficiência Intelectual no ensino regular, com 
base nas experiências e estudos das autoras Bartalotti (2006), Ho-
nora e Frizanco (2008) e, Ramos (2008). Estas autoras apresentam 
alguns passos a serem respeitados no processo de inclusão, como 
também a forma de avaliar e atender os alunos com deficiência.
Objetivos da unidade
Ao concluir esta unidade, você deverá ser capaz de:
► Identificar a importância do processo de inclusão dos alunos 
com deficiência no ensino regular.
► Destacar alguns passos importantes a serem seguidos durante o 
processo de inclusão. 
► Citar algumas orientações para o trabalho em sala de aula com a 
criança com deficiência.
 Conteúdos da unidade
► A inclusão das pessoas com deficiência no ensino regular.
► Passos para o processo de inclusão.
► Algumas orientações para o trabalho em sala de aula com os 
alunos com deficiência.
107
5.1. INCLUSÃO DAS PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 Segundo a Organização Mundial de Saúde mais de 10% 
da população mundial é constituída por pessoas com alguma defi-
ciência, porcentagem que se eleva em 20% em países em situação 
de subdesenvolvimento ou em guerra. Segundo Honora e Frizanco, 
no Brasil, a situação é alarmante, pois de acordo com os dados do 
IBGE, no Censo 2000, “o Brasil tem 14,5% da população porta-
dora de deficiência, englobando aproximadamente 25 milhões de 
pessoas”. (2008, p. 11)
 Bartalotti propõe uma reflexão sobre a situação da inclu-
são, e destaca que:
 “Para que possamos efetivamente falar em inclusão social é 
preciso um movimento de transformação das relações sociais, que só 
se dará, acredito, a partir da superação de concepções sobre deficiên-
cia que a ligam à doença, ao sofrimento, à desgraça, ao castigo, e de 
tantas outras que já pudemos apontar aqui. Para que as pessoas com 
deficiência sejam consideradas cidadãos de fato é fundamental que 
deixem de ser consideradas como cidadão de segunda classe, aquele a 
quem deve ser destinada à caridade e à comiseração.” (BARTALOT-
TI, 2006, P. 47).
 A autora enfatiza que é preciso reafirmar que incluir não 
significa apenas dar acesso, mas colocar junto, garantir o direito de 
estar junto, de partilhar aquilo que a sociedade oferece. Para Barta-
lotti (2006, p. 47) cabe ao legislador elaborar leis que garantam que 
nenhum cidadão seja discriminado por causa da deficiência: “a lei de-
108
fine que é crime impedir o acesso de pessoas com deficiência ao tra-
balho, à escola, ou a qualquer espaço social”. Mas, a lei tem garantido 
o acesso, no entanto é preciso que garanta também a permanência. 
 Para a autora acima citada, a inclusão dar-se-á por dois ca-
minhos que considera básicos e relacionados: convivência e conhe-
cimento. Com relação à convivência, Bartalotti afirma que é preciso 
estar junto para construir um sentimento de empatia, solidariedade 
e respeito pelo outro. Através do partilhar espaços e ações será pos-
sível compreender a particularidade do outro e considerar a diversi-
dade como parte integrante da sociedade. 
 “Além disso, é preciso conhecimento, pois não se fará inclu-
são negando as necessidades específicas das pessoas com deficiências; 
estas só ocuparão verdadeiramente seu lugar na sociedade quando 
esta garantir a total possibilidade de acesso a todas as pessoas, in-
dependente de suas características individuais. É fundamental que se 
respeite a diferença, e para respeitar é preciso conhecer de verdade, 
e não a partir de estereótipos. Disseminar o conhecimento sobre as 
deficiências em geral tem sido uma arma poderosa de desmistificação 
dessa condição – saber é poder; consciência, já dissemos, implica ca-
pacidade de refletir; e para refletir é preciso informação, conhecimen-
to.” (BARTALOTTI, 2006, p. 48)
 A falta de conhecimento faz com que as pessoas prendam- 
se a mitos e estereótipos, no entanto a convivência com a pessoa 
com deficiência, permitirá que através do conhecimento construa- 
se um respeito mútuo e a possibilidade de uma sociedade mais 
justa e humana.
109
5.2. ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA A 
INCLUSÃO DE PESSOAS PORTADORAS 
DE DEFICIÊNCIA
 Ramos (2008), a partir de sua experiência em escolas, pro-
põe algumas contribuições para o trabalho com crianças com ne-
cessidades especiais em ensino regular. Destaca a importância de 
conscientizar-se a comunidade (alunos, pais e professores) sobre a 
condução da aprendizagem com a presença de uma criança com 
muita dificuldade. Aponta a relevância da ajuda mútua entre os alu-
nos, que também irão aprender a conviver com a diversidade e, 
“vivenciar uma nova experiência como um ser humano solidário e 
respeitador das diferenças”. (RAMOS, 2008, p. 12). 
 Ramos (2008, p. 14-16) cita alguns passos importantes para 
a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual:
► a necessidade de a escola contar com uma equipe de professo-
res e funcionários preparados para enfrentar situações inesperadas. 
Orienta os alunos com deficiência;
►matricular o aluno com deficiência em uma classe corresponden-
te a sua idade cronológica, pois apesar da defasagem intelectual, 
este precisa construir uma identidade social;
► não priorizar a aprendizagem de conteúdos com relação à apren-
dizagem da vida;
► o professor deve elaborar seu planejamento levando em conta a 
realidade dos alunos da classe;
► respeitar o ritmo de aprendizagem dos alunos, não esperando res-
postas imediatas, pois dependerão da possibilidade de cada aluno;
►realizar sua avaliação de acordo com o potencial do aluno. Mas, 
não deixar de apresentar determinados temas porque acha que não 
será capaz de aprendê-lo;
110
► derrubar alguns mitos tais como: o fato de que todas as crianças 
com deficiência necessitam de cuidados especiais; que os professo-
res que destas crianças precisam ser especialistas; que eles têm que 
estar em escolas especiais e, que atrapalham outras crianças.
 Cabe ressaltar que os professores devem estar atentos a 
como interagir com a criança com Deficiência Intelectual, buscan-
do as informações necessárias. Também, devemos considerar que 
estas necessitam conviver com crianças potencialmente superiores 
“para construir um referencial mais próximo da normalidade”. 
(RAMOS, 2008, p. 16)
 No trabalho em sala de aula, Ramos declara que é impor-
tante que seja oferecido ao aluno com deficiência o mesmo que é 
oferecido aos outros alunos, porque tanto a sua escrita como o seu 
desenho, mesmo que em forma de garatujas, têm valor social. Nas 
atividades que representam um grau muito elevado de exigência, a 
autora orienta a inserir algo que chame a atenção da criança. Orien-
ta que seja elaborado um portfólio de cada aluno com Deficiência 
Intelectual para que possa ter uma visão mais detalhada do seu pro-
cesso de evolução, a fim de poder dar continuidade ao seu trabalho. 
(RAMOS, 2008, p.40-41)
 Outro autor, Stainback (2000), referindo-se à inclusão, des-
taca que esta consiste na possibilidade de trilhar novos caminhos 
educacionais com os alunos com Deficiência Intelectual, não pen-
sando somente na alfabetização, mas também propondo uma mu-
dança curricular que contemple outras habilidades, bem como uma 
novo olhar para o papel do professor.
 Por sua vez, Mantoan (1997 citada por HONORA e FRI-
ZANCO, 2008, p.119) afirma que: “o aluno com Deficiência Inte-
111
lectual é capaz de realizar um processo educacional por meio de um 
currículo baseado em conteúdos construtivistas.”
 Segundo Honora e Frizanco (2008, p. 120-121) para aten-
der às necessidades do aluno com Deficiência Intelectual, no que 
tange ao seu desenvolvimento global,é necessária uma nova estru-
tura curricular, que envolva outras áreas, tais como:
► Área Afetiva: estimular a independência; desenvolver o respeito 
aos sentimentos dos outros e expressão dos próprios sentimentos; 
desenvolver a criatividade frente à resolução de problemas; manter 
a motivação
► Área Social: possibilitar interações sociais e a cooperação; 
aprendizagem e respeito a regras sociais; construir regras e normas 
compatíveis com seu nível de desenvolvimento.
► Área Perceptivo-motora: possibilitar o desenvolvimento da co-
ordenação motora grossa e fina.
► Área Cognitiva: oportunizar o agir livremente sobre um meio 
físico, rico em estímulos, coordenando suas ações; propiciar a to-
mada de consciência das relações espaciais, causais e temporais; 
estimular as representações por meio da linguagem oral, do dese-
nho, da brincadeira etc.; estimular a relação entre dados conceitos 
e a construção de conhecimentos sociais úteis à vida em sociedade.
 As autoras acima citadas oferecem algumas dicas impor-
tantes para o trabalho com os alunos com Deficiência Intelectual:
► enfatizam a necessidade de focar a atenção, priorizando os obje-
tivos a serem atingidos;
112
► partir de contextos reais e, criar situações de aprendizagens po-
sitivas e significativas, priorizando ambientes naturais aos alunos; 
► utilizar materiais concretos e transferir comportamentos e apren-
dizados adquiridos para novas situações;
► as tarefas devem ser divididas em partes, com aumento gradual 
das dificuldades;
► respeitar o ritmo dos alunos, motivando e elogiando suas con-
quistas para valorizar sua autoestima.
► possibilitar a vivência de situações do cotidiano no campo dos 
conhecimentos acadêmicos, como por exemplo, escrever seu nome, 
endereço etc. 
► utilizar diferentes tipos de linguagem e acreditar no potencial do 
aluno com deficiência. Acompanhar o processo de aprendizagem 
do aluno para descobrir qual a sua melhor forma de aprender. (HO-
NORA e FRIZANCO, 2008, p.108-109)
 Sassaki (1997 citado por HONORA e FRIZANCO, 2008, 
p.108) dá aos professores algumas sugestões:
 
 “Usar o sistema de companheirismo (trabalho em duplas, ou 
pequenos grupos; formar grupo de aprendizado cooperativo; contar 
histórias para ensinar conceitos abstratos; preparar versões simplifica-
das do material didático; posicionar o aluno com deficiência intelectual 
nas primeiras carteiras, de forma que o professor possa estar sempre 
atento a ele; estimular o desenvolvimento das habilidades interpessoais 
e ensiná-lo a pedir ajuda e instruções sempre que não consiga desen-
volver uma atividade; fazer adaptações de conteúdo sempre que ne-
cessário; avaliar o aluno pelo seu progresso individual e com base em 
seus talentos e suas habilidades naturais, sem compará-lo com a turma.” 
(HONORA e FRIZANCO, 2008, p. 108-109)
113
 A partir das sugestões e orientações dadas acima, concluí-
mos que é possível incluir os alunos com Deficiência Intelectual no 
ensino regular, mas cabe ao professor e a escola criarem condições 
para que lhes seja oferecido um ensino com qualidade, através da 
adequação do planejamento e dos materiais às suas possibilidades.
Síntese da Unidade
 Segundo a Organização Mundial de Saúde mais de 10% da 
população mundial é constituída por pessoas com alguma defici-
ência, porcentagem que se eleva em 20% em países em situação de 
subdesenvolvimento ou em guerra. Este capítulo tratou da inclusão 
das pessoas com deficiência no ensino regular, iniciando sobre uma 
reflexão sobre o tema e finalizando com algumas orientações para a 
comunidade escolar.
Exercícios
► Como incluir uma criança com deficiência no ensino regular?
► A inclusão de crianças com deficiência no ensino regular é possí-
vel? Justifique sua resposta.
114
LEGISLAÇÃO QUE ASSEGURA 
OS DIREITOS DA 
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Unidade 6
117
Caro(a) aluno(a)
Para concluir o estudo sobre Deficiência Intelectual, neste 
capítulo, estaremos apresentando documentos e leis que resgatam 
e asseguram os direitos das pessoas com deficiência. O estudo des-
tes documentos é imprescindível para os profissionais da educação, 
principalmente porque orientam sobre os procedimentos necessá-
rios à política de inclusão da pessoa com deficiência no ensino re-
gular e na sociedade em que vive.
Objetivos da unidade
Ao concluir esta unidade, você deverá ser capaz de:
► Destacar os principais documentos relacionados à Educação Especial.
► Reconhecer os direitos das pessoas com deficiência.
► Destacar as responsabilidades da escola na implantação da inclu-
são das pessoas com deficiência.
 Conteúdos da unidade
► Diretrizes Operacionais para Atendimento Educacional Espe-
cializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
► Convenções mundiais e documentos.
119
6.1. LEGISLAÇÃO SOBRE OS DIREITOS 
DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
 Existem, no Brasil, leis que garantem direitos às pessoas 
com deficiência; no entanto estas leis são implantadas de modo 
lento e parcial, sendo ignoradas por grande parte da população, e 
também por alguns órgãos públicos. Algumas escolas, ao recusarem 
a matrícula das crianças com deficiência, não têm o conhecimento 
que estão indo contra a legislação que assegura o ingresso destes 
alunos no ensino regular. (HONORA e FRIZANCO, 2008, p. 29)
 Abaixo, destacaremos algumas leis:
 ► Lei Federal nº. 7.853/89: 
 “Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, 
sua integração social, sobre a Coordenação Nacional para a Integra-
ção da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde institui a tutela juris-
dicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina 
a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providên-
cias.” 
 Art. 1º. “Ficam estabelecidas normas gerais que asseguram 
o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas porta-
doras de deficiências, e sua efetiva integração social, nos termos desta 
Lei.” (BRASIL, 2011).
 ► Lei Federal nº. 8.069/90:
 “Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá 
outras providências”. (BRASIL, 2011).
120
 ► Lei Federal n.º8.899/94 
 Art 1.º. “É concedido passe livre às pessoas portadoras de deficiên-
cia, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual.” 
(BRASIL, 2011).
 ► Decreto n.º 914/93 
 “Institui a Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de 
Deficiência, e dá outras providências.”
 “Art. 1.º. A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de 
Deficiência é o conjunto de orientações normativas, que objetivam assegurar o 
pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de defici-
ência.” (BRASIL, 2011)
 ► Lei Federal n.º 10.216/01 
 “Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de trans-
tornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.” (BRASIL, 
2011)
 ► Lei Federal n.º 10845/04
 “Institui o Programa de Complementação ao Atendimento Educacional 
Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência, e dá outras providências.”
 Art. 1.º. “Fica Instituído, no âmbito do Fundo Nacional de Desenvol-
vimento da Educação – FNDE, Programa de Complementação ao Atendimen-
to Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência – PAED, em 
cumprimento do disposto no inciso III do art. 208 da Constituição, com os seguin-
tes objetivos:
I- garantir a universalização do atendimento especializado de educandos porta-
dores de deficiência cuja situação não permita a integração em classes comuns de 
ensino regular;
II- garantir, progressivamente, a inserção dos educandos portadores de deficiência 
nas classes comuns de ensino regular.” (BRASIL, 2011)
121
6.1.1. Diretrizes Operacionais para o 
Atendimento Educacional Especializado
 A resolução n.º 4, de 2 de outubro de 2009 institui Diretri-
zes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado 
na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
 Abaixo, daremos destaque a alguns aspectos abordadospor esta resolução.
 No artigo 2, estabelece que o AEE2 tem como função 
complementar ou suplementar “a formação do aluno por meio da 
disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias 
que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade 
e desenvolvimento de sua aprendizagem”. (BRASIL, 2011) 
 A referida lei considera como recursos de acessibilidade 
na Educação:
 “aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo 
dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a 
utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mo-
biliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, 
dos transportes e dos demais serviços.” (BRASIL, 2011)
 O art. 3º destaca que: a “Educação Especial realiza-se 
em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, tendo o AEE 
como parte integrante do processo educacional”. (BRASIL, 2011) 
2 A sigla refere-se a Atendimento Educacional Especializado.
122
Quanto ao projeto pedagógico da escola de ensino regular, no arti-
go 10 estabelece que:
Deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organização:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais 
didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos es-
pecíficos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da 
própria escola ou de outra escola;
III – cronograma de atendimento aos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais espe-
cíficas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a 
serem desenvolvidas;
V – professores para o exercício da docência do AEE;
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua 
Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, princi-
palmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do 
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipa-
mentos, entre outros que maximizem o AEE.” (BRASIL, 2011)
 No artigo 13 refere-se às atribuições do professor do Aten-
dimento Educacional Especializado:
“I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pe-
dagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades 
específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especiali-
zado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagó-
gicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de 
123
recursos multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pe-
dagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, 
bem como em outros ambientes da escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de 
estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de 
acessibilidade utilizados pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistida de forma a ampliar habilida-
des funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula co-
mum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógi-
cos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação 
dos alunos nas atividades escolares.” (BRASIL, 2011).
 Pode-se constatar que segundo a Lei, na Educação Espe-
cial, o professor deve estar capacitado para atuar com alunos com 
Deficiência Intelectual.
6.2. CONVENÇÕES MUNDIAIS E 
DOCUMENTOS
 A seguir, serão apresentados alguns acontecimentos im-
portantes, os quais marcaram uma nova visão para a Educação Es-
pecial, bem como demandaram a elaboração de políticas públicas 
que contemplem os direitos das pessoas com deficiência.
124
6.2.1. Carta para o Terceiro Milênio
 Esta carta foi aprovada no dia 9 de setembro de 1999, em 
Londres, Grã-Bretanha, pela Assembleia Governativa da REHABILI-
TATION INTERNATIONAL, estando Arthur O’Reilly na Presidên-
cia e David Henderson na Secretaria Geral. Foi traduzida por Romeu 
Kazumi Sassaki.
 “Nós entramos, no Terceiro Milênio, determinados a que os 
direitos humanos de cada pessoa em qualquer sociedade devam ser re-
conhecidos e protegidos. Esta Carta é proclamada para transformar esta 
visão em realidade.
 Os direitos humanos básicos são ainda rotineiramente nega-
dos a segmentos inteiros da população mundial, nos quais se encon-
tram muitos dos 600 milhões de crianças, mulheres e homens que têm 
deficiência. Nós buscamos um mundo onde as oportunidades iguais 
para pessoas com deficiência se tornem uma consequência natural de 
políticas e leis sábias que apoiem o acesso a, e a plena inclusão, em todos 
os aspectos da sociedade.
 O progresso científico e social no século 20 aumentou a com-
preensão sobre o valor único e inviolável de cada vida. Contudo, a ig-
norância, o preconceito, a superstição e o medo ainda dominam grande 
parte das respostas da sociedade à deficiência. 
 No Terceiro Milênio, nós precisamos aceitar a deficiência 
como uma parte comum da variada condição humana. Estatisticamen-
te, pelo menos 10% de qualquer sociedade nascem com ou adquirem 
uma deficiência; e aproximadamente uma em cada quatro famílias pos-
sui uma pessoa com deficiência.
125
 Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, nos he-
misférios norte e sul do planeta, a segregação e a marginalização têm 
colocado pessoas com deficiência no nível mais baixo da escala socio-
econômica. No século 21, nós precisamos insistir nos mesmos direitos 
humanos e civis tanto para pessoas com deficiência como para quais-
quer outras pessoas.
 O século 20 demonstrou que, com inventividade e enge-
nhosidade, é possível estender o acesso a todos os recursos da comu-
nidade ambientes físicos, sociais e culturais, transporte, informação, 
tecnologia, meios de comunicação, educação, justiça, serviço público, 
emprego, esporte e recreação, votação e oração. No século 21, nós 
precisamos estender este acesso que poucos têm para muitos, elimi-
nando todas as barreiras ambientais, eletrônicas e atitudinais que se 
anteponham à plena inclusão deles na vida comunitária. Com este 
acesso poderão advir o estímulo à participação e à liderança, o calor 
da amizade, as glórias da afeição compartilhada e as belezas da Terra 
e do Universo.
 A cada minuto, diariamente, mais e mais crianças e adultos 
estão sendo acrescentados ao número de pessoas cujas deficiências re-
sultam do fracasso na prevenção das doenças evitáveis e do fracasso 
no tratamento das condições tratáveis. A imunização global e as outras 
estratégias de prevenção não mais são aspirações; elas são possibilida-
des práticas e economicamente viáveis. O que é necessário é a vontade 
política, principalmente de governos, para acabarmos com esta afronta 
à humanidade.
 Os avanços tecnológicos estão teoricamente colocando, sob 
o controle humano, a manipulação dos componentes genéticos da vida. 
Isto apresenta novas dimensões éticas ao diálogo internacional sobre a 
prevenção de deficiências. No Terceiro Milênio, nós precisamos criar 
126
políticas sensíveis que respeitem tanto a dignidade de todas as pessoas 
como os inerentes benefícios e harmonia derivados da ampla diversida-
de existentes entre elas.
 Programas internacionais de assistência ao desenvolvimento 
econômico e social devem exigir padrões mínimos de acessibilidade em 
todos os projetos de infraestrutura, inclusive de tecnologia e comunica-
ções, a fim de assegurarem que as pessoas com deficiência sejam plena-
mente incluídas na vida de suas comunidades.
 Todas as nações devem ter programas contínuos e de âmbito 
nacional para reduzir ou prevenir qualquer risco que possa causar im-
pedimento, deficiência ou incapacidade, bem como programas de inter-
venção precocepara crianças e adultos que se tornarem deficientes.
 Todas as pessoas com deficiência devem ter acesso ao tra-
tamento, à informação sobre técnicas de auto-ajuda e, se necessário, à 
provisão de tecnologias assistivas e apropriadas.
 Cada pessoa com deficiência e cada família que tenha uma 
pessoa deficiente devem receber os serviços de reabilitação necessários 
à otimização do seu bem-estar mental, físico e funcional, assim asse-
gurando a capacidade dessas pessoas para administrarem sua vida com 
independência, como o fazem quaisquer outros cidadãos.
 Pessoas com deficiência devem ter um papel central no pla-
nejamento de programas de apoio à sua reabilitação; e as organizações 
de pessoas com deficiência devem ser empoderadas com os recursos 
necessários para compartilhar a responsabilidade no planejamento na-
cional voltado à reabilitação e à vida independente.
127
 A reabilitação baseada na comunidade deve ser amplamente 
promovida nos níveis nacional e internacional como uma forma viável 
e sustentável de prover serviços.
 Cada nação precisa desenvolver, com a participação de orga-
nizações de e para pessoas com deficiência, um plano abrangente que 
tenha metas e cronogramas claramente definidos para fins de imple-
mentação dos objetivos expressos nesta Carta.
 Esta Carta apela aos Países-Membros para que apoiem a pro-
mulgação de uma Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência como uma estratégia-chave para o atingimento 
destes objetivos.
 No Terceiro Milênio, a meta de todas as nações precisa ser 
a de evoluírem para sociedades que protejam os direitos das pessoas 
com deficiência mediante o apoio ao pleno em- poderamento e inclusão 
delas em todos os aspectos da vida. Por estas razões, a CARTA PARA 
O TERCEIRO MILÊNIO é proclamada para que toda a humanidade 
entre em ação, na convicção de que a implementação destes objetivos 
constitui uma responsabilidade primordial de cada governo e de to-
das as organizações não governamentais e internacionais relevantes.” 
(BRASIL, 2011)
6.2.2. Declaração de Salamanca
 Esta declaração marca uma etapa importante para a Educação 
Especial, uma vez que fundamenta o direito dos alunos, com deficiên-
cia ou não, de estudarem juntos. É a partir deste momento que a Edu-
cação Especial passa a tomar iniciativa frente à Educação Inclusiva.
128
“Nós, os delegados da Conferência Mundial de Educação Especial, re-
presentando 88 governos e 25 organizações internacionais em assem-
bleia aqui, em Salamanca, Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994, 
reafirmamos o nosso compromisso para com a Educação para Todos, 
reconhecendo a necessidade e urgência do providenciamento de edu-
cação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais 
especiais dentro do sistema regular de ensino e reendossamos a Es-
trutura de Ação em Educação Especial, em que, pelo espírito de cujas 
provisões e recomendações governo e organizações sejam guiados.” 
(BRASIL, 2011).
 
 Segundo esta declaração:
► toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a 
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem; 
► toda criança possui características, interesses, habilidades e necessida-
des de aprendizagem que são únicas;
► sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educa-
cionais deveriam ser implementados no sentido de levar-se em conta a 
vasta diversidade de tais características e necessidades;
► aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à 
escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia cen-
trada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades;
► escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os 
meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se 
comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e al-
cançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma 
educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em 
última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional. 
(BRASIL, 2011).
129
 Com relação aos governos demanda que:
► atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento 
de seus sistemas educacionais no sentido de tornarem-se aptos a inclu-
írem todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou difi-
culdades individuais;
► adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de po-
lítica, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que 
existam fortes razões para agir de outra forma;
► desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em 
países que possuam experiências de escolarização inclusiva;
► estabeleçam mecanismos participatórios e descentralizados para pla-
nejamento, revisão e avaliação de provisão educacional para crianças e 
adultos com necessidades educacionais especiais;
► encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organi-
zações de pessoas portadoras de deficiências, nos processos de plane-
jamento e tomada de decisão, concernentes à provisão de serviços para 
necessidades educacionais especiais;
► invistam maiores esforços em estratégias de identificação e intervenção 
precoces, bem como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva;
► garantam que, no contexto de uma mudança sistêmica, programas de 
treinamento de professores, tanto em serviço como durante a forma-
ção, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclu-
sivas. (BRASIL, 2011)
 As ações, de acordo com a Declaração de Salamanca, são 
orientadas de acordo com uma nova visão para a Educação Especial.
► Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crian-
ças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente 
de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas 
130
inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de 
seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e 
assegurando uma educação de qualidade a todos através de um currícu-
lo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino e uso de 
recursos com parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir 
uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo de ne-
cessidades especiais encontradas dentro da escola.
► Dentro das escolas inclusivas, crianças com necessidades educacio-
nais especiais deveriam receber qualquer suporte extra requerido para 
assegurar uma educação efetiva. Educação inclusiva é o modo mais efi-
caz para construção de solidariedade entre crianças com necessidades 
educacionais especiais e seus colegas. O encaminhamento de crianças a 
escolas especiais ou a classes especiais ou a sessões especiais dentro da 
escola em caráter permanente deveriam constituir exceções, a ser reco-
mendado somente naqueles casos infreqüentes, onde fique claramente 
demonstrado que a educação na classe regular seja incapaz de atender 
às necessidades educacionais ou sociais da criança ou quando sejam 
requisitados em nome do bem-estar da criança ou de
outras crianças. (BRASIL, 2011)
 A Declaração de Salamanca dá um impulso importante para 
a inclusão dos alunos com deficiência, porém destaca que os mes-
mos devem receber todo o apoio que necessitam, dentro da escola.
131
6.2.3. Convenção sobre os direitos das 
pessoas com deficiência
 Esta convenção aconteceu em Assembleia Geral das Nações 
Unidas, em 6 de dezembro de 2006, e foi aprovada através da resolu-
ção A/61/611. Em seu artigo 1.º fala do propósito desta convenção:
 “O propósito da presente Convenção é o de promover, pro-
teger e assegurar o desfrute pleno e equitativo de todos os direitos hu-
manos e liberdades fundamentais por parte de todas as pessoas com 
deficiência e promover o respeito pela sua inerente dignidade. Pessoas 
com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, 
intelectual ou sensorial, os quais, em interaçãocom diversas barreiras, 
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as 
demais pessoas.” (BRASIL, 2011)
 No artigo 3, enumera os princípios gerais presentes 
nesta convenção:
 “O respeito pela dignidade inerente, independência da pes-
soa, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e autonomia 
individual; a não-discriminação; a plena e efetiva participação e inclusão 
na sociedade; o respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com 
deficiência como parte da diversidade humana e da humanidade; a igual-
dade de oportunidades; a acessibilidade; a igualdade entre o homem e a 
mulher; e o respeito pelas capacidades em desenvolvimento de crianças 
com deficiência e respeito pelo seu direito a preservar sua identidade.” 
(BRASIL, 2011)
132
 Declara no artigo 4 que são obrigações dos Estados Par-
tes: “assegurar e promover a plena realização de todos os direitos 
humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com defi-
ciência, sem qualquer tipo de discriminação por causa de sua defici-
ência.” (BRASIL, 2011).
 Abaixo, será transcrito o artigo 24 na íntegra, no qual cons-
tam as indicações para a Educação.
 1. Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com 
deficiência à educação. Para realizar este direito sem discriminação e com 
base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes deverão assegu-
rar um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o 
aprendizado ao longo de toda a vida, com os seguintes objetivos:
a. O pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dig-
nidade e autoestima, além do fortalecimento do respeito pelos direitos 
humanos, pelas liberdades fundamentais e pela diversidade humana;
b. O desenvolvimento máximo possível personalidade e dos talentos 
e criatividade das pessoas com deficiência, assim de suas habilidades 
físicas e intelectuais;
c. A participação efetiva das pessoas com deficiência em uma so-
ciedade livre.
 2. Para a realização deste direito, os Estados Partes deverão 
assegurar que:
a. As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacio-
nal geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência 
não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob 
a alegação de deficiência;
133
b. As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamen-
tal inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as 
demais pessoas na comunidade em que vivem;
c. Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais 
sejam providenciadas;
d. As pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito 
do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação; 
e. Efetivas medidas individualizadas de apoio sejam adotadas em 
ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, 
compatível com a meta de inclusão plena.
 3. Os Estados Partes deverão assegurar às pessoas com defi-
ciência a possibilidade de aprender as habilidades necessárias à vida e ao 
desenvolvimento social, a fim de facilitar-lhes a plena e igual participação 
na educação e como membros da comunidade. Para tanto, os Estados 
Partes deverão tomar medidas apropriadas, incluindo:
a. Facilitação do aprendizado do Braille, escrita alternativa, modos, 
meios e formatos de comunicação aumentativa e alternativa, e habilida-
des de orientação e mobilidade, além de facilitação do apoio e aconse-
lhamento de pares;
b. Facilitação do aprendizado da língua de sinais e promoção da identi-
dade lingüística da comunidade surda; 
c. Garantia de que a educação de pessoas, inclusive crianças cegas, sur-
docegas e surdas, seja ministrada nas línguas e nos modos e meios de 
comunicação mais adequados às pessoas e em ambientes que favoreçam 
ao máximo seu desenvolvimento acadêmico e social.
134
 4. A fim de contribuir para a realização deste direito, os Esta-
dos Partes deverão tomar medidas apropriadas para empregar professo-
res, inclusive professores com deficiência, habilitados para o ensino da 
língua de sinais e/ou do Braille, e para capacitar profissionais e equipes 
atuantes em todos os níveis de ensino. Esta capacitação deverá incorpo-
rar a conscientização da deficiência e a utilização de apropriados modos, 
meios e formatos de comunicação aumentativa e alternativa, e técnicas e 
materiais pedagógicos, como apoios para pessoas com deficiência.
 5. Os Estados Partes deverão assegurar que as pessoas com 
deficiência possam ter acesso à educação comum nas modalidades de: 
ensino superior, treinamento profissional, educação de jovens e adultos 
e aprendizado continuado, sem discriminação e em igualdade de condi-
ções com as demais pessoas. Para tanto, os Estados Partes deverão asse-
gurar a provisão de adaptações razoáveis para pessoas com deficiência. 
(BRASIL, 2011).
 No artigo 26, declara que cabe aos Estados Partes organi-
zarem programas completos de habilitação e reabilitação, principal-
mente nas áreas de saúde, emprego, educação e serviços sociais, de 
maneira que:
a. Comecem o mais cedo possível e sejam baseados numa avaliação 
multidisciplinar das necessidades e pontos fortes de cada pessoa; 
b. Apoiem a participação e a inclusão na comunidade e em todos os 
aspectos da sociedade, sejam oferecidos voluntariamente e estejam dis-
poníveis às pessoas com deficiência o mais próximo possível de suas 
comunidades, inclusive na zona rural.
 2. Os Estados Partes deverão promover o desenvolvimento 
135
da capacitação inicial e continuada de profissionais e de equipes que 
atuam nos serviços de habilitação e reabilitação.
 3. Os Estados Partes deverão promover a disponibilidade, o 
conhecimento e o uso de dispositivos e tecnologias assistivas, projeta-
dos para pessoas com deficiência e relacionados com a habilitação e a 
reabilitação. (BRASIL, 2011).
 Com relação ao trabalho e emprego no artigo 27, afirma:
 1. Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com 
deficiência de trabalhar, em igualdade de oportunidades com as demais 
pessoas. Este direito abrange o direito à oportunidade de manter-se 
com um trabalho de sua livre escolha ou aceito no mercado laboral em 
ambiente de trabalho que seja aberto, inclusivo e acessível a pessoas 
com deficiência. Os Estados Partes deverão salvaguardar e promover 
a realização do direito ao trabalho, inclusive daqueles que tiverem ad-
quirido uma deficiência no emprego, adotando medidas apropriadas, 
incluídas na legislação, com o fim de, entre outros:
a. Proibir a discriminação, baseada na deficiência, com respeito a todas 
as questões relacionadas com as formas de emprego, inclusive condições 
de recrutamento, contratação e admissão, permanência no emprego, as-
censão profissional e condições seguras e salubres de trabalho;
b. Proteger os direitos das pessoas com deficiência, em condições de 
igualdade com as demais pessoas, às condições justas e favoráveis de 
trabalho, incluindo iguais oportunidades e igual remuneração por tra-
balho de igual valor, condições seguras e salubres de trabalho, além de 
reparação de injustiças e proteção contra o assédio no trabalho;
136
c. Assegurar que as pessoas com deficiência possam exercer seus direi-
tos trabalhistas e sindicais, em condições de igualdade com as demais 
pessoas;
d. Possibilitar às pessoas com deficiência o acesso efetivo a programas 
técnicos gerais e de orientação profissional e a serviços de colocação no 
trabalho e de treinamento profissional e continuado;
e. Promover oportunidades de emprego e ascensão profissional para 
pessoas com deficiência no mercado de trabalho, bem como atendi-
mento na procura, obtenção e manutenção do emprego e no retorno 
a ele;
f. Promover oportunidades de trabalho autônomo, empreendedorismo, 
desenvolvimento de cooperativas e estabelecimento de negócio próprio; 
g. Empregar pessoas com deficiência no setor público;
h. Promover o emprego de pessoas com deficiência no setor privado, 
mediante políticas e medidasapropriadas, que poderão incluir progra-
mas de ação afirmativa, incentivos e outras medidas;
i. Assegurar que adaptações razoáveis sejam feitas para pessoas com 
deficiência no local de trabalho;
j. Promover a aquisição de experiência de trabalho por pessoas com 
deficiência no mercado aberto de trabalho; 
k. Promover reabilitação profissional, retenção do emprego e progra-
mas de retorno ao trabalho para pessoas com deficiência
 2. Os Estados Partes deverão assegurar que as pessoas com 
deficiência não serão mantidas em escravidão ou servidão e que serão 
protegidas, em igualdade de condições com as demais pessoas, contra o 
137
trabalho forçado ou compulsório. (BRASIL, 2011).
 Com relação à participação na vida cultural, recreação, la-
zer e esporte, no artigo 30, declara:
 1. Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com 
deficiência de participar na vida cultural, em igualdade de oportunida-
des com as demais pessoas, e deverão tomar todas as medidas apropria-
das para que as pessoas com deficiência possam:
a. Desfrutar o acesso a materiais culturais em formatos acessíveis;
b. Desfrutar o acesso a programas de televisão, cinema, teatro e outras 
atividades culturais, em formatos acessíveis; 
c. Desfrutar o acesso a locais ou serviços de eventos culturais, tais 
como teatros, museus, cinemas, bibliotecas e serviços turísticos, bem 
como, tanto quanto possível, desfrutar o acesso a monumentos e locais 
de importância cultural nacional.
 2. Os Estados Partes deverão tomar medidas apropriadas para 
que as pessoas com deficiência tenham a oportunidade de desenvolver 
e utilizar seu potencial criativo, artístico e intelectual, não somente em 
benefício próprio, mas também para o enriquecimento da sociedade.
 3. Os Estados Partes deverão tomar todas as providências, 
em conformidade com o direito internacional, para assegurar que a le-
gislação de proteção dos direitos de propriedade intelectual não consti-
tua uma barreira injustificável ou discriminatória ao acesso de pessoas 
com deficiência a materiais culturais.
 4. As pessoas com deficiência deverão fazer jus, em igual-
138
dade de oportunidades com as demais pessoas, a que sua identidade 
cultural e linguística específica, seja reconhecida e apoiada, incluindo as 
línguas de sinais e a cultura surda. 
 5. Para que as pessoas com deficiência participem, em igual-
dade de oportunidades com as demais pessoas, de atividades recreativas, 
esportivas e de lazer, os Estados Partes deverão tomar medidas apro-
priadas para:
a. Incentivar e promover a máxima participação possível das pessoas 
com deficiência nas atividades esportivas comuns em todos os níveis;
b. Assegurar que as pessoas com deficiência tenham a oportunidade 
de organizar, desenvolver e participar em atividades esportivas e recre-
ativas específicas às deficiências e, para tanto, incentivar a provisão de 
instrução, treinamento e recursos adequados, em igualdade de oportu-
nidades com as demais pessoas;
c. Assegurar que as pessoas com deficiência tenham acesso a locais de 
eventos esportivos, recreativos e turísticos;
d. Assegurar que as crianças com deficiência possam, em igualdade de 
condições com as demais crianças, participar de jogos e atividades re-
creativas, esportivas e de lazer, inclusive no sistema escolar; 
e. Assegurar que as pessoas com deficiência tenham acesso aos ser-
viços prestados por pessoas envolvidas na organização de atividades 
recreativas, turísticas, esportivas e de lazer. (BRASIL, 2011)
 Como destacam Honora e Frizanco (2008, p. 28), os novos 
139
paradigmas demandam uma nova forma de ver, pensar e elaborar 
políticas públicas para a Educação Especial. Muitos avanços foram 
conquistados, mas há ainda, muito para fazer.
 Como afirma Bartalotti ao falar da viabilidade da inclusão 
social de pessoa com deficiência:
 “Inclusão social de pessoas com deficiência é sim possibili-
dade, assim como é possibilidade a construção de uma sociedade mais 
digna para todos, com ou sem deficiência. Mas, isso só será possível 
quando cada cidadão, cada um de nós entendermos que o movimento 
pela inclusão social não é algo que está lá, distante, nas instituições, 
nas famílias de pessoas com deficiência, na escola; o movimento pela 
inclusão social é algo que deve fazer parte de nosso cotidiano.” (BAR-
TALOTTI, 2006, p. 52)
 Precisamos pensar em uma sociedade mais justa para to-
dos, onde cada um seja respeitado em suas diferenças, e valorizado 
em suas potencialidades.
141
Síntese da Unidade
 Neste capítulo foram apresentados os principais docu-
mentos relacionados à educação especial. Tratam de convenções, 
cartas e leis que buscam reconhecer os direitos das pessoas com 
deficiência e destacar as responsabilidades da escola na implanta-
ção da inclusão das pessoas com deficiência. Estes documentos 
evidenciam que ocorreram muitos avanços, porém há ainda, muito 
para se fazer.
Exercícios Propostos
► Destaque algumas partes das diretrizes operacionais para o 
atendimento educacional especializado e comente.
► Pesquise sobre a “Convenção sobre os direitos das pessoas com 
deficiência” e destaque outros aspectos não abordados no livro. 
Disponível em <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politica-
educespecial.pdf.>.
143
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Anotações
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Outros materiais