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Geovana Sanches, TXXIV PANCITOPENIA DEFINIÇÃO Pancitopenia é a diminuição das três séries do hemograma, ou seja, anemia + leucopenia + plaquetopenia. Trata-se de um diagnóstico sindrômico que envolve diversas doenças, sendo que o tempo de instalação e outras morbidades associadas auxiliam muito no diagnóstico diferencial. Ao falarmos em série vermelha, a sintomatologia é maior conforme o menor tempo de instalação. Sendo assim, as pancitopenias malignas normalmente cursam com muitos sintomas, enquanto as benignas podem ser assintomáticas ou oligossintomáticas. Já para a série branca e plaquetas, os sintomas estão mais relacionados com o número de células presentes. A causa mais comum de pancitopenia é anemia megaloblástica, a qual cursa inicialmente com a anemia, mas com a evolução ocasiona diminuição das outras séries. SÍNDROME DE PANCITOPENIA AGUDA Quando a instalação da pancitopenia é aguda, o paciente pode apresentar sintomas decorrentes das três séries: • Síndrome anêmica aguda • Sangramentos de hemostasia primária • Infecções agudas e/ou septicemia o Muito dependente do número de neutrófilos, ocorrendo em geral quando essas células estão abaixo de 1.500 e mais pronunciadamente abaixo de 500 (com infecção generalizada e sepse) Causas • Leucoses agudas e anemias aplásicas • Secundária a infecções • Medicamentos • Progressão de doenças o Metástases medulares • Reumatológico o Lúpus eritematoso sistêmico SÍNDROME DE PANCITOPENIA CRÔNICA A maioria dos pacientes que apresentam síndrome de pancitopenia crônica são assintomáticas, mas quando eles apresentam sintomas, em geral são sintomas anêmicos de caráter crônico (tendo em vista que a anemia megaloblástica é a principal causa é e acaba diminuindo as outras séries do hemograma). Em geral, esses pacientes não costumam cursar com neutropenia (< 1.500) ou plaquetopenia (< 20.000) muito importantes, de forma que o paciente não apresenta sangramentos de hemostasia primária ou imunossupressão. Causas É importante ressaltar que as causas de síndrome de pancitopenia aguda e crônica muitas vezes se sobrepõem, causando dúvidas quanto ao diagnóstico sindrômico. • Outras morbidades associadas • Neoplasias • Hiperesplenismo • Medicamentos • Síndrome mielodisplásica (SMD) • Mielofibrose • Hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) • Anemia megaloblástica Síndrome do hiperesplenismo A esplenomegalia diz respeito ao aumento do baço, órgão que tem como função a filtração do sangue. Quando há aumento do tamanho, o sangue permanece por mais tempo em seu interior e a partir disso, pode ocorrer aumento da atividade do órgão, com maior destruição de células. Sendo assim, o hiperesplenismo corresponde ao diagnóstico sindrômico que consta de ao menos alteração em uma das células sanguíneas, associada ao aumento do baço: • Esplenomegalia • Citopenias sanguíneas o Trombocitopenia § < 100.000 plaquetas o Anemia o Granulocitopenia Há, ainda, hiperplasia de precursores na medula óssea, o que se refere a visualização de medula óssea reativa à quantidade de células sequestradas no baço. Teoricamente, para o diagnóstico de hiperesplenismo, isso deve ser visualizado; todavia, na prática clínica, normalmente uma citopenia associado a esplenomegalia são considerados suficientes. Antes de aceitar que o hiperesplenismo é o causador da pancitopenia encontrada, é essencial identificar qual é a etiologia dessa esplenomegalia. Geovana Sanches, TXXIV O QUE PESQUISAR DIANTE À PANCITOPENIA? • O paciente está sintomático? • Há quanto tempo? o Tem hemograma para comparar? • Existe outra causa que pode explicar essa pancitopenia? o ICC com hepatoesplenomegalia o Hepatite o Esquistossomose o Leishmaniose o Outros • Está febril ou agudamente doente? o Neutropenia febril à pensar em leucemia • Está séptico? o A sepse cursa com pancitopenia por diversos mecanismos, tais quais a mielotoxicidade, uso de antibióticos mielotóxicos e síndrome hematofagocítica (tempestade de interleucina pode estimular os macrófagos da medula, os quais fagocitam os precursores hematopoiéticos). o Associada a hiperferritinemia e dislipidemia • Começou ou usa cronicamente alguma medicação? o Bactrim® • Algum fator de risco para hipovitaminose? o Deficiência de B12 ou ácido fólico § Pós bariátrica § Vegano/vegetariano § Morador de rua § Etilista crônico LEUCEMIAS Toda pancitopenia pode ser uma leucemia aguda até que se prove o contrário. Todavia, em muitos casos, é possível afastar essa possibilidade apenas a história clínica. As leucemias podem ser: • Crônicas o Leucemia Mieloide Crônica (LMC) o Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) § Existem diversas outras, porém essas duas são as principais • Agudas o Leucemia Mieloide Aguda (LMA) o Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) LEUCEMIAS AGUDAS INTRODUÇÃO O termo leucemia vem do grego Leukos (branco) e Haima (sangue. O nome é proveniente da ideia de que as leucemias cursavam com muitas células brancas, porém hoje se sabe que são apenas as crônicas que apresentam esse padrão. As leucemias agudas, por sua vez, cursam com pancitopenia. Leucemia crônica provavelmente; caso seja aguda, trata-se de um caso raro DEFINIÇÃO Neoplasia maligna que acomete os percussores hematopoiéticos acarretando perda da capacidade de maturação celular e hiperproliferação. Clinicamente é uma síndrome de pancitopenia aguda, com ou sem blastos. Em alguns casos, pode ocorrer aumento da série branca no hemograma, mas isso é decorrente de blastos. Pode haver esplenomegalia, linfonodomegalias, infiltração de outros órgãos e até implantes cutâneos. EPIDEMIOLOGIA Ocupa a 9ª posição em neoplasias masculinas e a 10ª em neoplasias femininas no Brasil. Segundo o INCA 2020, a estimativa de novos casos era de aproximadamente 10.810, com mortalidade de 6.837. FATORES DE RISCO A maioria das leucemias agudas são uma doença de novo, ou seja, primárias (não são identificados fatores de risco). Todavia, em determinadas situações podem ser encontrados fatores de risco, tais quais: • Quimioterapia ou radioterapia prévias o Para qualquer tumor • Exposição a radiação ionizante • Doenças de instabilidade genética o Baixa capacidade de consertar defeitos nos genes • Síndrome de Down Geovana Sanches, TXXIV o Normalmente os indivíduos com essa doença vem à óbito por cardiopatia ou leucemia (em geral tem prognóstico ruim) • Síndrome mielodisplásica o Antigamente denominada “pré- leucemia” o Acomete indivíduos com 65, 70 anos • Não há relação genética, de forma que casos na família não constituem um fator de risco para o indivíduo. FISIOPATOLOGIA Na leucemia aguda, ocorre bloqueio de maturação celular da linhagem mieloide ou linfoide, ocasionando acúmulo dos percussores celulares (blastos). Ou seja, os blastos que deveriam se transformar em células maduras, ficam bloqueadas, permanecendo jovens. Essas células jovens apresentam vantagem proliferativa em relação às células adultas, ou seja, elas se multiplicam mais. Com isso temos: • Acúmulo de precursores celulares (blastos) + • Hiperproliferação e ocupação medular por células blásticas, com consequente pancitopenia Sangue periférico normal Sangue periférico repleto de blastos Mielograma normal: células diversas Mielograma na leucemia: predomínio de blastos Onde ocorre o bloqueio? O bloqueio da maturação pode ocorrer em diversos locais e, a depender do local em que ocorre originará diferentes doenças. Sequência fisiopatológica PANCITOPENIAS NAS LEUCOSES AGUDAS A pancitoenia é a principal forma de apresentação nas leucoses agudas, sendo que 85 a 90% delas apresentam blastos na periferia; a Geovana Sanches, TXXIV exceção se dá pela Leucemia aleucêmica, a qual não apresenta blastos no sangue periférico. O pacientenormalmente apresenta uma história de sintomas agudos ou subagudos, com duração de 2 a 3 semanas (em geral, no máximo 1 mês). É comum que haja infecções e sintomas hemorrágicos associados (decorrentes da hemostasia primaria – petéquias, equimoses, epistaxa, gengivorragia). Epidemiologicamente, a LMA é a forma mais comum da doença em adultos. LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA) • 70 – 80% das leucemias do adulto • Blastos frequentes, sendo raro o não aparecimento • Menor frequência de linfonodomegalias e esplenomegalia o Exceção: quando há componente monocitóide (LMA monocítica à normalmente infiltra órgãos) • Pode haver infiltração de pele e gengiva, o que é muito característico da LMA monocítica • Leucostase mais frequente o O sangue flui mais lentamente devido a grande quantidade de células, o que pode ocasionar trombose, insuficiência respiratória, AVC, IAM, entre outros. • Blastos mieloides Infiltração de pele Infiltração de gengiva Infiltração de órbita ocular (cloroma) LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA (LLA) • Principal leucemia da infância o Principal câncer infantil • Pior prognóstico no adulto, com alto grau de recidiva • Maior frequência de linfonodomegalias e esplenomegalia o É incomum uma LLA sem linfonodomegalias • Leucostase pouco frequente • Infiltracao de outros órgãos (testículo, SNC) • Blastos linfoides Infiltração de órbita, com presença de tecido linfoide Petéquias e equimose em palato (gengivorragia) LEUCOSE AGUDA: DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO O diagnóstico base é dado pela contagem de blastos em sangue perifético ou mielograma. A medula saudável pode conter até 5% de blastos e estes não devem ser encontrados em sangue periférico. Excetuando-se alguns casos, temos: • LMA: > 20% de células imaturas mieloides • LLA: > 25% de células imaturas linfoides o Essa diferença de porcentagem não é usada na prática clínica. Identificação do tipo de leucemia • Imunofenotipagem por citometria de fluxo: define a linhagem da célula e em que fase de maturação ela está, determinando assim o tratamento inicial • Citogenética: define o prognóstico da doença (leve, moderada ou grave) e o tratamento a longo prazo (demonstra se haverá ou não necessidade de transplante) Geovana Sanches, TXXIV • FISH de acordo com a citometria: exame de alto custo, sendo pouco acessível • Biópsia de medula óssea: não é um exame típico para leucemia, sendo utilizado em casos específicos (quando há dúvida) LEUCOSE AGUDA: CLASSIFICAÇÃO Antigamente era utilizada a classificação FAB, classificando a leucemia em M0 a M7 e em L1, L2, L3 e leucemia T. A classificação atual se baseia na Organização Mundial da Saúde (WHO) 2016 e leva em consideração: • Imunofenotipagem • Citogenética LEUCOSE AGUDA: TRATAMENTO Todas as leucemias têm o tratamento baseado em: • Medidas de suporte inicial o Suporte transfusional o Controle de infecções • Quimioterapia posteriormente o Para LMA, normalmente utiliza-se o esquema D3A7 o Para LLA há vários esquemas disponíveis e em geral dura 1 ano, a depender da fase em que será realizado o transplante. • Transplante de medula óssea o Realizado em casos elegíveis: § Resistência ao primeiro tratamento § Decisão pelo teste inicial UM TIPO ESPECIAL DE LMA: LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA (LPA OU M3) A leucemia promielocítica aguda é um subtipo de leucemia mieloide aguda (LMA), ocasionada quando há bloqueio de maturação no protemilócito (células de Faggot). Corresponde a 10 a 15% dos casos LMA e já foi a leucemia de pior prognóstico. Constitui uma urgência médica devido a associação com a Coagulação Intravascular Vascular Disseminada (CIVD) – há diminuição nos fatores de coagulação (alteração na hemostasia secundária), associado a plaquetopenia (alteração na hemostasia primária). Suspeita clínica A LPA deve ser suspeitada em quadros de pancitopenia ou leucocitose com presença de blastos e promielócitos, associado a sangramentos (hemostasia primária ou secundária). Nesses casos, faz-se necessário solicitar os exames TP e TTPA, além da dosagem de fibrinogênio (o qual estará diminuído). Fisiopatologia Para o diagnóstico de LPA, é necessário encontrar Citogenética com t(15;17) (q22;q21) ou Gene híbrido PML-RARa (produto do gene alterado). Quando a célula blástica sofre essa translocação, há formação do PML-RARa. A proteína de fusão bloqueia os receptores de ácido transretinóico, os quais são fundamentais para a passagem de promielócitos à mielócitos. Sendo assim, há bloqueio de maturação no nível dos promielócitos. A partir da perda de maturação dos promielócitos, há liberação de grânulos e consumo dos fatores de coagulação, o que gera CIVD associado. Diagnóstico • Blastos com múltiplos bastonetes de auer – células de Fagot • TP e TTPA muito alterados e fibrinogênio < 100 • Confirmação diagnóstica segue os mesmos passos das leucemias gerais, porém é necessário observar t(15;17) ou PML-RARa o Existem 4 variantes do PML-RARa, mas esta é a principal Tratamento Além das recomendações gerais para tratamento da leucose aguda, é necessário realizar terapia dirigida para a CIVD. Geovana Sanches, TXXIV O tratamento inespecífico consitui a administração de plasma (para reposição dos fatores de coagulação) e transfusão de crioprecipitado (concentrado de fibrinogênio). Já o tratamento específico diz respeito à introdução de ATRA - constitui doses supra fisiológicas de ácido transretinoico que fazem um by pass do bloqueio de maturação, ou seja, ativa todos os receptores de ácido retinoide, “ganhando” do bloqueio e fazendo com que os promielócitos sofram maturação. Além do ATRA, a quimioterapia também é necessária. RESUMIDAMENTE... • Leucemia aguda é uma doença de novo, mas as vezes são identificados fatores de risco • Epidemiologia o LLA: criança e idoso o LMA: adultos jovens (raro em crianças, acomete idosos) • Clínica com sintomas agudos de pancitopenia: o Síndrome anêmica aguda o Sintomas hemorrágicos, principalmente de hemostasia primária o Febre secundária a imunossupressão • Hemograma: o Pancitopenia § Anemia normo/normo o Bloqueio de maturação celular § Presença de blastos o Leucopenia sem blastos (exceção) o Pode haver leucocitose, mas a pancitopenia é a principal forma de apresentação • Diagnóstico: mielograma hipercelular com mais de 20% de blastos • Diagnóstico de linhagem (LMA x LLA): imunofenotipagem por citometria de fluxo • Tratamento inicial: definido pela imuno- fenotipagem • Tratamento a longo prazo (apenas quimi ou quimio + transplante): definido pela citogenética + ou – provas moleculares demonstrando leucemias de risco moderado ou alto • LPA: bloqueio de promielócitos, sintomas hemorrágicos da hemostasia primária e secundária (CIVD grave) à ATRA na suspeita + suporte hemoterápico intensivo (plaquetas, plasma crioprecipitado) o Após definição do diagnóstico de LPA: ATRA + quimioterapia ANEMIA APLÁSICA OU APLÁSTICA DEFINIÇÃO Estado de pancitopenia associado a uma biópsia de medula hipocelular ou acelular. A anemia aplásica diz respeito, portanto, a falta de células tanto na medula quanto no sangue periférico devido a não produção das mesmas. Medula óssea lipossubstituída, incapaz de produzir células EPIDEMIOLOGIA • Pico bimodal: mais comum entre a 2ª e 3ª décadas de vida e em idosos • Maior incidência em países asiáticos: não se sabe o porquê e não é uma doença exclusiva desses locais • Incidência média de 2,4 /milhão • Pode ser adquirida ou hereditária o Congênitas: síndromes de quebra de DNA o Adquiridas: idiopáticas ou secundárias CLASSIFICAÇÃO Anemia aplásica congênita • Anemia de Fanconi • Disceratose congênita • Síndrome de Blackfan-Diamond Anemia aplásica adquirida • Idiopática • Secundária o Radiação ionizanteo Drogas, antibióticos e quimioterápicos o Benzeno (inseticidas, gasolina, coca-cola) o HPN o Gestação o Enxerto x hospedeiro Geovana Sanches, TXXIV Medicações A anemia aplásica ocasionada por medicações, em geral, é decorrente da mielotoxicidade do medicamento. Todavia, isso pode desencadear o mecanismo idiopática (não é comum). • Cloranfenicol: antibiótico muito utilizado antigamente, porém devido a alta frequência de aplasia de medula, deixou de ser utilizado. • Sulfonamidas • Feniotoina • Carbamazepina • Salicilatos • Diclofenaco • Inibidores da ECA • Outros FISIOPATOLOGIA: ANEMIA APLÁSICA IDIOPÁTICA A partir da lesão das células troncos, há injúria do tipo I e II. Assim, há lesão autoimune dependente de linfócitos T, que ocasiona anemia aplásica e lipossubstituição da medula. Para identificar esses casos, não é eficaz realizar um mielograma, tendo em vista que o tecido deve ser observado. Sendo assim, solicita- se uma biópsia de medula óssea objetivando-se identificar a lipossubstituição. QUADRO CLÍNICO • Pancitopenia aguda o Sangramento de hemostasia primária o Anemia o Infecções • Diagnóstico diferencial com leucemia, tendo em vista o quadro semelhante (astenia + hemorragia + febre) o Pancitopenia sem blastos e com a medula vazia DIAGNÓSTICO • Hemograma (pancitopenia) e quadro clínico compatíveis • Busca de causas secundárias o Medicação, gravidez, entre outros • Medula óssea compatível o Biópsia de medula com medula lipo-substituída TRATAMENTO • Terapia de suporte o Transfusão da série necessária • Secundária: retirar a causa base o Caso não reverta a condição, faz-se tratamento assim como primária • Idiopática: imunossupressão com ciclosporina + timoglobulina X transplante alogênico de medula o Faz-se o transplante em todos os indivíduos com anemia aplásica idiopática que tenham menos de 40 anos. Nesses casos, não é necessário realizar a imunossupressão. o Para indivíduos com mais de 40 anos ou quando não é encontrada medula compatível, faz-se a medicação inicialmente. Caso não funcione, é realizado o transplante. RESUMIDAMENTE... • Doença “de novo”, mas as vezes se identificam fatores de risco • Epidemiologia: adultos jovens e idosos • Sempre afastar causas secundárias: doenças inflamatórias, medicações, doenças infecciosas etc. • Clínica com sintomas agudos o Síndrome anêmica aguda o Sintomas hemorrágicos, principalmente de hemostasia primária o Febre secundária a imunossupressão • Hemograma o Pancitopenia § Anemia normo/normo § Leucopenia sem blastos • Diagnóstico: mielograma hipocelular, com confirmação por BMO óssea hipocelular com liposubstituição. • Tratamento: transplante (< 40 anos) ou imunossupressão (> 40 anos / sem doador)
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