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Sist de Informação a Saude - I

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Prof. Maykon Melo
UNIDADE I
Estudos Disciplinares
Sistemas de Informação 
em Saúde
 Os sistemas de assistência à saúde mundiais estão sob enorme pressão 
para mudanças. 
 As tomadas de decisão 
devem ser racionais
e não à base da emoção 
e opiniões gerais. 
Pressões nos Sistemas Nacionais de Saúde
Sistema 
de 
Saúde
Mudanças 
demográficas
Má 
distribuição dos 
profissionais 
da saúde
Aumento nos 
custos de 
medicamentos
Diminuição 
nos gastos 
do Governo
 Sendo assim, as decisões sobre os serviços de saúde devem ser pautadas em 
informações, com o apoio inclusive da informática em saúde (Hannah, Ball, 
Edwards, 2009).
Pressões nos Sistemas Nacionais de Saúde
Sistema 
de 
Saúde
Efetividade 
(resultados)
Qualidade do 
cuidado
Mudanças no 
paradigma para 
atendimento com 
base na 
comunidade
Novos 
tratamentos
Novos 
programas
Tecnologias 
inovadoras
 Etapas do Planejamento. 
Como gerenciar os serviços de assistência à saúde em um país?
Diagnóstico
Plano de Ação
Execução
Avaliação
 Ferramenta imprescindível para a tomada de decisão, a partir de uma fonte 
de dados. 
 Dados: valores quantitativos referentes a um fato ou circunstância, o número 
bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento estatístico, ou a 
matéria-prima da produção de informação (Goes, Moysés, 2012). 
Por exemplo: casa, 150, amarela, grande.
 Mas, se dissermos: A casa amarela de 150 m2 parece grande.
 Obtivemos a informação a partir do momento em 
que estruturamos e organizamos os dados, que 
podem ser qualitativos (cor, tamanho, objeto 
etc.) e quantitativos (números). 
Necessidade da informação
Fonte: 
http://pangue.com.br/
2016/produto/dados
 Em quais situações da vida diária você necessita de informações?
 O grande desafio não é somente ter acesso às informações, mas sim como 
alcançá-las (saber perguntar) e como gerenciá-las, para as tomadas de decisão. 
Necessidade da informação
Conheci-
mento
Informação
Dados
A
b
s
tr
a
ç
ã
o
 Dados e informações são essenciais para o bom gerenciamento dos serviços 
de assistência à saúde em qualquer país (Hanna, Ball, Edwards, 2009). 
 Pode-se definir a informação como o significado que o homem atribui 
a um determinado dado por meio de convenções e representações, 
que promovem o entendimento/compreensão (Carvalho, 1998). 
 Informação em Saúde deve ser compreendida 
como um instrumento de apoio decisório para 
o conhecimento da realidade socioeconômica, 
demográfica e epidemiológica para o planejamento, 
gestão, organização e avaliação nos vários pontos 
da rede que constituem os Sistemas de Saúde.
Mas, o que é informação?
Fonte: 
https://e
mojiterra.
com/pt/s
emaforo-
vertical/
 A informação em saúde não é aquela que se refere apenas à produzida pelo setor 
assistencial, pois dados relacionados à qualidade de vida são importantes para a 
avaliação do nível de saúde da população.
Informação em Saúde
Condições 
demográficas
Alimentação Educação
Condições 
de trabalho e 
emprego
Transporte, 
condições de 
moradia
Saneamento 
básico, lazer, 
segurança
Acesso aos 
serviços de 
saúde
 Na área da saúde, a informação deve ser encarada como redutora de 
incertezas, servindo como instrumento que detectará focos prioritários, 
permitindo o conhecimento da realidade em que as pessoas estão inseridas 
e oportunizando as transformações necessárias.
 A função macro da informação em saúde é detectar problemas individuais e 
coletivos do quadro sanitário de uma determinada população, oferecendo 
elementos que subsidiem a análise rigorosa desse quadro e, então, apresentar 
alternativas para minimizar a situação encontrada (Targino, 2009). 
 Em virtude da enormidade de dados e informações 
que conseguimos obter atualmente, é impensável 
trabalhar com todos estes aspectos sem o apoio 
dos computadores. 
Informação em Saúde
 “A tecnologia da informação, como ferramenta gerencial, será utilizada para 
análise de dados, transformando-os em informações realmente úteis aos 
negócios das empresas. 
 À medida que as empresas converterem dados em informações, modificarão 
necessariamente seus processos de decisão, a sua estrutura administrativa e a 
sua maneira de trabalhar, na qual decisões financeiras oportunistas transformar-
se-ão em diretrizes e pressupostos estratégicos”. (Borges, 1995)
Tecnologias da informação
Quando nos referimos à palavra informação, temos o intuito de direcionar o nosso 
pensamento para:
a) Uma ferramenta potente para o conhecimento, porém com pouco resultado 
na tomada de decisão. 
b) Um conjunto de dados qualitativos ou quantitativos que, de maneira estruturada 
e organizada, nos leva ao processo de abstração do conhecimento. 
c) A informação aumenta a incerteza ao aprofundar os conhecimentos 
sobre os dados. 
d) Um conjunto de dados isolados que necessitam 
ser separados por categorias informacionais. 
e) Um recurso que contribui para a área da saúde, 
porém apenas se estiver informatizada. 
Interatividade
Quando nos referimos à palavra informação, temos o intuito de direcionar o nosso 
pensamento para:
a) Uma ferramenta potente para o conhecimento, porém com pouco resultado 
na tomada de decisão. 
b) Um conjunto de dados qualitativos ou quantitativos que, de maneira estruturada 
e organizada, nos leva ao processo de abstração do conhecimento. 
c) A informação aumenta a incerteza ao aprofundar os conhecimentos 
sobre os dados. 
d) Um conjunto de dados isolados que necessitam 
ser separados por categorias informacionais. 
e) Um recurso que contribui para a área da saúde, 
porém apenas se estiver informatizada. 
Resposta
 Aprovada pela Portaria nº 589, de 20 de maio de 2015, do Ministério da Saúde, foi 
publicada levando em consideração a necessidade de se organizar o Sistema 
Nacional de Informação em Saúde (SNIS), em conformidade com o art. 47 da Lei 
nº 8.080/1990. 
 Essa política surge com o objetivo de padronizar os procedimentos para 
obtenção e tratamento dos dados em saúde no Brasil.
 Parte do princípio de que a informação em saúde 
destina-se ao cidadão, ao trabalhador e ao gestor da 
saúde, de maneira democrática tanto das instâncias de 
saúde públicas quanto privadas, de acesso gratuito, 
preservando a autenticidade, integridade, 
confidencialidade, sigilo e privacidade da informação.
Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS)
 “Conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam, 
armazenam e distribuem a informação para apoiar o processo de tomada 
de decisão e auxiliar no controle das organizações de saúde.” (Marin, 2010) 
 “Um SIS é um conjunto de componentes que atuam de forma integrada, através 
de mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão da informação 
necessária e oportuna para implementar processos de decisões no Sistema 
de Saúde.” (Ferreira, 1999)
Sistemas de Informação em Saúde (SIS)
 Um Sistema de Informação em Saúde (SIS) tem como objetivo fornecer 
informações para otimizar a gestão e os resultados dos programas 
e serviços de saúde. 
 De forma mais específica, um SIS é essencial para monitorar a situação da 
atenção à saúde, o desempenho na execução de ações e serviços de promoção, 
prevenção e curativos, bem como a disponibilidade e utilização dos recursos 
existentes para tais fins. 
 Um SIS é composto de mecanismos e procedimentos 
para aquisição e análise de dados e para a prestação de 
informações necessárias para suportar o planejamento 
e a programação orçamentária nos diferentes níveis 
governamentais. (Marques, Pisa, Tenório, 2017). 
Sistemas de Informação em Saúde (SIS)
 Os SIS são caracterizados por diversos subsistemas que têm por finalidade 
facilitar a formulação e a avaliação das políticas, planos e programas de saúde.
 Eles integram as estruturas organizacionais dos serviços de saúde, diminuem as 
incertezas, promovem as prioridades e permitemum planejamento em saúde 
com responsabilidade. 
 A Lei 8.080/1990, em seu artigo 47, descreve: 
“O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis 
estaduais e municipais do SUS, organizará, no prazo 
de dois anos, um sistema nacional de informações 
em saúde, integrado em todo o território nacional, 
abrangendo questões epidemiológicas e de prestação 
de serviços.”
Sendo assim...
 Qual a situação de saúde desses territórios?
 Quais necessidades em saúde 
possuem esses cidadãos?
 Precisamos conhecer de fato o nosso 
público, seu território, suas relações 
com o ambiente?
Observe a imagem abaixo e reflita
Fonte: Tuca Vieira. 
Disponível em: http://www.tucavieira.com.br/A-foto-da-favela-de-Paraisopolis
“A foto da favela de Paraisópolis”
 São medidas que resumem a informação relevante sobre determinados atributos 
e dimensões do estado de saúde de uma população, assim como o desempenho 
assistencial promovido pelo sistema de saúde oferecido a ela, ao longo do tempo.
Exemplos: taxa bruta de mortalidade, esperança de vida ao nascer, indicadores de 
morbidade (incidência e prevalência), entre outros. 
 Os indicadores de saúde são calculados e interpretados a partir dos dados e 
informações advindos dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS). 
Indicadores de saúde
 Os Sistemas de Informação em Saúde devem contribuir para a melhoria da 
qualidade e da produtividade da assistência de saúde, possibilitando 
a realização de pesquisas e atividades de ensino. 
 O desenvolvimento do SIS visa suprir as necessidades de interação das 
equipes para a coordenação e continuidade do cuidado nos atendimentos. 
 Inúmeros SIS são empregados pelas organizações de saúde, públicas e privadas, 
adotadas com o objetivo de reduzir custos e aumentar a qualidade dos 
serviços prestados. 
 Um dos grandes problemas diante dos diversos SIS 
existentes diz respeito à incapacidade deles se 
comunicarem entre si, gerando problemas de 
interoperabilidade, assunto que poderá ser 
explorado em uma outra discussão. 
Nesse sentido...
 O SUS é complementado pelo Sistema Supletivo de Saúde (SS), porém, na 
prática não possuem conexões informacionais e operam como sistemas de 
saúde distintos, cada um com suas plataformas. 
 A integração entre sistemas de informação é fundamental para a boa gestão de 
sistemas e serviços de saúde e é definido com o compartilhamento de uma 
única base de dados envolvendo todos os setores de hierarquia organizacional. 
 O PEP surge como uma ferramenta para as equipes de saúde lidarem com suas 
atividades diárias, com possibilidade de integração de várias bases de dados. 
 Ele é capaz de armazenar dados de saúde 
reduzindo erros, otimizando recursos e aperfeiçoando 
o atendimento nas instituições, de forma 
padronizada e sistematizada. (Bittar et al., 2018)
Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)
Prontuário Eletrônico do Paciente
Fonte: 
http://www.datasus.gov.br/ESU
SHOSP/index.php?area=0704
 O PEP consiste em um registro 
eletrônico que reside em um sistema 
especificamente projetado para apoiar 
usuários, fornecendo acesso a um 
completo conjunto de dados corretos, 
alertas, sistemas de apoio à decisão 
e outros recursos, como bases de 
conhecimento para as equipes de 
saúde. (Gonçalves et al., 2013)
 A função desempenhada pelos enfermeiros ao cuidar dos pacientes pode ser 
descrita em três categorias globais: 
1. Função gerencial ou de coordenação das atividades que 
envolvem a aquisição e a transmissão da informação 
sobre o paciente, como: prescrição, relatório de 
resultados de exames, pedido de requisição 
e marcação de consultas.
2. Tarefas delegadas pela equipe médica, 
como as prescrições de medicamentos.
3. A própria função autônoma da enfermagem, ou seja, a 
aplicação do processo de enfermagem na prática e da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).
Sistemas de Informação em Saúde e a Enfermagem
 Sendo assim, os SIS sustentam a tomada de decisão na prática da enfermagem 
e auxiliam o registro das informações do plano de cuidado do paciente, para as 
resoluções administrativas relacionadas à locação de recursos de enfermagem.
 Além disso, a padronização das linguagens em enfermagem (NANDA, NIC, NOC, 
CIPE, CIPESC, entre outras), bastante empregadas nos registros eletrônicos de 
saúde, permitem avançar na qualidade do cuidado ao paciente, isso graças aos 
diversos sistemas de informação em saúde e em enfermagem. 
 Contudo, cada vez mais a enfermagem e as outras 
profissões da área da saúde estão se direcionando para 
a prática baseada em evidência, ou seja, empregando os 
recursos da pesquisa empírica para ampliar seus 
escopos de conhecimento. Muitos dos dados e das 
informações inovadoras são advindos dos SIS. 
Sistemas de Informação em Saúde e a Enfermagem
A respeito dos SIS, assinale a única alternativa incorreta.
a) O planejamento em saúde contribui para a administração dos serviços e ações, 
desde que sejam cumpridas todas as suas etapas. 
b) No Brasil, a Lei Orgânica da Saúde 8.080/1990 descreve a necessidade 
da formulação de um SIS.
c) A evidência científica em enfermagem pode ser adquirida também 
empregando-se dados e informações obtidas dos SIS. 
d) Os SIS auxiliam gestores públicos, dando acesso às 
informações apenas a funcionários do Estado.
e) O objetivo principal de um SIS é transformar um dado 
em uma informação pertinente e útil. 
Interatividade
A respeito dos SIS, assinale a única alternativa incorreta.
a) O planejamento em saúde contribui para a administração dos serviços e ações, 
desde que sejam cumpridas todas as suas etapas. 
b) No Brasil, a Lei Orgânica da Saúde 8.080/1990 descreve a necessidade 
da formulação de um SIS.
c) A evidência científica em enfermagem pode ser adquirida também 
empregando-se dados e informações obtidas dos SIS. 
d) Os SIS auxiliam gestores públicos, dando acesso às 
informações apenas a funcionários do Estado.
e) O objetivo principal de um SIS é transformar um dado 
em uma informação pertinente e útil. 
Resposta
 SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade. 
 SINASC: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. 
 SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. 
 SIA/SIH: Sistema de Informação Ambulatorial e Hospitalar. 
 SIS-HIPERDIA: Sistema de Informação sobre HAS e DM. 
 SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica.
 SISVAN: Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional. 
 SIS-PRENATAL: Sistema de Informação de Gestantes e Puérperas.
Sistemas de Informação em Saúde
 SI-PNI: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. 
 SISREG: Sistema de Informação Nacional de Regulação. 
 SISCAN: Sistema de Informação do Câncer (integra o SISMAMA e o SISCOLO). 
 CNES: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. 
 CADWEB: Cadastro Nacional de Usuários do SUS. 
 TB-WEB: Sistema de Notificação e Acompanhamento dos Casos de Tuberculose. 
 Plataforma Bolsa Família.
 SISAB: Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica.
Sistemas de Informação em Saúde
Desenvolvido em 1975 (1º SIS), porém não era obrigatório o seu preenchimento. 
 Fluxo: Cartório – SMS – Regional – Secretaria Estadual de Saúde – Fundo 
Nacional de Saúde.
 Documento oficial de entrada: Declaração de Óbito (DO).
 Variáveis mais importantes: causa básica, sexo, idade, grau de instrução, 
ocupação habitual, local de ocorrência, assistência médica. 
 Indicadores e Coeficientes: Mortalidade proporcional (%) por causas ou grupos 
de causas, por faixas etárias ou por causas mal definidas, coeficientes de: 
 Mortalidade geral, infantil (neonatal e infantil tardia), 
materna, mortalidade por causas ou grupo de causas etc.
 Limitações: sub-registro de óbitos e qualidade 
do preenchimento da DO.
SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade
Declaração de Óbito 1/2
Fonte: 
http://portalarquivos2.saude.gov.
br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf
Declaração de Óbito 2/2
Fonte: 
http://portalarquivos2.saude.gov.
br/images/pdf/2015/agosto/14/D
eclaracao-de-Obito-WEB.pdf
 É composta por três vias autocopiadas, renumeradas sequencialmente, 
fornecidas pelo Ministério da Saúde e distribuída pelas Secretarias Estaduais e 
Municipais de Saúde, conforme fluxo padronizado para todo o país. 
 A emissão da DO é ato médico, segundo a legislação do país e deve ocorrer em 
situação de mortes naturais (doenças ou estado mórbido) ou violentas (causas 
externas: homicídio, suicídio, acidentes ou morte suspeita). 
Modelo de preenchimento relativo à causa da morte (Brasil, 2009).
Declaração de Óbito (DO)
Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf
 Exemplo de morte por causa natural: “Masculino, 65 anos. Há 35 anos, sabia ser 
hipertenso e não fez tratamento. Há dois anos, começou a apresentar dispneia de 
esforço. Foi ao médico, que diagnosticou hipertensão arterial e cardiopatia 
hipertensiva, e iniciou o tratamento. Há dois meses, insuficiência cardíaca 
congestiva e, hoje, teve edema agudo de pulmão, falecendo após 5 horas. 
Há dois meses, foi diagnosticado câncer de próstata”. (Brasil, 2009, p.15). 
Declaração de Óbito (DO)
Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf
 Óbito: É o desaparecimento permanente de todo sinal de vida, em um momento 
qualquer depois do nascimento, sem possibilidade de ressuscitação, conforme 
definição da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
 Óbito hospitalar: É a morte que ocorre no hospital, após o registro do paciente, 
independentemente do tempo de internação.
 Óbito sem assistência médica: É o óbito que sobrevém em paciente 
que não teve assistência médica durante a doença (campo 45 da DO).
 Causa básica da morte: É a doença ou lesão que iniciou 
a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram 
diretamente à morte, ou as circunstâncias do acidente ou 
violência que produziram a lesão fatal. 
Alguns conceitos importantes
 Serviço de Verificação de Óbito (SVO): Órgão oficial responsável pela 
realização de necropsias em pessoas que morreram sem assistência médica ou 
com diagnóstico de moléstia mal definida.
 Instituto Médico Legal (IML): Órgão oficial que realiza necropsias em casos de 
morte decorrente de causas externas. 
 Óbito fetal, morte fetal ou perda fetal: É a morte de 
um produto de concepção antes da expulsão do corpo 
da mãe, independentemente da duração da gravidez. 
A morte do feto é caracterizada pela inexistência, depois 
da separação, de qualquer sinal descrito para 
o nascido vivo.
Alguns conceitos importantes
 Morte materna: É a morte de uma mulher, ocorrida durante a gestação ou até 
um ano após seu término, independentemente da duração ou da localização da 
gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez 
ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais 
ou incidentais. 
 Nascido vivo: É a expulsão ou extração completa 
do corpo da mãe, independentemente da duração da 
gravidez, de um produto de concepção que respire 
ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como 
batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical 
ou movimentos efetivos dos músculos de contração 
voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical 
e estando ou não desprendida a placenta.
Alguns conceitos importantes
 Atestado, declaração e certidão: “Atestado” e “declaração” são palavras 
sinônimas, usadas como o ato de atestar ou declarar. “Declaração de óbito” é o 
nome do formulário oficial no Brasil em que se atesta a morte. “Certidão de óbito” 
é o documento jurídico fornecido pelo Cartório de Registro Civil após o registro 
do óbito. 
A DO é preenchida em três vias, sendo elas:
 Primeira via: permanece na unidade notificadora (municipal ou estadual). 
 Segunda via: entregue pela família ao cartório de 
registro civil. 
 Terceira via: permanece nas unidades notificadoras, 
em casos de óbitos notificados no IML ou SVO, para ser 
arquivada junto ao prontuário médico do falecido. 
Alguns conceitos importantes
 Desenvolvido a partir de 1995. 
 Fluxo: Hospitais/Cartórios -> SMS -> Regional -> SES -> FNS.
 Documento oficial de entrada: Declaração de Nascido Vivo (DN).
 Variáveis mais importantes: sexo, peso ao nascer, tipo de parto, local de 
ocorrência, duração da gestação, nº de consultas de pré-natais realizadas, 
grau de instrução da mãe. 
 Indicadores: Proporção de nascidos vivos (de baixo peso 
< 2.500g), prematuridade (menos de 37 semanas de 
gestação), partos hospitalares, por tipo de parto, por 
número de consultas pré-natais realizadas, por faixa 
etária da mãe, taxa bruta de natalidade etc. 
 Limitações: falhas na cobertura do evento e qualidade 
do preenchimento da DN.
SINASC: Sistema de Informações de Nascidos Vivos
 Desde junho de 2012, a Lei nº 12.662 transformou a Declaração de Nascido Vivo 
(DN) em documento de identidade provisória, aceita em todo o território nacional, 
ou seja, possui valor oficial. 
 Os formulários são pré-numerados, apresentados em três vias e devem ser 
preenchidos para todos os nascidos vivos, quaisquer que sejam as circunstâncias 
de ocorrência do parto: hospitais, maternidades, serviços de urgência/ 
emergência, domicílio, vias públicas, veículos de transporte etc. (São Paulo, 
2011). 
 Nascimentos ocorridos em todos os hospitais do Brasil, 
sejam eles públicos ou privados, devem ser registrados 
por meio da DN. 
A Declaração de Nascido Vivo
 Quem pode preencher: 
pessoa previamente 
treinada (enfermeiro, 
membro da equipe de 
enfermagem, médico, 
pessoa da área 
administrativa etc.)
Declaração de Nascido Vivo
Fonte: 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/sec
retarias/upload/saude/arquivos/publicaco
es/Manual_DN_02fev2011.pdf
Fonte: 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cida
de/secretarias/upload/saude/arquiv
os/publicacoes/Manual_DN_02fev2
011.pdf
Declaração de Nascido Vivo
 Via branca: De acordo com o responsável pela emissão da DN, seguirá o 
seguinte fluxo: a) Estabelecimentos de Saúde que realizam partos, enviar para 
Supervisão Técnica de Saúde de sua região; b) Cartórios de Registro Civil da 
capital e profissionais cadastrados que prestam assistência nos partos 
domiciliares, encaminhar para gerência do SINASC. 
Vias da Declaração de Nascido Vivo
Fonte: 
https://www.slideshare.net/fernandamari
nho5209/sinasc
 Via amarela: Entregar ao pai ou responsável legal para assentamento do 
nascimento em cartório e obtenção da certidão de nascimento. 
 Via rosa: Arquivar no prontuário da gestante ou do recém-nascido.
(São Paulo, 2011)
Vias da Declaração de Nascido Vivo
Fonte: 
https://www.slideshare.net/fernandamari
nho5209/sinasc
Os Sistemas de Informação em Saúde apresentam informações fidedignas, a partir 
do momento em que ocorrem o preenchimento e a digitação dos dados anotados 
nas declarações, corretamente. Sendo assim, assinale a resposta certa.
a) Na DO, o enfermeiro deve anotar a causa básica da morte. 
b) Na DN, apenas o médico poderá descrever o nascimento em hospitais. 
c) Morte materna é aquela que ocorre em uma mulher durante a gestação 
ou até um ano após seu término, exceto em casos de acidentes. 
d) A DN é realizada em três vias (branca, amarela e rosa), 
que serão arquivadas na maternidade.
e) O bebê que, ao nascer apresentou respiração 
e logo após faleceu, será identificado como óbito fetal. 
Interatividade
Os Sistemas de Informação em Saúde apresentam informações fidedignas, a partir 
do momento em que ocorrem o preenchimento e a digitação dos dados anotados 
nas declarações, corretamente. Sendo assim, assinale a resposta certa.
a) Na DO, o enfermeiro deve anotar a causa básica da morte. 
b) Na DN, apenas o médico poderá descrever o nascimento em hospitais. 
c) Mortematerna é aquela que ocorre em uma mulher durante a gestação 
ou até um ano após seu término, exceto em casos de acidentes. 
d) A DN é realizada em três vias (branca, amarela e rosa), 
que serão arquivadas na maternidade.
e) O bebê que, ao nascer apresentou respiração 
e logo após faleceu, será identificado como óbito fetal. 
Resposta
 Trata-se de um software desenvolvido para acompanhamento adequado das 
gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento 
(PHPN), do SUS. 
 Documento oficial de entrada: fichas de acompanhamento do pré-natal 
(pode variar entre os municípios). Tem sido substituído, paulatinamente, 
pelo atendimento informatizado do e-SUS. 
 Variáveis mais importantes: duração da gestação, nº de consultas 
de pré-natais, grau de instrução da mãe, local de ocorrência. 
 Prioridades: Reduzir a mortalidade materno-infantil, 
garantir o acesso e a qualidade do pré-natal, 
maternidade segura, destinar recursos para 
qualificar e treinar as equipes.
SISPRENATAL: Sistema de Monitoramento e Avaliação do Pré-Natal, 
Parto, Puerpério e Criança
Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 1/5
Fonte: 
http://www.saude.sp.gov.br/resource
s/ses/perfil/gestor/homepage/progra
ma-de-fortalecimento-da-gestao-da-
saude-no-estado-de-sao-
paulo/consultas-publicas-manuais-
da-linha-de-cuidado-da-gestante-
parturiente-e-
puerpera/manual_de_consulta_rapid
a.pdf
Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 2/5
Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-
estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-e-
puerpera/manual_de_consulta_rapida.pdf
Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 2/5
Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-
fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-
da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-e-puerpera/manual_de_consulta_rapida.pdf
Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 3/5
Fonte: 
http://www.saude.sp.gov.br/resources/
ses/perfil/gestor/homepage/programa-
de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-
no-estado-de-sao-paulo/consultas-
publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-
da-gestante-parturiente-e-
puerpera/manual_de_consulta_rapida.
pdf
Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 4/5
Fonte: 
http://www.saude.sp.gov.br/resourc
es/ses/perfil/gestor/homepage/progr
ama-de-fortalecimento-da-gestao-
da-saude-no-estado-de-sao-
paulo/consultas-publicas-manuais-
da-linha-de-cuidado-da-gestante-
parturiente-e-
puerpera/manual_de_consulta_rapi
da.pdf
Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 5/5
Fonte: 
http://www.saude.sp.gov.br/reso
urces/ses/perfil/gestor/homepag
e/programa-de-fortalecimento-
da-gestao-da-saude-no-estado-
de-sao-paulo/consultas-publicas-
manuais-da-linha-de-cuidado-da-
gestante-parturiente-e-
puerpera/manual_de_consulta_r
apida.pdf
Portal do SISPRENATAL
Fonte: 
https://www.youtube.com/
watch?v=KodHmE1ztMs
 Desenvolvido entre 1990 e 1993, visa ao controle de algumas doenças e agravos 
de notificação compulsória com base em informações sobre o número de casos, 
segundo semanas epidemiológicas. 
 Documento oficial de entrada: ficha de notificação individual (FNI),
ficha individual de investigação (distinta para cada governo). 
 Variáveis mais importantes: casos por semana, sexo, idade, 
dados complementares do caso. 
 Indicadores: coeficiente de incidência (casos novos) 
e prevalência (casos novos + casos antigos). 
 Limitações: subnotificação e qualidade 
do preenchimento das fichas. 
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação
 A Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, define a Lista Nacional de 
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos 
serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. 
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e 
eventos em saúde pública
Doenças ou Agravos
Imediata (até 24 horas) Semanal
MS SES SMS
Casos de Dengue X
Febre Amarela X X X
Meningite X X
Violência doméstica X
Acidente de trabalho 
com material biológico
X
Fonte: 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos
/File/FICHA_DENGCHIK.pdf
Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 1/4
Fonte: 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivo
s/File/FICHA_DENGCHIK.pdf
Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 2/4
Fonte: 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/FICHA_DENGCHIK.pdf
Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 3/4
Fonte: 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivo
s/File/FICHA_DENGCHIK.pdf
Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 4/4
 Contém informações sobre o estado nutricional de crianças de zero a 5 anos 
e gestantes.
 Produz informações que possibilitam conhecer e analisar a situação de saúde, 
acompanhar a execução das ações e avaliar a transformação da situação nos 
municípios com a ESF. 
 Documento oficial de entrada: formulário 
de marcadores do consumo alimentar 
e marcador de consumo alimentar (e-SUS).
SISVAN: Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
Fonte: 
http://www.ebah.com.br/content/ABAA
AgJJ8AA/passo-passo-sisvanweb
Portal do SISVAN WEB
Fonte: 
http://dabsistemas.saude.gov.br/si
stemas/sisvanV2/index
Marcadores de Consumo Alimentar 1/3
Fonte: 
http://189.28.128.100/dab/docs/po
rtaldab/documentos/ficha_de_mar
cadores_de_consumo_alimentar_
2.0.0.pdf
Marcadores de Consumo Alimentar 2/3
Fonte: 
http://189.28.128.100/dab/docs/po
rtaldab/documentos/ficha_de_mar
cadores_de_consumo_alimentar_
2.0.0.pdf
Marcadores de Consumo Alimentar 3/3
Fonte: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portal
dab/documentos/ficha_de_marcadore
s_de_consumo_alimentar_2.0.0.pdf
A respeito do SisPreNatal web, assinale a alternativa incorreta.
a) As fichas de acompanhamento do pré-natal poderão variar entre os municípios, 
mas todas deverão servir como documento oficial de entrada no sistema. 
b) A duração da gestação, o número de consultas de pré-natal e os dados do óbito 
infantil são registados nesse sistema. 
c) Reduzir a mortalidade materno-infantil é uma das prioridades do SisPreNatal. 
d) Dados sobre as imunizações da gestante precisam ser registrados no sistema. 
e) A fase do puerpério também é acompanhada e digitada 
nesse SIS. 
Interatividade
A respeito do SisPreNatal web, assinale a alternativa incorreta.
a) As fichas de acompanhamento do pré-natal poderão variar entre os municípios, 
mas todas deverão servir como documento oficial de entrada no sistema. 
b) A duração da gestação, o número de consultas de pré-natal e os dados do óbito 
infantil são registados nesse sistema. 
c) Reduzir a mortalidade materno-infantil é uma das prioridades do SisPreNatal. 
d) Dados sobre as imunizações da gestante precisam ser registrados no sistema. 
e) A fase do puerpério também é acompanhada e digitada 
nesse SIS. 
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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