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Prof. Maykon Melo UNIDADE I Estudos Disciplinares Sistemas de Informação em Saúde Os sistemas de assistência à saúde mundiais estão sob enorme pressão para mudanças. As tomadas de decisão devem ser racionais e não à base da emoção e opiniões gerais. Pressões nos Sistemas Nacionais de Saúde Sistema de Saúde Mudanças demográficas Má distribuição dos profissionais da saúde Aumento nos custos de medicamentos Diminuição nos gastos do Governo Sendo assim, as decisões sobre os serviços de saúde devem ser pautadas em informações, com o apoio inclusive da informática em saúde (Hannah, Ball, Edwards, 2009). Pressões nos Sistemas Nacionais de Saúde Sistema de Saúde Efetividade (resultados) Qualidade do cuidado Mudanças no paradigma para atendimento com base na comunidade Novos tratamentos Novos programas Tecnologias inovadoras Etapas do Planejamento. Como gerenciar os serviços de assistência à saúde em um país? Diagnóstico Plano de Ação Execução Avaliação Ferramenta imprescindível para a tomada de decisão, a partir de uma fonte de dados. Dados: valores quantitativos referentes a um fato ou circunstância, o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie de tratamento estatístico, ou a matéria-prima da produção de informação (Goes, Moysés, 2012). Por exemplo: casa, 150, amarela, grande. Mas, se dissermos: A casa amarela de 150 m2 parece grande. Obtivemos a informação a partir do momento em que estruturamos e organizamos os dados, que podem ser qualitativos (cor, tamanho, objeto etc.) e quantitativos (números). Necessidade da informação Fonte: http://pangue.com.br/ 2016/produto/dados Em quais situações da vida diária você necessita de informações? O grande desafio não é somente ter acesso às informações, mas sim como alcançá-las (saber perguntar) e como gerenciá-las, para as tomadas de decisão. Necessidade da informação Conheci- mento Informação Dados A b s tr a ç ã o Dados e informações são essenciais para o bom gerenciamento dos serviços de assistência à saúde em qualquer país (Hanna, Ball, Edwards, 2009). Pode-se definir a informação como o significado que o homem atribui a um determinado dado por meio de convenções e representações, que promovem o entendimento/compreensão (Carvalho, 1998). Informação em Saúde deve ser compreendida como um instrumento de apoio decisório para o conhecimento da realidade socioeconômica, demográfica e epidemiológica para o planejamento, gestão, organização e avaliação nos vários pontos da rede que constituem os Sistemas de Saúde. Mas, o que é informação? Fonte: https://e mojiterra. com/pt/s emaforo- vertical/ A informação em saúde não é aquela que se refere apenas à produzida pelo setor assistencial, pois dados relacionados à qualidade de vida são importantes para a avaliação do nível de saúde da população. Informação em Saúde Condições demográficas Alimentação Educação Condições de trabalho e emprego Transporte, condições de moradia Saneamento básico, lazer, segurança Acesso aos serviços de saúde Na área da saúde, a informação deve ser encarada como redutora de incertezas, servindo como instrumento que detectará focos prioritários, permitindo o conhecimento da realidade em que as pessoas estão inseridas e oportunizando as transformações necessárias. A função macro da informação em saúde é detectar problemas individuais e coletivos do quadro sanitário de uma determinada população, oferecendo elementos que subsidiem a análise rigorosa desse quadro e, então, apresentar alternativas para minimizar a situação encontrada (Targino, 2009). Em virtude da enormidade de dados e informações que conseguimos obter atualmente, é impensável trabalhar com todos estes aspectos sem o apoio dos computadores. Informação em Saúde “A tecnologia da informação, como ferramenta gerencial, será utilizada para análise de dados, transformando-os em informações realmente úteis aos negócios das empresas. À medida que as empresas converterem dados em informações, modificarão necessariamente seus processos de decisão, a sua estrutura administrativa e a sua maneira de trabalhar, na qual decisões financeiras oportunistas transformar- se-ão em diretrizes e pressupostos estratégicos”. (Borges, 1995) Tecnologias da informação Quando nos referimos à palavra informação, temos o intuito de direcionar o nosso pensamento para: a) Uma ferramenta potente para o conhecimento, porém com pouco resultado na tomada de decisão. b) Um conjunto de dados qualitativos ou quantitativos que, de maneira estruturada e organizada, nos leva ao processo de abstração do conhecimento. c) A informação aumenta a incerteza ao aprofundar os conhecimentos sobre os dados. d) Um conjunto de dados isolados que necessitam ser separados por categorias informacionais. e) Um recurso que contribui para a área da saúde, porém apenas se estiver informatizada. Interatividade Quando nos referimos à palavra informação, temos o intuito de direcionar o nosso pensamento para: a) Uma ferramenta potente para o conhecimento, porém com pouco resultado na tomada de decisão. b) Um conjunto de dados qualitativos ou quantitativos que, de maneira estruturada e organizada, nos leva ao processo de abstração do conhecimento. c) A informação aumenta a incerteza ao aprofundar os conhecimentos sobre os dados. d) Um conjunto de dados isolados que necessitam ser separados por categorias informacionais. e) Um recurso que contribui para a área da saúde, porém apenas se estiver informatizada. Resposta Aprovada pela Portaria nº 589, de 20 de maio de 2015, do Ministério da Saúde, foi publicada levando em consideração a necessidade de se organizar o Sistema Nacional de Informação em Saúde (SNIS), em conformidade com o art. 47 da Lei nº 8.080/1990. Essa política surge com o objetivo de padronizar os procedimentos para obtenção e tratamento dos dados em saúde no Brasil. Parte do princípio de que a informação em saúde destina-se ao cidadão, ao trabalhador e ao gestor da saúde, de maneira democrática tanto das instâncias de saúde públicas quanto privadas, de acesso gratuito, preservando a autenticidade, integridade, confidencialidade, sigilo e privacidade da informação. Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS) “Conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e distribuem a informação para apoiar o processo de tomada de decisão e auxiliar no controle das organizações de saúde.” (Marin, 2010) “Um SIS é um conjunto de componentes que atuam de forma integrada, através de mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária e oportuna para implementar processos de decisões no Sistema de Saúde.” (Ferreira, 1999) Sistemas de Informação em Saúde (SIS) Um Sistema de Informação em Saúde (SIS) tem como objetivo fornecer informações para otimizar a gestão e os resultados dos programas e serviços de saúde. De forma mais específica, um SIS é essencial para monitorar a situação da atenção à saúde, o desempenho na execução de ações e serviços de promoção, prevenção e curativos, bem como a disponibilidade e utilização dos recursos existentes para tais fins. Um SIS é composto de mecanismos e procedimentos para aquisição e análise de dados e para a prestação de informações necessárias para suportar o planejamento e a programação orçamentária nos diferentes níveis governamentais. (Marques, Pisa, Tenório, 2017). Sistemas de Informação em Saúde (SIS) Os SIS são caracterizados por diversos subsistemas que têm por finalidade facilitar a formulação e a avaliação das políticas, planos e programas de saúde. Eles integram as estruturas organizacionais dos serviços de saúde, diminuem as incertezas, promovem as prioridades e permitemum planejamento em saúde com responsabilidade. A Lei 8.080/1990, em seu artigo 47, descreve: “O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do SUS, organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços.” Sendo assim... Qual a situação de saúde desses territórios? Quais necessidades em saúde possuem esses cidadãos? Precisamos conhecer de fato o nosso público, seu território, suas relações com o ambiente? Observe a imagem abaixo e reflita Fonte: Tuca Vieira. Disponível em: http://www.tucavieira.com.br/A-foto-da-favela-de-Paraisopolis “A foto da favela de Paraisópolis” São medidas que resumem a informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde de uma população, assim como o desempenho assistencial promovido pelo sistema de saúde oferecido a ela, ao longo do tempo. Exemplos: taxa bruta de mortalidade, esperança de vida ao nascer, indicadores de morbidade (incidência e prevalência), entre outros. Os indicadores de saúde são calculados e interpretados a partir dos dados e informações advindos dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS). Indicadores de saúde Os Sistemas de Informação em Saúde devem contribuir para a melhoria da qualidade e da produtividade da assistência de saúde, possibilitando a realização de pesquisas e atividades de ensino. O desenvolvimento do SIS visa suprir as necessidades de interação das equipes para a coordenação e continuidade do cuidado nos atendimentos. Inúmeros SIS são empregados pelas organizações de saúde, públicas e privadas, adotadas com o objetivo de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços prestados. Um dos grandes problemas diante dos diversos SIS existentes diz respeito à incapacidade deles se comunicarem entre si, gerando problemas de interoperabilidade, assunto que poderá ser explorado em uma outra discussão. Nesse sentido... O SUS é complementado pelo Sistema Supletivo de Saúde (SS), porém, na prática não possuem conexões informacionais e operam como sistemas de saúde distintos, cada um com suas plataformas. A integração entre sistemas de informação é fundamental para a boa gestão de sistemas e serviços de saúde e é definido com o compartilhamento de uma única base de dados envolvendo todos os setores de hierarquia organizacional. O PEP surge como uma ferramenta para as equipes de saúde lidarem com suas atividades diárias, com possibilidade de integração de várias bases de dados. Ele é capaz de armazenar dados de saúde reduzindo erros, otimizando recursos e aperfeiçoando o atendimento nas instituições, de forma padronizada e sistematizada. (Bittar et al., 2018) Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) Prontuário Eletrônico do Paciente Fonte: http://www.datasus.gov.br/ESU SHOSP/index.php?area=0704 O PEP consiste em um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para apoiar usuários, fornecendo acesso a um completo conjunto de dados corretos, alertas, sistemas de apoio à decisão e outros recursos, como bases de conhecimento para as equipes de saúde. (Gonçalves et al., 2013) A função desempenhada pelos enfermeiros ao cuidar dos pacientes pode ser descrita em três categorias globais: 1. Função gerencial ou de coordenação das atividades que envolvem a aquisição e a transmissão da informação sobre o paciente, como: prescrição, relatório de resultados de exames, pedido de requisição e marcação de consultas. 2. Tarefas delegadas pela equipe médica, como as prescrições de medicamentos. 3. A própria função autônoma da enfermagem, ou seja, a aplicação do processo de enfermagem na prática e da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Sistemas de Informação em Saúde e a Enfermagem Sendo assim, os SIS sustentam a tomada de decisão na prática da enfermagem e auxiliam o registro das informações do plano de cuidado do paciente, para as resoluções administrativas relacionadas à locação de recursos de enfermagem. Além disso, a padronização das linguagens em enfermagem (NANDA, NIC, NOC, CIPE, CIPESC, entre outras), bastante empregadas nos registros eletrônicos de saúde, permitem avançar na qualidade do cuidado ao paciente, isso graças aos diversos sistemas de informação em saúde e em enfermagem. Contudo, cada vez mais a enfermagem e as outras profissões da área da saúde estão se direcionando para a prática baseada em evidência, ou seja, empregando os recursos da pesquisa empírica para ampliar seus escopos de conhecimento. Muitos dos dados e das informações inovadoras são advindos dos SIS. Sistemas de Informação em Saúde e a Enfermagem A respeito dos SIS, assinale a única alternativa incorreta. a) O planejamento em saúde contribui para a administração dos serviços e ações, desde que sejam cumpridas todas as suas etapas. b) No Brasil, a Lei Orgânica da Saúde 8.080/1990 descreve a necessidade da formulação de um SIS. c) A evidência científica em enfermagem pode ser adquirida também empregando-se dados e informações obtidas dos SIS. d) Os SIS auxiliam gestores públicos, dando acesso às informações apenas a funcionários do Estado. e) O objetivo principal de um SIS é transformar um dado em uma informação pertinente e útil. Interatividade A respeito dos SIS, assinale a única alternativa incorreta. a) O planejamento em saúde contribui para a administração dos serviços e ações, desde que sejam cumpridas todas as suas etapas. b) No Brasil, a Lei Orgânica da Saúde 8.080/1990 descreve a necessidade da formulação de um SIS. c) A evidência científica em enfermagem pode ser adquirida também empregando-se dados e informações obtidas dos SIS. d) Os SIS auxiliam gestores públicos, dando acesso às informações apenas a funcionários do Estado. e) O objetivo principal de um SIS é transformar um dado em uma informação pertinente e útil. Resposta SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade. SINASC: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. SIA/SIH: Sistema de Informação Ambulatorial e Hospitalar. SIS-HIPERDIA: Sistema de Informação sobre HAS e DM. SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica. SISVAN: Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional. SIS-PRENATAL: Sistema de Informação de Gestantes e Puérperas. Sistemas de Informação em Saúde SI-PNI: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. SISREG: Sistema de Informação Nacional de Regulação. SISCAN: Sistema de Informação do Câncer (integra o SISMAMA e o SISCOLO). CNES: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. CADWEB: Cadastro Nacional de Usuários do SUS. TB-WEB: Sistema de Notificação e Acompanhamento dos Casos de Tuberculose. Plataforma Bolsa Família. SISAB: Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica. Sistemas de Informação em Saúde Desenvolvido em 1975 (1º SIS), porém não era obrigatório o seu preenchimento. Fluxo: Cartório – SMS – Regional – Secretaria Estadual de Saúde – Fundo Nacional de Saúde. Documento oficial de entrada: Declaração de Óbito (DO). Variáveis mais importantes: causa básica, sexo, idade, grau de instrução, ocupação habitual, local de ocorrência, assistência médica. Indicadores e Coeficientes: Mortalidade proporcional (%) por causas ou grupos de causas, por faixas etárias ou por causas mal definidas, coeficientes de: Mortalidade geral, infantil (neonatal e infantil tardia), materna, mortalidade por causas ou grupo de causas etc. Limitações: sub-registro de óbitos e qualidade do preenchimento da DO. SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade Declaração de Óbito 1/2 Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov. br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf Declaração de Óbito 2/2 Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov. br/images/pdf/2015/agosto/14/D eclaracao-de-Obito-WEB.pdf É composta por três vias autocopiadas, renumeradas sequencialmente, fornecidas pelo Ministério da Saúde e distribuída pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, conforme fluxo padronizado para todo o país. A emissão da DO é ato médico, segundo a legislação do país e deve ocorrer em situação de mortes naturais (doenças ou estado mórbido) ou violentas (causas externas: homicídio, suicídio, acidentes ou morte suspeita). Modelo de preenchimento relativo à causa da morte (Brasil, 2009). Declaração de Óbito (DO) Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf Exemplo de morte por causa natural: “Masculino, 65 anos. Há 35 anos, sabia ser hipertenso e não fez tratamento. Há dois anos, começou a apresentar dispneia de esforço. Foi ao médico, que diagnosticou hipertensão arterial e cardiopatia hipertensiva, e iniciou o tratamento. Há dois meses, insuficiência cardíaca congestiva e, hoje, teve edema agudo de pulmão, falecendo após 5 horas. Há dois meses, foi diagnosticado câncer de próstata”. (Brasil, 2009, p.15). Declaração de Óbito (DO) Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/14/Declaracao-de-Obito-WEB.pdf Óbito: É o desaparecimento permanente de todo sinal de vida, em um momento qualquer depois do nascimento, sem possibilidade de ressuscitação, conforme definição da Organização Mundial da Saúde (OMS). Óbito hospitalar: É a morte que ocorre no hospital, após o registro do paciente, independentemente do tempo de internação. Óbito sem assistência médica: É o óbito que sobrevém em paciente que não teve assistência médica durante a doença (campo 45 da DO). Causa básica da morte: É a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram diretamente à morte, ou as circunstâncias do acidente ou violência que produziram a lesão fatal. Alguns conceitos importantes Serviço de Verificação de Óbito (SVO): Órgão oficial responsável pela realização de necropsias em pessoas que morreram sem assistência médica ou com diagnóstico de moléstia mal definida. Instituto Médico Legal (IML): Órgão oficial que realiza necropsias em casos de morte decorrente de causas externas. Óbito fetal, morte fetal ou perda fetal: É a morte de um produto de concepção antes da expulsão do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez. A morte do feto é caracterizada pela inexistência, depois da separação, de qualquer sinal descrito para o nascido vivo. Alguns conceitos importantes Morte materna: É a morte de uma mulher, ocorrida durante a gestação ou até um ano após seu término, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. Nascido vivo: É a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta. Alguns conceitos importantes Atestado, declaração e certidão: “Atestado” e “declaração” são palavras sinônimas, usadas como o ato de atestar ou declarar. “Declaração de óbito” é o nome do formulário oficial no Brasil em que se atesta a morte. “Certidão de óbito” é o documento jurídico fornecido pelo Cartório de Registro Civil após o registro do óbito. A DO é preenchida em três vias, sendo elas: Primeira via: permanece na unidade notificadora (municipal ou estadual). Segunda via: entregue pela família ao cartório de registro civil. Terceira via: permanece nas unidades notificadoras, em casos de óbitos notificados no IML ou SVO, para ser arquivada junto ao prontuário médico do falecido. Alguns conceitos importantes Desenvolvido a partir de 1995. Fluxo: Hospitais/Cartórios -> SMS -> Regional -> SES -> FNS. Documento oficial de entrada: Declaração de Nascido Vivo (DN). Variáveis mais importantes: sexo, peso ao nascer, tipo de parto, local de ocorrência, duração da gestação, nº de consultas de pré-natais realizadas, grau de instrução da mãe. Indicadores: Proporção de nascidos vivos (de baixo peso < 2.500g), prematuridade (menos de 37 semanas de gestação), partos hospitalares, por tipo de parto, por número de consultas pré-natais realizadas, por faixa etária da mãe, taxa bruta de natalidade etc. Limitações: falhas na cobertura do evento e qualidade do preenchimento da DN. SINASC: Sistema de Informações de Nascidos Vivos Desde junho de 2012, a Lei nº 12.662 transformou a Declaração de Nascido Vivo (DN) em documento de identidade provisória, aceita em todo o território nacional, ou seja, possui valor oficial. Os formulários são pré-numerados, apresentados em três vias e devem ser preenchidos para todos os nascidos vivos, quaisquer que sejam as circunstâncias de ocorrência do parto: hospitais, maternidades, serviços de urgência/ emergência, domicílio, vias públicas, veículos de transporte etc. (São Paulo, 2011). Nascimentos ocorridos em todos os hospitais do Brasil, sejam eles públicos ou privados, devem ser registrados por meio da DN. A Declaração de Nascido Vivo Quem pode preencher: pessoa previamente treinada (enfermeiro, membro da equipe de enfermagem, médico, pessoa da área administrativa etc.) Declaração de Nascido Vivo Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/sec retarias/upload/saude/arquivos/publicaco es/Manual_DN_02fev2011.pdf Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cida de/secretarias/upload/saude/arquiv os/publicacoes/Manual_DN_02fev2 011.pdf Declaração de Nascido Vivo Via branca: De acordo com o responsável pela emissão da DN, seguirá o seguinte fluxo: a) Estabelecimentos de Saúde que realizam partos, enviar para Supervisão Técnica de Saúde de sua região; b) Cartórios de Registro Civil da capital e profissionais cadastrados que prestam assistência nos partos domiciliares, encaminhar para gerência do SINASC. Vias da Declaração de Nascido Vivo Fonte: https://www.slideshare.net/fernandamari nho5209/sinasc Via amarela: Entregar ao pai ou responsável legal para assentamento do nascimento em cartório e obtenção da certidão de nascimento. Via rosa: Arquivar no prontuário da gestante ou do recém-nascido. (São Paulo, 2011) Vias da Declaração de Nascido Vivo Fonte: https://www.slideshare.net/fernandamari nho5209/sinasc Os Sistemas de Informação em Saúde apresentam informações fidedignas, a partir do momento em que ocorrem o preenchimento e a digitação dos dados anotados nas declarações, corretamente. Sendo assim, assinale a resposta certa. a) Na DO, o enfermeiro deve anotar a causa básica da morte. b) Na DN, apenas o médico poderá descrever o nascimento em hospitais. c) Morte materna é aquela que ocorre em uma mulher durante a gestação ou até um ano após seu término, exceto em casos de acidentes. d) A DN é realizada em três vias (branca, amarela e rosa), que serão arquivadas na maternidade. e) O bebê que, ao nascer apresentou respiração e logo após faleceu, será identificado como óbito fetal. Interatividade Os Sistemas de Informação em Saúde apresentam informações fidedignas, a partir do momento em que ocorrem o preenchimento e a digitação dos dados anotados nas declarações, corretamente. Sendo assim, assinale a resposta certa. a) Na DO, o enfermeiro deve anotar a causa básica da morte. b) Na DN, apenas o médico poderá descrever o nascimento em hospitais. c) Mortematerna é aquela que ocorre em uma mulher durante a gestação ou até um ano após seu término, exceto em casos de acidentes. d) A DN é realizada em três vias (branca, amarela e rosa), que serão arquivadas na maternidade. e) O bebê que, ao nascer apresentou respiração e logo após faleceu, será identificado como óbito fetal. Resposta Trata-se de um software desenvolvido para acompanhamento adequado das gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), do SUS. Documento oficial de entrada: fichas de acompanhamento do pré-natal (pode variar entre os municípios). Tem sido substituído, paulatinamente, pelo atendimento informatizado do e-SUS. Variáveis mais importantes: duração da gestação, nº de consultas de pré-natais, grau de instrução da mãe, local de ocorrência. Prioridades: Reduzir a mortalidade materno-infantil, garantir o acesso e a qualidade do pré-natal, maternidade segura, destinar recursos para qualificar e treinar as equipes. SISPRENATAL: Sistema de Monitoramento e Avaliação do Pré-Natal, Parto, Puerpério e Criança Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 1/5 Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resource s/ses/perfil/gestor/homepage/progra ma-de-fortalecimento-da-gestao-da- saude-no-estado-de-sao- paulo/consultas-publicas-manuais- da-linha-de-cuidado-da-gestante- parturiente-e- puerpera/manual_de_consulta_rapid a.pdf Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 2/5 Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no- estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-e- puerpera/manual_de_consulta_rapida.pdf Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 2/5 Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de- fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais- da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-e-puerpera/manual_de_consulta_rapida.pdf Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 3/5 Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ ses/perfil/gestor/homepage/programa- de-fortalecimento-da-gestao-da-saude- no-estado-de-sao-paulo/consultas- publicas-manuais-da-linha-de-cuidado- da-gestante-parturiente-e- puerpera/manual_de_consulta_rapida. pdf Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 4/5 Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resourc es/ses/perfil/gestor/homepage/progr ama-de-fortalecimento-da-gestao- da-saude-no-estado-de-sao- paulo/consultas-publicas-manuais- da-linha-de-cuidado-da-gestante- parturiente-e- puerpera/manual_de_consulta_rapi da.pdf Ficha de Acompanhamento Pré-Natal 5/5 Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/reso urces/ses/perfil/gestor/homepag e/programa-de-fortalecimento- da-gestao-da-saude-no-estado- de-sao-paulo/consultas-publicas- manuais-da-linha-de-cuidado-da- gestante-parturiente-e- puerpera/manual_de_consulta_r apida.pdf Portal do SISPRENATAL Fonte: https://www.youtube.com/ watch?v=KodHmE1ztMs Desenvolvido entre 1990 e 1993, visa ao controle de algumas doenças e agravos de notificação compulsória com base em informações sobre o número de casos, segundo semanas epidemiológicas. Documento oficial de entrada: ficha de notificação individual (FNI), ficha individual de investigação (distinta para cada governo). Variáveis mais importantes: casos por semana, sexo, idade, dados complementares do caso. Indicadores: coeficiente de incidência (casos novos) e prevalência (casos novos + casos antigos). Limitações: subnotificação e qualidade do preenchimento das fichas. SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação A Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016, define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos em saúde pública Doenças ou Agravos Imediata (até 24 horas) Semanal MS SES SMS Casos de Dengue X Febre Amarela X X X Meningite X X Violência doméstica X Acidente de trabalho com material biológico X Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos /File/FICHA_DENGCHIK.pdf Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 1/4 Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivo s/File/FICHA_DENGCHIK.pdf Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 2/4 Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/FICHA_DENGCHIK.pdf Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 3/4 Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivo s/File/FICHA_DENGCHIK.pdf Ficha de Investigação Dengue e Febre Chikungunya 4/4 Contém informações sobre o estado nutricional de crianças de zero a 5 anos e gestantes. Produz informações que possibilitam conhecer e analisar a situação de saúde, acompanhar a execução das ações e avaliar a transformação da situação nos municípios com a ESF. Documento oficial de entrada: formulário de marcadores do consumo alimentar e marcador de consumo alimentar (e-SUS). SISVAN: Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAA AgJJ8AA/passo-passo-sisvanweb Portal do SISVAN WEB Fonte: http://dabsistemas.saude.gov.br/si stemas/sisvanV2/index Marcadores de Consumo Alimentar 1/3 Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/po rtaldab/documentos/ficha_de_mar cadores_de_consumo_alimentar_ 2.0.0.pdf Marcadores de Consumo Alimentar 2/3 Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/po rtaldab/documentos/ficha_de_mar cadores_de_consumo_alimentar_ 2.0.0.pdf Marcadores de Consumo Alimentar 3/3 Fonte: http://189.28.128.100/dab/docs/portal dab/documentos/ficha_de_marcadore s_de_consumo_alimentar_2.0.0.pdf A respeito do SisPreNatal web, assinale a alternativa incorreta. a) As fichas de acompanhamento do pré-natal poderão variar entre os municípios, mas todas deverão servir como documento oficial de entrada no sistema. b) A duração da gestação, o número de consultas de pré-natal e os dados do óbito infantil são registados nesse sistema. c) Reduzir a mortalidade materno-infantil é uma das prioridades do SisPreNatal. d) Dados sobre as imunizações da gestante precisam ser registrados no sistema. e) A fase do puerpério também é acompanhada e digitada nesse SIS. Interatividade A respeito do SisPreNatal web, assinale a alternativa incorreta. a) As fichas de acompanhamento do pré-natal poderão variar entre os municípios, mas todas deverão servir como documento oficial de entrada no sistema. b) A duração da gestação, o número de consultas de pré-natal e os dados do óbito infantil são registados nesse sistema. c) Reduzir a mortalidade materno-infantil é uma das prioridades do SisPreNatal. d) Dados sobre as imunizações da gestante precisam ser registrados no sistema. e) A fase do puerpério também é acompanhada e digitada nesse SIS. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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