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Atividade aula: Diferentes momentos históricos da didática 1- Leia: O I Encontro Nacional de Professores de Didática ocorre em 1972. • Caracterize a formação dos professores nesse período. Trace um paralelo entre o contexto histórico da época e a educação. Nesse período histórico, a educação passa a ser vista como um fator de desenvolvimento e como um investimento individual e social. A formação do professor baseava-se em treinamentos para que adquirissem instrumentos técnicos necessários à aplicação do conhecimento científico, havia um planejamento cuidadoso das tarefas que seriam colocadas em prática. O controle do tempo era o foco central do período, implicavam a centralização do processo produtivo em uma instância superior e externa ao professor. 2- Leia: O período em que se realiza o I Seminário A Didática em Questão (1982) configura-se como importante momento histórico, marcado pela abertura política do regime militar e pelo acirramento das lutas de classe no país. • Sabendo disso, responda às questões abaixo, de acordo com as principais ideias apresentadas pela autora em relação a esse período histórico. a) O que se buscava em relação à formação de professores? Buscava-se treinamento, era dever do professor aprender conhecimentos e desenvolver competências. A ideia era formar professores politicamente comprometidos com a transformação social. Trabalhavam a relação teoria-prática, nessa concepção a prática é guiada pela teoria, era valorizado o pensamento sobre a ação. b) Explique a proposta de Libâneo: Pedagogia crítico-social dos conteúdos. É uma tendência progressista, que se preocupa com a transformação social e tem o intuito de formar uma consciência crítica nos professores para que assim, coloquem em prática maneiras críticas de ensino. Libâneo afirma que deve-se trabalhar com conteúdos vivos e concretos, que sejam ligados à realidade. Para que a escola sirva um bom ensino, é preciso que apropriem os conteúdos básicos, que tenham uma repercussão na vida dos alunos. c)Explique a proposta de Martins: Pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento. Propõe reorganizar as relações sociais na escola, mas que para isso aconteça, é preciso focalizar no que o outro sabe e na prática social dos envolvidos. Enfatiza que a compreensão social se dá a partir da prática sobre a realidade social e não da assimilação de “bons conteúdos. O elemento central dessa proposta é a prática, pois acredita-se que o que é vivenciado provoca mais mudanças do que aquilo que é somente ouvido. 3- Leia: Martins (2012) afirma que a partir da década de 1980, os docentes intensificaram suas iniciativas para fazer frente às contradições do sistema e produziram saberes pedagógicos nas suas próprias práticas. A autora, então, identifica nesse percurso histórico quatro momentos fundamentais, com ênfases específicas. • Complete a tabela abaixo caracterizando esses quatro momentos. Responda a questão em outra folha, organizando uma tabela, como no exemplo abaixo: 1985 A 1988 (DIMENSÃO POLÍTICA NO ATO PEDAGÓGICO) Período marcado pela intensa participação social. Os movimentos sociais consolidaram novas maneiras de organizar e mobilizar que repercutiam na escola. Os grupos sociais se definem como classe e dão ênfase à problemática política. O professor na sala de aula e na escola, reclamam da predeterminação do seu trabalho por instâncias superiores, querem participar, e essa participa- -ção possui um caráter político. 1989 A 1993 (ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA ESCOLA) Houve intensificação da quebra do sistema organizacional da escola. Os professores se posicio- -nam como trabalhadores, se organizam em sindicatos e participam de movimentos reivindicatórios. Os grupos sociais se definem como classes e é configurado uma nova ordem social. Os professores quebram as normas e tomam iniciativas. Buscam desenvolver trabalhos coletivos e também lutam por um processo de ensino que dê conta da clientela vindo das classes trabalhadoras. 1994 A 2000 (A PRODUÇÃO E A SISTEMATIZAÇÃO COLETIVAS DO CONHECIMENTO) Ênfase na problemática do aluno como sujeito que vai se aprofundando à medida que se verifi- -cam alterações no interior da organização escolar por iniciativa de seus agentes. O aluno é concebido como um ser historicamente situado, que pertence a uma determinada classe, porta- dor de uma prática social com interesses próprios e de um conhecimento adquirido nessa prática, os quais não podem mais ser ignorados pela escola. 2001 Até a Atualidade (ÊNFASE NA APRENDIZAGEM: APRENDER A APRENDER) A expressão “aprender a aprender” surgiu no movimento da Escola Nova. Hoje volta a ser utili- -zada, porém com outro sentido. É centrada no sujeito produtivo, intelectualmente ativo, criati- -vo, capaz de dominar os processos de aprender. A questão é que o aluno aprenda a aprender. É de extrema importância que a escola prepare um trabalhador intectualmente ativo, criativo, pro- -dutivo e para isso é preciso centrar o fazer e as práticas de interação entre professores e alu- -nos no aprender a aprender.
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