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Propedêutica ginecologica normal e complementar

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Propedêutica ginecológica 
 A consulta ginecológica deve começar com a propedêutica geral – QD, HPMA, ISDAS, AP e AF, hábitos e vícios, acrescida de detalhes que caracterizem o aparelho 
genital feminino. Idade é de extrema importância, pois algumas doenças ginecológicas são comuns em certas faixa etárias. Estado civil para investigação de vida 
sexual e possíveis suspeitas de doença de ISTs e saúde do companheiro são fundamentais para a consulta. 
 Antecedentes menstruais – o que devemos perguntar? 
 Idade da menarca (primeira menstruação) 
 Características do ciclo menstrual – DURAÇÃO, INTERVALO, REGULARIDADE E VOLUME 
 Data da sua última menstruação e eventuais alterações 
 Volume menstrual – normalmente a mulher menstrua em média 80 ml, mas é difícil estimar. Podemos ter uma ideia do volume menstruado perguntando 
quantos absorventes a mulher usa. 
 Deve se caracterizar a quantidade de dias do fluxo e do ciclo – tempo entre as menstruações 
 Sendo normal ciclos de 25-35 dias e fluxo durando até 8 dias 
 Alguns termos que devemos saber para entender e realizar o exame ginecológico 
 Amenorreia = ausência de menstruação. Devendo persistir por até 3 ciclos ou mais de 6 meses em mulheres que, já apresentavam ciclos menstruais 
normais 
 Menorragia = aumento do fluxo menstrual 
 Metrorragia = sangramento uterino aumentado fora do período menstrual 
 Oligomenorreia = redução da quantidade do fluxo menstrual 
 Hipermenorreia = aumento da quantidade de dias do fluxo menstrual 
 Proiomenorreia = redução do intervalo entre as menstruações 
 Opsomenorreia = aumento do ciclo menstrual em até 45 dias 
 Espaniomenorreia = ciclos menstruais maiores que 45 dias 
 Climatério = período em que se pode observar mudanças como irregularidades menstruais, ondas de calor, atrofia da pele e mucosa, perda óssea, 
depressão, dislipidemia, prejuízo da função cognitiva e síndrome plurimetabólica. 
 Menopausa = data da última menstruação  seu diagnóstico é retrógrado, feito após um ano sem menstruar. Normalmente ocorre após os 40 anos de 
idade. 
 Hematocolpo = acúmulo de sangue na vagina 
 Hematometra = acúmulo de sangue na cavidade uterina 
 
 
 
 
 
 
 Antecedentes sexuais – o que devemos saber? 
 caracteriza-se o início da vida sexual, a atividade sexual atual, o número de parceiros, o uso de método contraceptivo e a presença de libido, orgasmo, 
dispareunia (dor durante o ato sexual) e sinusiorragia (sangramento durante o ato). 
 Antecedentes obstétricos 
 Devemos questionar a paciente quanto ao número de gestações, duração de cada uma, número de partos e outras intercorrências obstétricas e 
ginecológicas, se teve abortos (deve ser caracterizado quanto ao tempo da gestação em que ocorreram, se espontâneo ou provocados e se foram 
realizado curetagens após o abortamento), tipo de parto e período puerperal (estágio pós-parto iniciado logo após a dequitação placentária, que se 
estende por uma hora – duração de 45 dias o período). 
 Corrimento 
 Só é caracterizado corrimento quando há aumento de volume, ocasionando um desconforto e uma reclamação sobre o acontecimento por parte da 
paciente. 
 Deve ser caracterizado quanto a sua cor, quantidade, odor e conteúdo (sanguinolento ou purulento) 
 Sintomas mamários 
 Pesquisar existência de alterações à palpação de regiões dolorosas e se existe a saída de secreção purulenta ou sanguinolenta pelas papilas, 
espontaneamente. 
 Sintomas urinários 
 Deve se avaliar a presença de disúria, polaciuria e perda involuntária de urina, principalmente aos esforços 
 Sintomas intestinais 
 Permite o diagnóstico diferencial entre ginecopatias e doenças intestinais, cujo sintoma comum é a dor abdominal, principalmente na região do 
hipogástrio 
 Exame físico geral 
 Tempo da consulta no qual devem ser realizados os passos do exame físico. A condição de nutrição da paciente, do estado da pele, da coloração das 
mucosas, da distribuição de pelos, do panículo adiposo e do tipo constitucional devem ser analisadas com atenção. É preciso lembrar que o exame físico 
ginecológico não se restringe apenas à análise dos órgãos genitais femininos, mas também ao exame das mamas. 
 Exame ginecológico 
 Lembrar de pedir a paciente que esvazie a bexiga antes do exame, exceto se houver queixa de perda involuntária de urina 
 Devemos fazer a avaliação: MAMAS, ABDOME ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS E INTENOS E O EXAME ESPECULAR 
 O exame especular deve ser feito antes apenas quando desejamos coletar o conteúdo vaginal para exames de laboratórios 
 Exame das mamas 
 É divido em: INSPEÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA, PALPAÇÃO E EXPRESSÃO 
 Inspeção estática  paciente sentada com os braços pendentes, observam-se números, volume, simetria, forma, pele, aréolas e papilas. 
Depressões ou retrações, especialmente da região areolar, podem significar processos neoplásicos 
 Inspeção dinâmica  observa-se a mobilidade das mamas, em relação aos planos profundos. Paciente deve ser orientada a movimentar os MMSS 
em abdução e adução, e pela contração voluntaria dos músculos peitorais, uma vez que as mamas repousam anatomicamente sob os músculos 
peitoral maior de ambos os lados. Uma das formas de conseguir a contração dos peitorais é solicitando à paciente que coloque as mãos atrás da 
cabeça e realize movimentos repetidos no sentido de levar os cotovelos para frente e para trás. 
 Palpação 
1. Deve ser feita com a paciente deitada de decúbito dorsal horizontal e com as mãos apoiadas atras da cabeça. 
2. As mamas devem ser examinadas com as pontas dos dedos espalmadas contra o gradeado costal. 
3. A busca por alterações devem abranger os cincos quadrantes das mamas (2 laterais, 2 mediais e o complexo aréolo-mamilar). 
4. O examinador deve observar volume, forma, mobilidade, sensibilidade, localização e consistência no que se refere à pesquisa de nodulações 
e tumorações 
5. A palpação dos linfonodos axilares e supraclaviculares é obrigatória e feita com a paciente sentada mantendo seus braços relaxados 
 Expressão  Deve ser executada apenas quando o paciente apresentar queixas, sem uso de força e unicamente com o objetivo de pesquisar a 
existência de derrame papilar. Deve ser observado também o conteúdo da expressão se é uni ou bilateral e se provém de um único ducto ou de 
múltiplos ductos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exame abdominal 
 Voltado mais para o exame do hipogástrio e das regiões inguinais, divide-se em: 
 INSPEÇÃO 
 PALPAÇÃO 
 AUSCULTA 
 PERCUSSÃO 
 Exames genitais externos 
 Paciente deve estar em posição ginecológica – decúbito dorsal, pernas fletidas sobre as coxas, pés colocados sobre pedais da mesa, de modo a manter os 
joelhos afastados, permitindo uma boa visualização da região que será avaliada. 
 
 
 É dividido em: 
 Inspeção estática  examina a distribuição dos pelos pubianos, o clitóris, o meato uretral, os grandes e os pequenos lábios e o centro tendíneo 
do períneo 
 
 
 Inspeção dinâmica  pede para a paciente fazer uma manobra de esforço, como por exemplo a de VASALVA. Com isso conseguimos ver possíveis 
quadros de perda urinaria por meio do meato uretral, bem como procedências das paredes vaginais. 
 
 Palpação  durante a palpação podemos visualizar pequenos cistos das glândulas de Bartholin e de Skene, além de avaliar a integridade da 
musculatura do assoalho pélvico. Deve-se também palpar o monte púbico e as regiões inguinais a procura de linfonodos ou outra alterações. 
 
 Órgãos genitais internos 
 É feito pelo toque tanto vaginal quanto o retal 
 É importante que a paciente deve estar com a bexiga vazia para a realização do exame 
 Toque vaginal 
 Os dedos indicador e médio devem ser introduzidos gradualmente até atingir o colo uterino. Com a realização do toque, é possível avaliar a vagina 
como um todo. 
 O toque bimanual, pode ser avaliado o corpo uterino, observando o tamanho, consistência e regularidade 
 
 
 Toque retal 
 Tem suas indicações definidase deve ser usado em casos como: hímen integro, estenose vaginal adquirida, atresia congênita da vagina, espasmo 
da parede vaginal, carcinoma do colo do útero e endometriose 
 
 
 
 Exame especular - só deve ser feito antes do exame de toque em casos que necessitem de coleta de exames complementares e é tempo obrigatório quando da 
queixa de perda de conteúdo vaginal (sangue, corrimento etc.) 
 
 
 
 
 
 Papanicolau 
 A colpocitologia oncológica, mas conhecida como Papanicolau, é um exame ginecológico de citologia vertical simples, rápido, geralmente é indolor e 
superimportante para verificar a saúde da mulher. O exame consiste em coleta de células do colo do útero e diagnosticar lesões ou alterações presentes 
no órgão que podem indicar HPV, que é o maior causador do câncer de colo do útero. 
 O exame de Papanicolau pode diagnosticar outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia entre outras 
 É realizado por mulheres a partir dos 25 anos e que tenham vida sexual ativa 
 De acordo com o INCA esse exame é essencial para a prevenção de câncer do colo do útero 
 É um exame preventivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Genitoscopia 
 É um exame ótico do trato genital inferior feminino – colo, vulva e vagina 
 É associado a aplicação de soluções reagentes – podendo ser SF 0,9% / acido acético 3% / Lugol (solução de Schiller) 
 
 Indicações: 
 Alterações no resultado da citologia cervical 
 
 
 
 
 
 
 JEC é a abreviatura da Junção Escamo-colunar. Quer dizer o seguinte: local onde o epitélio que recobre a vagina e o colo do útero, encontra com o epitélio colunar, 
que reveste o útero e o colo do útero por dentro. 
 Teste de Schiller 
 O epitélio escamoso metaplásico maduro original e o epitélio escamoso metaplásico maduro recém-formado contém glicogênio, ao passo que a neoplasia 
intraepitelial cervical (NIC) e a neoplasia invasiva contém pouco ou nenhum glicogênio. 
 O epitélio colunar não contém glicogênio 
 O epitélio escamoso metaplásico imaturo em geral não tem glicogênio ou, às vezes, pode conter glicogênio em pequenas quantidades 
 O teste em si é passar Lugol no epitélio e ver as regiões que se coram e as que não se coram 
 O iodo é glicofílico e, portanto, a aplicação de solução iodada resulta na captação do iodo pelo epitélio que contém glicogênio. Assim o epitélio escamoso 
normal que contêm glicogênio se cora de cor CASTANHO ESCURA OU PRETO depois da aplicação do iodo. O epitélio colunar não capta o iodo e não se 
cora, mas adquire um aspecto ligeiramente descorado por causa de uma película fina de solução de iodo; as áreas de epitélio escamoso metaplásico 
imaturo podem não ser corar com iodo ou corar-se apenas parcialmente. Se há descamação (ou erosão) das camadas de células superficiais e 
intermediarias associadas com afecções inflamatórias do epitélio escamoso, essas áreas não se coram com iodo e continuam sendo acentuadamente 
incolores contra um fundo circundante PRETO OU CASTANHO ESCURO. As áreas de NIC e neoplasia invasiva não captam o iodo (pois não possuem 
glicogênio) e apresentam-se como áreas espessas de coloração AMARELO-MOSTARDA OU COR DE AÇAFRÃO. As áreas com leucoplasia (hiperqueratose) 
não se coram com iodo 
 
 O teste de Schiller é dito positivo quando após a colocação do Lugol, nem todo o Lugol é absorvido pelo tecido, podendo ser visualizadas áreas 
amareladas no colo de útero, o que indica que há alteração nas células, podendo sugerir a presença de alterações benignas ou malignas, como: 
 DIU mal colocado 
 Vaginites 
 Sífilis 
 Infecções pelo HPV 
 Câncer de colo de útero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Densitometria óssea – é um exame que lança raios X na paciente e faz a caracterização da massa óssea estimando a probabilidade de risco de fratura 
 Os principais locais que é realizado o exame: coluna lombar, fêmur, radio e corpo inteiro 
 O ideal é que o paciente sempre faça o exame no mesmo aparelho 
 Resultado 
 BMD: densidade mineral óssea 
 T score: resultado obtido em relação a adultos jovens 
 Z score: resultado relacionado a media da idade do paciente 
 
 
 Histeroscopia 
 É o padrão ouro na avaliação na cavidade uterina 
 Histerossalpingografia 
 Utilizada na investigação de infertilidade 
 Faz a avaliação anatômica de canal, cavidade e trompas 
 
 
 
 
 
 
 
 É um exame radiológico contrastado, que faz a avaliação da luz e permeabilidade tubarias por dispersão de contraste na cavidade peritoneal 
 Fazemos na primeira fase do ciclo – 7-11 dia 
 
 
 Mamografia 
 É um exame de rastreio por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário 
 A mamografia pode detectar um nódulo mesmo que ele não seja palpável 
 É feito por duas incidências – crânio caudal e oblíqua 
 
 
 
 
 Sistema BI-RADS 
Crânio caudal Oblíqua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ultrassonografia das mamas 
 Não avalia microcalcificação 
 Apenas lesões palpáveis

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