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OSTEOPOROSE RESPOSTAS Eds UNIP

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OSTEOPOROSE 
 
 
 Osteoporose é a doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a fratura a sua 
manifestação clínica. É definida patologicamente como diminuição absoluta da quantidade de 
osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que 
podem ocorrer fraturas após traumas mínimos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa 
óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, 
mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento e é mais comum em 
mulheres que em homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas 
antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, 
isto é, não relacionada a trauma. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a 
osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior. A osteoporose pode 
ter sua evolução retardada por medidas preventivas. 
 Em aproximadamente 20% dos casos pode ser identificada uma doença da qual a 
osteoporose é secundária e nos 80% restantes os pacientes são portadores de osteoporose da 
pós-menopausa ou osteoporose senil. 
 A partir de 1991, devido o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas que 
tratam da osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da qualidade 
óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno ósseo. Quanto melhor for a 
qualidade óssea menor a chance de ter fratura. 
 A partir de constatações pesquisadores começaram a estudar mais profundamente o tecido 
ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose e fratura está diretamente 
relacionado com as deteriorações do colágeno ósseo. 
 O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo. O 
estrógeno —hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade — 
ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. 
 As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de 
estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio 
(fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro mulheres, 
somente um homem desenvolve esta patologia. 
 Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida. O organismo 
está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores 
como genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormônios e prática regular de 
exercícios. As células ósseas (osteócitos) são as responsáveis pela formação do colágeno, que 
dá sustentação ao osso. Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, 
essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso. 
 A densidade mineral de cálcio é reduzida significativamente quando a osteoporose se instala. 
O canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os 
ossos podem ficar “esburacados” e quebradiços. O colágeno e os depósitos minerais são 
desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com menos colágeno, 
surgem espaços vazios que enfraquecem o osso. 
 
Fisiopatologia 
 O remodelamento ósseo é um processo contínuo de retirada de osso para o sangue e 
formação de osso novo, ocupando 20 a 30% do esqueleto a cada momento. Através do 
remodelamento, o tecido ósseo substitui células velhas por novas (o que ocorre em todos 
tecidos) e o organismo pode dispor de elementos importantes que são armazenados nos 
ossos, como o cálcio. 
 Os osteoclastos são as células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento. No 
início de cada ciclo de remodelamento os osteoclastos escavam o osso, formando lacunas na 
sua superfície e cavidades no seu interior. Após cerca de duas semanas os osteoclastos são 
deslocados pelos osteoblastos que em um período aproximado de três meses preenchem a 
área absorvida com osso novo. 
 Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. 
A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo que vai provocar, ao final de cada ativação das 
unidades de remodelamento, discreta perda de massa óssea. Inicia-se, portanto, um lento 
processo de perda de massa óssea relacionada com a idade - osteoporose senil - no qual, ao 
longo de suas vidas, as mulheres perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por exemplo) 
e 50% de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade. 
 Além desta fase lenta de perda de massa óssea, as mulheres têm um período transitório de 
perda rápida de osso no qual a queda de estrógenos circulantes, que ocorre desde a pré-
menopausa, desempenha papel importante. O período transitório de perda rápida pode se 
manter por 4 a 8 anos, nos quais a perda óssea chega até a 2% ao ano. O osso trabecular é 
metabolicamente mais ativo e mais responsivo às alterações do funcionamento do organismo 
o que pode explicar porque, neste tipo de osso, a perda óssea inicia-se, em ambos sexos, na 
terceira década e a massa total de osso declina 6 a 8% a cada 10 anos. Também a resposta à 
queda estrogênica é mais intensa, havendo grande aceleração do remodelamento ósseo e 
perda de 5 a 10% de massa óssea ao ano em 40% das mulheres - osteoporose da pós-
menopausa. 
 Observam-se, portanto, dois padrões distintos de alterações no funcionamento das unidades 
de remodelamento que levarão à osteoporose. Um é lento e dependente da idade - 
osteoporose senil - e relacionado com defeito na formação óssea; os osteoclastos produzem 
lacunas de profundidade normal ou até menores, mas os osteoblastos são incapazes de 
preenchê-las completamente. 
 Já as modificações que ocorrem com a queda de estrógenos levam a um remodelamento 
onde há maior número de osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda; 
também há aumento da atividade dos osteoblastos que tentam corrigir o defeito mas não 
conseguem, caracterizando o remodelamento acelerado onde a atividade de reabsorção é 
maior e, no final de cada ciclo, haverá um declínio significativo de massa óssea - osteoporose 
da pós-menopausa. 
 
 
 
Pontos fracos do esqueleto 
- Coluna Vertebral: Pessoas idosas podem fraturar as vértebras da coluna com frequência. A 
chamada corcunda de viúva é uma deformação comum e pode até levar à diminuição de 
tamanho do doente. 
 É muito importante saber que a maioria das fraturas que ocorrem na coluna se situam na 
região torácica e não na região lombar como tem sido descrito pela maioria dos especialistas. 
 
- Punho: Por ser um ponto de apoio, é uma área na qual as fraturas acontecem normalmente. 
Os ossos sensíveis têm pouca estrutura para sustentar o peso do corpo quando cai. 
- Quadril: As fraturas de pelve são difíceis de cicatrizar e podem levar à invalidez. Estudos 
mostram que em torno de 50% dos que fraturam o quadril não conseguem mais andar 
sozinhos. 
- Fêmur: Também muito comum entre os que desenvolvem a doença. É frequente tanto em 
homens quanto em mulheres, principalmente depois dos 65 anos. A recuperação costuma ser 
lenta. 
 A fratura de fêmur é a consequência mais dramática da osteoporose. Cerca de 15% a 20% dos 
pacientes com fratura de quadril morrem devido à fratura ou suas complicações durante a 
cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares em um período de 3 
meses e 1/3 do total de fraturados morrerão em 6 meses. Os restantes, em sua maioria, ficam 
com graus variáveis de incapacidade. 
 
 A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Os sintomas normalmente 
são secundários às fraturas. Quando ocorre nas vértebras, a dor pode ser de dois tipos. Uma é 
aguda, localizada, intensa, mantendo a paciente imobilizada e relacionada com fratura em 
andamento. Em situações de dor aguda, inicialmente ela pode ser mal localizada, espasmódica 
e com irradiação anterior oupara bacia e membros inferiores. A fratura vertebral pode ainda 
não ser observável com precisão em exame radiológico, dificultando o diagnóstico. A paciente 
se mantém em repouso absoluto nos primeiros dias. Mesmo sem tratamento, a dor diminui 
lentamente e desaparece após duas a seis semanas, dependendo da gravidade da fratura. 
Quando a deformidade vertebral residual é grave, pode permanecer sintomatologia dolorosa 
de intensidade variável ou esta aparecer tardiamente. 
 Também ocorrendo com frequência, a dor pode ser de longa duração e localizada mais 
difusamente. Nestes casos, ocorreram micro fraturas que levam a deformidades vertebrais e 
anormalidades posturais e consequentes complicações degenerativas em articulações e 
sobrecarga em músculos, tendões e ligamentos. 
 Nova fratura vertebral é comum, repetindo-se o quadro clínico. Nas pacientes com dor 
persistente, está se localiza em região dorsal baixa e/ou lombar e, frequentemente, também 
referida a nádegas e coxas. Nesta etapa da evolução da doença as pacientes já terão sua altura 
diminuída em alguns centímetros às custas das compressões dos corpos vertebrais e do 
achatamento das vértebras dorsais. 
 A osteoporose pode, também, provocar deformidades. O dorso curvo (cifose dorsal) é 
característico e escoliose (curvatura lateral) lombar e dorsal aparecem com grande frequência. 
Com a progressão da cifose dorsal há projeção para baixo das costelas e consequente 
aproximação à bacia, provocando dor local que pode ser bastante incômoda. Nos casos mais 
avançados, a inclinação anterior da bacia leva a alongamento exagerado da musculatura 
posterior de membros inferiores e contratura em flexão dos quadris e consequentes distúrbios 
para caminhar, dor articular e em partes moles. Compressão de raiz nervosa é muito rara. 
 
 Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade 
dos 50 tem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria 
envolvendo vértebras lombares, quadril e punho. 
 
 Fatores de risco para osteoporose 
 A massa óssea do adulto - pico de massa óssea - reflete o acúmulo de tecido ósseo ocorrido 
durante o crescimento. Parece chegar ao limite máximo ao redor dos 17 anos de idade, 
podendo estender-se até ao redor dos 30 anos. 
 Predispõem à osteoporose fatores que induzem a um baixo pico de massa óssea e aqueles 
que são responsáveis por perda excessiva ou baixa produção: 
 
Genéticos 
Sexo Feminino 
Raça branca ou asiática 
História familiar 
Baixa estatura 
Massa muscular pouco desenvolvida 
Estilo de vida 
Baixa ingesta de cálcio 
Sedentarismo 
Exercício excessivo levando a amenorréia (ausência de menstruação) 
Pouca exposição solar 
Nuliparidade 
Diabetes 
Tabagismo (*) 
Alcoolismo (*) 
Dieta vegetariana (*) 
Alta ingesta de proteínas permanentemente (*) 
Alta ingesta de cafeína permanentemente (*) 
(*) associado com os outros fatores 
Ginecológicos 
Menopausa precoce sem reposição hormonal 
Primeira menstruação tardia 
Retirada cirúrgica de ovários sem reposição hormonal 
Ligadura das trompas (+) 
Retirada cirúrgica parcial do útero (+) 
(+) Risco de diminuição da função ovariana por insuficiência vascular. 
 
 O critério atual para diagnóstico de osteoporose é perda de 25% de massa óssea quando 
comparada com adulto jovem. Assim, diagnóstico precoce de osteoporose é feito através da 
densitometria óssea enquanto o estudo radiológico somente mostra alterações inequívocas 
quando há perda de 30% da massa óssea. 
 
 Critérios para diagnóstico de osteoporose (Organização Mundial de Saúde): 
Normal: Valor para densidade óssea até 1 desvio-padrão* abaixo da média do adulto jóvem de 
mesmo sexo e raça. 
Osteopenia: Valor para densidade óssea entre 1 a 2,5 desvios-padrões abaixo da média do 
adulto jovem de mesmo sexo e raça. 
Osteoporose: Valor para densidade óssea mais do que 2,5 desvios-padrões abaixo da média do 
adulto jovem de mesmo sexo e raça. 
Osteoporose estabelecida: Valor para densidade óssea mais do que 2,5 desvios-padrões abaixo 
da média do adulto jovem de mesmo sexo e raça na presença de uma ou mais fraturas 
decorrentes de fragilidade óssea. 
 
(*) 1 desvio-padrão é igual a 10%. 
 
 Estas situações são particularmente importantes em mulheres no período perimenopáusico, 
pois permite apontar as perdedoras rápidas de cálcio ou que não atingiram suficiente pico de 
massa óssea e serão candidatas a fraturas vertebrais cerca de dez anos após a menopausa se 
não forem adequadamente tratadas. Deste modo, por meio da densitometria óssea, pode-se 
detectar estados de osteopenia e conceituar-se osteoporose através da massa óssea e risco 
estatístico de fratura. 
 
Prevenção 
- Fazer exercícios físicos regularmente: os exercícios resistidos são os mais recomendados; 
- Dieta com alimentos ricos em cálcio (como leite e derivados), verduras (como brócolis e 
repolho), camarão, salmão e ostras. 
- A reposição hormonal de estrógeno em mulheres durante e após o climatério consegue 
evitar a osteoporose. 
 
Tratamento 
- Bisfosfonatos: São considerados o tratamento de primeira linha no tratamento da 
osteoporose pós-menopausa. São também usados no tratamento da osteoporose no sexo 
masculino e na osteoporose induzida por glucocorticóides. Tratamentos de administração 
diário, semanal, mensal ou anual que agem aumentando a massa óssea reduzindo o risco de 
fraturas. 
Exemplos: Alendronato, Risedronato, Ibandronato, Ácido Zoledrônico 
 
- Reposição hormonal: A reposição hormonal é importante tanto durante a prevenção quanto 
durante o tratamento. O estrógeno reduz o risco de fraturas em mulheres com osteoporose. 
Exemplo: Estradiol 
 
- Modulador seletivo dos receptores de estrogênio (SERM): SERM são uma classe de 
medicamentos que agem seletivamente nos receptores de estrogênio corporais. 
Normalmente, a densidade mineral óssea é precisamente regulada por um equilíbrio entro a 
atividade de osteoblastos e osteoclastos nos ossos trabeculares. Estrogênios exercem uma 
função essencial na regulação do processo de formação/reabsorção óssea por conta da 
ativação de osteoblastos. Alguns SERMs, como o Raloxifeno, agem no osso reduzindo a 
reabsorção óssea pelos osteoclastos. 
Exemplo: Raloxifeno 
 
- Administração de cálcio: Para quem já tem a doença, o cálcio pode ser dado em dosagens de 
1 mil a 1,5 mil miligramas por dia, com recomendação médica. Pode ser acompanhado por 
suplementos de vitamina D. 
 
- Calcitonin: A calcitonina é um hormônio que tem a função de evitar que o cálcio saia dos 
ossos. Evita-se assim o processo de corrosão. 
 
- Atividade Física: Atividade Física corretamente orientada (por um educador físico), também é 
usada como parte importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou 
até, estabilizar a perda de massa óssea do indivíduo. 
 
- Exercícios e prevenção de quedas: Em uma extensa revisão, concluiu-se que exercícios de 
carga são úteis como coadjuvantes ao tratamento, em qualquer idade. Eles devem ser 
mantidos regularmente pois sedentarismo leva à perda do que se ganha com exercícios 
prévios. Os indivíduos não-osteoporóticos também devem ser estimulados a praticar 
exercícios tais como caminhar e correr. A manutenção de musculatura potente e a destreza 
que a prática de exercícios e esportes mantém são importantes para a prevenção de quedas. 
Os idosos devem ser aconselhados a evitar calçados com solado de couro, escadas sem 
corrimão, levantar-se rapidamente, tapetes soltos, assoalho encerado e tantos outros fatores 
de risco para quedas. 
 
Prognóstico 
 Os pacientes com osteoporose têm grandes riscos de terem fraturas adicionais. O tratamento 
para a osteoporose pode reduzir consideravelmente o risco de fraturas no futuro. 
 As fraturas no quadril podem levar a uma dificuldade na movimentação e um risco 
aumentado de trombose venosa profundaou embolismo pulmonar. As fraturas das vértebras 
podem levar a dor crônica severa de origem neurogênica, que pode ser difícil de ser 
controlada, assim como uma deformidade. A taxa de mortalidade em um ano que segue a 
fratura de quadril é de aproximadamente 20%. Embora raras, as fraturas múltiplas de 
vértebras podem levar a uma cifose severa que a pressão resultante nos órgãos internos pode 
incapacitar a pessoa de respirar adequadamente. 
 Embora os pacientes com osteoporose tenham uma alta taxa de mortalidade devido às 
complicações da fratura, a maioria dos pacientes morre "com" a doença ao invés de morrer 
"da" doença. 
 
 
QUESTIONARIO 
 
Exercício 1: 
Leia as afirmativas abaixo sobre a osteoporose e, em seguida, assinale a alternativa correta: 
 
I- A osteoporose é uma doença que atinge os ossos, caracterizada por uma perda substancial de 
massa óssea o que leva a uma fragilidade e maior risco de fraturas 
 
II- Esta condição faz parte do processo natural de envelhecimento e acomete mais o sexo masculino 
 
III- A doença progride lentamente e os sintomas surgem conforme a evolução, com o aumento 
progressivo de dor e sinais inflamatórios 
 
 
A) Somente a I está correta 
B) Somente a II está correta 
C) Somente a III está correta 
D) Todas estão corretas 
E) Todas estão incorretas 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) 
 
Exercício 2: 
A partir de 1991 devido o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas que tratam 
da osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da qualidade óssea que 
expressa o estado de deterioração de um dos elementos de composição da matriz óssea. 
 
A partir dessas constatações os pesquisadores começaram a estudar mais profundamente o 
tecido ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose e fratura está diretamente 
relacionado com as deteriorações do: 
 
 
A) Cálcio 
B) Fósforo 
C) Fosfato de cálcio 
D) Proteoglicano 
E) Colágeno 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) 
 
Exercício 3: 
Os principais locais do corpo acometidos por osteoporose, os quais são considerados como 
“pontos fracos” do esqueleto e mais sujeitos à ocorrência de fraturas são: 
 
A) Joelho, quadril, pelve e coluna vertebral 
B) Ombro, cotovelo, joelho e quadril 
C) Coluna vertebral, punho, quadril e fêmur 
D) Úmero, rádio, fêmur e tíbia 
E) Punho, mão, tornozelo e pé 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
 
Exercício 4: 
Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO apresenta fatores de risco para a 
osteoporose: 
 
A) Idade avançada, sexo feminino e raça branca 
B) Diabetes, hipotireoidismo e amenorréia 
C) Deficiência hormonal de estrógeno e deficiência nutricional de cálcio 
D) Obesidade, hipertensão arterial sistêmica e hipercolesterolemia 
E) Consumo excessivo de álcool, tabagismo e sedentarismo 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Exercício 5: 
“A fratura de fêmur, uma das fraturas mais comuns na osteoporose, é considerada a 
conseqüência mais dramática da doença”. 
 Entre as afirmativas abaixo, marque aquela que NÃO apresenta explicação relacionada a esta 
afirmação. 
 
A) Cerca de 15% a 20% dos pacientes com fratura de fêmur proximal morrem devido à 
fratura ou suas complicações durante a cirurgia. 
B) Dos pacientes com fratura de fêmur proximal que não morrem devido à fratura ou 
suas complicações durante a cirurgia, vários acabam morrendo mais tarde por embolia 
ou problemas cardiopulmonares em um período de 3 meses. 
C) Cerca de 1/3 do total dos pacientes com fratura de fêmur proximal morrerão em 6 
meses. 
D) Daqueles pacientes que sobrevivem às fraturas de fêmur proximal, a maioria fica com 
graus variáveis de incapacidade. 
E) A fratura de fêmur proximal é considerada uma fratura grave devido ao tempo 
excessivamente prolongado de consolidação da mesma 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) 
Exercício 6: 
 O remodelamento ósseo é um processo contínuo de retirada de osso para o sangue e 
formação de osso novo, ocupando 20 a 30% do esqueleto a cada momento. Através do 
remodelamento, o tecido ósseo substitui células velhas por novas (o que ocorre em todos 
tecidos) e o organismo pode dispor de elementos importantes que são armazenados nos 
ossos, como o cálcio. 
 
 Os osteoclastos são as células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento. Até 
uma determinada faixa etária ocorre um equilíbrio entre formação e reabsorção, ou seja, a 
quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço 
negativo que vai provocar, ao final de cada ativação das unidades de remodelamento, discreta 
perda de massa óssea. Inicia-se, portanto, um lento processo de perda de massa óssea 
relacionada com a idade - osteoporose senil - no qual, ao longo de suas vidas, as mulheres 
perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por exemplo) e 50% de osso trabecular 
(vértebras), enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade. 
Com base no trecho acima, responda a questão abaixo: 
 
A idade limite que compreende o período de equilíbrio entre formação e reabsorção óssea, a 
qual é considerada como idade de “pico de massa óssea” é: 
 
 
A) 15 anos 
B) 18 anos 
C) 21 anos 
D) 30 anos 
E) 40 anos 
 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
 
Exercício 7: 
Leia as afirmativas abaixo com relação ao surgimento da osteoporose, e depois assinale a 
alternativa correta: 
 
I- Está ligado aos níveis de estrógeno no organismo, hormônio este que está presente somente 
nas mulheres, o que explica a maior incidência de osteoporose no sexo feminino. 
 
II- Está ligado aos níveis de estrógeno no organismo, hormônio feminino, também presente 
nos homens, mas em menor quantidade, que ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o 
ganho de massa óssea. 
 
III- As mulheres são mais atingidas pela doença uma vez que, na menopausa, os níveis de 
estrógeno caem bruscamente e os ossos passam a incorporar menos cálcio, tornando-se mais 
frágeis 
 
 
A) Somente I e II estão corretas 
 
 
B) Somente II e III estão corretas 
C) Somente I e III estão corretas 
D) Todas estão corretas 
E) Todas estão incorretas 
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)

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