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● Introdução: A monitoração deve abranger o maior número de parâmetros, garantindo a segu- rança do paciente e análise da profundidade anestésica. ● Profundidade Anestésica: Uma anestesia geral apresenta padrões de profundidade, seguin- do os planos de Guedel, baseados no reflexo la- ringotraqueal, reflexo interdigital, reflexo palpe- bral, reflexo corneal, reflexo pulmonar e parâme- tros cardiopulmonares. ➤ Primeira Fase: Animal permanece alerta e segue para a perda da consciência. Pode apresen- tar pouco miorrelaxamento. É considerada super- ficial. ➤ Segunda Fase: É a fase de delírio, onde o ani- mal fica agitado. Essa fase deve ser evitada com uma MPA e protocolo anestésico adequado. ➤ Terceira Fase: É o plano mais adequado para o procedimento cirúrgico, não sendo profundo nem superficial. ➤ Quarta Fase: É a fase profunda, onde ocorre choque bulbar, com inatividade do bulbo encefá- lico. ● Monitoração Cardiovascular: Atesta ati- vidade elétrica no coração. Não deve ser conside- rada de maneira isolada, visto que pode errar a sensação da profundidade anestésica. Taquicardia pode estar presente em plano superficial ou em plano profundo em caso de paciente hipovolêmico e hipotensivo. Bradicardia pode não indicar plano profundo, como em caso de estímulo vagal. ➤ Eletrocardiografia: Apresenta o ritmo e fre- quência cardíaca. Pode estar normal em animais hipovolêmicos ou em parada cardíaca por dissoci- ação eletromecânica. ➤ Pressão Arterial: Proporciona valores de e- jeção sanguínea e chegada à periferia. A tendência é confiável, e hipertensão indica superficialidade de plano e hipotensão, profundidade. ☞ Monitoração Invasiva: É considerada padrão ouro. Aqui é realizada uma artériopunção, sendo em pequenos na podaldorsal ou femoral; em e- quinos, facial transversa ou metatarsiana; e em suínos e ruminantes, na auricular. O cateter é co- nectado a um transdutor de pressão localizado na altura do coração do animal. Vantagens: moni- toração contínua com valores precisos. Desvan- tagens: técnica complexa com risco de embolia ou infecção. Não é feita na rotina de pacientes ASA 1 e 2. ☞ Monitoração Não-Invasiva: Não é necessário punção, porém os valores podem apresentar diferença de até 10mmHg. Pode ser realizada de duas maneiras: Oscilômetro: Apresenta um manguito, ofere- cendo avaliação da pressão arterial medial sistó- lica e diastólica. Doppler: Se utiliza a extremidade ultrassô- nica sobre artéria periférica sob efeito de um manguito superior. A percepção sonora dos fluxo ocorre abaixo da pressão arterial sistólica. ● Monitoração Pulmonar: Quando em asso- ciação com a monitoração cardíaca, permite con- cluir adequadamente a fase de plano anestésico. ➤ Frequência Respiratória: Pode se apresen- tar aumentada em situação de plano superficial; e diminuída em profundo. ➤ Oximetria de Pulso: Atesta a proporção de hemoglobina saturadas com oxigênio, indicando situações de hipoxemia quando abaixo de 93%. Não deve ser considerado isoladamente, principal- mente em casos de hipotensão, anemia grave, vasoconstrição, hipotermia e compressão exage- rada. Quando oferecido oxigênio puro ao pacien- te, os valores devem bater em 98%, no mínimo. ➤ Capnografia: Expressa a concentração de CO2 expirado pelo paciente, e sua consequente pressão arterial, que deve estar entre 35 e 45 mmHG. Em caso de hipercapnia, pode haver hipotensão arterial; e hipocapnia, vasoconstrição. ● Monitoração da Temperatura: É de me- todologia simples, com uso de termômetro retal ou esofágico. Situações de hipotermia causa depressão do metabolismo celular, cardiopulmo- nar e do retorno anestésico. Frequência cardíaca e traçado eletrocardiográfico Pressão sistólica e diastólica média, com curva CO2 expirado e inspirado Pressão arterial sistólica e diastólica Saturação de oxigênio Temperatura
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