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FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA FARMACÊUTICA E FARMACOTÉCNICA INTRODUÇÃO BOAS PRÁTICAS EM FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO Professor: Vinícius Viana E-mail: vianavncs@gmail.com redes: @profviniciusviana Instruções Básicas AULA PRÁTICA Entrega da Ordem de Manipulação com os cálculos para o monitor no Início da Aula Ordem de Manipulação Aula Teórica Completar as Informações da Ordem de Manipulação e Preparo Inicio da Produção Entrega da Formulação com OM para o professor Envase e Entrega Entrega na Aula seguinte do POP impresso para o Professor Procedimento Operacional Padrão 1 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) 2 Lavagem das Mãos 3 Limpeza da Área de Trabalho 4 Separação das Vidrarias e Matérias-Primas 5 Pesagem 6 Manipulação 7 Envase/Rotulagem ATIVIDADES NA AULA PRÁTICA A produção de medicamentos após a aula teórica 8 Limpeza Geral (Vidrarias e Local de Trabalho) Acesse o QR code abaixo e registre seu grupo ESCOLHA SEU GRUPO ESTERILIZAÇÃO Eliminação de todos os microrganismos, incluindo endosporos. DESINFECÇÃO Qualquer tratamento usado em objetos inanimados para matar ou inibir o crescimento de microrganismos → desinfetante. ANTI-SEPSIA Método químico de “desinfecção” da pele, membranas mucosas ou outros tecidos vivos → anti-séptico; ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS LIMPEZA DAS BANCADAS A limpeza deverá ser realizada primeiro com esponja e detergente; Em seguida com álcool 70% LAVAGEM E DESINFECÇÃO DAS MÃOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Jaleco Touca Máscara Calça Sapato Fechado Unhas Cortadas Esmaltes/Bases Comer/Beber Anéis/Pulseiras Equipamentos Instalações Pessoal Preparações Acondicionamento Estocagem Estudos de estabilidade PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Popularmente conhecido como POP Descrição pormenorizada de técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger, garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos manipuladores A documentação faz com que a farmácia possa, sistematicamente, rastrear, avaliar e reproduzir os passos. A implantação dos POPs fornece uma referência para a orientação do pessoal Suprimentos são recebidos, registrados, estocados adequadamente, descartados corretamente, etc.; Todas as manipulações e procedimentos são executados uniformemente e então documentados. O equipamento é mantido em boas condições de operação, calibrado e documentado; PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Baixe o modelo de POP que usaremos em aula PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Saiba mais sobre POPs e como montá-los Nome e FF; Relação das substâncias que entram na composição da preparação magistral ou oficinal e respectivas quantidades; Tamanho do lote; Data de preparação; Prazo de validade; Nº de identificação do lote (lote interno); Nº do lote de cada componente utilizado na formulação (lote do fornecedor); ORDEM DE MANIPULAÇÃO Controle do processo de manipulação Documento destinado a acompanhar todas as etapas de manipulação de uma preparação magistral ou oficinal Registro devidamente assinado de todas as operações realizadas, dos controles realizados durante o processo, das precauções adotadas, das obs. especiais feitas durante a preparação do lote e a avaliação do produto manipulado. ORDEM DE MANIPULAÇÃO ROTULAGEM Agite antes de usar Conservas em geladeira Pode causar queimadura Diluir antes de usar TÉCNICAS BÁSICAS EM LABORATÓRIO MAGISTRAL Procedimentos de Volumetria e Pesagem vestiário; sanitários; área ou local para lavagem de utensílios e materiais de embalagem; depósito de material de limpeza. Outros Almoxarifado Quarentena Reprovado Liberado área ou sala para as atividades administrativas; área ou sala de controle de qualidade; Limpeza Manipulação sala de paramentação; sala(s) de manipulação (salas segregadas); sala ou local de pesagem de matérias-primas; área de dispensação; Infraestrutura FARMÁCIA DE MANIPUALÇÃO SISTEMA MÉTRICO Unidades de Massa expressas em termos de quilograma (kg), grama (g), miligrama (mg), ou micrograma (μg); Unidades de Volume expressas em termos de litro (L) ou mililitro (mL); ou decimetro cúbico (dm3); centimetro cúbico (cm3) Unidade de medida linear expressas em termos de metro (m), centímetro (cm), ou milímetro (mm); Unidades de Área expressas em termos de metro quadrado (m²) ou centímetro quadrado (cm²). TIPOS DE ERRO Indica a fidelidade da medida, i.e., o grau de concordância do valor encontrado experimentalmente com o valor verdadeiro; Envolve a comparação dos valores observados com o valor verdadeiro. Exatidão Precisão Utilizado para indicar a reprodutibilidade, i.e., o grau de concordância dos resultados individuais dentro de uma série de medidas; A precisão é alta ou baixa, conforme seja menor ou maior a dispersão dos resultados individuais; Compara os resultados individuais entre si. TIPOS DE ERRO Classifique os casos abaixo em relação a sua exatidão e precisão Causas conhecidas e valor definido; Constantes ou proporcionais ao tamanho da amostra; Ações Corretivas ERRO DETERMINADO Diferenças entre resultado individuais obtidos (com cuidado e pelo mesmo operador) revelam a presença de erros indeterminados que refletem a incerteza do método empregado; Σ das incertezas, as quais não podem ser determinadas individualmente; ERRO INDETERMINADO Conduzem a resultados discordantes que diferem consideravelmente dos demais dados de uma série de medidas repetidas; Ocorrem por desconhecimento da técnica ou negligência do operador. ERRO GROSSEIRO TIPOS DE ERRO CÓDIGOS OFICIAIS Entre 2% a 5% dependendo da massa FARMACOPÉIAS 98 a 102%, por exemplo ATIVIDADE DO FÁRMACO Correlacionar com a Janela Terapêutica LIMITES DE ERRO MEDIDAS DE VOLUME Selecionar o medidor mais adequado ao volume a ser medido e ao grau de precisão desejado; Considerar que quanto mais estreita for a coluna de líquido, mais precisa será a medida MEDIDAS DE VOLUME Erros de leitura de mesma dimensão, produzindo diferentes erros de volume Realizar a leitura no nível do líquido para evitar o erro de paralaxe MEDIDAS DE VOLUME PROVETA GRADUADA ERRO DE LEITURA Proveta graduada cilíndrica (v. 10 mL e d.i. 1,18 cm): Contém 0,109 mL de líquido em cada 1 mm de coluna; 1,09% ao medir 10 mL 2,18% ao medir 5 mL 4,36% ao medir 2,5 mL 7,26% ao medir 1,5 mL Maior porcentagem de erro ocorre quando são medidas as menores quantidades Proveta Graduada Diâmetro Interno Desvio do Volume Real Volume Mensurável Mínimo* 5 mL 0,98 cm 0,075 mL 3,00 mL 10 mL 1,18 cm 0,109 mL 4,36 mL 25 mL 1,95 cm 0,296 mL 11,84 mL 50 mL 2,24 cm 0,394 mL 15,76 mL 100 mL 2,58 cm 0,522 mL 20,88 mL MEDIDAS DE VOLUME *Valores calculados com base em um desvio de 1 mm da marca e no erro permissível de 2,5%. MEDIDA DOSMÉTICA COMUM Vamos calcular o volume em triplicata Colher de Sopa Comum Volume de 15 mL ≅ 3 colheres de chá Colher de Chá Volume de 4,93 ± 0,24 mL ≅ 5 mL MEDIDAS DE MASSA No tipo de substância a pesar; Na quantidade de material a pesar; Na precisão desejada (fármaco x excipientes). Critérios de Seleção SENSIBILIDADE: Menor massa que determina uma alteração no equilíbrio da balança. CAPACIDADE: Maior massa que a balança é capaz de pesar. Tipo Capacidade Sensibilidade Granatária 50 g ~ 20 mg Granatária 200 g ~100 mg Granatária 500 g ~ 200 mg Granatária 1000 g ~ 500 mg Semi-analítica Até 500 g 1 mg Analítica 60 - 120 g 0,1 mg MEDIDAS DE MASSA MODELOS DE BALANÇA Utilizada para grandes volumes Balança Granatária Caiu em desuso Utilizada para grandes volumes Balança Semi-Analítica Ideal para massas acima de 10 gramas Utilizada para pequenos volumes Balança Analítica Ideal para massas abaixo de 10 gramas QUANTIDADE MÍNIMA 100% × Sensibilidade (mg) Erro (%) = Quantidade mínima (mg) Sensibilidade – massa necessária para produzir ummovimento perceptível no sistema de indicação da balança ou escala. MÉTODO DE ALIQUOTAGEM ENTRE EM CONTATO @profviniciusviana vianavncs@gmail.com BONS ESTUDOS OBRIGADO
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