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ESTAGIO E GRAU DA PERIODONTITE - GRAU PERIODONTITE - ESTAGIO PERIODONTITE - NOVA CLASSIFICAÇAO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS


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NOVA CLASSIFICAÇÃO PERIODONTAL: ESTÁGIO X GRAU 
OQUE É A PERIODONTITE? 
Doença inflamatória crônica multifatorial associada a biofilme disbiótico caracterizado por: 
- P.I em 2 ou + sítios interproximais não adjacentes 
ou 
- P.I de 3mm ou + na vestibular ou lingual em pelo menos 2 dentes 
(Essas perdas não podem ser devido a causas secundárias, como: cárie, ausencia de 3 molar, trauma, etc..) 
 
ESTÁGIO 
O estagio esta correlacionada a severidade da doença periodontal. 
Isso é dado através da mensuração da Perda de Inserção (P.I), sendo esta a característica determinante. 
Caso esse dado não esteja disponível, a severidade da doença, ou seja, seu estagio, será dado pela perda óssea 
radiográfica. 
Além disso, também podem existir os fatores que modificam o estágio, como lesões de furca, grandes mobilidades 
ou perdas dentais devido a periodontite, que podem também agravar na classificação do estágio. 
Por fim, o estágio também está relacionado a extensão, podendo ser localizado quando afetar até 30% dos dentes 
presentes ou generalizado quando afetar +30% ou ainda padrão molar-incisivo. 
Existem atualmente 4 estágios, e mesmo com o tratamento periodontal, o estágio do paciente não deve ser 
alterado, não deve diminuir. 
 
Estágio I 
Característica determinante: 1-2 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço 
coronal (< 15%). 
Características secundárias: profundidade de sondagem de até 4 mm, sem perda dental devido à periodontite e 
padrão de perda óssea horizontal. 
 
Estágio II 
Característica determinante: 3-4 mm de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica no terço 
coronal (15-33%). 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de até 5mm, sem perda dental devido à periodontite 
e padrão de perda óssea horizontal. 
 
Estágio III 
Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea 
radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de sondagem de 6mm ou mais, com perda dental devido à 
periodontite em até 4 dentes. Pode ter perda óssea vertical de até 3 mm, lesões de furca grau II ou III e defeito de 
rebordo moderado. 
 
Estágio IV 
Característica determinante: 5 mm ou mais de perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda óssea 
radiográfica se estendendo à metade ou ao terço apical da raiz. 
Fatores que modificam o estágio: perda dental de 5 ou mais dentes devido à periodontite. Além dos fatores de 
complexidade listados no estágio III, pode ocorrer disfunção mastigatória, trauma oclusal secundário (mobilidade 
grau 2 ou 3), defeito de rebordo grave, problemas mastigatórios, menos de 20 dentes remanescentes (10 pares de 
antagonistas). 
 
GRAU 
Já o grau deve refletir o risco, ou seja as evidências que sugerem a progressão da doença e seus efeitos na saúde 
geral do paciente. 
Na classificação do grau, a característica determinante é a quantificação da perda de inserção durante o período de 
5 anos. 
 Como característica secundária se têm a observação do acumulo de biofilme correlacionado a destruição 
periodontal 
E ainda como fatores de risco (que pode inclusive alterar a classificação, agravando-a) temos o fumo e a diabetes. 
Existem 3 graus para a classificação, sendo o grau A referente a progressão lenta da doença, o grau B relacionado a 
progressão moderada e o grau C com a progressão rápida. 
O paciente com periodontite deve inicialmente ser considerado grau B, podendo ao passar do tempo modificar este 
grau. 
 
Grau A – progressão lenta 
Característica determinante: evidência direta de não progressão de perda de inserção por 5 anos ou indireta de 
perda óssea/ano de até 0,25 mm. 
Características secundárias: pacientes com grande acúmulo de biofilme, mas pouca destruição periodontal. 
Fatores de risco que podem modificar a graduação: sem fatores de risco (tabagismo ou diabetes mellitus). 
 
Grau B – progressão moderada 
Característica determinante: evidência direta de progressão inferior a 2 mm em 5 anos ou indireta de perda 
óssea/ano de 0,25-1 mm. 
Características secundárias: destruição compatível com depósitos de biofilme. 
Fatores de risco que podem modificar a graduação: fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia ou HbA1c < 7% em 
pacientes com diabetes mellitus. 
 
Grau C – progressão rápida 
Característica determinante: evidência direta de progressão igual ou superior a 2 mm em 5 anos ou indireta de 
perda óssea/ano superior a 1 mm. 
Características secundárias: a destruição excede ao esperado para a quantidade de biofilme. Padrões clínicos 
específicos sugerem períodos de rápida progressão e/ou acometimento precoce da doença (por exemplo, padrão 
molar/incisivo e ausência de resposta esperada às terapias de controle do biofilme). 
Fatores de risco que podem modificar a graduação: tabagismo (10 ou mais cigarros/dia) ou pacientes com diabetes 
mellitus (HbA1c igual ou superior a 7%). 
REFERENCIA: 
STEFFENS, João Paulo; MARCANTONIO, Rosemary Adriana Chiérici. Classificação das doenças e condições 
periodontais e peri-implantares 2018: guia prático e pontos-chave. Revista de Odontologia da UNESP, v. 47, p. 
189-197, 2018.