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2 PSICOLOGIA DE GRUPOS II - Pichon R e Martín Baró

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PSICOLOGIA DE GRUPOS II
PICHÓN RIVIÈRE
GRUPOS OPERATIVOS
PICHÓN RIVIÈRE
DEFINIÇÃO DE GRUPO 
“A estrutura e função de um grupo qualquer, seja qual for seu campo de ação, são dadas pelo interjogo de mecanismos de assunção e atribuição de papéis (...) Todo conjunto de pessoas, ligadas entre si por constantes de tempo e espaço e articuladas por sua mútua representação interna, propõe-se explícita e implicitamente uma tarefa que constitui sua finalidade (...) A técnica de grupos por nós criada, chamada de grupos operativos, caracteriza-se por estar centrada, de forma explícita, numa tarefa que pode ser a aprendizagem, a cura (...) etc. A esta tarefa subjaz outra, implícita, que aponta para a ruptura, através do esclarecimento dos modelos estereotipados que dificultam a aprendizagem e a comunicação, significando um obstáculo a toda situação de progresso ou mudança”
	 (PÍCHÓN-RIVIÈRE, 1983/2005, pp. 172-173)
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PRÉ-TAREFA, TAREFA E PROJETO
- Pré-tarefa: predomínio da dissociação
→ dispositivo de segurança
→ iludir a elaboração do núcleo depressivo (culpa e ambivalência)
→ postergação e procrastinação → frustração
- Tarefa: emergência da posição depressiva
→ criatividade: nova abordagem da tarefa, outras técnicas
→ plasticidade e operatividade na resolução da tarefa
- Projeto: grupo assume uma perspectiva temporal – começo, meio e fim
→ estratégia: finalidades e objetivos mais gerais
→ logística: balanço dos pontos fortes e fracos do grupo
→ táticas: alianças, etapas, lugares
→ técnicas: instrumentos, recursos, modos de fazer
Nos processos de aprendizagem surgem os medos básicos (ansiedade básicas)
Medo da perda (ansiedade depressiva): perda do equilíbrio já obtido na situação anterior.
Medo do ataque: (ansiedade persecutória): medo do novo e da falta de instrumentação. 
Resistência à mudança: barreiras na dimensão da comunicação e aprendizagem. O grupo vê-se obstaculizado pela presença do estereótipo no pensamento e ação grupal. 
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VETORES DO CONE INVERTIDO
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PAPÉIS INSTITUÍDOS
	COORDENADOR	OBSERVADOR	INTEGRANTES
	Co-pensor; reflete com o grupo sobre a relação que seus integrantes estabelecem entre si e com a tarefa prescrita. 
ATIVIDADES FUNDAMENTAIS 
Assinalação: Opera sobre o explícito 
Interpretação: Opera sobre o implícito. Modifica o campo grupal, permite, a partir do autoconhecimento, a reestruturação das relações entre os membros e com a tarefa. Opera no campo do obstáculo a fim de mostra-lo, para obter uma reorganização grupal que permita elaborá-lo. 	Co-pensor silencioso. 
Considerando sua distância em relação ao grupo tem a possibilidade de perceber a globalidade do processo, cabendo a ele fazer o registro por escrito das comunicações verbais e gestuais dos integrantes e do coordenador, a fim de auxiliá-lo na elaboração da crônica devolutiva do trajeto percorrido pelo grupo.	Membros do grupo; aqueles que elaboram e realizam a tarefa grupal
PAPÉIS NÃO-INSTITUÍDOS
	PORTA-VOZ	SABOTADOR	BODE EXPIATÓRIO
	É aquele que, no grupo, diz algo, enuncia algo em determinado momento, e esse algo é o sinal de um processo grupal que até esse momento permanecera latente ou implícito, como escondido no interior da totalidade do grupo. 
O porta-voz não tem consciência de enunciar algo da significação grupal; ele enuncia ou faz algo que vive como próprio – encontro entre a verticalidade e horizontalidade. 
	Ocorre quando o porta-voz se coloca em um lugar no qual ele próprio interrompe a horizontalidade do grupo. 
Assim, não permite que se execute a tarefa, pois está cortando uma atitude possível que ele torna impossível por sua atuação.
Os sabotadores agem como que tem a possibilidade de realizar uma tarefa e a impede por si mesmo
	O “bode” é o depositário de todas as dificuldades do grupo e o culpado de cada um de seus fracassos. Este papel tem que ser rotativo; quando isso não acontece pode ser sinal de que há grandes problemas no grupo.
PAPÉIS NÃO-INSTITUÍDOS ↔ LIDERANÇA
	AUTOCRÁTICO	LAISSEZ-FAIRE	DEMAGÓGICO	DEMOCRÁTICO
	O líder autocrático utiliza uma técnica diretiva, rígida, autoritária, favorece um estereótipo de dependência, de forma que as tarefas e as decisões sejam distribuídas e tomadas por ele, sem consulta ou participação de outros membros do grupo;
	É aquele líder que assume apenas parcialmente a função de análise da situação e orientação da ação, deixando que o grupo quase sempre se oriente por si mesmo. 
	A principal característica desta forma de liderança está em seu comportamento de manter uma “fachada” de democracia, de forma a esconder suas verdadeiras posições autoritárias, caindo às vezes em situações de laissez-faire ou de autocracia, como resultado de atitudes contraditórias.	É aquele que exerce uma liderança centrada tanto nas pessoas como nas tarefas e procura trabalhar com o grupo e não pelo grupo.
VÍNCULO E A TEORIA DO TRÊS D
Vínculo – Definição Operacional: Configura uma estrutura de relação interpessoal que inclui um sujeito, um objeto, a relação do sujeito ante o objeto e a relação do objeto ante o sujeito, cumprindo os dois uma determinadas função. 
Todas as relações interpessoais em um grupo social, em uma família, etc., são regidas por um permanente interjogo de papéis assumidos e adjudicados. Isto é, precisamente, o que cria a coerência entre o grupo e os vínculos dentro de tal grupo. 
Para que se estabeleça uma boa comunicação entre dois sujeitos, ambos devem assumir o papel que o outro lhe adjudica. Caso contrário se um deles não assume o papel que o outro lhe adjudica, produz-se um mal-entendido entre ambos e dificulta-se a comunicação. 
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VÍNCULO E A TEORIA DO TRÊS D
DEPOSITANTE (sujeito que deposita) _ DEPOSITÁRIO (pessoa que recebe o conteúdo) _ DEPOSITADO (conteúdo)
Geralmente, o terapeuta deve desempenhar diante de seu paciente o papel de bom depositário, capaz de cuidar de qualquer coisa, boa ou má, que o paciente deposite nele. 
Podemos dizer que a liberação do analista depositário da ansiedade do paciente é alcançada quando o terapeuta devolve esse conteúdo ao paciente por intermédio das interpretações, esclarecendo a situação permanentemente. 
Em termos de papéis, podemos expressar que o insight é determinado pela tomada de consciência desse duplo jogo de papéis, o que está assumindo e o que está adjudicando ao outro. 
Neste ponto, devemos observar qual a finalidade da comunicação manifesta pelo interjogo de papéis assumidos e adjudicados, conscientes de que aquilo que o paciente está fazendo é a única coisa que ele pode fazer nesse momentos e nessa situação particular. 
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GRUPO HUMANO 
MARTÍN BARÓ
DEFINIÇÃO DE GRUPO
“Estrutura de vínculos e relações entre pessoas que canaliza em cada circunstância suas necessidades individuais e/ou interesses coletivos (...) A totalidade do grupo supõe certos vínculos entre os indivíduos, uma relação de interdependência que é a que estabelece o caráter de estrutura e faz das pessoas membros” 
(MARTÍN-BARÓ, 1989, p. 206)
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PROCESSO GRUPAL E PODER SOCIAL
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO PODER
a) Se dá nas relações sociais
	- Oposição e conflito
b) Se baseia na posse de recursos
	- Relação de desequilíbrio / diferença
c) Produz um efeito na mesma relação social
	- Obediência, submissão, domínio, autoridade
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Parcialidade paradigmática em favor dos pequenos grupos e na interação face-a-face
Individualismo, com ênfase nas relações interpessoais ou intersubjetivas, nos elementos subjetivos das relações
A-historicismo, que enfatiza o “aqui-e-agora” do grupo, com abstração da historicidade do processo grupal
LIMITAÇÕES NAS TEORIAS PSICOSSOCIAIS 
SOBRE OS GRUPOS
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O grupo é uma estrutura social, supondo vínculos e interdependências
O grupo tem um caráter concreto e histórico: “o agrupar-se é condição essencial para satisfazer as necessidades do ser humano” (p. 207)
O grupo “canaliza tanto as necessidades pessoais como os interesses coletivos” (p. 207)
POR UMA TEORIA HISTÓRICO-DIALÉTICASOBRE O GRUPO HUMANO
	Dar conta do grupo como realidade social, contemplando sua particularidade
	
	Incluir o caráter histórico dos grupos humanos como aspecto básico (circunstância social e concreta específica)
	Formular uma tipologia que contemple desde pequenos grupos até a massa
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Identidade grupal
Pequeno grupo ↔ outros grupos
Formalização organizativa
Consciência de pertencimento
Relações intergrupais
Atividade grupal 
	Constância do agir → seus fins
Poder grupal
	Recursos disponíveis
CATEGORIAS PARA A ANÁLISE 
HISTÓRICO-DIALÉTICA DOS GRUPOS
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TIPOS DE GRUPOS
	TIPO DE GRUPO	IDENTIDADE	PODER	ATIVIDADE
	Primário	Vínculos interpessoais	Características pessoais	Satisfação de necessidade pessoais
	Funcional	Rol/papel social	Capacitação e posto social	Satisfação de necessidades sistêmicas
	Estrutural	Comunidades de interesses objetivos	Controle dos meios de produção	Satisfação de interesses de classe, luta de classes. 
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