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Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica - A via biliar se divide em via biliar intra-hepática e extra- hepática. → Triade portal: artéria, veia e canal biliar. → Capsula de glisson: capsula de tec. Conjuntivo que reveste o fígado. → Na veia porta, é uma das únicas exceções em que uma veia é afluente, o sangue vai pro fígado, ela entra na porta epaxe, - A condição pro acumulo de colesterol é ou ter muita gordura ou ter poucos sais biliares pra diluírem o colesterol, ou as duas coisas. - Nos cálculos pigmentares, o calculo é feito de bilirrubina, acontece muito no cirrótico. Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica → O cálculo primário é o que se formou inicialmente no colédoco, o secundário é quando ele é formado na vesícula e se move para o colédoco. - A bile não é estéril, ela é paucibacilar (poucas bacterias), pelo mecanismo de colestase as bactérias ascendem, ao intestino, elas tem uma enzima chamada glicuronidase, que quebra, o ácido glicuronio é o mesmo que conjugado à bilirrubina indireta, forma a bilirrubina direta, essas enzimas quebram as biles diretas na via biliar, que formam uma poeira, essa poeira dá origem a um barro, esse barro forma os cálculos primários do colédoco, eles são amarronzados como uma lama, esse cálculo esfarela no dedo, ele é fraquinho. - A manifestação clinica geralmente é assintomática, mas quando se tem sintomas, tem um quadro clinico de dor, e o quadro típico de colestase, que é prurido, acolia (hipocolia), colúria e icterícia. Se houver inflamação, há colangite. → Para cálculos no colédoco: dosar enzimas no ducto biliar: GGT E FFA (5’-nucleotidase: só tem nos states) → não beber antes de doas ggt. SE USAR USG, SÓ TEM 30% DE SENSIBILIDADE, É MUITO ESPECIFICO, MAS PRO COLEDOCO É RUIM! - Quando o paciente tem a clinica de colestase, confirma o diagnóstico, mas se não tem, fazer o hemograma, se houver alteração e depois investigar com exames mais caros e de imagem. → Cálculo residual do colédoco: operou a vesícula, mas depois de algumas semanas o paciente retorna com a clinica de colestase, é um calculo que ficou para tras. → O padrão-ouro (caríssimo, so tem em centros de excelência), é pouco invasivo, é o USG endoscópico, que inclusive pode ser terapêutico, pode já tirar o cálculo. → Triade de charcot: colangite: febre, dor e icterícia. → Tem que fazer a colangiografia, mas é um exame muito invasivo, pode-se fazer durante a cirurgia. - Taça invertida: via biliar com contraste, onde o calculo fica, a imagem fica hipocoica, uma taça invertida, imagem de subtração. - Ressonância magnética: colangiorresonância: com contraste biliar (gadolinio). Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica → Colangiografia endoscópica – CPRE e papilotomia: melhor opção hoje, menos invasiva. → Depois retira-se a fonte do cálculo, que é a vesícula, faz a colecistectomia. - Coledocoduodenostomia: anastomose pra bile chegar no duodeno. - CA de via biliar, pode ser intra hepático e extra hepático, o intra hepático causa efeito de massa, o extra causa obstrução. - Fatores de risco: colangite, cistos biliares, infestações das vias biiares, hepatolitíase e papilomatose (rara). O mais frequente que vai pra via biliar no brasil é o áscaris. - Disseminação: Hematogena: rara - Linfatica: > 1/3 (veia porta) - Subepitelial: 15-20 mm proximal e 5-10mm distal . (tem que tirar mais de 2 cm p cima e mais de 1 cm pra baixo na margem de segurança) - T proximais invadem veias (20%) e nervos (80%). → Quadro clinico é como o da colestase. - A icterícia é progressiva. Não flutuante como o do calculo (que o calculo se move). - Colangite colestática, há destruição dos hepatócitos, pode virar cirrose biliar, vai destruindo o fígado. - O sinal radiológico intra hepático do CA é o da umbilicação. → Tumor de klastkin: USG VEM: via biliar intra hepática dilatada, via viliar extrahepatica fina (coledoco) → Melhor maneira de estudar o colangiocarcinoma hoje é a colangiorressonancia. → Classificação de bismuth-corlette - As vezes acontece de ter que drenar as vias biliares do paciente, de forma paliativa por alguns meses pra melhorar a icterícia, o tratamento curativo é a ressecção do tumor. - IVa: epônimo: doença de carolin → geralmente crianças com colestase. - Fator de risco pra colangio CA, colangites e calculo primário. Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica - Tem vários pontos de estreitamento, de estenose, tem característica de dilatar e estreitar em muitos pontos. - Muito associada a Doença de Chron, retocolite, EA, doenças inflamatórias reumatológicas num geral. - Anastomose digestiva com o jejuno para melhorar o fluxo de bile, pra evitar a colestase de repetições, risco de colangites e sepse, pois cada colangite destrói o fígado e causa a cirrose biliar. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Lóis Penha Freitas Nunes – Técnica Cirúrgica - - - - -
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