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Bacterias e Fungos

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Alunas: Alexandra Silva Rodrigues de Souza
Amanda F da Silva 
Anne Caroline Mateus 
Barbara Paula Freitas da Silva Alves
Bianca Beatriz de Souza
Ingrid Coelho Rolle
Luciana Bazilio
Vanessa Correa Cesar
 Bactérias e Fungos: Quais os perigos?
 São Paulo 
2022
Alunas: Alexandra Silva Rodrigues de Souza
Amanda F da Silva 
Anne Caroline Mateus 
Barbara Paula Freitas da Silva Alves
Bianca Beatriz de Souza
Ingrid Coelho Rolle
Luciana Bazilio
Vanessa Correa Cesar
Bactérias e Fungos: Quais os perigos?
Projeto de pesquisa apresentado como requisito obrigatório da disciplina de Microbiologia e Parasitologia do curso Técnico em Enfermagem sob a orientação do Orlindo Moreira Alves Júnior. 
São Paulo
2022
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1- Vírus de Marbug.......................pág. 07.
Figura 2-Virus Ebola ...............................pág. 07. 
Figura 3-RT-PCR Marbug....................... pág. 09.
Figura 4- Corrimento puroloso...................pág.13
Figura 5-Mapa Mental................................pág.14.
Figura 6 – Sintomas da Gonorreia ............pág.14.
Figura 7-Pênfigo Nodular............................pág.23.
Figura 8-Caracteristicas do HIV..................pág.24.
Figura 9-Ciclo transmissão Leptospirose......pág31.
Figura 10-Spiral Bactéria.............................pág31.
Figura 11-Microorganismo causador da Hanseniase..pag40.
Figura 12-Tuberculose................................pág.46
Figura 13 –Tétano.......................................pág.52
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	…………………………………………………………………………. 13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	……………………………………………………….. 18
3 METODOLOGIA	………………………………………………………………………… 26
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS	………………………………………………………. 27
5 DISCUSSÃO	……………………………………………………………………………. 28
6 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS	……………………………………. 29
REFERÊNCIAS	…………………………………………………………………………… 30
 INTRODUÇÃO
A Microbiologia é a base para o entendimento do papel dos microrganismos para a vida. A Microbiologia preocupa-se com o estudo dos microrganismos e de suas atividades. Estuda a forma, a estrutura, a reprodução, a fisiologia, o metabolismo e a identificação dos seres microscópicos. Estuda sua distribuição natural, suas relações recíprocas e com outros seres vivos, seus efeitos benéficos e prejudiciais sobre os homens e as alterações físicas e químicas que provocam em seu meio ambiente.
Fungos e bactérias são capazes de degradar matéria orgânica e fixar nutrientes no solo. Apesar de algumas espécies conseguirem desencadear determinadas consequências ao organismo, como uma série de doenças, os dois são importantes para a manutenção do equilíbrio da natureza. Ainda assim, é necessário entender a diferença entre cada um.
 MABURG.
A doença de Marburg, também conhecida como febre hemorrágica de Marburg ou apenas vírus de Marburg, é uma doença bastante rara que causa febre muito alta, dores musculares e, em alguns casos, hemorragias em várias partes do corpo, como gengivas, olhos ou nariz.
Esta doença é mais comum em locais onde existem morcegos da espécie Rousettus e, por isso, é mais frequente em países da África e sul da Ásia. No entanto, a infecção pode passar facilmente de uma pessoa para a outra através do contato com secreções da pessoa doente, como sangue, saliva outros fluídos corporais.
Por fazer parte da família dos filovírus, ter alta mortalidade e ter as mesmas formas de transmissão, o vírus de Marburg é muitas vezes comparado com o vírus do Ebola
Durante a primeira epidemia da doença – que ocorreu em 1999 e 2000, na República Democrática do Congo –, a taxa de mortalidade chegou a 70% dos casos.
Um surto grave da febre, envolvendo dois grandes centros, Marburg (Alemanha) e Belgrado (Sérvia), levou ao reconhecimento inicial da doença.
O surto é associado a laboratórios que realizavam pesquisas com macacos verdes (Cercopithecus aethiops) importados de Uganda. Posteriormente, surtos e casos esporádicos foram identificados em Angola, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.
A última epidemia de Marburg em Uganda foi em 2012 e durou pouco mais de dois meses. Houve 20 casos e 45% deles foram fatais. Nesse mesmo ano houve também duas epidemias de Ebola no país”. 
 1.1 CAUSAS.
O vírus de Marburg é o agente causador da doença do vírus de Marburg, anteriormente chamada de febre de Marburg e febre hemorrágica de Marburg. A doença provocada por esse vírus é grave e, muitas vezes, letal.
A letalidade da febre de Marburg, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), está entre 23% e 90%. Até o momento, não existem vacinas ou tratamento específico para o problema, mas vários trabalhos estão sendo realizados a fim de conseguir medicamentos eficazes e uma vacina eficiente contra a doença.
O vírus de Marburg provoca a doença do vírus de Marburg, um tipo de febre hemorrágica grave e potencialmente letal.
Esse vírus é da mesma família do vírus responsável por provocar o ebola.
O vírus de Marburg provoca a doença do vírus de Marburg, um tipo de febre hemorrágica grave e potencialmente letal.
Esse vírus é da mesma família do vírus responsável por provocar o ebola.
O vírus de Marburg é um vírus zoonótico, e morcegos frutívoros africanos são considerados seus reservatórios naturais.
A doença do vírus de Marburg pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio do contato com fluidos corporais da pessoa infectada ou com superfícies infectadas por esses fluidos.
A doença provocada pelo vírus apresenta letalidade alta e não possui tratamento específico.
São sintomas febre, mal-estar severo, dor de cabeça, diarreia e hemorragias.
Representação artística do vírus Marburg, "primo" do Ebola
Muitas pessoas se infectaram com o vírus de Marburg em minas infestadas por morcegos
 1.2 MEIOS DE DIAGNOSTICOS 
Os sintomas provocados pela doença do vírus de Marburg podem ser confundidos com os de outras doenças, como febres hemorrágicas provocadas por outros vírus. Os sintomas inespecíficos fazem com que a doença não apresente um diagnóstico fácil. A confirmação de um caso é feita por meio de exames específicos, que incluem o RT-PCR e ELISA. 
Para um diagnóstico adequado, é necessário que o profissional esteja atento à história do paciente, conhecendo os locais que esse indivíduo visitou e se há casos da doença na região"
1.3 tratamento 
· Cuidados de suporte
· Terapia antiviral
O tratamento é de suporte e inclui:
· Manutenção do volume sanguíneo e equilíbrio de eletrólitos
· Substituição dos fatores de coagulação depletados
· Minimização dos procedimentos invasivos
· Tratamento dos sintomas, incluindo o uso de analgésicos
Dois tratamentos com anticorpos monoclonais estão atualmente disponíveis para tratar a infecção pelo vírus Ebola causada pelo vírus Ebola do Zaire. São REGN-EB3 e mAb114. O REGN-EB3 foi aprovado pela US Food and Drug Administration (FDA) em outubro de 2020 e é uma combinação de três anticorpos monoclonais (atoltivimabe/maftivimabe/odesivimabe).
 O segundo fármaco, mAb114, é um único anticorpo monoclonal (ansuvimabe) que foi aprovado em dezembro de 2020. Esses dois tratamentos foram comprovadamente eficazes durante o surto de Ebola de 2018 a 2020 na RDC, demonstrando taxas de cura de cerca de 90% em pacientes com baixas cargas virais (o que sugere que o tratamento foi iniciado nos primeiros dias após a infecção). Isso é comparado com uma taxa de mortalidade que se acredita ser de mais de 70% nos pacientes não tratados e não vacinados e é uma melhora significativa em relação aos fármacos experimentais utilizados previamente contra o Ebola (ZMapp, remdesivir)
Até que os dois anticorpos monoclonais ou outros agentes demonstrem neutralizar o vírus de Marburg, ainda não existe tratamento eficaz para a infecção por esse vírus.
2. GONORREIA (Neisseria gonorrhoeae )
. "A gonorreia é também conhecida pelos nomes: blenorragia,uretrite gonocócica, esquentamento, corrimento, escorrimento e pingadeira. É uma doença causada pelabactéria Neisseria gonorrhoeae, que afeta, principalmente, a uretra, tanto de homens quanto de mulheres.
Como é uma DST (doença sexualmente transmissível), a prática sexual desprevenida - inclusive anal e oral - é uma forma de transmissão. Assim, ânus e faringe podem, também, se comprometer. A probabilidade de contaminação após o relacionamento com um parceiro doente é de 90%.
Bebês correm o risco de serem infectados por suas mães, no momento do parto, apresentando danos oculares.
Algumas mulheres podem ter a doença sem, no entanto, apresentarem sintomas. Esses aparecem aproximadamente dez dias após o contato. Nestas, dores na região inferior do abdome, hemorragia e dor ao urinar podem aparecer. Nos homens, inflamação, incômodo ao urinar e secreção com pus – características semelhantes às que ocorrem quando há infecção anal. Ínguas na região da virilha podem aparecer.
Raramente, a bactéria se dissemina pela circulação sanguínea. Tal fato pode desencadear danos à epiderme, articulações, cérebro, faringe, olhos e válvulas cardíacas"
2.1 CAUSAS.
Você pode contrair a doença durante a prática de sexo vaginal, anal ou oral com alguém que esteja infectado. Mulheres grávidas que tenham a doença também podem infectar o bebê. Quais os sintomas da gonorreia - Em mulheres Em 60% a 70% das mulheres não há sintoma algum (problema assintomático). Muitas vezes, a pessoa só toma conhecimento da doença quando o parceiro é diagnosticado. Mesmo sendo raros, nas mulheres, podem ser observados os seguintes sinais: Necessidade urgente de urinar Dor ao urinar Secreção vaginal Dor durante a relação sexual Febre Apesar de a enfermidade afetar igualmente homens e mulheres, elas costumam ser as mais prejudicadas. "Isso porque, como os como os sintomas podem não ser evidentes, o tempo passará sem que se detecte a doença e o problema poderá avançar para quadros mais graves", explica José Eleutério Junior, presidente da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas da Febrasgo. 
Sintomas da infecção em homens Entre os homens, os sinais costumam aparecer entre dois a sete dias a contar da infecção. Eles notarão: Dor ao urinar Corrimento purulento (pode ser branco, amarelo ou verde.
 2.2 MEIOS DE DIAGNOSTICOS.
· Exame da secreção ao microscópio ou em um laboratório
Em mais de 95% dos homens infectados e com secreção, a gonorreia pode ser diagnosticada dentro de uma hora ao se identificar a bactéria (gonococos) em amostras da secreção examinadas ao microscópio. Se a secreção for óbvia, os médicos tocam com um swab ou lâmina na ponta do pênis para coletar a amostra. Se não houver secreção óbvia, os médicos inserem um swab pequeno, de meia polegada ou mais, na uretra para coletar a amostra. Os homens não devem urinar por pelo menos duas horas antes da coleta da amostra.
Identificar bactérias em uma amostra de secreção do colo do útero é mais difícil. A bactéria pode ser vista em apenas cerca de metade das mulheres infectadas.
A amostra (da uretra ou colo do útero) também é enviada para o laboratório para cultura (para cultivar os organismos) e para outros testes. Tais testes são muito confiáveis em ambos os sexos, mas levam mais tempo do que um exame ao microscópio. Se um médico suspeitar de infecção da garganta, do reto ou da corrente sanguínea, são enviadas amostras dessas áreas para testes em laboratório.
Podem ser feitos testes altamente sensíveis para detectar o DNA de gonococos e de clamídia (que muitas vezes também estão presentes). Os laboratórios podem testar a presença de ambas as infecções em uma única amostra. Para alguns destes testes (chamados testes de amplificação de ácido nucleico ou NAATS), são usadas técnicas que aumentam a quantidade de material genético da bactéria. Como essas técnicas tornam os organismos mais fáceis de serem detectados, podem ser usadas amostras de urina. Assim, esses testes são convenientes para fazer a triagem de homens e mulheres sem sintomas ou que não estejam dispostos a coletar amostras de fluidos de suas áreas genitais.
Como muitas pessoas têm mais de uma DST, os médicos podem testar amostras de sangue e fluidos genitais para investigar outras DSTs, como sífilis e infecção por HIV. Os médicos também fazem exames para detectar infecções por clamídia.
Se uma articulação estiver vermelha e inchada, os médicos coletam líquido da articulação usando uma agulha. O fluido é enviado para cultura e outros testes.
Triagem para gonorreia:
Certas pessoas sem sintomas são triadas para gonorreia por terem características que aumentam seu risco para esta infecção.
Por exemplo, é feita triagem em mulheres que não estiverem grávidas se elas
· Tiverem 24 anos de idade ou menos e forem sexualmente ativas
· Tiverem tido uma DST anterior
· Participarem de atividades sexuais arriscadas (como ter vários parceiros sexuais, não usar preservativos regularmente ou envolver-se em trabalho com sexo)
· Tiverem um parceiro que participe de atividades sexuais arriscadas
A triagem de mulheres grávidas é feita em sua primeira visita pré-natal e, se tiverem fatores de risco de infecção, novamente durante o 3º trimestre.
A triagem de homens heterossexuais não é feita rotineiramente, a menos que eles sejam considerados de alto risco para infecção – por exemplo, se tiverem várias parceiras sexuais, forem pacientes em uma clínica para adolescentes ou de DST ou quando eles são internados em uma instituição correcional.
A triagem de homens que fazem sexo com homens é feita somente se eles tiverem sido sexualmente ativos no último ano. Aqueles com infecção por HIV, múltiplos parceiros sexuais, ou cujo parceiro tenha múltiplos parceiros passam por triagens mais frequentes
As amostras para culturas, isto é, para o cultivo e identificação da bactéria em laboratório, podem resultar no diagnóstico definitivo da infecção. Geralmente, as amostras para uma cultura são colhidas do colo do útero, da vagina, da uretra, do ânus ou da garganta.
		Os testes podem apresentar um diagnóstico preliminar em 24 horas e um diagnóstico confirmado em 72 horas. Este método é mais sensível e mais específico que os exames de coloração de Gram.
Os exames que pesquisam o DNA do gonococo são especialmente úteis para a triagem em pacientes assintomáticos, são mais rápidos do que as culturas e podem ser realizados em amostras de urina, que são muito mais fáceis de coletar do que amostras da região genital. Geralmente, são feitos pelo método de reação em cadeia da polimerase (PCR).Sigla para testes de amplificação de ácido nucleico, estes testes detectam, simultaneamente, gonorreia e infecção por clamídia e depois os diferencia em um teste subsequente específico. Os NAAT são bastante acurados para o diagnóstico. (5)
A gonorreia pode ser identificada por meio de um método simples que consiste na observação de uma amostra de secreção no microscópio chamada de coloração de Gram. Os exames utilizados na técnica incluem:
· Coloração de Gram do colo do útero em mulheres
· Coloração de Gram do corrimento uretral em homens
· Coloração de Gram dos fluidos em geral, dependendo da região acometida, a exemplo do líquido articular.
2.3 TRATAMENTO .
Há dois objetivos no tratamento de uma Infecção sexualmente transmissível (IST): o primeiro é curar a infecção do indivíduo, enquanto o segundo é interromper a cadeia de transmissão da doença.
O tratamento da gonorreia geralmente envolve o uso de antibióticos como a Azitromicina em comprimidos ou Ceftriaxona em injeção para eliminar a bactéria que causa a doença do organismo, sendo importante que o tratamento seja feito de acordo com a recomendação do médico para evitar resistência bacteriana
		Para isso, além de tratar o paciente, é importante localizar e examinar todos os seus contatos sexuais para tratá-los, se indicado. Por se tratar de uma doença bacteriana, o tratamento pode ser feito por meio de antibióticos. 
Uma visita de acompanhamentoapós o tratamento é importante, principalmente em caso de dor nas articulações, erupções cutâneas ou dores mais fortes na região pélvica ou abdominal. Também devem ser realizados exames para garantir que a infecção tenha sido curada.
Todos os parceiros sexuais do paciente com gonorreia devem ser contatados e examinados para evitar futuras transmissões da doença.
Em caso de bebês, rotineiramente os pediatras aplicam um medicamento imediatamente após o parto nos olhos do recém-nascido para evitar infecção. Se ainda assim o bebê desenvolver a infecção, poderá ser tratado com antibióticos.
3. VIH/ SIDA (AIDS )
A aids, ou síndrome da imunodeficiência adquirida, consiste em uma infecção que provoca a falência do sistema imunológico, ou seja, das defesas naturais, impedindo que o organismo combata adequadamente os agentes causadores de enfermidades. Dessa forma, o corpo humano fica sujeito a infecções e a tumores que não o afetariam numa situação de bom funcionamento da imunidade, razão pela qual tais moléstias são chamadas de doenças oportunistas.
O Ministério da Saúde estima que, atualmente, haja 630 mil pessoas com a doença no Brasil. O primeiro caso foi identificado em 1980 e, desde então, muita coisa mudou no que diz respeito a esse novo mal do século. Diferentemente de 20 anos atrás, quando era associada a homossexuais e a usuários de drogas, hoje a aids atinge homens e mulheres indiscriminadamente e muitas crianças já nascem soropositivas, ou seja, com o vírus da imunodeficiência humana, o HIV.
Da mesma forma, receber esse diagnóstico deixou de ser uma sentença de morte. Apesar de ainda não haver cura para a síndrome, a aids caminha para ser uma doença crônica. Dados oficiais já apontaram um aumento de cinco anos na sobrevida dos doentes entre 1993 e 2003, particularmente graças aos avanços nos tratamentos. A tendência é melhorar – até porque as pesquisas não param nessa área.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2017, 940 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV e 1,8 milhão foram infectadas pelo vírus. Isso equivale a 5 mil novos casos todos os dias.
Atualmente, 36,9 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo. Destas, 1,8 milhão são crianças com menos de 15 anos de idade. Dois terços do total de pessoas infectadas pelo HIV vivem em países da África.
3.1 CAUSAS.
Inicialmente, entre duas e seis semanas após a aquisição do vírus HIV, o indivíduo pode manifestar febre, dores musculares, aumento de gânglios – as chamadas ínguas – e dor de cabeça e de garganta, entre outros sintomas que representam um episódio agudo da infecção, comum a outras doenças causadas por agentes infecciosos. Evidentemente, existe a possibilidade de essa fase passar despercebida pela pessoa infectada, até porque o quadro costuma se resolver de forma espontânea. Passado um longo período do contágio, de 2 a 20 anos, com média de dez anos, começam a surgir os sinais clínicos da falência imunológica, que variam muito e não são exclusivos da aids. Os mais comuns incluem diarréia crônica, febre persistente, transpiração excessiva, candidíase oral – o popular sapinho –, pneumonia, câncer de pele e emagrecimento exagerado.
 A causa da aids é o vírus HIV, um retrovírus da família Retroviridae, que foi isolado pela primeira vez em 1983. Dois anos depois, descobriu-se também um segundo agente associado à síndrome e, desde então, ficou estabelecido que a aids decorre tanto da infecção pelo HIV-1 quanto pelo HIV-2, cada qual com vários subtipos. Independentemente dessa classificação, só existem quatro formas de transmitir o vírus da aids: a sexual, por meio de relações anais, vaginais e orais; a intravenosa, sobretudo pelo compartilhamento de seringas; a perinatal, na qual a mãe transmite o vírus ao bebê na hora do parto; e, por fim, a transmissão por contato com sangue, seja em transfusões, seja em acidentes com material perfurocortante, aos quais os profissionais de saúde estão mais expostos. É possível ainda adquirir a síndrome em transplantes, se o órgão vier de alguém que tinha o HIV na circulação, e em inseminações artificiais. 
Por outro lado, convém destacar que não se pega aids pelo contato casual com portadores da síndrome, como compartilhar utensílios domésticos, usar o mesmo banheiro, beijar e abraçar etc.
O HIV é o vírus responsável por desencadear a aids. Características do HIV
3.2 MEIOS DE DIAGNOSTICOS.
Na fase de falência imunológica, os sintomas costumam ser bastante sugestivos da aids, mas não na fase aguda da síndrome. De qualquer forma, o diagnóstico não prescinde de exames de sangue específicos para detectar, no sangue do indivíduo, anticorpos contra o vírus HIV. Geralmente são feitos dois testes, cada qual com uma metodologia distinta, para confirmar o resultado positivo. Vale lembrar que, na aids, o período de janela imunológica – tempo que o organismo leva para produzir anticorpos após o contato com um agente infeccioso – deve ser levado em conta na investigação. Se o exame for feito nesse período, que, no caso do HIV, pode variar de 2 a 12 semanas, existe o risco de haver resultados falso-negativos e, portanto, a necessidade de repetição dos testes em período determinado pelo médico
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a).
Além da rede de serviços de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo. Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse é o período chamado de janela imunológica.
IMPORTANTE: As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Testagem para o HIV
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente testes para diagnóstico do HIV (o vírus causador da aids), e também para diagnostico da sífilis e das hepatites B e C. Existem, no Brasil, dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos.
Os testes rápidos são práticos e de fácil execução; podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido oral e fornecem o resultado em, no máximo, 30 minutos.
Quando fazer o teste de HIV?
O teste de HIV deve ser feito com regularidade e sempre que você tiver passado por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha. É muito importante que você saiba se tem HIV, para buscar tratamento no tempo certo, possibilitando que você ganhe muito em qualidade de vida. Procure um profissional de saúde e informe-se sobre o teste.
Que testes a gestante deve realizar no pré-natal?
Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.
Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis.
Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites.
Em caso de aborto: sífilis.
Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados no momento do parto, independentemente de exames anteriores. O teste de hepatite B também deve ser realizado no momento do parto, caso a gestantenão tenha recebido a vacina.
E se o teste for positivo para o HIV durante a gestação?
As gestantes que forem diagnosticadas com HIV durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante toda gestação e, se orientado pelo médico, também no parto. O tratamento previne a transmissão vertical do HIV para a criança.
O recém-nascido deve receber o medicamento antirretroviral (xarope) e ser acompanhado no serviço de saúde. Recomenda-se também a não amamentação, evitando a transmissão do HIV para a criança por meio do leite materno
3.3 TRATAMENTO.
Os tratamentos disponíveis ainda não conseguem eliminar o HIV, mas controlam a carga viral existente no indivíduo infectado e aumentam o número de células de defesa do organismo – denominadas CD4 e CD8 –, interferindo na progressão da síndrome e dando menos chance às infecções oportunistas. Para tanto, usam-se combinações dos chamados medicamentos anti-retrovirais, que agem nos mecanismos de multiplicação do HIV. Os inibidores de uma enzima chamada transcriptase reversa impedem que o vírus se integre com a célula humana e, assim, gere novas cópias. Já os inibidores da protease levam o HIV a produzir cópias defeituosas de si mesmo, que, uma vez com defeito, não conseguem se replicar. 
Durante a terapêutica, o indivíduo precisa fazer testes periódicos para a contagem do vírus e das células de defesa, de modo que o médico possa medir o efeito dos remédios e, eventualmente, modificar a conduta. O tratamento ainda inclui estratégias diversas para prevenir infecções oportunistas, com vacinas, medicamentos e cuidados gerais. O uso de preservativo em qualquer relação sexual é o meio mais eficiente de evitar a aids, uma vez que a maioria dos casos da síndrome se deve à prática de sexo desprotegido. Reduzir outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis e gonorréia, também constitui uma medida relevante, uma vez que essas moléstias quebram as defesas naturais que a região genital possui, favorecendo a contaminação com o HIV. Para usuários de drogas injetáveis, a recomendação é não compartilhar seringas de forma nenhuma, idealmente acompanhada da busca de ajuda para tratar a dependência química. Gestantes com aids podem reduzir em muito a chance de passar o vírus para seus bebês com um pré-natal adequado e a adesão, durante a gravidez, a um tratamento com anti-retrovirais, devendo ainda seguir os cuidados recomendados pela equipe médica antes e depois do nascimento da criança.
4. LEPTOSPIROSE
Leptospirose é uma infecção causada por bactéria que pode ter como sintomas febre alta, mal-estar, dor muscular, olhos vermelhos, tosse, cansaço, náuseas, diarreia, manchas vermelhas no corpo e meningite.
Leptospirose é uma infecção aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, que é transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos, caninos, bovinos) para os seres humanos. Esse micro-organismo pode sobreviver indefinidamente nos rins dos animais infectados sem provocar nenhum sintoma e, no meio ambiente, por até seis meses depois de ter sido excretado pela urina.
No Brasil, os ratos urbanos (ratazanas, ratos de telhado e camundongos) são os principais transmissores da doença e o número de casos aumenta na estação das chuvas, por causa das enchentes e inundações. Infelizmente, o risco não desaparece depois que o nível das águas baixa, pois a bactéria continua ativa nos resíduos úmidos durante bastante tempo.
 4.1 CAUSAS.
O contágio se dá pelo contato direto com a urina dos animais infectados ou pela exposição à água contaminada pela Leptospira, que penetra no organismo através das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos, e dissemina-se na corrente sanguínea.
A doença pode ser assintomática. Quando se instalam, os sintomas são febre alta que começa de repente, mal-estar, dor muscular (mialgias) especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos (hiperemia conjuntival), tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, desidratação, exantemas (manchas vermelhas no corpo), meningite.
Em geral, a leptospirose é autolimitada, costuma evoluir bem e os sintomas regridem depois de três ou quatro dias. Entretanto, essa melhora pode ser transitória. Icterícia, hemorragias, complicações renais, torpor e coma são sinais da forma grave da doença, também conhecida como doença de Weil.
Leptospira, spiral bacteria which cause leptospirosis, 3D illustration
 4.2 MEIOS DE DIAGNOSTICOS 
Febre, dores musculares, icterícia, disfunções renais. Muitas vezes, os principais sintomas da leptospirose confundem os médicos, que tendem a suspeitar primeiro de doenças como o dengue. No entanto, o atraso no diagnóstico da doença - causada pelas bactérias do gênero Leptospira - pode trazer graves consequências para o paciente e até levá-lo a óbito. Em busca de uma solução para o problema, a equipe do Centro Nacional de Referência para Leptospirose do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fiocruz, coordenada pelo farmacêutico Geraldo Renato de Paula, desenvolveu uma nova técnica de diagnóstico que procura, no sangue do paciente, o DNA da bactéria.
Atualmente, as principais formas de identificar a leptospirose consistem nos métodos sorológicos, que detectam no sangue do paciente a presença de anticorpos contra as espécies de Leptospira, e na cultura de material coletado em condições ideais que permitam identificar a proliferação da bactéria. "O principal problema dessas técnicas é a demora nos resultados", explica De Paula. "O exame sorológico só consegue identificar a infecção uma semana após o início dos sintomas da doença, enquanto a cultura das bactérias pode levar até dois meses". Segundo o pesquisador, o diagnóstico precoce poderia melhorar a capacidade de tratamento e até, em alguns casos, evitar a morte do paciente.
O novo método, chamado PCR - sigla em inglês para Reação da Polimerase em Cadeia - consiste numa técnica de amplificação in vitro do DNA e já é utilizado para diagnosticar outras infecções. Para possibilitar o processo, o material clínico do paciente é submetido a técnicas que separam o DNA dos demais componentes celulares e, em seguida, as moléculas obtidas são usadas na PCR, capaz de amplificar em escala exponencial o DNA da bactéria. Dessa forma, o diagnóstico definitivo de leptospirose pode ser feito em poucas horas.
Além da rapidez com que gera resultados, uma vantagem da PCR é a capacidade de identificar a doença mesmo em pessoas que apresentam poucas bactérias no sangue. Durante os testes realizados, a técnica demonstrou alta sensibilidade, sendo capaz de identificar a presença de apenas cinco células de Leptospira por mililitro de sangue. "Os resultados dos testes que fizemos têm sido animadores", comemora De Paula. "Agora, precisamos realizar exames com mais pacientes, para verificar se o método é mesmo tão eficaz quanto os outros".
Para comparar o PCR ao exame sorológico, formando padrão de diagnóstico, os pesquisadores enfrentam uma dificuldade: como os dois testes são realizados em estágios diferentes da doença – o primeiro deve ser feito na fase inicial da infecção e o segundo após a geração de anticorpos –, é preciso coletar pelo menos duas vezes as amostras de cada paciente. A equipe trabalha, agora, na realização de mais exames que permitam a validação do novo método.
4.3 TRATAMENTO.
O tratamento para leptospirose, na maioria dos casos, pode ser feito em casa com o uso de antibióticos, como Amoxicilina, Doxiciclina ou Ampicilina, por exemplo, durante 5 a 7 dias, de acordo com a orientação do clínico geral ou do infectologista, no caso do adulto, ou do pediatra, no caso das crianças.
Além disso, também é recomendado fazer repouso e hidratar-se ao longo do dia. O médico também pode receitar outros remédios para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos, já que esta doença pode provocar sintomas como febre, calafrios, dor de cabeça ou dor no corpo.
A leptospirose é uma doença infecciosaprovocada pela bactéria Leptospira, que é transmitida através do contato com urina e excrementos de animais, como ratos, gatos e cães contaminados, estando em maior risco aquelas pessoas que passam por enchentes, trabalham em fossas ou que entram em contato com solo molhado ou lixo. Entenda como é a transmissão da leptospirose e como identificar a infecção.
Os principais medicamentos utilizados no tratamento da leptospirose incluem:
· Antibióticos, como Doxiciclina, Amoxicilina, Penicilina ou Ampicilina, por exemplo, por 5 a 7 dias, ou de acordo com a recomendação do médico. É importante que o tratamento seja iniciado assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas da doença, isso porque o tratamento é mais eficaz, combatendo a infecção mais facilmente e prevenindo complicações;
· Analgésicos e antitérmicos, como Paracetamol ou Dipirona. Deve-se evitar medicamentos que contenham AAS na sua composição, pois podem aumentar o risco de sangramento, e os anti-inflamatórios também devem ser evitados por aumentarem as chances de sangramentos digestivos;
· Antieméticos, para aliviar as náuseas, como Metoclopramida ou Bromoprida, por exemplo.
Além disso, é muito importante a realização de hidratação com líquidos, como água, água de coco e chás ao longo do dia para todos os portadores da doença. O soro de reidratação oral pode ser útil em muitos casos, principalmente para as pessoas com sinais de desidratação. Confira no vídeo a seguir como preparar o soro caseiro:
A hidratação na veia só é indicada em casos de pessoas que não conseguem se hidratar por via oral, ou em casos mais graves, como aqueles com desidratação intensa, hemorragia ou complicações renais, por exemplo.
Os sinais de melhora da leptospirose surgem após cerca de 2 a 4 dias do início do tratamento e incluem diminuição e desaparecimento da febre, redução da dor muscular e diminuição das náuseas e vômitos.
Quando o tratamento não é realizado corretamente ou não é iniciado, podem surgir sinais de piora como o comprometimento da função de órgãos, como rins, pulmões, fígado ou coração e, por isso, podem incluir alterações na quantidade de urina, dificuldade para respirar, sangramentos, palpitações, dor forte no peito, pele e olhos amarelados, inchaços no corpo ou convulsões, por exemplo.
O médico pode indicar a necessidade de permanecer hospitalizado sempre que surgirem sinais e sintomas de alerta, como:
· Falta de ar;
· Alterações urinárias, como diminuição da quantidade de urina;
· Sangramentos, como pela gengiva, nariz, tosse, fezes ou urina;
· Vômitos frequentes;
· Queda da pressão ou arritmias;
· Pele e olhos amarelados;
· Sonolência ou desmaio.
Estes sinais e sintomas sugerem a possibilidade de complicações que comprometem a vida da pessoa afetada, sendo, por isso, importante que a pessoa permaneça no hospital para ser monitorada. Algumas das principais complicações da leptospirose incluem hemorragia, meningite e alterações no funcionamento de órgãos como rins, fígado, pulmões e coração.
5. "MYCOBACTERIUM LEPRAE" ("hanseníase")
"A hanseníase é uma das doenças mais antigas que conhecemos, sendo que alguns registros datam-na em 600 a.C. É uma doença crônica e infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, que afeta pele e nervos periféricos. Vamos conhecer, a seguir, mais sobre a hanseníase, sua forma de transmissão, seu agente causador, seus tipos, seus sintomas e seu tratamento."
"A hanseníase é uma doença crônica, que pode ser transmitida de uma pessoa para outra e que apresenta como agente etiológico uma bactéria, o Mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Esse patógeno, identificado pelo médico norueguês Gerhard Henrik Armauer Hansen, pertence à ordem Actinomycetales e à família Mycobacteriaceae, e seu tamanho fica em torno de 1 µm a 8 µm de comprimento e 0,3 µm de diâmetro.
O bacilo de Hansen atua afetando a pele e os nervos periféricos. Como consequência, a doença leva a lesões na pele com alterações na sensibilidade e também a problemas relacionados com a força muscular. Se não tratada precocemente, pode levar a complicações graves e, muitas vezes, incapacitantes."
5.1 CAUSAS.
 A hanseníase é uma doença milenar, possui um período de incubação longo e é transmissível. Então uma pessoa que possui Hanseníase do tipo multibacilar que não esteja em tratamento transmite a doença, geralmente para quem está mais próximo. São as pessoas que moram com o doente sem tratamento ou que convivem por um período prolongado e continuo que tem maior chance de adoecer. O agente etiológico que causa a doença é o Mycobacterium leprae. A doença é transmitida por meio das vias aéreas superiores (ex: tosse e espirro). As pessoas ficam muito osas em estar perto de quem tem a doença, mas falta conhecimento de que não é em um contato rápido que haverá transmissão. Envolve uma rotina diária de contato. E ainda assim, para que a pessoa que recebeu a carga bacilar adoeça, envolve também outras questões como a resistência imunológica de cada indivíduo.
 Hanseníase possui duas classificações operacionais: paucibacilar e multibacilar. A forma paucibacilar, é a inicial da doença e o tratamento é realizado com seis doses de Poliquimioterapia (PQT). Na forma multibacilar, o tratamento é realizado com doze doses de PQT. Quem faz diagnóstico é o médico da equipe de Estratégia de Saúde da Família/ESF, da Unidade de Saúde mais próxima à residência. O diagnóstico da doença é essencialmente clínico. Contudo, em algumas situações mais complexas se faz necessário a realização de exames complementares.
Imagem de microscopia eletrônica do microrganismo causador da hanseníase
5.2 MEIOS DE DIAGNOSTICOS 
"O diagnóstico da hanseníase é feito basicamente analisando-se a manifestação clínica da doença. Além disso, o exame denominado baciloscopia do raspado intradérmico é utilizado a fim de confirmá-lo. Esse exame visa identificar a presença de bacilos. Vale destacar que o resultado negativo do exame não descarta a doença caso o paciente apresente sintomas."
5.3 TRATAMENTO.
"A hanseníase é uma doença que atualmente possui cura. No passado o doente era isolado da sociedade, e a doença, considerada um castigo, sendo associada ao pecado e à impureza. Hoje, no entanto, isso mudou e o paciente pode seguir seu tratamento em casa.
O tratamento da hanseníase é feito por meio da poliquimioterapia (PQT), que consiste na associação de vários antimicrobianos. Esse tratamento é feito gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, e o paciente não fica internado. Ele garante a completa cura da doença.
Você sabia que, desde 1976, em nosso país, o termo lepra (denominação antiga para hanseníase) não deve mais ser utilizado? Essa medida foi adotada pelo fato de que o termo carrega uma triste história de preconceito."
6. "MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS " (tuberculose)
Apesar de ser uma doença antiga, com diagnóstico clínico-laboratorial simples e de tratamento barato (gratuito no nosso país) e eficaz, a tuberculose pulmonar ainda é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
Ela é uma doença infectocontagiosa, causada principalmente, porém não exclusivamente, pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. É transmitida primariamente por gotículas infectadas (de 1 a 10 micrometros de diâmetro), expelidas por um paciente bacilífero previamente infectado, que se propagam pelo ar, até serem inaladas por um indivíduo sadio. Uma outra forma possível de transmissão, bem menos frequente, se dá pela inoculação direta através da pele não íntegra.
O Mycobacterium tuberculosis resistente é um sério problema por dois motivos principais: 1) como há apenas poucos fármacos efetivos disponíveis, uma infecção pelo bacilo resistente pode levar a uma doença potencialmente intratável; 2) embora apenas parte menor dos infectados venha a adoecer (5-10%), a doença é altamente contagiosa. Portanto, se houver um número elevado de doentes tuberculosos portadores de germes resistentes aduas ou mais drogas potentes do arsenal terapêutico contra a doença, a probabilidade desse número aumentar exponencialmente é grande, e estaremos de frente a um sério problema com poucas possibilidades de solução.
6.1 CAUSAS.
Na maior parte das pessoas que são infectadas, a doença não se manifesta por conta de defesa do organismo. Fatores como debilidade causada por outras doenças, tabagismo acentuado, desnutrição, condições sócioeconômicas e de higiene favorecem a instalação da pneumonia por tuberculose. Adultos, jovens ou pessoas com os fatores de risco citados são os mais acometidos.
A doença é causada por uma bactéria (Mycobacterium Tuberculosis) que afeta com mais frequência os pulmões, mas pode infectar qualquer parte do corpo, incluindo os ossos e o sistema nervoso.
A tuberculose é causada por bactérias que atingem, principalmente, os pulmões.
6.2 MEIOS DE DIAGNOSTICOS 
A tuberculose pode ser diagnosticada analisando-se os sintomas do paciente e realizando-se exames como a baciloscopia do escarro, a radiografia do tórax e a prova tuberculínica. Em alguns lugares, está disponível também o teste rápido molecular para tuberculose, que apresenta resultado em cerca de duas horas e utiliza apenas uma amostra de escarro.
6.3 TRATAMENTO.
A tuberculose é uma doença que apresenta cura, sendo o tratamento oferecido gratuitamente pelo SUS. O tratamento, baseado no uso de antibióticos, é relativamente longo, com duração de, no mínimo, seis meses. Cerca de 15 dias após seu início, a pessoa não é mais capaz de transmitir a doença a outras, entretanto, é fundamental que ele não seja interrompido.
A interrupção precoce do tratamento é responsável, por exemplo, pelo surgimento de resistência bacteriana, fazendo com que se tenha casos mais graves da doença. Nas formas resistentes a medicamentos, o tratamento pode durar anos e provocar efeitos colaterais.
7. "CLOSTRIDIUM TETANI " ("tétano ")
O tétano é uma infecção grave, que afeta os nervos do corpo todo, fazendo com que o indivíduo desenvolva espasmos musculares que o impedem de se movimentar. O tétano é causado por toxinas eliminadas pela bactéria Clostridium tetani.
A transmissão do tétano se dá como consequência de um corte, queimadura, tecidos necrosados ou ferimento na pele, desde que ele esteja sujo por poeira, terra, esterco e fezes humanas de animais que contenham esporos da bactéria. A bactéria se aproveita da abertura feita e entra direto na corrente sanguínea.
O tétano neonatal acontece quando o cordão umbilical é cortado com objetos que não estejam devidamente esterilizados ou quando, após o corte, é colocado em cima do umbigo da criança algum tipo de tecido sujo, que contenha os bacilos da bactéria. Quando possui essa condição, o bebê chora bastante, tem fortes contrações musculares e dificuldades para mamar.
Se não for devidamente tratado, o tétano pode levar o paciente a óbito.
Os bacilos do tétano formam esporos resistentes que podem ser encontrados no solo e nas fezes de animais, capazes de permanecer viáveis durante anos.
Em todo o mundo, estima-se que o tétano provoca mais de 200.000 mortes por ano, em especial entre os recém-nascidos e as crianças pequenas, mas a doença é tão raramente notificada, o que faz com que as estimativas sejam aproximadas. Nos EUA, foram notificados 264 casos de tétano e 19 mortes entre 2009 e 2017. A distribuição etária dos casos foi de 23% entre as pessoas ≥ 64 anos, 13% entre as pessoas dos 20 aos 64 anos e 13% entre as pessoas < 20 anos, incluindo 3 casos de tétano neonatal; todas as mortes relacionadas com o tétano ocorreram em pessoas > 55 anos ( 1).
A incidência da doença está diretamente relacionada com o nível de imunização em uma população, atestando a efetividade dos esforços preventivos. Nos EUA, os níveis de imunidade tendem a ser menores nas faixas etárias mais avançadas.
Pacientes com queimaduras, ferimentos cirúrgicos, ou história de abuso de drogas injetáveis são especialmente propensos a desenvolver tétano. Porém, o tétano pode se seguir a ferimentos triviais ou até mesmo inaparentes. A infecção também pode comprometer o útero depois do parto (tétano materno) e o coto umbilical do recém-nascido (tétano neonatal) como resultado de um parto e um cuidado com o coto umbilical sem a higiene necessária. Diabetes e história de imunossupressão podem ser fatores de risco de tétano
7.1 CAUSAS.
Ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos, geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Isso porque o bacilo se encontra no intestino dos animais, especialmente do cavalo e do homem (sem causar doença) e os esporos podem estar presentes tanto em solos contaminados por fezes ou com esterco, como na pele ou na poeira das ruas, por exemplo. Queimaduras e tecidos necrosados também são uma porta de entrada, o que favorece o desenvolvimento da bactéria. Não apenas pregos e cercas enferrujados podem provocar a doença: a bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes. Já a transmissão do tétano neonatal, também chamado de “mal de sete dias”, ocorre pela contaminação do coto umbilical por esporos do bacilo tetânico, que podem estar presentes em instrumentos sujos utilizados para cortar o cordão umbilical ou em substâncias pouco higiênicas usadas para cobrir o coto.
 
7.2 MEIOS DE DIAGNOSTICOS 
O diagnóstico do Tétano é, em geral, óbvio e pode ser realizado com base em achados clínicos típicos. A doença deve ser suspeita quando há história de lesão de risco e história de imunização inadequada para o Tétano. No entanto, por vezes, o Tétano pode ser confundido com outros processos. Os exames laboratoriais no Tétano costumam ser inespecíficos, e são realizados sobretudo para monitorar as complicações da doença.
 
Diagnóstico diferencial
 
O Tétano pode ser confundido com distonias induzidas por medicamentos, tais como fenotiazina, metoclopramida, entre outras. As distonias induzidas por fármacos podem produzir desvio acentuado dos olhos, que não costuma ocorrer no Tétano, e a ausência de contração muscular tônica entre espasmos fala contra o diagnóstico de Tétano.
A administração de um agente anticolinérgico, tal como a benzotropina, em geral, elimina os espasmos em distonias induzidas por medicamentos, mas não tem efeito em pacientes com Tétano. Infecções dentárias podem produzir trismo na hipótese de haver abcesso dentário; nesses casos, a doença não costuma ter progressão.
O envenenamento por estricnina devido à ingestão de veneno de rato pode produzir uma síndrome clínica semelhante ao Tétano. A dosagem de estricnina na urina e em tecidos pode ser realizada. Tais testes devem ser obtidos quando há qualquer suspeita de envenenamento acidental ou intencional. Os pacientes com síndrome neuroléptica maligna (SNM) podem se apresentar com sintomas de instabilidade autonômica e rigidez muscular. No entanto, a presença de febre, estado mental alterado e recente introdução de um agente neuroléptico distingue a doença do Tétano.
A síndrome da pessoa rígida é uma desordem neurológica rara, caracterizada por rigidez muscular grave. A ausência de trismo ou espasmos faciais, bem como a resposta rápida a benzodiazepínicos costumam diferenciar essa doença do Tétano.
7.3 TRATAMENTO
 
O tratamento do Tétano deve ser realizado em unidade de terapia intensiva com equipe multidisciplinar e especializada na doença, com manejo precoce e agressivo das vias aéreas. Infelizmente, há pouca evidência para apoiar qualquer intervenção terapêutica específica.
Os objetivos do tratamento do Tétano constam no Quadro 3.
 
Quadro 3
	OBJETIVOS DO TRATAMENTO DO Tétano
	               interromper a produção de toxinas;
               obter a neutralização da toxina não ligada;
               fazer o manejo de vias aéreas;
               controlar os espasmos musculares;
               fazer o manejo da disautonomia;
               realizar cuidados de suporte.
 
Todos os pacientes com Tétano devem ser submetidos a desbridamentoda ferida para erradicar os esporos e o tecido necrosado, que poderiam levar a condições ideais para a germinação – o desbridamento, apesar de ser fundamental, só deve ser realizado após o uso de imunoglobulina antitetânica (Ighat) ou do soro antitetânico (SAT) para evitar a progressão da doença.
Ainda que os antibióticos possam desempenhar um papel relativamente pequeno no tratamento do Tétano, eles são universalmente recomendados. No entanto, é importante salientar que a terapia antimicrobiana adequada pode falhar na erradicação do clostridium tetani, a menos que o desbridamento de feridas adequado seja executado.
O metronidazol (500mg, por via intravenosa [IV], a cada 6-8h) é o tratamento indicado para o Tétano, porém a penicilina G (2-4 milhões de unidades, IV, a cada 4-6h) é uma alternativa segura e eficaz. A duração do tratamento recomendada é de 7 a 10 dias. Em estudos, não houve diferença da mortalidade com metronidazol em comparação com a penicilina.
Se uma infecção mista é suspeita, uma primeira, segunda ou terceira gerações de cefalosporinas são indicadas: cefazolina (1-2g, IV, a cada 8h), cefuroxima (2g, IV, a cada 6h) ou ceftriaxona (1-2g, IV, a cada 24h). A preferência pelo metronidazol em relação à penicilina se deve a fatores como o antagonismo central de Gaba, que ocorre com a penicilina, e sua ação potencial em aumentar o efeito estimulatório da toxina tetânica.
A Ighat, normalmente, é a medicação de escolha para a neutralização dos efeitos da toxina tetânica. Uma dose de 3 mil a 6 mil unidades por via intramuscular (IM) deve ser administrada assim que o diagnóstico do Tétano é considerado, com parte da dose infiltrada em torno da ferida. Nos países em que a imunoglobulina não está prontamente disponível, o SAT pode ser utilizado em dose de 10 mil a 20 mil unidades, comumente, em dois grupos musculares diferentes.
O Tétano é uma das poucas doenças bacterianas que não conferem imunidade após a recuperação da doença aguda. Sendo assim, todos os doentes com Tétano devem receber a imunização ativa com um total de 3 doses de vacina dupla bacteriana (dT) com, pelo menos, 2 semanas de intervalo, tendo início logo após o diagnóstico. O toxoide tetânico deve ser administrado em um local diferente da imunoglobulina específica para o Tétano. A vacina contra coqueluche, Tétano e difteria (dTpa) pode ser usada em vez de dT, porém, nesse caso, recomenda-se apenas 1 dose em adultos, exceto em gestantes, que devem receber dTpa durante cada gestação.
O controle dos espasmos musculares é fundamental, pois eles são uma ameaça à vida, uma vez que podem causar insuficiência respiratória, levar à aspiração e induzir exaustão no paciente. Vários medicamentos podem ser usados para controlar esses espasmos. Deve-se atentar para o controle de luz ou som na unidade de internação – o que é fundamental na profilaxia dos espasmos musculares. Com o uso dos bloqueadores neuromusculares, essas medidas diminuíram de importância.
Os benzodiazepínicos têm sido tradicionalmente utilizados e costumam ser eficazes no controle da rigidez e dos espasmos. Eles também fornecem um efeito sedativo. Para o Tétano, a dose inicial do diazepam é de 10-30mg, por IV, apesar de terem sido utilizadas doses tão elevadas quanto 120mg/kg/ dia. A assistência ventilatória é imperativa com essas doses mais elevadas. Outros benzodiazepínicos são também eficazes, tais como o diazepam e o midazolam – esse, por exemplo, não é associado com acidose lática (AL), como é o caso de diazepam, sendo o benzodiazepínico de escolha de acordo com muitos autores. Uma vez que esses medicamentos podem ser necessários para um período de tempo prolongado, devem ser descontinuados de forma gradual.
O propofol pode também controlar espasmos e rigidez; seu uso prolongado tem sido associado com AL, hipertrigliceridemia e disfunção pancreática, assim os benzodiazepínicos ainda são a primeira escolha.
Os agentes bloqueadores neuromusculares são utilizados quando a sedação é insuficiente. O pancurônio, um agente de longa ação, tem sido utilizado tradicionalmente; entretanto, como inibe a receptação de adrenalina, pode piorar a instabilidade hemodinâmica. Atualmente, o rocurônio é considerado a primeira escolha; outra alternativa é o vecorônio, que também é menos suscetível de causar problemas autonômicos, porém, uma vez que é de ação curta, deve ser usado com infusão contínua. O baclofeno, que estimula os receptores pós-sinápticos ß Gaba, tem sido utilizado em alguns estudos. A via preferida é a intratecal, podendo ser na forma de bólus de 1.000mcg ou por infusão intratecal contínua.
Várias medicações têm sido usadas para produzir bloqueio adrenérgico e suprimir hiperatividade autonômica, mas apenas o tratamento com sulfato de magnésio foi analisado em um estudo clínico randomizado no Tétano, com dose inicial de 40mg/kg, ao longo de 30min, seguido pela infusão contínua, de 2g/h para pacientes com mais de 45kg ou de 1,5g/h para pacientes com peso menor ou igual a 45kg. A medicação diminui a necessidade de ventilação mecânica (VM) e a necessidade de fármacos para controlar espasmos musculares e disfunção autonômica, sendo recomendada, atualmente, como parte do tratamento dos pacientes com Tétano.
O ß-bloqueio com labetalol (0,25-1,0mg/min) é administrado com frequência devido à sua dupla a e propriedades bloqueadoras ß. O ß-bloqueio isolado com propranolol deve ser evitado por causa de relatos de morte súbita com a medicação. O sulfato de morfina (0,5-1,0mg/kg/h, por IV contínua) é indicado para controlar a disfunção autonômica, bem como para induzir a sedação.
Em caso de Tétano grave, a imobilidade prolongada na unidade de terapia intensiva é comum, podendo o paciente permanecer em VM por semanas. Tais pacientes estão predispostos a infecções hospitalares, úlceras de decúbito, estenose traqueal, hemorragia gastrintestinal e doença tromboembólica. A entubação endotraqueal é justificada inicialmente, porém a traqueostomia precoce é, com frequência, indicada devido à probabilidade de VM prolongada.
As demandas energéticas no Tétano podem ser bastante altas, então o suporte nutricional precoce é obrigatório. O tratamento profilático com sucralfato ou bloqueadores H2, ou de bombas de prótons, é indicado para prevenir a hemorragia por úlceras de estresse. A profilaxia de tromboembolismo com heparina, heparina de baixo peso molecular, ou outros anticoagulantes, deve ser administrada de forma precoce. A fisioterapia deverá ser iniciada assim que os espasmos cessarem para evitar sequelas da imobilização prolongada.
8 DISCUSSÃO. 	
Os vírus são organismos que o olho humano só pode ver através de um microscópio. Considerados parasitas obrigatórios, colonizam dentro das células para se reproduzir. Eles são responsáveis ​​por muitas doenças graves em humanos, como HIV, febre amarela, caxumba, varíola, etc.
Eles podem ser divididos em adenovírus (compostos de DNA), arbovírus (transmitidos aos seres humanos por insetos) e retrovírus (compostos de RNA). hormônio do crescimento, insulina), além de contribuir para as várias etapas do ciclo do nitrogênio.
9.CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS	
A microbiologia é o ramo da ciência que estuda os micróbios, que são organismos minúsculos que os humanos só podem ver através de um microscópio. A palavra microbiologia vem das palavras gregas mikros, que significa pequeno, e bio e logos, "o estudo da vida". Como biorremediação, biocatálise, biocombustíveis, biocontrole, fertilizantes, etc. Neste trabalho específico, estudamos algumas bactérias responsáveis ​​por algumas das doenças que existem no mundo
10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://bvsms.saude.gov.br/tetano/ Acessado em 04/08/2022
Veja mais em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/hanseniase.htm Acessado em 05/08/2022
https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/tuberculose/?utm_source=adwords_msf&utm_medium=&utm_campaign=doencas_geral_comunicacao&utm_content=_exclusao-saude_brasil_39923&gclid=EAIaIQobChMI0u_HveWv-QIVU-HICh2HSQBwEAAYAiAAEgIlXfD_BwE&playlist=734a15b&video=fcf0319https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6972/tetano.htm
ttps://www.preparaenem.com/biologia/tuberculose.htm
Veja mais em - Portal PEBMED: https://pebmed.com.br/o-mycobacterium-tuberculosis-e-a-classica-coloracao-de-ziehl-neelsen/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext
Acessado em 04/08/2022

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