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ATIVIDADE PRATICA DE APRENDIZAGEM - Imunologia Basica

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ALUNO: CLAUDIO JOSE EVANGELISTA DE ANDRADE
CURSO: NUTRIÇÃO BACHARELADO
ATIVIDADE PRATICA DE APRENDIZAGEM
IMUNOLOGIA BÁSICA
Proposta:
MONKEYPOX – VARÍOLA DOS MACACOS 
 Péricles Dourado (Bm, MSc), Paulie Santos (Enf, Drª), Luciana Vieira (Ft, PhD)  10 de junho de 2022. 
Monkeypox ou varíola dos macacos (VM) é uma rara zoonose causada pelo vírus monkeypox que pertence ao gênero Orthopoxvirus na família Poxviridae. Deste gênero, também fazem parte os vírus da varíola humana, bovina e o vaccinia, o qual é usado na produção da vacina contra a varíola em seres humanos. Seus sintomas são semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, embora clinicamente menos graves (febre, erupções cutâneas, linfonodos inflamados) (CDC, 2022a; WHO, 2022a). A descoberta do monkeypox ocorreu em 1958, quando foi identificado como o responsável por desencadear dois surtos de uma doença semelhante à varíola humana em macacos mantidos para a realização de pesquisas. Em 1970 foi registrado o primeiro caso humano de VM na República Democrática do Congo (local em que atualmente são identificadas a maioria das infecções) e, desde então, esta doença foi notificada em vários outros países da África Central e Ocidental: Camarões, República Centro-Africana, Costa do Marfim, Gabão, Libéria, Nigéria, república do Congo e serra Leoa. O reservatório natural deste vírus permanece desconhecido. No entanto, roedores africanos e primatas não humanos podem abrigar o agente etiológico e infectar pessoas (CDC, 2022a). Apesar de ser natural nas áreas citadas, recentemente a VM tem chamado a atenção da comunidade científica internacional devido à notificação de surtos da doença em áreas não endêmicas. Entre 13 de maio e 02 de junho de 2022, 780 casos confirmados da doença foram notificados em 27 estados-membros distribuídos por quatro regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS) em que normalmente não há circulação deste vírus. A maioria dos casos notificados até agora foram apresentados por meio da saúde sexual ou outros serviços de saúde em unidades de saúde primária ou secundária e envolveram principalmente, mas não exclusivamente, homens que fazem sexo com homens (WHO,2022b). 
BASEADO NO TEXTO 
 
1. A varíola dos macacos (Zoonose), decorre da transmissão de animal para humano através de secreções e entre humanos através do contato com feridas, gotículas respiratórias e materiais contaminados. A resposta imunológica neste caso, envolve quais células? Qual mecanismo de resposta imune poderemos associar ao indivíduo doente? A vacina da varíola tradicional protege o paciente frente a essa condição infecciosa?
Quando nos referimos a imunidade propretora contra microrganismos estas são
mediadas pelas reações iniciais da imunidade inata e pelas respostas posteriores da
imunidade adaptativa. As respostas imunológicas naturais são estimuladas por estruturas
moleculares compartilhadas por grupos microrganismos e por moléculas expressas pelas
células lesionadas do hospedeiro. A imunidade adquirida é especifica para diferentes
antígenos microbianos e não microbianos e é aumentada por reexposições ao antígeno
gerando a memória imunológica. Para a imunidade inata se trata das barreiras protetoras primarias que nascem junto com o organismo afetado por corpos estranhos, como a pele, cílios, lagrimas, saliva, fluxos urinários e todas as ocorrências fisiológicas de um indivíduo, juntamente com células e proteínas, que constituem a nossa primeira linha de defesa, que nos protege no dia a dia e que agem impedindo que adoeçamos facilmente, mesmo estando rodeados de microrganismos patogênicos no ar, na água, nos alimentos e diversas outras formas de contato. Quando falamos de imunidade adquirida ou especifica, os termos “especificidade” refere-se à capacidade de diferenciar cada um dos componentes de um agente estranho, e “memória” ao potencial de “lembrar” um contato prévio com um antígeno e “discriminação entre o próprio e o não próprio” qualificação para reagir a antígenos “não próprios” e proteger antígenos que fazem parte do “próprio” organismo de reações que farão parte da resposta imune mediada por linfócitos T e B. Quando há um grande número de células em processo de divisão celular, apontamos
que ocorreu uma amplificação clonal. Esses eventos são identificados quando há produção
de um grande número de células potencialmente capacitadas para reagir contra os antígenos,
que inicialmente foram as substâncias responsáveis pela ativação celular (ABBAS, 2007). Os
linfócitos são identificados em dois principais conjuntos populacionais, os linfócitos T ou células
T (timócitos) e os linfócitos B ou células B. As vacinas produzidas para a varíola podem proteger contra a varíola macaco. Estas vacinas incluem a) Dryvax, uma vacina licenciada na década de 1930 pela Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA); b) ACAM2000, licenciada em 2007; e c) uma vacina mais recente, desenvolvida para a varíola (MVA-BN, também conhecida como Imvanex, Imvamune ou Jynneos) aprovada pelas Autoridades Reguladoras Nacionais da União Europeia, Canadá e Estados Unidos para prevenir a varíola e a varíola de macaco. Desde que a varíola foi erradicada em 1980, a maioria destas vacinas não está amplamente disponível e não há certeza de quando estarão disponíveis para o público. Em alguns países, as vacinas podem estar disponíveis em quantidades limitadas e para uso de acordo com as orientações nacionais. Alguns estudos mostraram que as pessoas vacinadas contra a varíola poderiam ter alguma proteção contra a varíola macaco. Essas pessoas podem precisar de uma única dose de reforço.
2. Quais testes imunológicos são empregados para diagnóstico de MONKEYPOX?
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o diagnóstico para a varíola dos macacos é feito exclusivamente por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral de partes específicas do vírus. O sequenciamento é necessário em casos que apenas o teste PCR não consegue identificar o vírus da varíola dos macacos, mas apenas a família a qual ele pertence: o dos Orthopoxvirus. Segundo site do Ministério da Saúde, oito laboratórios de referência são responsáveis por processar amostras e diagnosticar a doença no Brasil. O teste de sangue ou sorológicos não são recomendados por, geralmente, terem resultados inconclusivos (mas, no caso do de sangue, ele pode ser utilizado se já houver certeza da contaminação). Vale destacar que ainda não há registro comercial de testes na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) específicos para a monkeypox. Por isso, os que estão sendo usados foram criados pelos próprios laboratórios, não podendo assim serem comercializados. A Anvisa já possui seis pedidos de registro de testes comerciais para diagnóstico da doença.

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