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A análise da estrutura óssea, dentes e tecido mole por meio de medidas lineares e angulares obtidos pelo estudo da telerradiografia é chamada de ANÁLISE CEFALOMÉTRICA. O uso da cefalometria no diagnóstico orto- dôntico é essencial, ela faz parte da documentação ortodôntica. Ela fornece parâmetros de como está a situação, permite traçar alguns prognósticos e avaliar a influência do crescimento e tratamento. 1944-1984: busca de valores de referência a fim de estabelecer as relações entre dentes e demais estruturas do complexo craniofacial, inicialmente foi realizado em pacientes leucodermas para definir o padrão por raça. CEFALOMETRIA: método que empregando radio- grafias orientadas, obtém mensurações lineares e angulares dos diversos elementos anatômicos da face e crânio. Oferece informações importantes para a elaboração da análise cefalométrica. CEFALOGRAMA: desenho anatômico onde são desenhadas as estruturas anatômicas principais. OBJETIVOS Permite avaliação do crescimento e desenvolvi- mento da face Oferece ao ortodontista meios eficientes para diagnosticas a presença de anomalias ósseas As telerradiografias tiradas do mesmo paciente em várias fases permite observar as alterações que estão ocorrendo, seja em função do cresci- mento ou da mecânica do tratamento Permite avaliar os resultados do tratamento Documentação do ponto de vista legal Documentação - Exame clínico e anotação dos dados de interesse - Modelos de gesso articulados - Fotografias de frente e de perfil - Radiografias intra e extra bucais CEFALOMETRIA Objetivos • Análise • Pesquisa • Diagnóstico ortodôntico • Método de avaliação de resultados • Meio auxiliar de diagnóstico Aplicações • Estudo do crescimento craniofacial • Diagnóstico radiográfico de possíveis patolo- gias instaladas • Avaliação do espaço nasofaríngeo • Diagnóstico da deformidade craniofacial • Avaliação dos resultados pós-tratamento TELERRADIOGRAFIA: evidenciar uma boa imagem radiográfica das estruturas esquelética, dentária e tegumentar do complexo craniofacial. Atualmente ela é digital, facilitando a comunicação entre profissionais, agilizando o tratamento e ga- rantindo maior qualidade. Ortodontia Odontologia – UNESP Cefalometria - Linha do perfil deve ser paralela à lateral do filme - A área entre a sela túrcica e o ponto Násio deve ser igual a distância das margens laterais do filme - Limite anterior do nariz deve ter uma distância de 2cm da margem direita da tele - Limite inferior do mento deve ter uma distância de 3cm da margem inferior - A imagem da oliva auricular metálica (pório metálico) deve se aproximar ao máximo da imagem do conduto auditivo externo (pório anatômico) - Dentes em oclusão (nunca em repouso) MATERIAL • Telerradiografia em norma lateral • Negatoscópio com fonte de luz difusa • Papel de acetato (ultraphan) • Fita adesiva transparente • Lapiseira nº 03 • Borracha • Régua milimetrada, esquadro, transferidos • Template - Traçados de orientação: Linhas e planos = grandezas lineares ou angulares 1º passo: desenhar o traçado anatômico por meio da telerradiografia do paciente (anatomia) 1. Sela túrcica: localizado no osso esfenóide, na concavidade ocupada pela glândula hipófise, plano sagital mediano 2. Glabela e ossos nasais: contorno externo do osso frontal e dos ossos do nariz 3. Meato acústico externo: logo atrás do côndilo 4. Borda inferior da órbita 5. Maxila, mandíbula e dentes: incisivos cen- trais e primeiros molares 6. Perfil tegumentar: perfil mole do paciente 2º passo: determinar os pontos cefalométricos, as linhas e os planos que serão utilizados 1. Sela (S): no centro da sela túrcica 2. Násio (N): na união do frontal e nasal 3. Condilar (Co): região mais superior e posterior do côndilo mandibular, usar bissetriz 4. Pório (Po): ponto mais superior do MAE 5. Orbital (Or): ponto mais inferior do soalho 6. Espinha nasal anterior (ENA): mais anterior 7. Espinha nasal posterior (ENP): limite do pa- lato mole e palato duro 8. Ponto A ou subespinhal: abaixo da ENA, par- te mais profunda da concavidade alveolar 9. Ponto B ou supramentoniano: parte mais pro- funda da concavidade alveolar da mandíbula 10. Ponto D: ponto mais central da sínfise mentoniana 11. Pogônio (Pog): ponto mais saliente do mento 12. Mentoniano (Me): mais inferior da sínfise 13. Gnátio (Gn): ponto mais inferior e anterior do contorno do mento, usar a bissetriz 14. Gônio (Go): ponto mais posterior e inferior da mandíbula 15. Pogônio mole (Pog’): ponto mais anterior do mento no tecido mole 16. Lábio superior (Ls): proeminência do lábio 1. Plano horizontal de Frankfurt: Po e Or 2. Plano oclusal: média do entrecruzamento entre os incisivos centrais e os 1º molares 3. Plano mandibular: pontos Go e Me (Tweed e Interlandi) ou Go e Gn (Steiner e Riedel) 4. Linha S-N: pela sela e násio, reflete a base anterior do crânio, por ela são baseados vários outros planos 5. Linha N-A: posicionamento da maxila em rela- ção à base do crânio 6. Linha N-B: posicionamento da mandíbula em relação à base do crânio 7. Linha S-Gn: eixo y de crescimento, podemos analisar se o paciente tem tendência de cresci- mento horizontal, vertical ou equilibrada 8. Longo eixo do incisivo central inferior 3º passo: mensurar as variáveis e interpretá-las segundo os valores normativos
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