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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS EAD - AULA 01 Citologia Histologia e Genetica

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA 01
	
	
	DATA:
______/______/______
VERSÃO:01
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: Maria Luiza de Oliveira
	MATRÍCULA: 
	CURSO: Farmácia
	POLO: Cabo de Santo Agostinho
				TEMA DE AULA: CONHECENDO O MICROSCÓPIO ÓPTICO
A palavra microscópio tem origem grega, mikros que significa pequeno, e skopein observar. O primeiro microscópio, foi inventado pelo holandês Hans Janssen e seu filho Zacharias em 1595. Essa descoberta revolucionária transformou o mundo científico possibilitou a observação e a exploração do mundo microscópico, até então desconhecido. Hoje, com esse instrumento evoluído, possibilita a ciência ter conhecimento dos micro-organismos e melhoria de tratamentos de patologias causadas por esses seres. 
O microscópio é composto por uma associação de lentes com alta resolução que fornece ampliações de 100 a 1000 vezes de imagens imperceptíveis a olho nu. Contém os componentes mecânicos e componentes ópticos.
Segue abaixo imagem de partes do microscópio óptico e suas classificações:
Figura 1-componentes do microscópio óptico
Fonte: SP Labor
1-Lentes oculares: Situada próximo ao olho do observador, amplia a imagem da objetiva.
2-Lentes objetivas: Situada próxima da amostra, amplia a imagem do objeto de estudo. Geralmente um microscópio possui três ou quatro lentes objetivas.
3-Revólver: Utensílio giratório que acopla as lentes objetivas, modifica o aumento conforme o giro.
4-Platina: Plataforma plana onde se posiciona a lâmina para a observação.
5-Condensador: Lente que concentra os feixes de luz sobre a amostra controlando o foco.
6- Diafragma: Regula a quantidade de luz que entra no condensador.
7-Tubo: Conhecido também como canhão, suporte para as lentes oculares.
8-Botão macrométrico: permite a movimentação da platina, favorecendo melhor ajuste de foco.
9-Botão micrométrico: Também permite a movimentação da platina, porém ajusta de maneira fina o foco.
10-Braço: Chamado também de coluna, fixo na base do microscópio, serve de suporte para outras partes.
11-Charriot: Tem a função de fazer a movimentação da lâmina no plano horizontal.
12-Fonte de luz: Local onde é posicionado a lâmpada.
13-Botão liga/Desliga: Possui função de ligar/desligar a lâmpada.
				TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL
	
O tecido epitelial tem como características células justapostas, ou bem próximas entre si, com pouca matriz extracelular, avascular. Comumente é encontrado revestindo superfícies externas e internas dos organismos. Também desempenham funções de proteção, absorção, secreção, transporte, impermeabilização e recepção sensorial (DA SILVA GOMES; MARQUES; NUNES, 2020). 
Pode-se classificar o tecido epitelial de acordo com o formato da célula podendo ser pavimentoso, cúbico ou prismático. De acordo com arranjo: simples, estratificado, pseudoestratificado ou de transição. De acordo com a função: revestimento ou glandular.
Abaixo, pode-se observar lâminas do tecido epitelial de revestimento e tecido epitelial glandular com sua localização no corpo humano, função e classificação:
Figura 2- Lâmina do epidídimo
Fonte: https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2019/06/Epididimo-3.1.jpg
O epidídimo é um delgado ducto que fica localizado posteriormente e superiormente ao testículo no interior do saco escrotal, possui três porões denominadas cabeça, corpo e cauda. Está envolvido no processo de maturação e armazenamento dos espermatozoides, revestido por epitélio pseudoestratificado composto por células basais, principais, superfície coberta por esteriocílios e apresenta uma única camada de células.
Figura 3-Lâmina do duodeno
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
O duodeno mede aproximadamente vinte centímetro é a primeira das três partes do intestino delgado entre o piloro e o jejuno. Possui um epitélio simples prismático, possui uma grande micro vilosidades na superfície e sua estrutura básica constitui de: mucosa, submucosa e muscular. Tem como função neutralização do ácido gástrico, absorção de água e nutrientes e misturar enzimas.
Figura 4- lâmina da tireoide
Fonte: Atlas digital de histologia básica (Universidade Estadual de Londrina,2014)
A glândula da tireoide é localizada abaixo da laringe, à frente da traqueia, possui dois lóbulos conectados por um istmo e quatro glândulas paratireoides na região posterior. Formada por numerosos folículos tireoidianos, com parede de epitélio simples cúbico. No interior dos folículos tireoidianos existe uma secreção homogênea chamada coloide. Tem função reguladora de órgãos importantes como coração, rins, fígado e também produção de hormônios que regulam o metabolismo.
	Figura 5- Lâmina da glândula sublingual
Fonte: https://histologiauff.files.wordpress.com/2016/06/subl-2.jpg?w=900
A glândula sublingual localiza-se no assoalho da boca anteriormente a glândula submandibular, são glândulas exócrinas e predominante tubular e secretam apenas saliva mucinosa com funções digestivas, lubrificantes e protetoras.
A pele reveste toda a superfície corporal sendo o maior órgão do corpo humano, é um órgão sensorial, defende contra agressões físicas, químicas e biológicas. Possui tecido epitelial, conectivo, nervoso, muscular e vascular. É dividida em três subunidades: epiderme, derme e hipoderme.
A epiderme possui epitélio estratificado, pavimentoso, queratinizado e avascular. Possui quatro camadas: basal, espinhosa, granulosa e córnea. Logo após a epiderme temos a derme que possui tecido conjuntivo, é subdividida em duas camadas papilar possuindo tecido conjuntivo propriamente dito frouxo e reticular com tecido conjuntivo denso não modelado. Mais profundamente temos a hipoderme que é caracterizada por células adiposas. 
Figura 6-Lâmina da pele
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-tegumentar.
			TEMA DE AULA: DIVISÃO CELULAR
A divisão celular é o processo em que uma célula origina outra célula. A frequência dessa divisão varia de acordo com o tipo e estado fisiológico de cada célula. Nos organismos eucariontes esse processo de divisão é feito de duas formas: mitose e meiose.
Na mitose uma célula mãe origina duas células filhas idênticas, com o mesmo número de cromossomos e mesma informação genética. Esse processo acontece em células do corpo para regeneração, substituição e crescimento. As sub fases da mitose são prófase onde os cromossomos se condensam e o fuso mitótico começa a se formar. Prometáfase onde o fuso mitótico começa a capturar e organizar os cromossomos. Metáfase todos os cromossomos são capturados pelo fuso e os alinham no meio da célula, onde está pronta para a divisão. Anáfase as cromátides irmãs separam-se e são empurradas em direção opostas da célula. E na telófase a célula está quase dividida e se restabelecendo a sua estrutura normal. No final dessas sub fases a célula sofre uma citocinese ao se dividir.
O processo de meiose ocorre em células gaméticas, em que a célula mãe diploide sofre duas divisões e ao final quatro células filhas haploides são formadas.
Abaixo podemos observar as diferentes fases da mitose na lâmina de um corte de cebola:
Figura 7: Fases do ciclo em células de raiz de Allium cepa (cebola).
Fonte:http://overnightcientifica.blogspot.com/2016/07/o-ciclo-da-vida-mitose-e-meiose-em_2.html.
Referências:
BORGES, Ana Paula Silva et al. Suprimento arterial da glândula tireoide em coelhos da raça Nova Zelândia. 2017. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24568/3/SuprimentoArterialGlandula.pdf. Acesso em 5 Set.2022.
DA SILVA GOMES, Ezio Henrique; MARQUES, Giovanna Ladeira; NUNES, Erika Takagi. PARTE I–HISTOLOGIA PRÁTICA 1-TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO E GLANDULAR. BIOLOGIA GERAL, p. 8. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Erica-Mangaravite/publication/345392795_APOSTILA_DE_AULAS_PRATICAS_BIOLOGIA_GERAL_Histologia_e_Embriologia_Volume_III/links/5fa5aa10458515157bf40bfe/APOSTILA-DE-AULAS-PRATICAS-BIOLOGIA-GERAL-Histologia-e-Embriologia-Volume-III.pdf#page=9.Acesso 4 Set.2022.
LAY-ANG, Giorgia. "Microscopia"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/microscopia.htm. Acesso em 2 de Set. 2022. 
MOREIRA, Catarina. Tecido epitelial animal. Revista de Ciência Elementar, v. 3, n. 1, 2015. Disponível em: http://doi.org/10.24927/rce2015.009. Acesso em 5 Set.2022.
VIEIRA, Fabiana Silva. Introdução à Microscopia. 2008. Disponível em: https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/16525916022012Introducao_a_Microscopia_Aula_1.pdf. Acesso em 2 Set 2022.

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