Buscar

CONTEXTUALIZADA CITOLOGIA

Prévia do material em texto

ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
 
Daniele Furtado Veras 
01444043 
Enfermagem 
 
 
A anemia falciforme é caracterizada por uma mutação genética que acarreta a 
deformação das hemácias, onde há troca do ácido glutâmico pela valina na 
cadeia beta da globina (hemoglobina S), fazendo com que a hemácia tenha uma 
alteração no seu formato, semelhante a uma foice. É uma patologia genética e 
hereditária, mais predominante em negros, podendo se manifestar também nos 
brancos, onde suas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais 
facilmente, causando anemia. 
Para ser portador os indivíduos afetados podem apresentar-se em duas 
classificações, homozigotos quando a portador recebe de ambos os pais um 
gene da hemoglobina anormal (SS), portador da anemia falciforme, e 
heterozigotos quando a pessoa recebe de um pai um gene A e do outro o gene 
S (anormal), tornando-o portador do traço falciforme (AS). 
O diagnóstico é feito a partir do exame eletroforese de hemoglobina e o teste do 
pezinho, que proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias. Os 
indivíduos que convivem com a doença possuem essas células rígidas, fazendo 
com que tenham dificuldade para fluir pelos capilares, reduzindo o fornecimento 
de oxigênio o resultado disso são crises de dor, maior propensão a infecções, 
AVC, síndrome torácica aguda e com o tempo, podem causar lesões no baço, 
rins, cérebro, ossos e outros órgãos, podendo evoluir a insuficiência renal e 
cardíaca. 
No tratamento em geral, são usados antibióticos e vacinas (na infância) para 
prevenir infecções, remédios para reduzir a interação das hemácias modificadas 
e hidroxiureia para diminuir as crises de dor e outras complicações. Porém o 
único tratamento para curar a anemia falciforme, é o transplante de medula 
óssea. 
No Brasil, a cada ano nascem cerca de 1.100 crianças acometidas por doenças 
falciformes, e 25% delas não chegam aos 5 anos de idade, devido as 
complicações relacionadas à enfermidade. Em São Paulo especificamente, a 
incidência é de 1 em cada 4.000. De acordo com o último relatório do Ministério 
da Saúde, no Brasil, quase 4 bebês a cada 10 mil nascidos vivos têm a doença. 
Em relação a expectativa de vida, ela tende a ser menor, entre 40 a 60 anos, 
mas isso depende de alguns fatores, como a gravidade da patologia. 
 
GRÁFICOS 
 
 
 
ESTADOS INCIDÊNCIA 
Bahia 1 caso a cada 650 nascidos 
Rio de Janeiro 1 caso a cada 1.300 nascidos 
Pernambuco, Maranhão, Minas Gerais e 
Goiás 
1 caso a cada 1.400 nascidos 
Espírito Santo 1 caso a cada 1.800 nascidos 
São Paulo 1 caso a cada 4000 nascidos 
Rio Grande do Sul 1 caso a cada 11.000 nascidos 
Santa Catarina e Paraná 1 caso a cada 13.500 nascidos 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. Anemia falciforme. Site Biblioteca Virtual em 
Saúde {2022}. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/anemia-falciforme/. 
Acesso em: 28 ago. 2022. 
 
FERNANDES, AP. et al. Mortality of children with sickle cell disease: a 
population study. (Mortalidade de crianças com doença falciforme: um 
estudo de base populacional) J Pediatr (Rio J). 2010;86(4):279-284. (Jornal de 
Pediatria – Vol. 86, Nº 4, 2010) Artigo submetido em 28.12.09, aceito em 
10.03.10. Acesso em: 28 ago. 2022. 
 
MENEZES, AS. et al. Qualidade de vida em portadores de doença falciforme. 
Ver Paul Pediatr 2013;31(1):24-9. Acesso em: 28 ago. 2022. 
 
APAE. Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme. APAE, 
Salvador-Ba, 2019. Disponível em: 
https://www.apaesalvador.org.br//not%C3%ADcias/2019/06/19/dia-mundial-de-
conscientiza%C3%A7%C3%A3o-sobre-a-doen%C3%A7a-falciforme/. Acesso 
em: 28 ago. 2022. 
 
https://bvsms.saude.gov.br/anemia-falciforme/
https://www.apaesalvador.org.br/not%C3%ADcias/2019/06/19/dia-mundial-de-conscientiza%C3%A7%C3%A3o-sobre-a-doen%C3%A7a-falciforme/
https://www.apaesalvador.org.br/not%C3%ADcias/2019/06/19/dia-mundial-de-conscientiza%C3%A7%C3%A3o-sobre-a-doen%C3%A7a-falciforme/

Continue navegando