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Bioquímica – Química Bacharelado 
Experimento 01: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS POR MEIO DE REAÇÕES DE 
COLORAÇÃO E PRECIPITAÇÃO - 21/07/2022 
Cássio Siqueira, Frederico José Kolisnek, João Francisco Ramos Ribeiro Neto, Sarah da Silva Cebulski 
 
1. INTRODUÇÃO 
As proteínas são estruturas que participam de todos os processos de formação e função de toda e 
qualquer célula. Essas macromoléculas são responsáveis pela expressão genética, pelas funções metabólicas, 
pelo crescimento e destruição de tecidos e uma infinidade de outras funções relacionadas. Apesar toda essa 
abrangência de funcionamento, as proteínas de todo tipo de organismo, desde uma simples bactéria até as mais 
complexas células componentes do sistema imunológico de um ser vivo, são todas formadas pelas mesmas 20 
subunidades monoméricas, apenas ligando-se de diferentes formas em uma sequência linear. Essas 
subunidades são o que chamamos de aminoácidos. 
Essas estruturas podem também reagir com uma série de compostos, formando precipitados ou ainda 
produtos com coloração, assim possibilitando a identificação das proteínas no meio reacional. Algumas 
reações são usadas apenas para distinguir grupos presentes em qualquer proteína, como grupos amino e 
ligações peptídicas. A solubilidade das proteínas também pode variar conforme o potencial hidrogeniônico do 
meio, pois, a polaridade dos grupos R de aminoácidos podem variar, transitando entre estruturas apolares e 
hidrofóbicas para polares e hidrofílicas, ou vice-versa. 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. Caracterização das proteínas por meio de reações de coloração e precipitação 
• Caracterizar a presença de proteínas em material biológico 
• Demonstrar as reações de coloração de proteínas; 
• Verificar experimentalmente a precipitação de proteínas com e sem desnaturação; 
• Relacionar as observações práticas com a teoria de propriedades gerais, estrutura e isolamento de 
proteínas. 
 
2.2. TITULAÇÃO DE SOLUÇÃO DE GLICINA 
• Reconhecer a capacidade tamponante de aminoácidos e proteínas; 
• Tampões de importância biológica. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1.Reações de complexação 
No tubo 1 foram adicionados 2 ml de nihidrina, cinco gotas da solução de 10% de proteínas de clara 
de ovo, e posteriormente o mesmo foi deixado 5 minutos em banho maria a 100ºC, tendo como resultado uma 
solução púrpura. 
 
O que ocorre é um processo de complexação, onde se forma uma estrutura que absorve alguns 
comprimentos de onda na faixa visível do espectro eletromagnético refletindo uma cor púrpura, característica 
de complexos de nihidrina e aminoácidos formadores de proteínas. Quanto mais forte a cor maior a quantidade 
de aminoácidos na solução. 
No tubo dois foram adicionados 1ml da mesma solução de proteína, 5 gotas de NaOH 2,5 mol/L e 3 
gotas de sulfato de cobre. Temos como resultado uma solução de cor lilás graças a formação de um complexo 
de íons cobre e as estruturas proteicas com mais de dois aminoácidos. Este método não é utilizado para 
identificação de proteínas, apenas para quantificação total das mesmas, pois não é um método seletivo. 
 
No tubo 3 foram adicionados 1ml de água destilada, 5 gotas de NaOH 2,5 mol/L e três gotas de sulfato 
de cobre, sem nenhuma adição de conteúdo proteico, assim a solução resultante possui uma cor azul clara, que 
ressalta ainda mais o processo de complexação do tubo anterior de coloração lilás. 
 
3.2.Reações de precipitação 
No tubo quatro foi adicionado uma fração da solução de proteína 10% e a mesma foi levada ao banho 
Maria por 3 minutos. A solução tornou-se branca, graças a variação de temperatura que desnatura as proteínas 
e favorece as interações proteína-proteína, assim essa se coagula e precipita. 
 
No tubo 5 foi adicionado 1 ml de proteína 10% e 1 ml de ácido tricloroacético (TCA), e obteve-se 
assim uma solução branca turva. Isso aconteceu pois o TCA é um reagente que se liga as cargas positivas das 
estruturas proteicas, aglomerando-as e diminuindo sua solubilidade, formando o precipitado tricoloroacetato 
de proteína. 
 
No tubo 6 foi adicionado 1 ml de proteína e 1 ml de acetato de chumbo 5%. Esse último, se liga as 
proteínas com carga negativa formando o proteínato de chumbo, que é insolúvel, o que explica a alteração da 
coloração para uma mais turva. 
 
No tubo 7 foram adicionados 1 ml da solução proteica e 3 ml de etanol um solvente orgânico, 
resultando numa solução clara com um precipitado de proteína branco ao fundo. Isso acontece, pois, a 
constante dielétrica de solventes orgânicos é diferente da água, assim as interações entre as proteínas se tornam 
mais favoráveis provocando sua precipitação. 
 
Nos tubos 8 e 9 foram realizados os testes para verificação do efeito da adição de sais nas soluções 
contendo proteína, demonstrando os processos de “salting-in” e “salting-out”. 
No tubo 8 foi feita a adição de 3 ml de clara pura, sendo diluída em água destilada até a formação de 
um precipitado esbranquiçado, em seguida adicionando a solução do sal de cloreto de sódio até dissolução do 
precipitado. Este processo é o chamado de “salting-in” onde o sal neutro adicionado interage com as 
mmoléculas da proteína, aumentando sua solubilidade e reduzindo a interação proteína-proteína. 
 
No tubo 9 foram adicionados 2 ml da solução resultante do Tubo 8 e 4 ml de solução saturada de 
sulfato de amônio, precipitando novamente as proteínas. Após a adição de água destilada, a solução volta a 
ficar transparente, pois novamente houve a dissolução das proteínas. Nesta analise foi realizado o salting-out” 
onde uma maior quantidade de sal sendo adicionada, reduz a solubilidade das proteínas, pois a água interage 
melhor com os íons do sal, hidratando-as, ao invés de interagir com a proteína. 
 
3.3.Titulação da glicina 
Nesse experimento foi utilizada uma solução de glicina 0,1 mol/L e indicador universal de pH. Como 
titulante foi usado NaOH 1mol/L. 
A titulação inicia em o pH aproximadamente em 3, com a solução de glicina de cor rosada, indicando 
seu estado inicial protonado, confirme se adiciona algumas gotas de NaOH, o pH começa variar lentamente, 
graças a propriedade tamponante da glicina. Depois da adição de 6 gotas de base temos o primeiro ponto de 
viragem, ultrapassando o primeiro pka da solução, onde essa apresenta uma cor esverdeada, nesse momento 
sua estrutura fica com um próton a menos, estando assim em sua forma isoelétrica (soma das cargas da estrutura 
é 0). Com a adição de mais 4 gotas a solução alcança seu segundo ponto de viragem, com o segundo pka, 
apresentando uma solução de cor roxa, nesse estado a glicina está totalmente desprotonada, sendo esse o último 
estágio da titulação 
 
4. QUESTÕES 
1) Você dispõe num laboratório de dois frascos idênticos, porém, não rotulados. Um deles contém 
solução de aminoácidos e, o outro, contém uma solução de proteínas. Qual seria o seu 
procedimento para identificar as duas soluções e rotular os frascos? 
O procedimento usado seria retirar duas alíquotas de ambas as soluções e adicionar biureto em cada 
uma delas. Esse reagente se liga as estruturas de proteínas 
2) Em que se fundamenta a reação da ninhidrina e que classes de substâncias reagem 
positivamente? 
Esta reação é utukuzada oara virificar a presença de aminas em solução, dando positivo para proteínas, 
peptideos, aminoácidos, aminas primarias e amonias. 
3) Qual a importância da reação do biureto? 
A reação do Biureto é importante para demonstrar a presença de proteínas em materiais biológicos, 
como também para quantificá-las, uma vez que o complexo cobre-proteína apresenta de proteinas. 
4) Qual é a importância das reações de precipitação de proteínas por reagentes dos alcalóides e por 
sais de metais pesados? Explique os mecanismos das precipitações. 
Os cátions de metais pesados como Hg2+, Pb2+, Cu2+, Fe2+, Cd2+ e Zn2+ formam precipitados 
insolúveis de proteínas. Isso porque, acima do pI, a carga líquidasobre a proteína é negativa, favorecendo a 
interação com os cátions provenientes do sal. Quando a proteína está abaixo do seu pI, a carga líquida total 
da molécula é positiva. 
5) Explique os mecanismos que levam uma proteína a se dissolver quando há um pequeno aumento 
na força iônica da solução e os mecanismos que levam uma proteína a precipitar quando há um 
grande aumento na força iônica da solução. 
 
 
Fonte: Svetlana Kyas1, 2022. 
 
Os sais presentem na proteína ajudam a estabilizar as cargas negativas e positivas influenciando na sua 
solubilidade. Como pode se analisar pelo gráfico as proteínas possuem uma concentração ideal de sais para 
sua solubilidade máxima. Este processo de solubilização de proteínas com adição de sal é chamado de salting 
in e o processo de precipitação por adição de sal é o salting out. Com a alteração da força iônica de forma 
moderada a proteína solubilizara por ficar em seu ponto ideal caso esse aumento seja grande irá passar do 
ponto ideal mantendo a proteína precipitada. 
6) Que mudanças ocorrem com uma proteína quando em contato com o etanol? 
A proteína em solventes orgânicos é desnaturada de tal forma que os grupos externos hidrofílicos 
passam a ser repelidos para dentro de sua estrutura e os grupos internos hidrofóbicos para fora, de certo 
modo a proteína é deixada do avesso. A proteína também precipita no neste caso. 
7) Mostre as fórmulas moleculares que poderiam ser encontradas dependendo do pH do meio em 
que a glicina estiver presente. Para isso olhe a curva de titulação deste aminoácido. 
 
 
Fonte: Cássio Siqueira 
 
5. CONCLUSÃO 
Foi possível mostrar por meio dos experimentos os diferentes efeitos nas proteinas. A visualização de 
reagentes que promovem a coloração, o efeito da variação de temperatura, reagente para alcalóides e sais 
metais pesados resultando na desnaturação de proteínas, efeito da concentração de sais no meio (salting in 
e salting out) que podem variar a solubilidade das proteínas, e reagentes de identificação de proteínas e 
aminoácidos. Também na titulação da glicina foi possível visualizar suas fases de desprotonaçao conforme 
a adição de uma base, e sua propriedade tamponante. 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 7ª edição. 
Porto Alegre: Artmed, 2019. E-book. 9788582715345. Disponível em: 
https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582715345/. Acesso em: 14 de agosto de 2022. 
Kyas, Svetlana; Carbon-dioxide solubility in brines with different salinity and temperature, 
Reaktoro for python ++, 2022. Disponível em: https://reaktoro.org/applications/solubility/ 
solubility-co2-on-salinity-and-temperature.html. Acesso: 18/08/2022.

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