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CURSO DE ATLETISMO

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ATLETISMO MUNDIAL E BRASILEIRO
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
CONCEITUAÇÃO: O atletismo é uma atividade física disputada, individualmente ou por equipes, cuja base é formada pelos movimentos básicos marchar, correr, saltar e lançar (arremessar). 
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
Sua prática organizada teve início na Grécia Clássica, há mais de 27 séculos e, na sua versão moderna, a modalidade possui mais de 50 PROVAS OFICIAS que podem ser classificadas em provas de PISTA, provas de CAMPO, provas COMBINADAS, o PEDESTRIANISMO, corridas de CROSS COUNTRY, corridas em MONTANHA e MARCHA ATLÉTICA. 
(FERNANDES, 2003; MATTHIESEN, 2007). 
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
A história e a evolução mundial: Os movimentos naturais correr, saltar e lançar foram praticados por diferentes civilizações, ao longo da Antiguidade Clássica. Seu objetivo principal era competir medindo a força, a velocidade e a habilidade. Inspirado nas práticas de sobrevivência, de guerra e na mitologia (principalmente a grega).
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
é na Grécia que o atletismo surge como esporte organizado na disputa dos Jogos Pan-helênicos (Jogos Olímpicos, Jogos Píticos, Jogos Nemus e Jogos Ístmicos). Desses quatro, os Jogos Olímpicos, que eram realizados em Olímpia em homenagem a Zeus, deram origem aos Jogos Olímpicos da Antiguidade (JOA), que tiveram início oficialmente em 776 a.C. e seu término ocorreu em 393 d.C. 
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
Nesse período, o atletismo era praticado de forma competitiva e as provas disputadas eram o stadium, diaulos, dolichos, salto em distância, lançamento do dardo, lançamento do disco e o pentatlo. Após o término dos JOA, o atletismo vai passar por um período de esquecimento que vai se estender por toda a Idade Média, um período de muitas guerras. As práticas atléticas eram, então, privilégio dos militares.
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
O ressurgimento do Atletismo acontece na Era Moderna, por volta do final do século XIX, na Inglaterra. O esporte ressurge como importância na educação dos jovens, promovendo a disciplina, aprimorando as qualidades morais e físicas, sendo introduzido nas escolas inglesas. 
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
Dentre os educadores responsáveis por esse movimento não se pode deixar de falar em Thomas Arnold. Ao logo do século XIX e do século XX , o atletismo foi recebendo novas provas, dentre as quais se podem destacar: corridas sobre barreiras, marcha atlética, lançamento do martelo, corrida de cross country.
 (ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL, 1995).
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
ETIMOLOGIA: A palavra atletismo surge por volta do final do século XIX, derivada da palavra grega ATHLON que significa COMBATE.
 (Matthiesen, 2007).  
 
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Maratona dos Fuzileiros dos Estados Unidos
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
O atletismo é um dos esportes mais acessíveis para a iniciação esportiva tanto de crianças quanto de jovens, primeiro: porque oferece a qualquer um a chance de descobrir, pelo menos, um tipo de aptidão esportiva em que poderá garantir seu desenvolvimento futuro, como esportista praticante. 
(Kirsch; Koch; Oro, 1983: p.8)
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
Segundo: porque as destrezas atléticas são apenas movimentos naturais aperfeiçoados ou modificados, portanto, relativamente fáceis de aprender. 
(Kirsch; Koch; Oro, 1983: p.8)
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
Terceiro: porque a prática do atletismo não fica impedida pela carência geral de infraestrutura esportiva, devido à sua multiplicidade de formas e à sua versatilidade de implementação por instalações e equipamentos adaptados.
(Kirsch; Koch; Oro, 1983: p.8)
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
IMPORTÂNCIA: Por ter sua base constituída pelos movimentos básicos marchar, correr, saltar e lançar, o atletismo é uma atividade física fácil de ser praticada por diferentes faixas etárias, assim como em locais variados. Sua prática está ligada às capacidades físicas de  resistência, velocidade, equilíbrio, coordenação, dentre outras, contribuindo para um melhor funcionamento do corpo humano.
 (BALLESTEROS, 1992).  
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
“o caminhar, correr, saltar e laçar contribuem para o desenvolvimento e melhora dos sistemas cardiovascular, nervoso e das qualidades físicas básicas [...] a coordenação, as habilidades corporais do homem, permitindo uma solução eficiente das tarefas da vida cotidiana.” 
Para Schmolinsky (1981, p.13)
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Prova feminina dos 100m com barreiras em Atlanta, 1996
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
A história e a evolução brasileira: O atletismo surge, no Brasil, no final do século XIX, trazido por imigrantes europeus. Suas primeiras disputas foram realizadas nos intervalos das partidas de cricket, com apostas em dinheiro. O atletismo era praticado de forma empírica e descontínua. 
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
Mas ao longo do século XX, o esporte começa a se organizar com pistas oficiais de atletismo, permitindo sua prática de forma mais metodológica. Em 1924 (Jogos Olímpicos de Paris), os atletas participam da primeira Olimpíada, mas somente em 1952 (Jogos Olímpicos de Helsinque) a  primeira medalha do Brasil  é conquistada com Adhemar Ferreira da Silva, ouro, no salto triplo. 
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O Atletismo: sua evolução histórica e a interface com a Educação Física
Hoje o total de medalhas conquistadas é 14, com destaque para a primeira medalha no feminino com Maurren Maggi, ouro, salto em distância. 
 (ENCICLOPÉDIA MIRADOR INTERNACIONAL, 1995).
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Sugestão de sites para consulta:
Comitê Olímpico Internacional - www.olympic.org 
Comitê Olímpico Brasileiro - www.cob.org.br
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3 - Provas de Pista - Corrida de velocidade: da vivência escolar ao trabalho de iniciação 
Conceitos:
O atletismo contemporâneo se constitui de mais de 50 provas oficiais, destacando-se as 24 provas olímpicas. Conforme enfatizado na aula anterior, se constitui de provas de pista (corridas e a marcha atlética), provas de campo (saltos, arremesso e lançamentos), provas combinadas (decatlo e heptatlo), pedestrianismo (corridas de rua), corridas de cross country e corridas de montanha (MATTHIESEN, 2007). 
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As provas de pista podem ser classificadas de diferentes formas, dentre as quais se destaca a classificação proposta por Fernandes (2003) e Matthiesen (2007):
·   Corrida de velocidade: 100 m, 200 m e 400 m;
·   Corrida de meio fundo: 800 m e 1500 m;
·   Corrida de fundo: 5 km, 10 km e 42.195 m (Maratona);
·   Corrida sobre barreiras: 100 m (Feminino), 110 m (Masculino), 400 m; 
·   Corrida com obstáculos: 3000 m;
·   Corrida de revezamentos: 4x100 m e 4x400 m; 
·   Marcha atlética: 10 km (Feminino), 20 km e 50 km (Masculino). 
 
Hoje, praticamente todas as provas são praticadas por homens e mulheres, exceto as discriminadas entre parênteses.
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A origem das corridas de velocidade, segundo Fernandes (2003) e Matthiesen (2007), está nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, nos quais existiam as disputas do stadium (ou Dromo) e diaulos e o objetivo era ver o homem mais rápido. Essa prova evoluiu com performances extraordinárias, nas quais os atletas podem chegar a 40 km/h. Atualmente os americanos e jamaicanos detêm as melhores performances, tanto no feminino quanto no masculino. 
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No Brasil, vários atletas se destacaram nas corridas de velocidade, ao longo da segunda metade  do século XX, o que culminou com as medalhas olímpicas de Robson Caetano, nos 200 m e as duas medalhas do revezamento 4x100 m. Essa modalidade é de fácil aplicabilidade nos diferentes espaços destinados à sua prática e propicia a iniciação assim como a descoberta de talentos pois, mesmo em uma quadra de escola, as crianças e jovens podem se revelar. 
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PROVAS DE VELOCIDADE – CONCEITO BÁSICO
A velocidade é a capacidade de realizar esforços de intensidade máxima com frequência de movimentos máximos ou a capacidade de cobrir uma determinada distância dentro do menor tempo possível. Dentre as variantes da velocidade para as corridas de velocidade, devem ser trabalhadas a velocidade de reação e a velocidade de movimento (FERNANDES, 2003).
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PROVAS DE VELOCIDADE – regras básicas
As corridas rasas de velocidade são as provas disputadas em distâncias até e inclusive de 400 m. São denominadas provas rasas por não terem as barreiras ao longo do seu percurso. São provas rápidas e de esforço máximo. Os atletas que as praticam  são denominados velocistas. A aptidão física para essa prova é a velocidade (FERNANDES, 2003).
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PROVAS DE VELOCIDADE – regras básicas
A organização e o funcionamento acontecem na parte externa da pista de atletismo, separada por raias que medem, oficialmente, 400 m. Largura das raias 1,22 a 1,25m, divididas por linhas de 5 cm. Todas as provas devem ser percorridas nas respectivas raias determinadas (sorteio prévio); caso haja uma invasão de raia, poderá implicar a desclassificação. 
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PROVAS DE VELOCIDADE – regras básicas
Os blocos de partidas fazem parte dessas provas, assim como o da saída baixa (ou saída de bloco). Medida base: 2 pés para o primeiro bloco e mais 1 pé para o segundo bloco. Os atletas devem se posicionar com as mãos atrás da linha (dedos paralelos à linha de partida) de partida e obedecer a três comandos: as suas marcas, prontos e o tiro (festim) de partida. 
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PROVAS DE VELOCIDADE – regras básicas
A queima; isso acarretará  a desclassificação do(s) atleta(s).
 A classificação geral será determinada com a ultrapassagem do tronco de cada atleta pela linha de chegada. A cronometragem pode ocorrer por dois métodos: o manual e o eletétrico (sistema foto finish) (CBAT, 2008).  
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PROVAS DE VELOCIDADE
As fases da corrida de velocidade são: a saída, o desenvolvimento e a chegada. Para cada uma dessas etapas, devem ser vivenciadas atividades como saída de bloco curta, média, longa. A técnica e coordenação de corrida devem ser vivenciadas pelos educativos: Skipping alto, skipping curto, anfersen (elevação do calcanhar até o glúteo), hopeserlauf, contestes, estafetas e jogos.
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PROVAS DE VELOCIDADE – biomecânica 
A biomecânica da corrida é muito importante para o desempenho dos velocistas; uma boa combinação de frequência e amplitude da passada vai ser fundamental. Segundo Muller e Ritzdorf (2000), a biomecânica da corrida se caracteriza pelas fases de apoio (divididas em fase de apoio anterior – amortecimento - e  fase de impulso) e pelo vôo (dividida em fase de balanço anterior e recuperação). 
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PROVAS DE VELOCIDADE – biomecânica
Para Schmolinsky (1982), a fase mais importante da passada de velocidade é a fase de impulso (ação e reação), momento em que o atleta projeta seu corpo para a  frente. No caso da corrida de velocidade, há uma particularidade, a fase de apoio é feita com a mesma área do pé responsável pela impulsão, os metatarsos e falanges (a parte da frente dos pés). 
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PROVAS DE VELOCIDADE – biomecânica
Membros superiores: alta frequência, de forma alternada com os membros inferiores (anteposição dos membros superiores e inferiores). Antero-posterior
Tronco inclinado à frente: provocando desequilíbrio do centro de gravidade, também, à frente.
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CORRIDAS DE VELOCIDADE – 
revisão
Provas?
Raias? (escolhas, largura, comprimento e linhas).
Partida? (mãos, “queimada”, desclassificação…)
Bloco?
Biomecânica? (mmss, mmii, tronco, pés)
Exercícios lúdicos?
Exercícios pedagógicos?
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Infográfico criado pelo Comitê Olímpico Brasileiro 
http://www.cob.org.br/esportes/infograficos/AT/index.html
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
Conceito: As corridas de meio-fundo são as provas disputadas nas distâncias oficiais entre 800 e até 3.000m (800 m rasos e 1.500 m rasos). Essas provas também são conhecidas como corridas de média distância. 
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O atleta que pratica essas provas é denominado meio fundista. A aptidão física para essa prova é a resistência anaeróbica lática e aeróbica.
(MATTHIESEN, 2007; FERNANDES, 2003).
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
Conceito: As corridas de fundo são as provas disputadas nas distâncias oficiais a partir de e inclusive 3.000 m (5.000 m rasos; 10.000 m rasos e 42.195 m). Essas provas também são conhecidas como corridas de longa distância, longa duração ou resistência. 
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
Os atletas que praticam essas provas são denominados fundistas ou corredores de longa distância. A aptidão física para essa prova é a resistência aeróbica. 
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
A biomecânica da corrida também é  importante para o desempenho dos corredores de meio-fundo e fundo,  pois uma boa mecânica de corrida se  traduz em economia de energia. As passadas precisam ser administradas conforme a intensidade do exercício. 
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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Diferentemente das corridas de velocidade, a fase de apoio nessas provas ocorrerá com parte do meio dos pés (meio fundo) e com os calcanhares (fundo). Ou seja, apoio completo dos pés no solo.
Tronco: ligeira flexão.
(NEWSHOLME, LEECH e DUESTER, 2006).
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
Similar as corridas rasas: membros superiores: antero-posterior e ângulo de 90 graus de cotovelos.
Membros inferiores: fase aérea, impulsão com a posterior (apoio) e amplitude com a anterior (projeção).
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
A organização e o funcionamento de ambas as provas acontecem na parte externa da pista de atletismo, separada por raias que medem, oficialmente, 400 m (exceto a maratona que, no caso de Olimpíada, normalmente larga da pista e chega à pista, mas também pode ser disputada somente na rua). 
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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Essas provas não necessitam de blocos de partida, uma vez que realizam a saída alta (ou saída em pé). Os atletas devem obedecer a  dois comandos: as suas marcas e o tiro (festim) de partida. 
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
Para cada série a queima acarretará  a desclassificação do atleta. 
CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
As distâncias são percorridas em raia livre por toda a prova (exceto os primeiros 100 m dos 800 m). 
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CORRIDAS DE MEIO FUNDO E FUNDO
A classificação geral será determinada com a ultrapassagem do tronco de cada atleta pela linha de chegada. 
A cronometragem pode ocorrer por dois métodos: o manual e o elétrico (sistema foto finish).
 (CBAT, 2008).
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ATLETISMO E OBJETIVOS
NÃO É UMA E.F. TRANSFORMADORA EM DISCURSO E SIM ATRAVÉS DE VIVÊNCIA E REFLEXÃO 
Gerenciar sua própria atividade física
Atender adequadamente os movimentos do cotidiano
Apreciar e usufruir dos elementos da Cultura Corporal de Movimentos
(Ferraz,1996)
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DIMENSÕES DO CONTEÚDO: PROCEDIMENTAL
O aluno aprende a técnica e como realizá-la, desenvolvendo a capacidade de controle dos movimentos.
Saber fazer/variedade de atividades mortora/efetiva e graciosa.
Aprender envolve: tentar, praticar, pensar, planejar, tomar decisões e avaliar.
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PROCEDIMENTAL
Meta pode ser alcançada via diferentes movimentos.
Prática não é uma mera repetição mecânica e sim repetição das diversas soluções de um mesmo problema.
Técnica como simples formas de vivências 
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CONCEITUAL
Aprender sobre a história do atletismo.
Suas regras.
Fatos e conceitos.
Níves de análise biomecânica e fisiológicas.
Análise sócio cultural e psicológico.
Contexto: considerar a profundidade e sequenciação desses conhecimentos. 
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ATITUDINAL
Meio de alcançar o fim que NÃO é o próprio esporte.
Aprender sobre seu potencial e sua limitação, adquirir atitudes de perseverança, assumindo riscos e reconhecendo que as limitações podem ser melhoradas.
Engajar nas relações de mutualidade baseado em valores democráticos e respeitar capacidades e limitações dos outros.
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ATITUDINAL
ATITUDE: “uma tendência ou disposição adquirida e relativamente duradoura a avaliar de um modo determinado um objeto, acontecimento ou situação e a atuar de acordo com essa avaliação.” (Coll, Pozo, Saraiva e Valls, 1998)
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CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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São provas disputadas nas distâncias oficiais de 4x100 m, 4x400 m (olímpicas), 4x200 m, 4x800 m e 4x1500 m (MATTHIESEN, 2007). Os atletas que participam dessas provas são os mesmos corredores das provas individuais de velocidade e meio fundo, sendo a aptidão física para essas prova as mesmas das provas de origem.
 
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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A organização e o funcionamento dos revezamentos ocorrem na parte externa da pista de atletismo, separada por raias que medem, oficialmente, 400 m.  As provas 4x100 m, 4x200 m e 4x400 m necessitam de blocos de partida para efetuarem a largada, uma vez que realizam a saída baixa.  Os atletas devem obedecer a  três comandos: as suas marcas, prontos e o tiro (festim) de partida.   
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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As distâncias serão percorridas inteiramente em raias (4x100 m e 4x200 m) e somente a primeira volta (4x400 m). As provas 4x800 m e 4x1500 m não necessitam de blocos de partida, uma vez que realizam a saída alta. Os atletas devem obedecer a dois comandos: as suas marcas e o tiro (festim) de partida.  As distâncias serão percorridas em raia livre.
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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zona de aproximação 10m (área que delimita a distância exata de aceleração do atleta que vai receber o bastão).
 zona de passagem do bastão (com 20 m, é destinada para a troca de bastão entre os atletas). Uma vez essas zonas não respeitadas, se provocará a desclassificação da equipe.
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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A classificação geral será determinada com a ultrapassagem do tronco
de cada atleta pela linha de chegada. A cronometragem pode ocorrer por dois métodos: o manual e o eletétrico (sistema foto finish) (CBAT, 2008; MATTHIESEN, 2007).
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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Tipos de passagens:
Não-visual ou visual
ASCENDENTE (de baixo para cima) ou DESCENDENTE (de cima para baixo).
Bastão: 28 a 30 cm.
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CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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Biomecânica:
Mmss: anteroposterior, 90 graus cotovelos.
Mmii:apoio e impulsão com metatarsos e falanges
Tronco: flexionado
CORRIDAS DE REVEZAMENTO
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
As provas de corridas sobre barreiras e corridas com obstáculos são provas, relativamente, novas se comparadas com as corridas de velocidade, que já eram praticadas pelos gregos, na Grécia Clássica. Ambas as provas surgiram no século XIX e sofreram alterações ao longo de sua constituição, desde alturas das barreiras e obstáculos até a própria distância a ser percorrida. 
(MATTHIESEN, 2007; FERNANDES, 2003).
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
São disputadas nas distâncias de 100 m (feminino), 110 m (masculino) e 400 m (feminino e masculino); em todas as distâncias os atletas ultrapassam 10 barreiras, variando a distância a ser percorrida; a distância da largada até a primeira barreira (13 m/100 m, 13,72 m/110 m, 45 m/400 m); o intervalo entre as barreiras (8,50/100 m, 9,14/110 m, 35 m/400 m) e a distância da última barreira até a chegada (10,50/100 m, 14,02/110 m, 40 m/400 m).
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
Os atletas que participam dessas provas são velocistas, mas com a especificidade da ultrapassagem das barreiras e recebem o nome de barreiristas. A aptidão física principal para essa prova é a velocidade, mas a flexibilidade, o equilíbrio, a coordenação e a agilidade também são importantes
 (MATTHIESEN, 2007; FERNANDES, 2003).  
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
Por serem uma prova de pista, acontecem na área delimitada pelas raias que mede, oficialmente, 400 m.
 As distâncias serão percorridas, inteiramente, em raias. Necessitam de blocos de partida, uma vez que realizam a saída baixa.  Os atletas devem obedecer a três comandos: as suas marcas, prontos e o tiro (festim) de partida. 
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
Para cada série não será permitida queima; isso acarretará  a desclassificação do(s) atleta(s) que, após a primeira queima, continue(m) queimando. 
Altura fem. (0,84/100m e 0,76/400m) e masc. (1,06/110m e 0,91/400m)
A classificação geral será determinada com a ultrapassagem do tronco de cada atleta pela linha de chegada. A cronometragem pode ocorrer por dois métodos: o manual e o eletétrico (sistema foto finish) 
(ATLETISMO: REGRAS OFICIAIS, 2008). 
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
BIOMECÂNICA / TÉCNICA:
Transposição: nem distante e nem próximo
Perna de passagem: quadril abduzido e joelho flexionado “L”.
Perna de ataque: quadril flexionado e joelho estendido.
Tronco flexionado
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
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Corrida sobre barreiras - Perna de ataque
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Corrida sobre barreiras - Perna de ataque
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Corrida sobre barreiras - Perna de ataque
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
BIOMECÂNICA / TÉCNICA:
Passadas entre barreiras (ímpar): coordenação e ritmo. Alto nível 3 passadas ou 4 tempos (1,2,3, passa). 
Barreira deve ser atacada e depois transposta.
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
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CORRIDA COM OBSTÁCULOS
Introduzida nos jogos olímpicos de Paris 1990 (hoje apenas masculino)
Propicia uma aproximação entre corridas de fundo e corridas sobre barreiras
A corrida com obstáculos, que hoje é disputada na distância de 3000 m, entre homens e mulheres, já foi disputada na distância de 2000 m. 
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CORRIDAS COM OBSTÁCULOS
Os atletas, ao longo das 7 voltas e meia (aproximadamente), ultrapassam 5 obstáculos, sendo que um desses obstáculos tem um local chamado fosso, perfazendo um total de 35 obstáculos ultrapassados.
28 vezes pelos obstáculos e 7 vezes pelo fosso.
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CORRIDA COM OBSTÁCULOS
Por ser uma prova de pista, acontece na área delimitada pelas raias que mede oficialmente 400 m.  Essas provas não necessitam de blocos de partida para efetuarem a largada, uma vez que realizam a saída alta.  Os atletas devem obedecer a dois  comandos: as suas marcas e o tiro (festim) de partida.  As distâncias serão percorridas em raias livres (CBAT, 2008). 
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CORRIDAS COM OBSTÁCULOS
Os obstáculos estarão distribuídos de forma regular no percusso.
Da saída até a linha de chegada, durante a primeira volta não deve haver nenhuma transposição. Assim, o obstáculo deve ser colocado após a passagem dos competidores.
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CORRIDAS COM OBSTÁCULOS
Altura: masc.= 0,914m e fem.= 0,762m
Largura: 3,96m (mín.)
Seção superior do travessão: quadrado de 12,7cm de lado.
Barras superiores pintadas de preto e branco
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CORRIDAS COM OBSTÁCULOS
Peso: 80 a 100 Kg
Base: cada lado de 1,2m a 1,4m
Fosso: profundidade 70cm x 30cm (a partir dos 30cm aclive até o nível da pista)
Obstáculo ao fim do fosso: 3,66m
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CORRIDAS COM OBSTÁCULOS
Técnica básica: 
Observação: A prova pode ser dividida em 3 fases: corrida em si; passagem pelos obstáculos, incluindo o fosso; e o percurso final.
Técnica da corrida de fundo + técnica de passagem sobre barreiras (ou com apoio no obstáculo). 
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CORRIDA COM OBSTÁCULOS
Os atletas que participam dessas provas são fundistas, sendo a aptidão física para essa prova a resistência aeróbica e anaeróbica 
(MATTHIESEN, 2007; FERNANDES, 2003).
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CORRIDAS SOBRE BARREIRAS
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MARCHA ATLÉTICA
É uma progressão de passos, executados de tal modo que o marchador deverá manter um contato contínuo com o solo, não podendo ocorrer (a olho nu) a perda do contato com o mesmo.
A perna que avança deve estar reta (joelho estendido) desde o momento do primeiro contato com o solo até a posição ereta vertical.
Masculino: 1908 (JO Londres) e feminino 1992 (JO Barcelona).
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MARCHA ATLÉTICA
Árbitro chefe e assistentes (6 a 9; sendo 1 anotador).
Placas amarelas e vermelhas.
Advertido por 3 árbitros diferentes é desqualificado.
Advertência: qdo infringir regra de progressão (perda contato e flexão do joelho).
Aviso imediato de advertência.
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MARCHA ATLÉTICA
Partida alta: as suas marcas e tiro (festim).
Pista (exceto 50km) e rua: na rua circuito > 1(2) e < 2,5.
Masculino: 20 e 50 km.
Feminino: 10 e 20 km.
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MARCHA ATLÉTICA
Biomecânica:
Tronco ereto.
Alta frequência de movimentos antero-posterior dos membros superiores.
Cotovelos flexionados próximos de 90 graus.
Perna de progressão: flexão do quadril, joelho estendido.
Apoio através dos calcanhares…
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MARCHA ATLÉTICA
Fases: impulsão, apoio, duplo apoio e a tração.
Caracterizados como fundistas e como consequência, principal característica: resistência aeróbia. 
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SALTO EM DISTÂNCIA
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SALTO EM DISTÂNCIA
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SALTO EM DISTÂNCIA
Segundo Matthiesen (2007) e Fernandes (2003), a prova do salto em distância é uma das provas mais antigas que existe na modalidade atletismo. Sua origem data dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, quando sua primeira prática foi constatada com o surgimento do Pentatlo. Na Era Moderna já faz parte dos Jogos Olímpicos desde 1896, Atenas.
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SALTO EM DISTÂNCIA
Algumas regras: cada atleta tem seis tentativas para realizar seu melhor salto, das quais  ele poderá realizar quantas quiser; a ordem de salto dos atletas, inicialmente, será através de um sorteio e  após a terceira tentativa a ordem será estabelecida pela performance nos três primeiros saltos, ficando o melhor resultado por último; o local de competição é um corredor que deve medir entre 40-45 m de comprimento e  1,22-1,25 m de largura. 
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SALTO EM DISTÂNCIA
A tábua de impulsão fica localizada entre 1-3 m da caixa de areia e a distância da tábua de impulsão até o final da caixa de areia é, no mínimo, 10 m.
A tábua de impulsão deve ser de madeira e enterrada no mesmo nível do solo; logo após, se localiza a tábua indicadora de plasticina para auxiliar os árbitros, caso o atleta tenha ultrapassado a tábua de impulsão. 
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SALTO EM DISTÂNCIA
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SALTO EM DISTÂNCIA
Uma das principais falhas é, justamente, extrapolar o limite para saltar, uma vez que a tábua de impulsão pode ser tocada em toda a  sua extensão, mas não pode ser ultrapassada.
Cada atleta deve obedecer ao chamado do árbitro que indicará sua tentativa. Para essa prova, ocorre a medição da velocidade (anemômetro) do vento que não pode estar acima de 2 m/s (CBAT, 2008).  
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SALTO EM DISTÂNCIA
Os atletas participantes dessa prova são denominados de saltadores em distância. A aptidão física principal para essa prova é a velocidade, mas a força também tem participação importante.
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SALTO EM DISTÂNCIA
Técnica básica: 
GRUPADO / ARCO / PASSADA NO AR (hitch kick)
FASES: 
Preparação: concentração, corrida de aproximação. Corrida de velocidade, distância varia de saltador para saltador. Podem ser; corrida progressiva, ritmada e progressiva alterando amplitude e frequência da passada.
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SALTO EM DISTÂNCIA
Impulso: Sobre a tábua de impulsão. realizado com membro inferior de impulsão que passa de semi-flexão do joelho para estensão. Membro inferior contrário (perna de chute) flexão de quadril e joelho, mais flexão de ombros e cotovelos em um movimento auxiliar. Chamada de elevação.
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SALTO EM DISTÂNCIA
Deslocamento ou flutuação: diferenciado de acordo com a técnica. Grupado, arco e hitch kick.
Queda: aterrizagem para conclusão do salto. Primeiro contato com os calcanhares, flexão com projeção dos quadris, flexão do tronco e mmss.
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SALTO EM DISTÂNCIA
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SALTO EM DISTÂNCIA
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SALTO EM DISTÂNCIA
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SALTO TRIPLO
A prova do salto triplo, diferentemente do salto em distância, é uma prova moderna. Sua origem data do século XIX, integrando os Jogos Olímpicos Modernos, Atenas, em 1896.  Essa prova merecem atenção  os destaques brasileiros que dominaram por um longo período essa prova no cenário mundial. 
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SALTO TRIPLO
Adhemar Ferreira da Silva: melhor marca 16,56m (1955, JP no México) e bi-campeão olímpico (JO Helsinque, 1952 e Melbourne, 1956).
Nelson Prudêncio: saltou 17,27m com bronze olímpico (1968, JO México). 
João Carlos de Oliveira (João do Pulo): melhor marca 17,89m e bronze olímpico (1980,JO Moscou). Destaques atuais: Jadel Gregório, Maurren Maggi e Keila Costa.
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SALTO TRIPLO
Pode ser dividida em cinco fases (como o salto em distância): a partida, a corrida, a impulsão, a fase aérea e  a queda, mas com um diferencial: na etapa da impulsão, no salto em distância, o competidor realiza apenas o JUMP (ou seja, único salto em uma das pernas). Já no salto triplo,  o competidor deve realizar três saltos denominados de HOP – STEP – JUMP. Ou....
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SALTO TRIPLO
Fase de preparação para o salto – três impulsos e salto em si (hop-step-jump) – queda.
Corrida…
3 impulsos; flexão seguida de estensão do joelho da perna de impulso com flexão de quadril e joelho da perna de chute. Membros superiores realiza movimentos alternados com os inferiores, mais, agrupamento.
Calcanhares, flexão joelhos e demais partes do corpo.
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SALTO TRIPLO
O primeiro salto (HOP) e o segundo salto (STEP) devem ser realizados com a mesma perna, fica um movimento como um salto saci. 
No momento do terceiro salto, é que haverá a troca de perna. Então, se o competidor iniciou o salto (HOP) com a direita, ele deverá retornar para o solo com a direita e iniciar o segundo salto (STEP). 
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SALTO TRIPLO
Ao retornar para o solo e iniciar o último salto, ele deverá trocar de perna, posicionando assim a direita no solo para o terceiro salto (JUMP).
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SALTO TRIPLO
Com isso, por regra, a sequência deve ficar assim: D-D-E ou E-E-D, não havendo outra possibilidade de combinação. 
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1° impulsão
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2° impulsão
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3° impulsão
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SALTO TRIPLO
A valência física velocidade é importante para os saltos horizontais, muito mais para o salto em distância, uma vez que no salto triplo essa velocidade de deslocamento não pode atrapalhar a execução da sequência dos três saltos. Juntamente com a velocidade, também temos a flexibilidade e a habilidade. (FERNANDES, 2003). 
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SALTO TRIPLO
Regras: se assemelham ao salto em distância, tais como: cada atleta tem seis tentativas para realizar seu melhor salto, das quais ele poderá realizar quantas quiser;
A ordem de salto dos atletas, inicialmente, será através de um sorteio e,  após a terceira tentativa, a ordem será estabelecida pela performance nos três primeiros saltos, ficando o melhor resultado por último;
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SALTO TRIPLO
O local de competição é um corredor que deve medir entre 40-45 m de comprimento e  1,22-1,25 m de largura.
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SALTO TRIPLO
A tábua de impulsão fica localizada entre 9-11-13 m da caixa de areia e a distância da tábua de impulsão até o final da caixa de areia é de, no mínimo, 21 m. 
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SALTO TRIPLO
Cada atleta deve obedecer ao chamado do árbitro que indicará sua tentativa.
 Para essa prova, ocorre a medição da velocidade (anemômetro) do vento que não pode estar acima de 2 m/s.
Os atletas participantes dessa prova são denominados de TRIPLISTAS (CBAT, 2008). 
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SALTO TRIPLO
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SALTO TRIPLO
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ARREMESSO DE PESO
 
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ARREMESSO DE PESO
 Sua origem data do século XIX, com os ingleses codificando e, inclusive, estabelecendo o peso do implemento, uma bola de ferro com 7,260 kg (4kg fem.), que corresponde a dezesseis libras inglesas, justamente o peso das bolas de canhão.  Esta prova já fez parte das primeiras disputas dos JO da Era Moderna; Atenas 1896 e fem. em 1948, Londres  (FERNANDES, 2003).  
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ARREMESSO DE PESO
O domínio da prova de arremesso do peso e das provas de lançamentos fica reservado às pessoas/atletas fortes, com grande estatura e considerável peso corporal.
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ARREMESSO DE PESO
 Movimento ortodoxo (1940-1950): Técnica básica/iniciantes; o corpo posicionado de lado para a área de queda (com ou sem deslocamento / passo lateral), o atleta realiza o arremesso.
 
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ARREMESSO DE PESO
 Estilo O’Brien; década de 1950 (Parry ’Brien): corpo posicionado de costas para a érea de queda, o atleta se desloca, fazendo uma extensão das duas pernas, sendo que a perna de apoio é a mesma do braço de arremesso e a perna contrária dá, como se fosse, um chute para trás; o atleta para de costas para a área de queda e faz uma rotação com o seu corpo para iniciar o arremesso.
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ARREMESSO DE PESO
O giro; década de 1970: (arremesso com eixo ou rotacional): o atleta se posiciona de costas para a área de queda e começa a  girar em cima da perna contrária ao braço de arremesso; troca de perna de apoio para continuar girando e, mais uma vez, troca de perna de apoio, ou seja, retorna para a perna contrária ao braço de arremesso para iniciar o arremesso propriamente dito. 
 (MATTHIESEN, 2007; FERNANDES, 2003).
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ARREMESSO DE PESO
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ARREMESSO DE PESO
 A técnica do arremesso do peso pode ser dividida em seis etapas: a empunhadura (pegada do implemento com apenas uma das mãos), posição inicial (dentre os dois estilos mais utilizados, com giro e O’Brien, o posicionamento é de costas para a área de queda), o deslocamento, a posição final, o arremesso propriamente dito e a reversão (movimento que o atleta faz com o corpo para não sair do círculo de arremesso.
 (FERNANDES, 2003).
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ARREMESSO DE PESO
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ARREMESSO DE PESO
Empunhadura: 
Contato do peso com os dedos, do indicador até o mínimo.
Dedos ligeiramente afastados com apoio lateral do polegar.
Apoiar o peso bem próximo do pescoço ou queixo.
Cotovelo elevado (próximo 45 graus)
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ARREMESSO DE PESO
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ARREMESSO DE PESO
Ao se posicionar para arremessar, o atleta deve estar com o peso posicionado, tocando ou bem próximo, ao pescoço ou queixo e a mão não deverá ser abaixada dessa posição durante a performance do arremesso, que deverá partir do ombro com apenas uma das mãos. O peso não pode ser arremessado atrás da linha do ombro. Será marcado o primeiro toque do peso dentro das linhas limites da área de queda. 
(CBAT, 2008)    
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ARREMESSO DE PESO
 Os atletas participantes dessa prova são denominados de arremessadores. 
A aptidão física principal para essa prova é a força que juntamente com a velocidade e a habilidade no deslocamento constituem-se nas condições específicas de treinamento desses competidores. 
(FERNANDES, 2003)
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ARREMESSO DE PESO
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ARREMESSO DE PESO
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4x100 fem
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Salto em distancia masc.
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Salto triplo
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Salto com vara
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Arremesso peso
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Lançamento disco
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Lançamento dardo
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Carl Lewis (EUA) vencedor 9 medalhas de ouro olímpicas e 1 prata
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Adhemar Ferreira da Silva 2 medalhas de ouro olímpicas
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