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Leia o excerto a seguir: “Quando uma companhia terceiriza parte de sua cadeia de produção no exterior ela está, então, importando uma mercadoria ou serviço intermediário. Por exemplo, uma empresa pode importar uma parte, um componente ou até mesmo um produto inteiro montado, ou importar serviços de negócios utilizando contadores e/ou call centers localizados no exterior”. KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M.; MELITIZ, J. M. Economia internacional. São Paulo: Pearson, 2015. p.154. A partir do excerto apresentado, a empresa, ao terceirizar a produção no exterior, ela acaba importando a mercadoria; assim, ao tomar essa decisão, ela acaba alterando parte de seu processo produtivo. Neste contexto, tem-se a seguinte questão: como as empresas tomam decisões de exportação e terceirização em uma economia global? Decidir exportara ou terceirizar uma produção no exterior ocorre quando há diferenças de custos relativos pelos países, na maioria das vezes aplica-se a teoria de vantagem comparativa que busca explicar diferenças de produção e comércio entre dois países ou nações diferentes, baseando-se em um mesmo produto. A ideia é analisar qual dos envolvidos possui um menor custo de oportunidade de um mesmo bem. As multinacionais ganham forças neste quesito, com objetivo de reduzir custos, maximizar a eficiência das operações e resultados, o foco tem sido o desenvolvimento de economia de escala, escopo e exploração de diferenças nacionais, quando é explorado estas diferenças. Muitas multinacionais, executam algumas partes das suas cadeias de produção em instalações estrangeiras, esta ação é conhecida como: investimento estrangeiro direto (IED) vertical, este tipo de investimento é conhecido como terceirização, onde há um custo baixo na produção, porém com um custo fixo adicional, o que acaba sendo mais vantajoso para empresas com grande escala de produção. Diante disso, cabe ressaltar que as atividades de empresas multinacionais tradicionalmente atraem muita atenção política, uma vez que os governos desejam atrair investimento estrangeiro direto. Acredita-se que as multinacionais promovam crescimento criando empregos, realizando novos investimentos, introduzindo novas tecnologias e permitindo que as economias hospedeiras se integrem e melhorem nas cadeias globais de valor.