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Teoria Geral do Processo

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TEORIA GERAL DO PROCESSO
Sociedade e Direito: Onde estar a sociedade, ali estar o Direito, uma vez que, este e o ordenador\coordenador dos interesses, de forma a organizar a cooperação entre pessoas que integram a sociedade.
Objetivo do Direito: Harmonizar as relações, jurídicas – sociais, ou seja, trata – se de controle social, voltado a concretização da paz.
Critérios: Justiça e Equidade.
CONCEITOS
O Processo: É o meio pelo qual o Estado exerce sua função jurisdicional (Jurisdição = Dizer o Direito).
Procedimento: É a forma adotada para tramitação do processo, bem como aos atos nele realizados. Não se confundi com processo.
Lide: conflito de interesses das partes dentro de um processo, também denominado de processo litigioso. Ex.: Divórcio litigioso, com ou sem partilha dos bens.
Direito Processual é um conjunto de normas, pertencentes ao Direito Público, que regulamenta o exercício da função jurisdicional. Ex.: Código de Processo Civil, Lei 5.869/73.
O Direito Processual também é um ramo autônomo do ordenamento jurídico.
DIREITO MATERIAL X DIREITO PROCESSUAL
Direito Material: É o corpo de normas que disciplinam as relações jurídicas referentes a bens e utilidades da vida. “Teoria da Prof. Ada Pellegrini”
Direito Processual: Trata – se de um instrumento a serviço do Direito Material, que disciplina a função jurisdicional. Por oportuno, vale lembrar que o Direito Processual é um conjunto de normas de regem a função jurisdicional do Estado.
Relação Circula entre Direito Processual e Material: consiste na realização pelo Direito Processual dos projetos do Direito Material.
A instrumentalidade do processo visa à pacificação social
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PROCESSUAL
Existem três teorias para esta evolução histórica, são elas;
Teoria Imanista/Civilista: O Direito Processual para esta teoria, consistia em um mero apêndice do Direito Material. Significa dizer que para esta teoria o Direito Processual não era autônomo e sim parte integrante do Direito Material.
Teoria Científica/ Autonomista: Com essa teoria, afastou – se qualquer dúvida referente a autonomia do Direito Processual, uma vez que o processualista dedicou seus esforços no sentido de descobrir formas de melhorar o exercício da prestação jurisdicional.
Teoria Instrumentalista: Trata – se em um momento em que definitivamente o Direito Processual, passou a ser visto como instrumento autônomo voltado a concretizar os fins jurídicos sociais do Direito Material.
NORMA PROCESSUAL
Interpretação da norma processual: Formas de interpretação;
Método Literal ou Gramatical: Consiste na leitura literal do texto normativo. Para esse método e inviável qualquer interpretação além da letra fria da lei.
Método Lógico – Sistemático: A norma não pode ser interpretada de forma isolada, devendo ser interpretada em consonância com as demais normas, ainda que de natureza jurídico – social. Ex. Art. 155 do CPC. Poderia induzir a ideia de que todos os atos processuais são públicos, o que não é verdade, pois, além daquelas exceções, prevista nos incisos 1 e 2, existem outras espalhadas no ordenamento jurídico, daí a maior eficácia do método lógico sistemático.
Método Histórico: Baseia – se na interpretação do momento histórico que regula ou regulou a norma a ser apreciada.
Método Comparativo: Esse método corresponde a utilização para fins de interpretação, o Direito Estrangeiro como forma de concretizar com justiça e equidade o Direito Material.
Método Teológico: Forma de interpretação que se preocupa com a vontade da norma, ou seja, o aplicador do Direito busca entender o espírito do legislador ao tempo da edição da norma, esse é o método imposto ao interprete brasileiro na forma do art. 5° da LINDB.
INTEGRAÇÃO DA LEI PROCESSUAL
1° Analogia: É requisito para a aplicação da analogia, a identificação de Direito ou Razão, correspondentes a aquele em que houve a lacuna. Ex. a aplicação do instituto da citação por hora certa ao instituto da intimação.
2° Costumes: O interprete se aproveita de conduta socialmente aceitável, que gera sensação de obrigatoriedade para preencher a lacuna legal. Ex. cheque pré – datado.
3° Princípios Gerais do Direito: São regras que embora não escritas encontram – se presentes em todo o sistema jurídico brasileiro. Significa dizer que em caso de lacuna, poderá o aplicador do Direito se valer de princípios gerais, ainda que estranhos ao ramo jurídico em que se manifestou à lacuna.
EFICÁCIA DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO: Diz respeito a correta aplicação da lei no espaço/tempo, ou seja, preocupação com o limite temporal da aplicação da lei processual brasileira. Art. 14 da lei 13.105/15 – Novo CPC.
No nosso ordenamento jurídico, vigora o princípio da lei “régit actum”, na forma do art. 1.211 do CPC. 
Obs.: A regra na norma processual em relação ao tempo é da irretroatividade absoluta na norma processual, significa dizer que, a teor do art. 1.211 do CPC a lei processual não retroagirá nem mesmo para beneficiar partes do processo.
EFICÁCIA DA LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO: Diz respeito a correta aplicação da lei processual dentro dos limites territoriais fixados. No Direito brasileiro, aplica – se o principio da “lei fori” no que diz respeito aos limites territoriais. Significa dizer que a lei a reger o processo é aquela em vigor no lugar entre (foro) em que tramita o processo.
De acordo com o CPC a lei processual é aplicável em todo o território nacional na forma do art. 01 do CPC. Todavia é possível, em homenagem ao principio da territorialidade, que o exercício da jurisdição seja parcelado por competências fixadas na forma da lei. Obs.: Extraterritorialidade não é admitida no Direito Processual, sendo fenômeno próprio do Direito Material.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL
São fundamentos jurídicos de elevada abstração, podendo – se dividir no que diz respeito ao processo em princípios constitucionais processuais e princípios processuais gerais.
Princípios em espécie.
Principio do devido processo legal, art. 5° LIV expresso. São bens tutelados por este principio a vida, a liberdade e a propriedade, sendo ainda considerado pela doutrina o mais importante principio processual uma vez que dele decorre muito outros.
Ondas renovatórias – decorrentes do principio do devido processo legal.
1° Onda de acesso à justiça: (Assistência Judiciária Gratuita). Em regra a jurisdição e onerosa o que inviabiliza o acesso de pessoas menos favorecidas (pobres no sentido da lei). Podem ser beneficiados com assistência judiciaria a pessoa jurídica ou física que comprove insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários.
2° Acesso à justiça por meio de defesa ou proteção dos direitos ou interesses coletivos e individuais. Trata se de interesse que ultrapassa a esfera do indivíduo. Não são próprios de ninguém de forma específica, ou seja, pertence a toda coletividade. Nesse sentido o acesso à justiça dos interesses meta-individual assegura que a sociedade pode ver concretizados os direitos que lhe são próprios. A legislação brasileira dispõe de mecanismos variados para assegurar o referido acesso. Exemplo: ação civil pública, ação popular, mandado de segurança coletivo, dentre outros. Tudo isso para garantir a efetiva tutela de interesse meta-individuais (difusos coletivos e individuais homogêneos)
3° Acesso à justiça por meio da celeridade para efetiva satisfação do jurisdicionado. Acesso à justiça por meio da celeridade para efetiva satisfação do jurisdicionado: essa terceira onda se preocupa com a satisfação efetiva daquele que procura a jurisdição por meio de processo. Tem-se com isso que o Estado visa garantir por meio da celeridade do processo àquela satisfação.
Exemplo: juizado especial, o chamado procedimento sumaríssimo.
Logo é possível concluir que as ondas supramencionadas decorrem do princípio do devido processo legal pois concretizam a proteção a vida, liberdade e propriedade de todos independentemente de sua condição financeira. (Assistência Judiciária),bem como dos interesses que ultrapassam a esfera individual (metaindividuais) por meio de mecanismos legais de defesa, tudo isso com satisfação em tempo razoável (celeridade).
Princípio da isonomia, art. 5° expresso caput. Isonomia consiste em tratamento igualitário, podendo ser formal ou material. A formal é objetiva e significa dizer que aplica – se o texto do art. 5° “caput” da C.F, sem me preocupar com uma análise concreta de determinada situação, todos são iguais, sem qualquer distinção ainda que eventual distinção comprometa o efetivo exercício de direitos. O material por sua vez tem olhar subjetivo, ou seja, analisa no caso concreto o sujeito de determinada situação igualando – os ainda que por meio de tratamento desigual. “Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de acordo com suas desigualdades”
A isonomia processual consiste em assegurar as partes à igualdade de tratamento pelo juízo dirigente do processo.
Atenção: Em razão da isonomia material, cumprir, ressaltar que haverá exceção a regra do art. 125° do CPC, tratando – se de forma diferenciada, determinados sujeitos do processo. Nesse sentido tem – se o prazo diferenciado da fazenda pública, fixados em quadruplo para contestar e em dobro para recorrer. Art. 188 CPC. *esse prazo mudou com o novo CPC.
Princípio do Contraditório e Ampla Defesa. Art. 5° Ins.65 C.F. Direito a ter ciência de todos os atos processuais, do próprio processo e dele participar.
Ampla defesa: direito de se manifestar por meio dos mesmos instrumentos e recursos disponibilizados de um processo tudo isso com igualdade de tratamento.
PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS (Art..93, IX da C.F.) 
Interesse das Partes
Interesse Publico
Constitui regra que impõe ao juiz a devida motivação das suas decisões judiciais. A ausência de motivação constitui nulidade absoluta da decisão.
Obs: A motivação visa resguarda dentre outras coisas o interesse das partes, bem como o interesse público.
PRINCIPIO DA IMPARCIALIDADE (Art. 5°, inc. XXXVIII da C.F.)
É garantia de justiça entre as partes, o juiz não vai ao processo em nome próprio e sim em substituição as partes, mantendo uma relação impessoal e olhar objetivo tendente a realizar a jurisdição.
Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutividade, são garantias constitucionais para a imparcialidade do juiz.
PRINCIPIO DA INERCIA (Art 2° e 262 do CPC)
O jurista depende da inércia da parte para que seja instaurado o processo. Significa dizer, que o juiz não da inicio a um processo de ofício “ex-oficio”.
Obs: com exceção a regra, o juiz poderá dar inicio ao processo sem que haja requerimento de interesse das partes, ex.: Processo de inventário. Art. 989 do CPC
PRINCIPIO DA DISPONIBILIDADE (Art. 265 do CPC)
Consiste na liberdade que a parte tem de exerce ou não o seu direito, ou mesmo limitar o seu exercício. Em regra os direitos são disponíveis, sobretudo aqueles percebidos por um processo civil durante qual, por exemplo, o autor pode desistir ou renunciar determinado direito.
PRÍNCIPIO DA VERDADE FORMAL X VERDADE REAL
Verdade Formal: Aquilo que resulta em face das evidências produzidas no processo, como consequência espera – se que as partes produzam formalmente a prova do direito alegado, podendo o juiz dar – se por satisfeito apenas com o que foi instruído nos autos. “Aquilo que não estar nos autos, não estar no mundo”.
Verdade Real: Principio próprio de processo penal, pelo qual o juiz vai além do que foi formalmente produzido como forma de satisfação de sua convicção.
Obs: Como efeito por consequência o juiz poderá superar eventual desídia daquele que deveria produzir a prova, indo a ele mesmo a evidência, em objetivo de satisfazer a sua convicção.
PRINCIPIO DA LEALDADE PROCESSUAL (BOA FÉ)
Dever de honestidade, de proibida que uma parte deve ter com a outra, bem como o próprio.
PRINCIPIO DA TEMPESTIVIDADE (Art. 5° da C.F.)
O Processo não pode se estender no tempo de forma a prejudicar a efetiva concretização do Direito. A duração razoável do processo é direito constitucional.
PRÍNCIPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
Direito a ver revisada ou reexaminada uma decisão com a qual não concorda então a regra é própria de todo juiz de primeiro grau ou em segundo grau, contudo, tem exceção nos casos de competência originárias dos tribunais superiores.
TRIOLOGIA ESTRUTURAL DO DIREITO PROCESSUAL
Consiste na plataforma ou fundamentos nos quais se baseiam a ciência processual são eles, jurisdição, ação e processo.
JURISDIÇÃO: Segundo Giuseppe Chiovenda, a jurisdição consiste na função do Estado que tem por escopo a atuação da vontade concreta da lei, por meio da substituição, pela atividade de órgãos públicos, da atividade de particulares como forma de torna – la taticamente efetiva. Embora Chiovenda seja hoje, aquele que melhor conceitue a jurisdição, não podemos negar que outros conceitos são determinantes para complementar a noção de jurisdição, tais como a jurisdição em forma de declaração, constituição ou confirmação de direitos e obrigações. A jurisdição não é função exclusiva do poder judiciário, uma vez que é permitido em nosso ordenamento jurídico o exercício de funções atípicas pelos demais poderes. Ex.: O executivo em seus Processos Administrativos Disciplinares “PAD”, que fixa uma sanção administrativa. Contudo, a jurisdição com caráter de definitividade é exclusiva do poder judiciário.
AÇÃO: Decorre do Direito Fundamental disposto no Art. 5°, inc XXXV da C.F. que diz: “A lei não excluirá da apreciação do poder judiciário, lesão ou ameaça de Direito”. Significa dizer que a “ação” é um comportamento tendente a provocar a jurisdição.
PROCESSO: Consiste no Instrumento a serviço da jurisdição, tendente a concretizar a vontade da lei.
EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
São formas não jurisdicionais de solução de conflitos, consiste em técnicas para a tutela de direitos ou ainda para a certificação de situações jurídicas. São equivalentes jurisdicionais: 
Auto-tutela: ou auto-defesa, entendida como a justiça feita pelas próprias mãos. Em regra não é admitida pelo nosso ordenamento jurídico brasileiro, sendo inclusive definida como crime pelo código penal, Art 345 e 350 do C.P. Todavia, excepcionalmente é admitida nas espécies de; legitima defesa, estado de necessidade, greve e desforço imediato. Quaisquer das exceções são passiveis de controle pelo poder judiciário. Pois somente este emite decisões de caráter de definitividade.
Auto-composição: Decorre do consentimento espontâneo dos conflitantes em sacrificar interesses próprios, no todo ou em partes, para resolver o conflito. Podendo ser judicial ou extra-judicial. Ex. de auto composição judicial: 
Renuncia de Direito. Art. 269, inc V do CPC e Art. 487, inc III do CPC.
Reconhecimento do Pedido Inicial. Art. 269, inc II do CPC.
Transação. Art. 840 do CPC e Art. 269, inc III do CPC.
Tribunais Administrativos: tribunais de natureza administrativos que julgam conflitos no âmbito de sua competência legal. Importante ressaltar que as decisões não fazem coisa julgada material para o poder judiciário, uma vez que somente este, emite decisões de caráter judiciário. Ex.: tribunais de contas e marítimos.
Mediação ou Conciliação: Consiste no auxilio voltado para as partes chegarem a um acordo. Princípios que regem a mediação e a conciliação;
Independência do mediador ou conciliador: O mediador/conciliador não pode sofrer interferências ou pressão no exercício de sua função,
Imparcialidade do mediador ou conciliador: este pode ser suspeito ou impedido de auxiliar um conflito em que a relação com um dos interessados, comprometa a sua parcialidade.
Autonomia de vontade: na mediação/conciliação de prevalecer a vontade dos envolvidos e não a vontade do terceiro que auxilia no conflito.
Confidencialidade: dever de sigilo, ou seja, o mediador ou conciliador não pode expor para além do procedimento as informações que teve acesso.
Oralidade: os acordos serão orais.
Decisão informada: a decisão final verificada no acordo, deveser alcançada/ fundamentada na reunião das informações produzidas durante a solução do conflito.
ARBITRAGEM: “Lei 9.307/96”, consiste na técnica de solução de conflito por meio do qual os conflitantes elegem uma terceira pessoa, de sua confiança para solucionar amigavelmente o conflito, sempre de maneira imparcial. São espécies de arbitragem ou conversão de arbitragem.
Cláusula compromissória: Pressupõe a existência de acordo formal (contrato), que visa eleger a convenção de arbitragem como forma de solução de um conflito futuro e incerto.
Compromisso arbitral: NÃO pressupõe a existência de acordo formal, pois tem o condão de solucionar conflito atual e específico.
Obs: se a conversão de arbitragem for excluída pelas partes, estas não poderão recorrer posteriormente ao judiciário, uma vez que a matéria foi excluída da apreciação judicial pela convenção. Importante “o novo CPC instituiu a possibilidade de renuncia da conversão de arbitragem quando o réu não alegar sua ocorrência em tempo oportuno”.

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