Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MPU Técnico do MPU UOL CURSOS TECNOLOGIA EDUCACIONAL LTDA 1ª Edição ISBN:978-65-88322-18-5 Todos os direitos desta edição são reservados a Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da empresa. Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda. Al: Barão de Limeira, 425 –7º andar 01202-000 São Paulo -SP www.acasadoconcurseiro.com.br Prof. Rafael Ravazolo MPU 1 Noções de administração. 1.1 Abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração. 1.2 Evolução da administração pública no Brasil após 1930. 1.2.1 Reformas administrativas. 1.2.2 A nova gestão pública. 2 Processo administrativo. 2.1 Funções da administração: planejamento, organização, direção e controle. 2.2 Estrutura organizacional. 2.3 Cultura organizacional. 3 Gestão de pessoas. 3.1 Equilíbrio organizacional. 3.2 Objetivos, desafios e características da gestão de pessoas. 3.3 Comportamento organizacional: relações indivíduo/organização, motivação, liderança, desempenho. 4 Gestão da qualidade e modelo de excelência gerencial. 4.1 Principais teóricos e suas contribuições para a gestão da qualidade. 4.2 Ciclo PDCA. 4.3 Ferramentas de gestão da qualidade. 4.4 Modelo do gespublica. 5 Noções de gestão de processos: técnicas de mapeamento, análise e melhoria de processos. Prof. Rafael Ravazolo MPU ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS: 1 Classificação de materiais. 1.1 Atributos para classificação de materiais. 1.2 Tipos de classificação. 1.3 Metodologia de cálculo da curva ABC. 2 Gestão de estoques. 3 Compras. 3.1 Organização do setor de compras. 3.2 Etapas do processo. 3.3 Perfil do comprador. 3.4 Modalidades de compra. 3.5 Cadastro de fornecedores. 5 Recebimento e armazenagem. 5.1 Entrada. 5.2 Conferência. 5.3 Objetivos da armazenagem. 5.4 Critérios e técnicas de armazenagem. 5.5 Arranjo físico (leiaute). 6 Distribuição de materiais. 6.1 Características das modalidades de transporte. 6.2 Estrutura para distribuição. 7 Gestão patrimonial. 7.1 Tombamento de bens. 7.2 Controle de bens. 7.3 Inventário. 7.4 Alienação de bens. 7.5 Alterações e baixa de bens. Prova anterior Administração Geral: 11 questões Gestão de Pessoas: 4 questões Administração de Materiais: 12 questões 83 As grandes reformas administrativas do Estado brasileiro, ocorridas após 1930, foram do tipo patrimonialista, burocrática e gerencial. 85 O controle consiste em ferramenta administrativa para a reunião e a coordenação dos recursos humanos, financeiros, físicos, de informação e outros necessários ao atendimento dos objetivos organizacionais estabelecidos. 88 Em uma empresa em que a cultura organizacional é difundida e os valores e as crenças são pontos de referência claros e compartilhados pelos colaboradores, estabelece-se um acordo tácito que evoca o lema “um por todos, todos por um”. Prova anterior 91 Apesar de ter sido desenvolvido especificamente para aplicação na administração da qualidade, o ciclo PDCA passou a ser utilizado em diversas áreas do conhecimento, tornando-se ferramenta fundamental para a compreensão do processo administrativo. 94 O método de gestão da qualidade proposto por Deming caracteriza-se pela ênfase na administração por objetivos, promovida por meio de slogans que fomentam o zero-defeito e de quotas numéricas para o incremento de produtividade. 117 O topo das pilhas de mercadorias deve ficar a, aproximadamente, vinte centímetros do teto do armazém ou almoxarifado, para se otimizar a utilização dos espaços. 120 O custo do transporte rodoviário realizado por caminhões, por unidade de apresentação de determinado produto, é influenciado pelos lotes de compra, bem como pela capacidade de carga e pelo número de eixos do veículo. Abordagens Clássica, Burocrática e Sistêmica • Principais autores que o CESPE usa: ‒ Chiavenato e Maximiano – livros de teoria geral. • Teorias Administrativas: ‒ Teoria é um conjunto de proposições, princípios e doutrinas que procuram explicar os fatos da realidade prática; ‒ Cada autor da Administração tende a abordar as variáveis e assuntos típicos da sua orientação teórica; ‒ Cada teoria administrativa enfatiza uma ou mais variáveis dentro das empresas: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade. Abordagens Clássica, Burocrática e Sistêmica Abordagem Clássica Abordagem Burocrática Abordagem Sistêmica Ênfase Tarefas (Taylor) e Estrutura (Fayol) Estrutura Ambiente Conceito de organização Estrutura formal (fechada): conjunto de órgãos, cargos e tarefas. Sistema social como conjunto de funções oficiais (racionalidade e legalidade). Sistema aberto. Concepção do ser humano Homem econômico (recompensas materiais) Homem organizacional (ocupante de um cargo) Homem funcional (papéis, funções) Abordagem Clássica • Principais nomes: ‒ Taylor: Administração Científica; ‒ Fayol: Teoria Clássica; • Principais questões: características de cada teoria. ‒ Como o CESPE torna questões erradas? o Misturando conceitos das duas teorias. Abordagem Clássica • Realidade da época (final do século XIX): ‒ Indústria (Europa e EUA) em pleno desenvolvimento; ‒ Poucos concorrentes (monopólios); ‒ Excesso de mão de obra; ‒ Mercado crescente; ‒ Trabalho desorganizado: tarefas aprendidas empiricamente; ferramentas e métodos não padronizados; muita improvisação. Abordagem Clássica • Foco dos “cientistas administrativos” da época: ‒ Interno e estrutural (sistema fechado): aperfeiçoar as regras e a estrutura interna da organização; organizar as empresas, diminuir as falhas e gerar maior eficiência na produção; ‒ Racionalização do trabalho: estrutura e tarefas racionalmente planejadas otimizariam a produção e resolveriam todos os problemas, inclusive de comportamento dos trabalhadores. • Abordagem prescritiva e normativa. • Três princípios intelectuais dominantes: ‒ Mecanicismo – causa-efeito (como uma máquina); ‒ Reducionismo – tudo pode ser decomposto em partes menores; ‒ Pensamento analítico – analisar partes para entender o todo. • Separação entre quem pensa e quem faz. • Principais autores: Taylor e Fayol Abordagem Clássica Teoria Administração Científica Teoria Clássica Autor Taylor - americano Fayol – francês Ênfase Tarefas – métodos e sistemas de trabalho na linha de produção Estrutura - divisão de funções, especialização do administrador Abordagem De baixo para cima (dos cargos para o sistema produtivo) De cima para baixo (da gerência para cada parte) Foco Operacional (chão de fábrica) Gerencial Como alcançar eficiência? Racionalização do trabalho do operário; somatório da eficiência individual no nível operacional gera eficiência em toda organização. Forma e disposição dos órgãos e suas inter-relações; o todo organizacional e a sua estrutura geram eficiência a nas partes envolvidas. Tipo de Organização Formal e Funcional (vários chefes) Formal e Linear (centralizada, um único chefe para cada grupo) Funções PPEC: Planejar, Preparar, Executar e Controlar PO3C: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar Objetivo Máxima eficiência Sistema Fechado • 2016 TCE-SC Auditor Fiscal de Controle Externo Tanto na teoria clássica quanto na administração científica, a análise da estrutura organizacional é realizada da direção para a execução (de cima para baixo) e da síntese para a própria análise (do todo para as partes). • 2014 ICMBIO Técnico Administrativo As origens da abordagem clássica da administração estão relacionadas ao crescimento acelerado e desorganizado das empresas e à necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações. • 2014 SUFRAMA Administrador Evidencia-se a influência da abordagem clássica da administração por meio da administração científica em uma organização concebida de baixo para cima e dos cargos para o sistemade produção. • 2014 ICMBIO Técnico Administrativo As principais contribuições da abordagem clássica da administração se referem às preconizadas por Taylor e por Fayol. Enquanto Taylor focalizava as atividades nos níveis baixos (inferiores) da organização, Fayol encarava a administração sob o ponto de vista do executivo de alto nível. Administração Científica • Entrando na mente de Frederick Winslow Taylor: ‒ Engenheiro americano; ‒ Iniciou sua carreira como operário e aos poucos foi sendo promovido; ‒ Problemas da produção: falta de padronização dos métodos e das ferramentas, ignorância dos administradores sobre o trabalho dos operários, remuneração errada. ‒ T.O.C. – aumentar a eficiência da produção (foco nas tarefas, nível hierárquico mais baixo) ‒ Modelo científico inspirador do taylorismo: termodinâmica de Carnot. o A maximização da eficiência industrial tem como base a maximização da eficiência de cada uma das tarefas elementares: “a melhoria da eficiência de cada operário conduz à melhoria em toda a empresa”. Administração Científica • Shop Management (1903) ‒ Operário produzia muito menos do que era capaz: o movimentos inúteis, ferramentas inadequadas, mesma remuneração de um colega vagabundo. • Motion-Time Study - racionalização científica do trabalho dos operários: 1. Mensurou e analisou as tarefas dos operários; 2. Decompôs - dividiu processos de trabalho; 3. Aperfeiçoou e racionalizou os movimentos e as ferramentas – “the best way”. Administração Científica Princípios da Supervisão Elementar: 1° Seleção científica - atribuir a cada trabalhador a tarefa (simples) conforme suas aptidões pessoais. 2° Tempo padrão – a produção de cada trabalhador nunca pode ser inferior ao padrão estabelecido. 3° Incentivo salarial – atribuir tarifas diferenciadas de remuneração por unidade produzida para quem produzir acima dos padrões estabelecidos. Melhor Homem Melhor Técnica Tarefas Simples Melhor Resultado Administração Científica The best way Seleção e treinamento (adestramento) científicos Cooperação (íntima e cordial) entre trabalhadores e administradores Objetivo: altos salários e baixos custos Preceitos de Shop Management: Administração Científica • Principles of Scientific Management (1911) o Estudos mais amplos sobre Administração • Três objetivos para o estudo (livro): 1 - Indicar, por meio de uma série de exemplos, a enorme perda que o país sofria com a ineficiência em quase todos os atos diários. 2 - Tentar convencer o leitor de que o remédio para esta ineficiência está antes na administração que na procura de homem excepcional ou extraordinário. 3 - Provar que a administração é uma verdadeira ciência, regida por normas, princípios e leis definidos. Além disto, mostrar que os princípios fundamentais da administração científica são aplicáveis a todas as espécies de atividades humanas. Administração Científica Vadiagem sistemática • Hábito de fazer cera; indolência sistêmica. • Trabalhadores produzem menos do que realmente podem. Administração Científica • Algumas características: ‒ Ciência em lugar do empirismo ‒ Harmonia em vez de discórdia ‒ Cooperação, não individualismo ‒ Máxima produtividade e não restrição da produção ‒ Máxima eficiência e prosperidade para cada homem Princípios da Administração Científica • O principal objetivo da Administração Científica consistia em “assegurar a máxima prosperidade do patrão e, ao mesmo tempo, do empregado”. ‒ Interesses iguais entre patrões e empregados. ‒ Homo economicus - ser humano previsível, racional, egoísta e utilitarista; otimiza suas ações após ponderar as alternativas; interessado apenas em recompensas materiais. Princípios da Administração Científica Desenvolvimento de uma verdadeira ciência Instrução e treinamento científico Cooperação íntima e cordial entre a direção e os trabalhadores Seleção científica do trabalhador 4 Princípios = Filosofia da Administração Científica Chiavenato: 1. Planejamento: substituição dos métodos empíricos por métodos científicos; 2. Seleção e Preparo: seleção por aptidões e treinamento para cargos específicos; 3. Controle: supervisão para que o trabalho seja executado conforme tenha sido estabelecido; 4. Execução: disciplina no trabalho. Administração Científica • Organização Racional (ou Científica) do Trabalho – substituição dos métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos 1. Análise do trabalho e motion-time study 2. Estudo da fadiga humana 3. Divisão do trabalho e especialização do operário. 4. Desenho de cargos e de tarefas 5. Incentivos salariais e prêmios de produção. 6. Conceito de homo economicus 7. Condições ambientais de trabalho – adequação de instalações e ferramentas 8. Padronização de métodos, máquinas, materiais. 9. Supervisão funcional • 2014 ICMBIO Técnico Administrativo A principal preocupação de Taylor era o aumento da eficiência na produção, o que reduziria os custos e aumentaria os lucros, possibilitando aumentar a remuneração do trabalhador a partir de sua maior produtividade. • 2014 ICMBIO Técnico Administrativo A administração científica constitui uma combinação de princípios, os quais podem ser assim sumariados: ciência, em lugar de empirismo; harmonia, em vez de discórdia; cooperação, e não individualismo; rendimento máximo, em lugar de produção reduzida; e desenvolvimento de cada homem, no sentido de alcançar maior eficiência e prosperidade. • 2013 TCE-RO Agente Administrativo As ideias e princípios propostos por Winslow Taylor, que liderou o movimento da administração científica, não são empregados atualmente, devido à evolução das relações de trabalho, aos avanços tecnológicos e aos novos modelos de gestão. • 2012 TJ-AL Técnico Judiciário De acordo com os princípios da administração científica descritos por Taylor, o objetivo da boa administração é pagar altos salários e ter baixos custos. Teoria Clássica • Entrando na mente de Henri Fayol: ‒ Engenheiro francês, gestor desde jovem; ‒ Abordagem sintética, global e universal da empresa: de cima para baixo; ‒ Grupo de estudiosos Anatomistas e Fisiologistas; ‒ Foco na estrutura: aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais. ‒ Modelo de estrutura influenciado pelas concepções antigas de organização – tradicionais, rígidas e hierarquizadas. ‒ Agrupamento de atividades semelhantes - especialização Teoria Clássica: Fayol • Seis Funções Essenciais (grupos de operações) 1. Técnica: produção de bens ou de serviços da empresa 2. Comercial: compra, venda e permutas 3. Financeira: procura e gerência de capitais 4. de Segurança: proteção e preservação de bens e de pessoas 5. Contábil ("órgão de visão”): inventários, registros, balanços, custos, estatísticas etc. 6. Administrativa: formular o programa de ação geral da empresa, constituir o corpo social, coordenar os esforços e harmonizar os atos. Função Administrativa • “Enquanto as outras funções preocupam-se com máquinas e matérias-primas, a Administração restringe-se ao pessoal.” • Proporcionalidade da função administrativa: Cadeia Hierárquica 14 Princípios Gerais da Administração 1. Divisão do trabalho: divisão e especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. - Divisão vertical – escalões - autoridade de linha - Divisão horizontal - departamentalização 2. Autoridade e responsabilidade: - Autoridade é o direito de mandar e o poder de se fazer obedecer. Estatutária/regimental - inerente à função. Pessoal - inerente à pessoa Em linha X Staff - Responsabilidade advém da autoridade 14 Princípios Gerais da Administração 3. Disciplina: obediência, assiduidade, atividade, presença e sinais de respeitoàs convenções estabelecidas (sejam tácitas, sejam explícitas). 4. Unidade de comando: autoridade única. 5. Unidade de direção: convergência de esforços. 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: afastar as “paixões humanas”. 7. Remuneração: equitativa, adequada ao trabalho, gerando satisfação para os empregados e para a organização. Princípios Gerais da Administração 8. Centralização: concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. “Centralizar ou descentralizar é uma questão de medida; a questão é encontrar o ponto que dê o melhor rendimento à empresa.” 9. Hierarquia: cadeia escalar 10. Ordem: Material: “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.” Social:“um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar.” Ordem perfeita:“the right man in the right place”. 11. Equidade: benevolência e justiça no tratamento para alcançara lealdade do pessoal. 12. Rotatividade do pessoal: é prejudicial. Princípios Gerais da Administração 13. Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e de assegurar pessoalmente o seu sucesso (conceber e executar). 14. União do pessoal: espírito de equipe. “Deve-se respeitar a unidade de comando e evitar a divisão das pessoas e o abuso das comunicações escritas.” Função Administrativa Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar Cinco Elementos da Administração - PO3C Função Administrativa • 1. Previsão: é o planejamento. ‒ Principal instrumento - programa de ação, que engloba o resultado visado, uma linha de ação, as etapas a vencer e os meios a empregar. ‒ Características gerais de um bom programa de ação são: o Unidade de programa – um por vez o Continuidade e duração anual o Flexibilidade o Precisão - difere o programa de uma aventura Função Administrativa • 2. Organização: ‒ Dotar a empresa de tudo o que é útil ao funcionamento: matérias-primas, utensílios, capitais e pessoal. ‒ Os três primeiros formam o organismo material, enquanto as pessoas formam o organismo social. ‒ A forma depende da quantidade de funcionários e seus órgãos ou membros desempenham as seis funções essenciais. ‒ Importância do recrutamento e da formação dos agentes Função Administrativa • 3. Comando: ‒ É dirigir o pessoal. ‒ Objetivo - alcançar o máximo retorno das pessoas ‒ Concentra-se na figura do chefe ‒ Preceitos – exigências ao chefe - conhecimento profundo do pessoal; excluir os incapazes; conhecer acordos que regem as relações dentro da empresa; dar bom exemplo; fazer inspeções periódicas no corpo social; fazer reuniões com colaboradores para garantir a convergência de esforços; não se deixar absorver por detalhes; incentivar a iniciativa e o devotamento. Função Administrativa • 4. Coordenação: ‒ Harmoniza todas as atividades do negócio; ‒ Sincroniza coisas e ações e adapta meios aos fins visados; ‒ Cada serviço caminha de acordo com os outros; ‒ Divisões e subdivisões sabem a parte que lhes cabe do todo e há ajuda mútua. Função Administrativa • 5. Controle: ‒ Verificar se tudo ocorre em conformidade com o plano, as ordens e os princípios estabelecidos; ‒ Verificar se os demais elementos (PO2C) estão funcionando; ‒ Objetivo - localizar as fraquezas e erros no intuito de repará- los e prevenir a repetição. ‒ Quem controle? o A autoridade superior de cada serviço o Agentes especiais - quando o número de operações se torna muito grande e complexo Críticas à Abordagem Clássica • Mecanicismo - teoria da máquina – "um arranjo rígido e estático de peças". Prescrição. • Abordagem simplificada e incompleta - aspectos formais e desempenho, esquece fatores humanos • Sistema fechado • Superespecialização - robotiza o operário, aliena • Falta de comprovação científica - pragmatismo • Exploração dos trabalhadores • Taylor - visão microscópica do operário, ignora ser humano e social; limitado ao chão de fábrica; homo economicus; antissindicalismo. • Fayol - racionalismo simplista na concepção da Administração: “princípios universalmente aplicáveis” 2016 FUNPRESP Analista O princípio da remuneração, previsto na teoria da administração clássica, estabelece que o pagamento de salário deve ser condizente com as atividades exercidas pelo empregado. 2016 TCE-PA Auditor de Controle Externo O princípio da divisão do trabalho, estabelecido pela escola clássica, consiste na criação de uma unidade de comando e uma unidade de direção para cada equipe de trabalho. 2014 ICMBIO Técnico Administrativo De acordo com Henri Fayol, planejamento, preparo, controle e execução são as funções universais da administração. 2014 PF Agente Do ponto de vista da perspectiva clássica, uma organização representa a estrutura de relacionamentos, poderes, papéis e objetivos que existem independentemente do trabalho conjunto das pessoas. 2014 ICMBIO Técnico Administrativo Uma das contribuições de Taylor à teoria clássica da administração foi o desenvolvimento do conceito de organização linear, fundamentado nos princípios de unidade de comando ou supervisão única, unidade de direção, descentralização da autoridade e cadeia escalar. 2015 FUB Administrador Segue os princípios gerais da administração — estabelecidos na teoria clássica — a organização que designa tarefas específicas para seus colaboradores, estabelece claramente quem tem o direito de dar ordens, determina que cada empregado receba ordens de apenas um superior e preceitua que os interesses gerais da organização se sobreponham aos interesses individuais. 2013 Telebras Técnico em Gestão Na abordagem clássica, para que a administração seja eficaz, deve haver divisão do trabalho, o que resulta na especialização do trabalhador. 2013 MPU Técnico Administrativo Propostas pela teoria clássica da administração, a abordagem normativa e a prescritiva fundamentam-se em princípios gerais de administração, como o da visão sistêmica das organizações, formulados a partir de experimentos científicos acerca de aspectos formais e informais da organização. 2017 TRT-7 Analista Judiciário Na abordagem científica da organização do trabalho preconizada por Taylor, destaca-se a variável distintiva a) adaptação das máquinas ao trabalhador. b) controle da saúde dos trabalhadores. c) especialização do trabalho. d) conforto dos trabalhadores. 2018 EBSERH Analista Administrativo Em relação ao estilo de direção, a descentralização das decisões e a delegação de tarefas caracterizam o estilo de direção preconizado pela administração científica de Taylor. 2018 EBSERH Analista Administrativo Para Taylor, Fayol e seus seguidores, é considerada boa a organização que possui um organograma detalhado, com ênfase na divisão do trabalho, no planejamento das funções, na descrição de cargos, nos manuais de tarefas e procedimentos, pois isso gera estruturas flexíveis, móveis e permanentes. Abordagem Clássica Teoria Administração Científica Teoria Clássica Autor Taylor - americano Fayol – francês Ênfase Tarefas – métodos e sistemas de trabalho na linha de produção Estrutura - divisão de funções, especialização do administrador Abordagem De baixo para cima (dos cargos para o sistema produtivo) De cima para baixo (da gerência para cada parte) Foco Operacional (chão de fábrica) Gerencial Como alcançar eficiência? Racionalização do trabalho do operário; somatório da eficiência individual no nível operacional gera eficiência em toda organização. Forma e disposição dos órgãos e suas inter-relações; o todo organizacional e a sua estrutura geram eficiência a nas partes envolvidas. Tipo de Organização Formal e Funcional (vários chefes) Formal e Linear (centralizada, um único chefe para cada grupo) Funções PPEC: Planejar, Preparar, Executar e Controlar PO3C: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar Sistema Fechado (só olha para dentro da empresa) AbordagemSistêmica • Contexto: Bertalanffy - conscientização sobre os problemas do excesso de especialização das disciplinas. • Conceito-chave: a organização é um sistema aberto, composto de partes interdependentes entre si e em contínua interação com o ambiente. ‒ Pressuposto: as organizações devem ser vistas como sistemas abertos. ‒ Foco: o sistema (organização), seus subsistemas interdependentes e a interação com o ambiente. • Contribuições: existência de subsistemas que influenciam o alcance dos objetivos da organização; questiona o determinismo; expande as fronteiras da organização, reconhecendo a importância de sua relação com o ambiente. • Limitações: demasiadamente abstrata – não oferece direcionamento administrativo sobre funções e práticas concretas. Sistemas Sistema é um conjunto de elementos interdependentes, que interagem de forma organizada para alcançar um objetivo. • A ideia de Sistema compreende: ‒ Um conjunto de entidades chamadas partes, elementos ou componentes. ‒ Alguma espécie de relação ou interação das partes. ‒ A visão de uma entidade nova e distinta, criada por essa relação, em um nível sistêmico de análise – o todo. Tipos de Sistemas • Quanto à constituição: 1) Físicos ou concretos: coisas reais - equipamentos, objetos, hardware, etc. 2) Abstratos – só existem no plano das ideias - conceitos, planos, filosofias etc. • Quanto à natureza: 1) Fechados: herméticos, não trocam energia com o ambiente que os circunda. o Não existem sistemas totalmente fechados – tal denominação é dada aos sistemas determinísticos e programados/rígidos, que trocam pouca matéria e energia com o meio ambiente. 2) Abertos: se relacionam com o ambiente, são adaptativos, trocam matéria e energia regularmente, por inúmeras entradas e saídas. Tipos de Sistemas Sistemas Vivos Organizações Nascem, herdam seus traços estruturais. São organizados, adquirem sua estrutura em estágios. Morrem, seu tempo de vida é limitado. Podem ser reorganizados, tem uma vida ilimitada e podem ser reconstituídos. Tem um ciclo de vida predeterminado. Não tem ciclo de vida definido. São concretos – o sistema é descrito em termos físicos e químicos. São abstratos – o sistema é descrito em termos psicológicos e sociológicos. São completos. São incompletos: dependem de cooperação com outras organizações. Suas partes são intercambiáveis. A doença é definida como um distúrbio no processo vital. O problema é definido como um desvio nas normas sociais. Parâmetros dos Sistemas ‒ Entrada ou Insumo (Input); ‒ Processamento ou Transformador (throughput); ‒ Saída ou Resultado ou Produto (output); ‒ Retroação ou retroalimentação ou retroinformação (feedback); ‒ Ambiente (environment); Teoria Geral de Sistemas • Ludwig von Bertalanffy – biólogo alemão ‒ Contra a visão particionada do mundo em áreas isoladas: Biologia, Física, Psicologia, etc. o “a natureza não está dividida em nenhuma dessas partes.” ‒ Deve-se estudar os sistemas globalmente: o “é necessário tratar os problemas que cercam as pessoas como ‘típicos de sistemas’, isto é, considerando seus componentes, sua vizinhança e as relações entre as partes” (interdependência). ‒ Tendência de integração nas várias ciências naturais e sociais – resultados de uma beneficiam as demais. ‒ Abordagem dinâmica, adaptativa, multidimensional, multimotivacional, multidisciplinar. Teoria Geral de Sistemas Abordagem Clássica Abordagem Sistêmica Reducionismo – decomposição de um fenômeno em partes menores Expansionismo - todo o fenômeno tem partes menores, mas é parte de um fenômeno maior Pensamento Analítico – as partes decompostas explicam o todo Pensamento Sintético –propriedades do todo explicam as partes Mecanicismo – determinismo - simples relação causa-efeito Teleologia – a causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente para que surja o efeito. O comportamento é explicado por aquilo que ele produz ou seu propósito. Sistema fechado – não troca energia Sistema aberto – troca energia com o ambiente • Sistema - conjunto de elementos interdependentes, que interagem de forma organizada para alcançar um objetivo. • Sistema aberto - complexo de elementos em interação e em intercâmbio com o ambiente, trocando matéria e energia. Teoria Geral de Sistemas • Três premissas básicas (Chiavenato): ‒ Os sistemas existem dentro de sistemas – subsistemas, suprassistemas, “o todo dentro do todo”. Um sistema não vive isolado, sendo sempre parte de um todo. ‒ Os sistemas são abertos – são permeáveis ao ambiente e interagem com outros sistemas. ‒ As funções de um sistema dependem de sua estrutura – funcionalismo. Teoria Geral de Sistemas - Outras características: • Globalismo - totalidade: uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema deverá produzir mudanças em todas outras. • Holismo: visão do todo. O sistema só pode ser explicado como uma globalidade, não como componentes isolados. ‒ interno + externo + interação entre as partes. • Sinergia: trabalho conjunto, coesão, cooperação - duas ou mais causas produzem, atuando conjuntamente, um efeito maior do que produziriam atuando individualmente. ‒ É um exemplo de emergente sistêmico: característica que não é encontrada em nenhuma das partes tomadas isoladamente. ‒ Positiva ou Negativa • Dualidade: influencia e é influenciado pelo ambiente. • Adaptação: capacidade de crescimento, mudança, adaptação e até autorreprodução sob certas condições ambientais. Organizações como Sistemas Abertos • Comportamento Probabilístico e Não Determinístico • As organizações são partes de uma sociedade maior e são constituídas de partes menores. • Interdependência e inter-relação das partes - a mudança de uma de uma parte provoca impacto sobre as outras. • Homeostase ou "estado firme“ - tendência em permanecer estático ou em equilíbrio; ‒ Dois requisitos para o equilíbrio: unidirecionalidade – constância de direção – e progresso em relação aos objetivos. ‒ Organização deve conciliar Adaptabilidade e Homeostasia Organizações como Sistemas Abertos • Fronteiras ou Limites – interface com o ambiente ‒ Nem sempre existe fisicamente, ou é tangível ‒ Permeabilidade define o grau de abertura do sistema em relação ao ambiente. • Morfogênese - capacidade de modificar a si próprio. • Resiliência - capacidade de superar o distúrbio imposto por um fenômeno externo. ‒ O grau de resiliência determina o grau de defesa ou de vulnerabilidade do sistema a pressões ambientais externas. Modelos de Organização • Katz & Kahn 1. Importação de energia – nenhuma estrutura social é autossuficiente; 2. Transformação – processamento dos insumos; 3. Output – saída de certos produtos para o ambiente; 4. Ciclo de eventos – transformação é cíclica 5. Entropia negativa (negentropia); 6. Feedback (input de informação) – retorno da informação que permite corrigir desvios ou se reforçar; 7. Estado firme e homeostase dinâmica 8. Diferenciação – tendência de elaborar estruturas e de substituir os padrões difusos e globais por funções mais especializadas 9. Equifinalidade 10. Limites ou fronteiras Crítica à Abordagem de Sistemas • Demasiado abstrata e conceitual e, portanto, de difícil aplicação a situações gerenciais práticas. • Homeostasia - o contínuo de ordem e desordem torna difícil alcançar o equilíbrio organizacional. • Conceito do "homem funcional" em contraste com o conceito do "homo economicus" da Teoria Clássica – o individuo comporta-se em um papel dentro das organizações, executa uma função do sistema, ou seja, não é ele mesmo. 2014 Polícia Federal De acordo com a abordagem sistêmica da administração, as organizações, quando vistas como sistemas abertos, podem se adaptar ao ambiente em que estão inseridas, bem como influenciar fortemente a natureza desse ambiente. 2014 ICMBIO A organização é um sistema fechado,pois sobrevive em estado de homeostasia dinâmica. 2013 Telebras De acordo com a abordagem administrativa sistêmica, há, na organização, diversos elementos que atuam em rede, mas que são independentes e individuais, sem qualquer relação entre si. 2011 Correios 1) A visão sistêmica das organizações considera que há um ciclo de vida organizacional definido para que não haja desvios nas normas sociais de sua estrutura. 2) A entropia positiva ocorre quando uma organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes. 2013 MS A teoria geral dos sistemas aplicada à administração preconiza a reorientação do pensamento e da visão do mundo com base em paradigmas que contemplam uma visão analítica, mecanicista e linear, de causa e efeito, das organizações. 2010 ANEEL Na abordagem sistêmica, o desempenho de um sistema é determinado pelas relações diretas de causa e efeito das ações executadas pelas partes. 2010 ANEEL Na abordagem sistêmica, há possibilidade de o efeito global sobre um sistema resultar maior ou menor que a soma dos efeitos das ações das partes. 2013 FUB A teoria de sistemas procura entender as relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente, enfatizando a natureza multivariada das organizações. CESPE 2012 TJ-AL Acerca das diferentes abordagens da administração, assinale a opção correta. a) A abordagem sistêmica pressupõe uma alta especialização no desenvolvimento de uma tarefa específica de modo que o trabalhador consiga ter uma visão holística do processo produtivo. b) A abordagem clássica da administração tem como princípio aumentar o nível de entropia da organização. c) A abordagem burocrática considera as pessoas em primeiro plano por serem as responsáveis pela aplicação de suas normas e regras. d) A visão mecanicista proposta por Bertalanffy revela que, para compreender a realidade, é preciso analisar não apenas elementos isolados, mas também suas inter-relações. e) De acordo com os princípios da administração científica descritos por Taylor, o objetivo da boa administração é pagar altos salários e ter baixos custos. 1 Patrimonialista Burocrático Gerencial As três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada. Modelos Teóricos de Administração Pública Modelos teóricos de Administração Pública 2 Patrimonialista: res publica não é diferenciada da res principis; o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano; os cargos são considerados favores pessoais. Burocrático: surgiu para combater o patrimonialismo, por meio do controle rígido (a priori) dos processos, da impessoalidade, da legalidade e da profissionalização. Na prática, possui diversas disfunções que geram ineficiência. Gerencial (Nova Administração Pública): busca combater as disfunções burocráticas (ineficiência); tem foco nos resultados (controle a posteriori), redução de custos, descentralização da autoridade e aumento da qualidade dos serviços ofertados aos cidadãos. Modelo Patrimonialista • -Primeiro modelo de administração dos Estados Nacionais modernos. ‒ Estado era uma extensão do poder do soberano - não havia diferenciação entre os bens do governante (res principis) e os bens públicos (res publica); ‒ Captura da Administração Pública por entes privados: propriedade e o exercício do poder são parte do patrimônio pessoal do governante. ‒ Administração é tratada como assunto pessoal do senhor: falta de regras universais – predominância de situações casuísticas e personalistas. • Max Weber: ‒ Estado Patrimonialista: governos servem ou favorecem os interesses de uma rede de amigos, familiares, apadrinhados e afiliados políticos que demonstram lealdade aos donos do poder. ‒ Estado Não Patrimonialista: defende os interesses da sociedade como um todo de forma impessoal; as instituições e cargos públicos existem para servir a nação e não podem ser usados para ganhos privados. 3 • Dominação legitimada pela tradição (Dominação Tradicional - Weber) tende ao Patrimonialismo. ‒ Tem respaldo nos costumes, nas tradições: o Não se obedece a estatutos, mas a pessoas indicadas pela tradição. o Não se obedece ao líder devido ao seu carisma ou “poder divino”. ‒ Pode haver quadro administrativo, mas não possui elementos como: o competência fixa segundo regras objetivas; o hierarquia racional fixa; o nomeação e promoção regulada por contrato; o formação profissional; o salário fixo - as fontes de sustento dos "servidores" são a apropriação privada de bens e a degeneração do direito a taxas. 4 Modelo Patrimonialista Modelo Patrimonialista Consequências: o Nepotismo o Prebendas e sinecuras o Clientelismo o Corrupção o Fisiologismo 5 CESPE 2011 TRE-CE O gestor público que se pauta pelo modelo patrimonialista age de acordo com o princípio que preconiza ser o Estado aparelho que funciona em prol da sociedade. CESPE 2015 TRE-GO O modelo burocrático foi adotado por diversos países em substituição ao modelo patrimonialista de administração pública, no qual o patrimônio público não se distinguia do privado. CESPE 2014 SUFRAMA No Estado patrimonial, a estrutura pública é tida como extensão do poder do soberano, de modo que seus servidores possuem status de nobreza. CESPE 2011 PREVIC O clientelismo, o fisiologismo e a corrupção são exemplos de consequências advindas do modelo burocrático de administração pública. CESPE 2011 PREVIC O modelo patrimonialista é caracterizado pela confusão entre o interesse público e o interesse privado, em que prevalece a noção de que o Estado é uma extensão da família real. CESPE 2008 TCU A busca por maior eficiência e produtividade nas organizações é uma tônica em diversas teorias da administração. Nesse sentido, uma das vantagens destacadas por Max Weber na abordagem burocrática é a rapidez nas decisões. CESPE 2012 MPE-PI Em seu sentido original, burocracia representa um sistema de execução da administração pública caracterizada pelo excesso de papéis e de regulamentos e pela demora dos atendimentos. 8 Modelo Burocrático • Forma de combate ao patrimonialismo: ‒ Busca proporcionar maior controle e eficiência da coisa pública, justiça e tratamento igualitário para servidores e para cidadãos. • Ganha força devido às mudanças ocorridas nas sociedades modernas (séc. XVIII): ‒ Distinção entre mercado, sociedade e Estado; Liberalismo; Democratização; Revolução industrial; Emergência de novas classes sociais; Economia monetária; Iluminismo; Protestantismo; Crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas, etc. É uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos, a fim de garantir a máxima eficiência (Weber). 9 Modelo Burocrático O que é burocracia? • Diversas visões: o Sociológica – Max Weber – tipo puro, tipo ideal. o Popular – disfunções. o Classe social. X 10 Burocracia - resumo Burocracia • Remonta à época da Antiguidade, quando o ser humano elaborou e registrou suas primeiras normas estatais e sociais. • Uso da expressão Burocracia: século XVII - Vincent de Gournay o Poder exercido pelos funcionários da administração estatal sob a monarquia absolutista francesa. Bureau = escritório + Krátos = poder, força o “Temos uma doença que faz muitos estragos; essa doença se chama buromania”. o Gounay considerava a burocracia uma quarta forma de governo (junto com monarquia, aristocracia e democracia). 12 Max Weber – Burocracia 1864 – 1920 Professor, Sociólogo, Filósofo, Jurista, Economista, Cientista Político... o Era Administrador de empresas? o Inventou a burocracia? o Defendia a Burocracia? • Queria entendera forma pela qual uma comunidade aparentemente amorfa transformava-se em sociedade dotada de racionalidade. • Entendia que a peculiaridade histórica do Estado moderno estava exatamente em ser uma empresa similar a uma fábrica. 13 “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” • Por que algumas sociedades ocidentais desenvolveram o capitalismo, enquanto outras sociedades não? Por convicções religiosas! • Catolicismo: lucro = pecado, culpa. • Ética Protestante: normas sociais e morais que pregam o trabalho árduo, a poupança e o ascetismo (desapego aos prazeres mundanos). o Reaplicação dos excedentes no próprio negócio, em vez do consumo em símbolos improdutivos de vaidade e de prestígio. 14 Max Weber – Burocracia “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” • O capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna são três formas de racionalidade que surgiram a partir das mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes - Inglaterra e Holanda – e não em países católicos. ‒ Capitalismo = empresas cujo objetivo é o maior lucro possível e cujo meio é a organização racional do trabalho/produção. • Papel da Burocracia = racionaliza a evolução do capitalismo, organizando as pessoas e o crescimento econômico, político e social. 15 Max Weber – Burocracia Grundriss der Sozialökonomik • Estudos sobre Poder: probabilidade de impor a própria vontade em uma relação social. • Tipos de poder: o Disciplina - obediência pronta, automática o Dominação - “probabilidade de encontrar obediência a uma ordem de determinado conteúdo, entre determinadas pessoas indicáveis” o Fundamento: crença na legitimidade. Max Weber – Burocracia • Três tipos puros de dominação: 1. Carismática: baseada na veneração - características pessoais especiais, extracotidianas, poderes sobrenaturais, etc. o “O Líder” e “os adeptos”: psicologicamente, esse “reconhecimento” é uma entrega crente e inteiramente pessoal, nascida do entusiasmo ou da miséria e esperança. 2. Tradicional: baseada em costumes, tradições – típica do Estado Absolutista – patrimonialismo. 3. Racional-legal: baseada nas regras, nos estatutos, no direito de mando das autoridades legais Max Weber – Burocracia “Tipo puro” ou “Tipo ideal”: mostra como se desenrolaria uma ação humana se estivesse orientada para o fim de maneira estritamente racional, pura, sem perturbações ou desvios irracionais. ‒ Conceito abstrato - não encontrado na vida real. ‒ “A sociologia constrói conceitos de tipos e procura regras gerais dos acontecimentos.” X Ação real: influenciada por irracionalidades. 18 Max Weber – Burocracia 000 • “A forma de legitimidade mais corrente na sociedade é moderna é a crença na legalidade, a submissão a estatutos e a procedimentos formalmente corretos.” ‒ Estado Moderno = conjunto de normas e regras, de origem impessoal e pré-determinada ‒ Vantagem da administração burocrática: é a forma mais racional do ponto de vista técnico e formal ‒ É inevitável para a administração de massas ‒ É uma forma de profissionalização ‒ É a dominação baseada no saber/conhecimento Max Weber – Burocracia Burocracia Weberiana: características Chiavenato: ‒ Caráter legal das normas e regulamentos ‒ Caráter formal das comunicações ‒ Racionalidade e divisão do trabalho ‒ Impessoalidade nas relações ‒ Hierarquia de autoridade ‒ Rotinas e procedimentos padronizados ‒ Competência técnica e meritocracia ‒ Especialização da administração ‒ Profissionalização dos participantes • Vantagens = avanço da burocracia sobre as outras formas de associação o Racionalidade e precisão o Rapidez nas decisões o Univocidade de interpretação o Uniformidade de rotinas e procedimentos o Continuidade da organização e constância o Redução do atrito entre as pessoas o Confiabilidade – previsibilidade o Benefícios para as pessoas - hierarquia formalizada, trabalho ordenado, treinamento, carreira e meritocracia. Burocracia Weberiana: vantagens Resumo - Burocracia Weberiana • Palavras-chave: formal, legal, racional, impessoal, eficiente, profissional, mérito, especialização, controle a priori (processo). • Coisas que os autores dizem: ‒ Conjunto de regulamentos, leis e normas que os funcionários devem cumprir, sempre supervisionados e respeitando a hierarquia. ‒ É um sistema que busca organizar, de forma estável e duradoura, a cooperação de um grande número de pessoas, cada qual detendo uma função especializada. ‒ Separa-se a esfera privada e familiar da esfera do trabalho, esta vista como a esfera pública do indivíduo. ‒ Permite adequar os meios da melhor forma possível para o alcance dos fins, ou, em outras palavras, alcançar a máxima eficiência da organização. • Disfunções = problemas da burocracia na prática • Para os autores que criticam a burocracia: ‒ Há uma discrepância entre o modelo burocrático oficial e a vida real, na qual as práticas informais, sentimentos e demais ações humanas gerariam uma série de disfunções. Disfunções Burocracia • Weber era um crítico à burocratização: “É horrível pensar que o mundo possa vir a ser um dia dominado por homenzinhos colados a pequenos cargos, lutando por maiores.” • Weber foi reinterpretado de forma equivocada: o ponto central de sua obra era poder e dominação. o As críticas à burocracia “tipo puro” de Weber são oriundas desse erro. o Ele não queria tornar a burocracia um modelo administrativo para as organizações modernas. o Ele apenas descreveu suas características “puras”. Disfunções Burocracia • Merton: burocracia é um sistema social desumano e mecanicista. o Internalização das normas. o Excesso de formalismo e papelório. o Resistência a mudanças. o Despersonalização do relacionamento. o Categorização do processo decisório - excesso de hierarquia. o Superconformidade às rotinas e procedimentos - maior importância ao modo de fazer do que ao resultado. o Exibição de sinais de autoridade. o Dificuldades com clientes. Disfunções Burocracia • Crozier: a fragmentação e a subordinação impostas pelo modelo burocrático paralisam as comunicações e a inovação; o As regras moldam as relações entre os grupos, reforçando a impessoalidade na organização; o A centralização do poder, a estratificação dos indivíduos em grupos homogêneos e fechados induziriam comportamentos que reforçariam ainda mais essas mesmas regras e estruturas, em um círculo vicioso; o É impossível conceber nas organizações burocráticas uma política de mudança gradual e permanente – a mudança de burocracias é causada por crises; o Crise é o meio para chegar a operar os reajustes necessários. o Ritmo de uma organização burocrática: a alternância de longos períodos de estabilidade e curtos espaços de crise e mudança. Disfunções Burocracia • Autores estruturalistas: o O caminho moderno consiste em utilizar o modelo burocrático de Weber como ponto de partida, mas reconhecendo as suas limitações e consequências disfuncionais. o É adequada para atividades rotineiras e repetitivas; não é para organizações flexíveis. • Graus de burocracia: um continuum, que vai desde o excesso de burocratização (em um extremo) até a ausência de burocracia (no extremo oposto) Disfunções Burocracia Burocracia - resumo CESPE 2012 TJ-AL O modelo de administração pública no Brasil que se baseia nos princípios da formalidade, da impessoalidade e do profissionalismo, é conhecido como modelo a) democrático. b) patrimonialista. c) gerencial. d) burocrático. e) neoliberal. 29 CESPE 2011 TRE-ES O paradigma burocrático da administração pública pressupõe que o aparelho do Estado funcione como uma extensão do poder do dirigente. CESPE 2014 TRE-GO Comparativamente a outros modelos, as desvantagens do modelo burocrático incluem a sua rigidez, que pode levar à ineficiência do aparelho administrativo. CESPE - 2013- TRT-10 A burocracia nos moldes weberianos é definida como o tipo ideal de organização que aplica, em sua forma mais pura, a autoridade racional-legal. 30 CESPE 2013 TCE O capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem formas de racionalidade que se conformam com os ideais da reforma protestante. CESPE 2012 Câmara dos Deputados Para Max Weber, no modelo burocrático ideal, a escolha ou a promoção do profissional devem ser fundamentadas exclusivamente no mérito. CESPE 2008 TCU A busca por maior eficiência e produtividade nas organizações é uma tônica em diversas teorias da administração. Nesse sentido, uma das vantagens destacadas por Max Weber na abordagem burocrática é a rapidez nas decisões. 1 CESPE 2013 TCE O controle dos abusos contra o patrimônio público é uma das características almejadas pela administração pública burocrática. CESPE 2013 CNJ A administração pública burocrática é orientada para a racionalidade absoluta e prevê o controle rígido dos processos e procedimentos como o meio mais seguro para evitar o nepotismo e a corrupção. CESPE 2013 UNIPAMPA De acordo com a abordagem burocrática, proposta por Max Weber, as principais características do tipo ideal de burocracia são a formalidade, a impessoalidade e o profissionalismo. CESPE 2012 MPE-PI Em seu sentido original, burocracia representa um sistema de execução da administração pública caracterizada pelo excesso de papéis e de regulamentos e pela demora dos atendimentos. Burocracia - resumo Modelos teóricos de Administração Pública 4 Patrimonialista: res publica não é diferenciada da res principis; o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano; os cargos são considerados favores pessoais. Burocrático: surgiu para combater o patrimonialismo, por meio do controle rígido (a priori) dos processos, da impessoalidade, da legalidade e da profissionalização. Na prática, possui diversas disfunções que geram ineficiência. Gerencial (Nova Administração Pública): busca combater as disfunções burocráticas (ineficiência); tem foco nos resultados (controle a posteriori), redução de custos, descentralização da autoridade e aumento da qualidade dos serviços ofertados aos cidadãos. • Antecedentes: • Estados burocráticos: grandes, caros e ineficientes; • Crises Mundiais; • Necessidade de reequilíbrio financeiro/fiscal; • Desenvolvimento tecnológico e globalização – competição entre países. • Objetivos: • Superar a Adminstração Burocrática - desburocratizar • Rompe com os princípios negativos, mantém os positivos. • Melhorar a Administração Pública • Eficiência, Redução de Custos, Aumento da Qualidade. 5 Nova Gestão Pública • New Public Management, Modelo Pós-Burocrático, Modelo Gerencial: • Conjunto de doutrinas administrativas que orientaram as reformas da Administração Pública em nível mundial. • Incorporação, pelo serviço público, de alguns pressupostos e inovações da administração gerencial – privada. Cuidado: não é exatamente igual à Adm. Privada. • Foco nos resultados • Redução do tamanho da máquina administrativa • Downsizing e Empowerment • Descentralização, autonomia, flexibilidade • Aumento da eficiência e da eficácia • Criação de mecanismos voltados à responsabilização dos atores políticos 6 Nova Gestão Pública Transição dos Modelos – Matias- Pereira Burocrático Gerencial Autorreferente, foco no processo, em gerir programas, em suas próprias necessidades. Orientado para resultados, para oferecer serviços aos clientes-cidadãos. Racionalidade absoluta. Sociedade como um campo de conflito, cooperação e incerteza. Desconfiança total. Combate à corrupção por meio do controle rígido dos processos. Desconfiança limitada. Combate à corrupção por meio de indicadores de desempenho, controle de resultados. Centralizador, autoritário. Descentralização, delegação de poderes para que o gestor possa ter liberdade de escolher os meios mais apropriados ao cumprimento das metas. Estruturas rígidas. Formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções e incentivos à criatividade e à inovação. • Evolução: • Início: neoliberalismo – diminuir o Estado, reduzir custos. • Após: qualidade dos serviços e foco no cidadão. • Três fases (não são independentes, há um núcleo comum): 1. Gerencialismo puro: fazer mais com menos – eficiência e economia; 2. Consumerismo: fazer melhor – foco no cliente, qualidade e efetividade; 3. Public Service Orientation: fazer o que deve ser feito – cidadania, equidade, Accountability. 8 Nova Gestão Pública • Princípios: • Reorientação dos mecanismos de controle • Foco na racionalização de recursos - eficiência • Focalização da ação do Estado no cidadão • Flexibilidade administrativa • Controle social – participação cidadã • Valorização dos servidores • Transparência 9 Nova Gestão Pública • Bresser-Pereira: 1) descentralização do ponto de vista político, transferindo recursos e atribuições para os níveis políticos regionais e locais; 2) descentralização administrativa, através da delegação de autoridade para os administradores públicos transformados em gerentes crescentemente autônomos; 3) organizações com poucos níveis hierárquicos em vez de piramidal; 4) organizações flexíveis em vez de unitárias e monolíticas, nas quais as ideias de multiplicidade, de competição administrada e de conflito tenham lugar; 5) pressuposto da confiança limitada e não da desconfiança total; 6) definição dos objetivos a serem atingidos na forma de indicadores de desempenho, sempre que possível quantitativos, que constituirão o centro do contrato de gestão entre o ministro e o responsável pelo órgão que está sendo transformado em agência; 7) controle por resultados, a posteriori, ao invés do controle rígido, passo a passo, dos processos administrativos; e 8) administração voltada para o atendimento do cidadão, ao invés de autorreferida. 10 NGP- características 2017 CESPE TRT - 7ª Região (CE) Analista Judiciário O objetivo da nova gestão pública é a) assegurar a impessoalidade e a racionalidade técnica na gestão pública por meio da burocratização dos processos. b) fomentar a eficiência da administração por meio da redução de custos e da melhora na qualidade dos serviços. c) promover o poder racional-legal como estratégia de combate à corrupção e ao nepotismo. d) garantir o acesso à propriedade privada para o gestor e os seus servidores. 2018 CESPE EBSERH Analista Administrativo Entre os parâmetros norteadores da nova administração pública, destaca- se a adoção de indicadores de desempenho e de controle dos resultados. 2017 CESPE TCE-PE Analista A nova administração pública caracteriza-se pela incorporação de técnicas de gestão oriundas da administração de empresas, como, por exemplo, técnicas do planejamento estratégico. CESPE 2013 TRT Por visar atender o interesse público, a administração pública tem de alinhar suas ações e resultados às necessidades e expectativas dos cidadãos, mediante a assunção do compromisso de fazer o melhor no cumprimento da sua missão. CESPE 2013 STF A nova administração pública, que é estruturada com orientação para resultados, contrapõe-se às práticas anteriores, que mantinham seu foco na busca por eficiência nos processos administrativos. CESPE 2014 TRE Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de administração pública, os quais surgiram como uma fase de modernização do modelo burocrático, o Estado permaneceu responsável pela formulação e execução de serviços prestados à sociedade de forma direta. CESPE 2013 CNJ O gerencialismo caracteriza-se por manobras administrativas, como competição, incentivos de mercado, mensuração de desempenho, foco na produtividadee desregulamentação. CESPE 2011 TRE-ES O modelo de Estado gerencial é importante para que se alcancem a efetividade e a eficiência na oferta de serviços públicos, independentemente da função social do Estado. O gestor público que adota os pressupostos da administração pública gerencial focaliza o cidadão não só como cliente dos seus serviços, mas também como contribuinte de impostos. A introdução dos valores do mundo privado na gestão pública está em sintonia com as mudanças ocorridas no mundo após a queda do muro de Berlim. • Objetivos: • Modernizar o aparelho do Estado, tornando a administração pública mais eficiente, eficaz e efetiva e mais voltada para o cidadão, buscando maior governança, controle por resultados e accountability. “Estado ganha dinamismo e reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se, entretanto, no papel de regulador, provedor ou promotor.” 15 Nova Gestão Pública • Conjunto de mecanismos e procedimentos que induzem os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações à sociedade, garantindo-se dessa forma maior nível de transparência e a exposição pública das políticas públicas. • Responsabilização dos agentes públicos pelos atos praticados e sua obrigação ética de prestar contas. • Quanto maior a possibilidade de os cidadãos poderem discernir se os governantes estão agindo em função do interesse da coletividade e sancioná-lo apropriadamente, mais accountable é um governo. • Horizontal X Vertical (societal e eleitoral). 16 Accountability • Exercício do poder e de legitimidade* do Estado e do seu governo com a sociedade. • *Legitimidade é o reconhecimento que tem uma ordem política. • Capacidade política de governar. • Condições sistêmicas mais gerais, sob as quais se dá o exercício do poder em uma sociedade, como a forma de governo, as relações entre os poderes, os sistemas partidários, etc. • Condições substantivas e materiais de exercício do poder e de legitimidade do Estado e do seu governo derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do mercado (em um regime democrático). • Autoridade política do Estado em si, entendida como a capacidade que este tem para agregar os múltiplos interesses dispersos pela sociedade e apresentar-lhes um objetivo comum para o curto, médio e longo prazo. 17 Governabilidade • Forma com que os recursos econômicos e sociais de um país são gerenciados (capacidade de gestão e técnica), com vistas a promover o desenvolvimento. • Capacidade (financeira e administrativa, em sentido amplo) que determinado governo tem para formular e implementar as suas políticas. • O conceito de governança possui um caráter mais amplo que o conceito de governabilidade, pois envolve a capacidade da ação estatal na implantação das políticas e na consecução das metas coletivas, incluindo o conjunto dos mecanismos e procedimentos para lidar com a dimensão participativa e plural da sociedade. 18 Governança Governança Pública • Pilares da governança pública: participação cidadã, transparência e medição de resultados. • Participação de diversos atores (estado, terceiro setor, mercado etc.) no desenvolvimento, na gestão de políticas e no provimento de serviços. • Amplia de forma sistemática as oportunidades individuais, institucionais e regionais; • Promove a adoção de modelos de gestão pós ou neoburocráticos: redes, modelos de gestão orgânicos, mecanismos amplos de accountability, controle e permeabilidade. 19 2018 CESPE TCE-PB Auditor de Contas Públicas - Demais Áreas A governança na gestão pública envolve o gerenciamento de recursos humanos, econômicos e sociais com o propósito de gerar a) controle social. b) economicidade. c) transparência. d) accountability. e) desenvolvimento. 2017 CESPE TRE-PE Analista Judiciário Governança pública refere-se à forma de gerenciamento de recursos de um país. Um de seus princípios basilares é a a) transparência, que envolve a disponibilização de informações como estratégia de combate à corrupção. b) cidadania, que é obtida com a participação compulsória de cidadãos em conselhos populares. c) accountability, que se refere à capacidade do Estado de executar sua gestão e implementar políticas públicas. d) responsabilidade civil, que se refere à pressão popular para o cumprimento das normas da administração pública. e) economia de custos, o que exige que o Estado privilegie o menor custo em todas as suas compras e contratos. 2018 CESPE EBSERH Assistente Administrativo Os problemas de governabilidade decorrem do excesso de democracia e do peso exagerado das demandas sociais. 2018 CESPE CGM de João Pessoa - PB Técnico de Controle Interno Entre os objetivos da boa governança no setor público incluem-se garantir que a organização seja responsável com os cidadãos, mantendo-os, por meio da transparência, informados sobre decisões e riscos. 2017 CESPE TCE-PE Analista Acerca do conceito de accountability aplicado à administração pública, trata-se de um mecanismo institucional por meio do qual os governantes são constrangidos a responder, ininterruptamente, por seus atos ou omissões à sociedade. 2018 CESPE STJ Técnico Judiciário O gestor público promove a governança ao prever o atendimento às práticas de accountability, dimensão que se refere à capacidade de execução das ações gerenciais de um órgão público. Evolução do Estado Brasileiro 1 • Século XX - continuada tentativa de modernização das estruturas e processos do aparelho de Estado. ‒ Mudanças pontuais X sistêmicas ‒ Resposta (tardia) às transformações mundiais. • Duas principais reformas administrativas: (Obs: não há unanimidade na literatura) ‒ Patrimonialismo Burocracia ‒ Burocracia Gerencial Evolução do Estado Brasileiro - Origens • Independência - processo liderado pelos setores que mais se beneficiaram com a ruptura dos laços coloniais: grandes proprietários de terras e de escravos e grandes comerciantes. • Sociedade mercantil-senhorial • Patrimonialismo (com traços liberais) • Poder descentralizado (oligarquias, coronéis) • Política dos governadores 2 Estado Brasileiro: Patrimonialismo Por que precisava mudar? Brasil: década de 30 • Crise econômica mundial; • Cai preço café: oligarquias agrícolas da política café com leite perdem poder; • Revolução de 30 – Getúlio no poder: ‒ Estruturação do Estado, indústria de base – foco na industrialização. Getúlio Vargas: 1930-1945 • Implantação do modelo burocrático no Brasil; • Autoritarismo; • Nacionalismo econômico; • Forte centralização administrativa e intervenção do Estado nos setores produtivo e de serviços • Desenvolvimento (econômico, social, incipiente capitalismo industrial). Getúlio Vargas • Início da implantação do quadro burocrático: ‒ Estatutos e órgãos (normativos e fiscalizadores) ‒ Comissão Permanente de Padronização (materiais – 1930); de Compras (1931). ‒ Três temas: Materiais, Finanças e Pessoas ‒ Principais áreas: o Pessoal - carreiras burocráticas; o Administração de materiais; o Orçamento como plano de administração; o Revisão de estruturas administrativas; o Racionalização de métodos. Getúlio Vargas • 1937 – Golpe de Estado (Estado Novo) • 1938 – DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público: ‒ Realizar estudos detalhados de estabelecimentos públicos para determinar modificações: orçamento, distribuição, processos de trabalho, relações entre os órgãos e com o público. ‒ Organizar e fiscalizar orçamento ‒ Organizar concursos públicos e aperfeiçoar servidores ‒ Auxiliar o presidente no exame dos projetos de lei ‒ Fixar padrões demateriais nos serviço público Getúlio Vargas • Autarquias - Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) ‒ “Descentralização administrativa” • Estado interventor: ‒ 1930 a 1945 - criadas 56 agências estatais ‒ Substituição das importações • Redemocratização – 1945 ‒ Dutra – Plano SALTE – coordenação dos 3 níveis ‒ Vargas – 1951/1954: reforma perde força Getúlio Vargas Resultados: • Freou o patrimonialismo, mas não o extinguiu. • Coexistência dos dois modelos • Fortalecimento da classe burocrática – controle político do Estado JK: 1956-1961 • Influência do Plano Marshall: combate americano à possível expansão das doutrinas socialista e comunista. • Plano de Metas: 50 anos em 5 • EBAP: treinamento administrativo aos servidores; consultoria; busca por racionalismo, eficiência, eficácia e distinção entre política e administração. • COSB - Simplificação Burocrática • CEPA - Estudos e Projetos Administrativos • Crescente cisão Adm. direta x indireta: Descentralização • Plano de Metas: 94,8% dos recursos alocados na Administração Indireta Jânio e Jango: 1962-1964 • Tentativa de reformas de base • Estudos p/ descentralização • Comissão Amaral Peixoto • Golpe Militar Governos Militares: 1964-1985 • 1964 • Período Autoritário Desenvolvimentista • Comestra – Comissão Especial de Estudos da Reforma Administrativa • Preparação de projetos para aumentar o rendimento e a produtividade da administração federal. Governos Militares • Decreto-Lei n° 200/67 ‒ Conduzido pela SEMOR – Subsecretaria de Modernização e Reforma Administrativa; ‒ Tecnicismo; ‒ Substituir Administração Burocrática por uma Administração para o Desenvolvimento Descentralização administrativa (autonomia a órgãos e agências) X Concentração do poder (dos estados para governo federal) ‒ 5 Princípios Fundamentais: Planejamento, Coordenação, Controle, Descentralização e Delegação de competência. Governos Militares – DL 200/67 • Principais pontos: ‒ Distinção entre Administração Direta e Indireta ‒ Fortalecimento (autonomia) da Adm. Indireta ‒ Definição de programas de duração plurianual e do orçamento-programa anual como bases para a atividade do Estado. ‒ Flexibilidade de aquisição e contratação de bens e serviços; ‒ Fortalecimento e flexibilização do sistema do mérito (contratação sem concurso na adm. Indireta.) Governos Militares – resultados • Crises de 70 (petróleo) – reforma inacabada • Enfraqueceu o núcleo estratégico – Administração Direta • Dicotomia “Estado tecnocrático e moderno – Adm. Indireta” X “Estado burocrático, formal e defasado – Adm. Direta” • Meados 70 - SEMOR - Secretaria da Modernização - jovens adm públicos, muitos com pós-graduação no exterior, buscaram implantar novas técnicas de gestão. • Anos 80 - Programa Nacional de Desburocratização (Ministro Hélio Beltrão) + P. N. Desestatização Nova República – Redemocratização - 1985 • Contexto: crises econômicas. Nova República - Redemocratização • 1985 – Sarney ‒ Proposta de Reforma - três objetivos: o Racionalização das estruturas administrativas o Formulação de uma política de RH o Contenção de gastos públicos. ‒ Fortalecer a Adm. Direta – negligenciada pelos militares ‒ Criou a ENAP – formação de dirigentes Nova República - Redemocratização • Constituição 1988 – Constituição Cidadã ‒ Retrocesso administrativo: novo populismo patrimonialista. ‒ Centrão: coalizão política populista no Congresso; levou ao descontrole da política econômica. ‒ Desenvolvimento + distribuição de renda = déficit público. ‒ Eliminou a flexibilidade da administração indireta que constituía o setor dinâmico da administração pública. ‒ Regime jurídico único. ‒ Conversão de celetistas em estatutários. Collor – 1990-1992 • Reformas econômicas e ajuste fiscal. • Governo contraditório: Ajuste Fiscal X Corrupção, Estado mínimo (neoliberal), Demissões. (PF Escrivão) De acordo com Bresser Pereira, boa parte do treinamento administrativo e de consultoria dos anos 50 do século passado foi influenciada pelo racionalismo em busca de eficiência e eficácia e pela clara distinção entre política e administração. (PF Agente) O Decreto-lei n.º 200/1967, estatuto básico da reforma administrativa do governo militar, reafirmou a importância do planejamento entendido sob uma ótica tecnicista. (PF Agente) A Constituição Federal de 1988 (CF) rompeu com o retrocesso burocrático que até então prevalecia, ao conceder autonomia ao Poder Executivo para tratar da estruturação dos órgãos públicos e proporcionar flexibilidade operacional aos entes da administração indireta. (PF Agente) O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) iniciou um movimento de profissionalização do funcionalismo público, mediante a implantação de um sistema de ingresso competitivo e de critérios de promoção por merecimento. (2016 TCE-PA) O Decreto-lei n.º 200/1967, na tentativa de modernizar a gestão pública no Brasil, estabeleceu como princípios fundamentais o planejamento, a organização, o treinamento e a direção. (2013 TRT-10) O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) foi criado com o objetivo de aprofundar a reforma administrativa destinada a organizar e racionalizar o serviço público no país. (2013 MPU) As grandes reformas administrativas do Estado brasileiro, ocorridas após 1930, foram do tipo patrimonialista, burocrática e gerencial. (2013 MPU) A reforma administrativa iniciada pelo Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) instituiu o Estado moderno no Brasil, com vistas ao combate ao patrimonialismo e à burocracia estatal. (2012 MPE-PI) A reforma burocrática mais recente da administração pública seguiu um modelo cujos pilares envolvem conceitos de impessoalidade, profissionalismo e formalidade. Reforma Gerencial Contexto: décadas de 80 e 90: • Crises econômicas. • Consenso de Washington: visão neoliberal, Estado mínimo, ajuste fiscal, liberalização comercial, redução de gastos públicos, estabilização monetária e privatização de empresas estatais. • Esgotamento do modelo de Estado mínimo. Reforma Gerencial • 1995: FHC + Bresser Pereira = Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado – MARE • Resultado: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado ‒ Documento orientador dos projetos de reforma. ‒ Oriundo do diagnóstico dos principais problemas da administração pública brasileira nas dimensões institucional-legal, cultural e de gestão. ‒ Propôs a implantação do Modelo Gerencial no Brasil. Reforma Gerencial - PDRAE • Diagnóstico: crise do Estado 1. Fiscal – excesso de gastos. O Estado passa a ser devedor e perde continuamente crédito; falta dinheiro para investir em serviços. 2. Falência do modelo intervencionista do Estado, que deixa de atender às demandas sociais; 3. Ineficácia do sistema (burocrático) da Administração do Estado. PDRAE – Objetivos Globais • Aumentar a governança do Estado, ou seja, sua capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência, voltando a ação dos serviços do Estado para o atendimento dos cidadãos. • Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias, reservando, em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal, e a produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada. • Transferir da União para os estados e municípios as ações de caráter local: só em casos de emergência cabe a ação direta da União. • Transferir parcialmente da União para os estados as ações de caráter regional, de forma a permitir uma maior parceria entre os estados e a União. Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado Quatro segmentos PDRAE - Estratégias “Estas dimensões, ainda que guardem certa independência, operarão de forma complementar.” •Dimensão institucional-legal: alterar e/ou criar leis e instituições para adequar o Estado ao modelo gerencial. • Dimensão cultural: sepultar de vez o patrimonialismo e passar por uma transição burocrática–gerencial. • Dimensão gestão: colocar em prática as novas ideias gerenciais e oferecer à comunidade um serviço público mais barato, com um melhor controle e uma melhor qualidade (excelência no serviço público) - como fazer, com que métodos, de que modo, sob orientação de quais valores.. PDRAE - Resultados • O Plano Diretor como um todo não foi implantado, uma vez que contou com a resistência dos servidores públicos, da população e dos partidos da oposição. • O próprio Governo FHC não deu sustentação à reforma ampla da administração pública, como previa o Plano Diretor, optando por apoiar temas pontuais com foco na estabilização econômica. PDRAE - Resultados • Privatizações; • Agências Regulatórias; • Metas de inflação – controle estratégico; • Lei de responsabilidade fiscal; • Emenda Constitucional 19/98 ‒ Princípio da Eficiência; ‒ Avaliação de desempenho dos servidores e demissão por baixo desempenho. • Reforma Previdência; • Organizações Sociais (Publicização) + Contratos de gestão – Lei 9637/98 • Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) - Lei 9790/99 • PPPs (Lei 11.079/04) 1) José Matias Pereira – Manual de gestão pública contemporânea, 4ª edição. Atlas, 2012. 2) José Matias Pereira – Reforma do Estado, transparência e democracia no Brasil. Revista Académica de Economía, [Málaga], n. 26, jun. 2004. https://bvc.cgu.gov.br/handle/123456789/3066 3) Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf 4) Luiz Carlos Bresser-Pereira – A Reforma da Administração Pública. http://www.bresserpereira.org.br/papers/1996/96.ReformaDaAdministracaoPublica.pdf 5) Fernando Luiz Abrúcio - O impacto do modelo gerencial na Administração Pública. http://antigo.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fAbrciocad%2010.pdf Referências Bibliográficas 2017 CESPE TCE-PE Analista de Gestão O movimento conhecido como nova gestão pública foi introduzido no Brasil no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2002) com o objetivo de tornar a administração pública mais efetiva, embora menos eficiente. 2017 CESPE TCE-PE Auditor A adoção de procedimentos sistemáticos para contratações públicas foi introduzida, no Brasil, juntamente com a nova administração pública, na década de 90 do século passado, seguindo-se a lógica do new public management, adotada na Inglaterra na década anterior. 2017 CESPE TRE-PE Analista Judiciário A reforma do aparelho do Estado inclui a dimensão institucional-legal, que visa a) aumentar a governabilidade do Estado por meio da capacidade administrativa de governar com efetividade e eficiência. b) suprimir os elementos patrimonialistas existentes no Estado para implantar uma administração por objetivos. c) mudar a mentalidade, que passe da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior, própria da administração gerencial. d) descentralizar a estrutura organizacional por meio da criação de novos formatos organizacionais, como as agências executivas e as regulatórias e as organizações sociais. e) ampliar a autonomia e introduzir três novas formas de responsabilização dos gestores: administração por resultados, competição administrada por excelência e controle social. (CESPE - MPE-PI) O modelo atual que caracteriza a gestão pública no Brasil é patrimonialista, pois o Estado possui direitos de propriedade sobre os bens que administra. (CESPE - STM) A partir do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, a relação entre a administração e o usuário-cidadão passou a pautar-se notadamente por dimensões de excelência na prestação de serviços públicos com a participação de entidades da sociedade civil. (CESPE - TRE-ES) Depois da reforma gerencial do Estado, adotou-se o controle por resultados nos serviços públicos, fato que acarretou aumento do grau de centralização das atividades exclusivas do Estado. (CESPE - PF Escrivão) Apesar de ainda estar vigente no Estado brasileiro, a administração pública burocrática é um modelo já ultrapassado e, portanto, deve ser suplantado por completo pelo modelo de administração pública gerencial, que tem por objetivo principal a efetividade das ações governamentais e das políticas públicas. (CESPE - TRE-ES) Após a reforma ocorrida na década de 90 do século XX, o Estado brasileiro superou o paradigma burocrático, adotando, com êxito, o modelo gerencial. (CESPE - EBC) De acordo com o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), o Estado pode ser dividido em quatro setores: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos e produção para o mercado. Em três desses setores, a forma de administração resulta da combinação do estilo burocrático com o gerencial. (CESPE - MS) Bresser Pereira trouxe conceitos inovadores com sua reforma administrativa. A publicização e a privatização fazem referência ao tamanho da máquina pública e da sua força de trabalho. Funções da Administração 1 Administrar é a tarefa de tomar decisões sobre recursos para atingir objetivos Funções Administrativas • Escola Clássica = Fayol = PO3C ‒ Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar • Neoclássicos = PODC ‒ Planejar é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ação; define os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los. ‒ Organizar é montar uma estrutura humana e material; alocar recursos para alcançar os objetivos; especialização, autoridade, responsabilidade, departamentalização. ‒ Dirigir é manter o pessoal em atividade, reunir, coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas; fazer as coisas andarem e acontecerem. ‒ Controlar é cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Processo Organizacional PODC Processo Organizacional - Chiavenato CESPE – DPU O propósito do planejamento organizacional é definir os objetivos para o futuro, ao passo que o propósito da direção é estabelecer os meios para se alcançar esses objetivos. CESPE – DPU Indicadores de desempenho são ferramentas utilizadas pela função controle. CESPE – TRF1 O controle, entendido como função administrativa, tem por objetivo monitorar e avaliar atividades, perpassando pelos níveis estratégico, tático e operacional da organização. CESPE MPU O controle consiste em ferramenta administrativa para a reunião e a coordenação dos recursos humanos, financeiros, físicos, de informação e outros necessários ao atendimento dos objetivos organizacionais estabelecidos. CESPE SUFRAMA Definir a missão da organização, designar as pessoas, dividir o trabalho e definir e controlar o desempenho são funções da administração relacionadas, respectivamente, ao planejamento, à organização, à direção e ao controle. CESPE ANP Controlar implica reunir e coordenar os recursos humanos, financeiros e de informação para que os objetivos organizacionais sejam cumpridos. CESPE ABIN Planejamento refere-se diretamente a competência interpessoal e gestão de pessoas. CESPE TJ-RO As funções clássicas do administrador incluem a) planejamento, produção, venda e controle. b) liderança, planejamento, captação e organização. c) planejamento, organização, comando e controle. d) planejamento, execução, distribuição e organização. e) organização, comando, produção e análise. CESPE TJ-RO O monitoramento do progresso de uma atividade e a implementação das mudanças necessárias à sua efetivação relacionam-se à função denominada a) controlar. b) planejar. c) liderar. d) inovar. e) organizar CESPE TCU Julgue o próximo item,
Compartilhar