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MPU - Ministério Público da União - Edital n 012018 2

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MPU
Técnico do MPU
UOL CURSOS TECNOLOGIA 
EDUCACIONAL LTDA
1ª Edição
ISBN:978-65-88322-18-5
Todos os direitos desta edição são reservados a
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da 
empresa.
Uol Cursos Tecnologia Educacional Ltda.
 Al: Barão de Limeira, 425 –7º andar 01202-000 São Paulo -SP
www.acasadoconcurseiro.com.br
Prof.	Rafael	Ravazolo	MPU	
1	Noções	de	administração.	1.1	Abordagens	clássica,	burocrática	e	sistêmica	
da	administração.	1.2	Evolução	da	administração	pública	no	Brasil	após	1930.	
1.2.1	Reformas	administrativas.	1.2.2	A	nova	gestão	pública.		
2	Processo	administrativo.	2.1	Funções	da	administração:	planejamento,	
organização,	direção	e	controle.	2.2	Estrutura	organizacional.	2.3	Cultura	
organizacional.		
3	Gestão	de	pessoas.	3.1	Equilíbrio	organizacional.	3.2	Objetivos,	desafios	e	
características	da	gestão	de	pessoas.	3.3	Comportamento	organizacional:	
relações	indivíduo/organização,	motivação,	liderança,	desempenho.		
4	Gestão	da	qualidade	e	modelo	de	excelência	gerencial.	4.1	Principais	
teóricos	e	suas	contribuições	para	a	gestão	da	qualidade.	4.2	Ciclo	PDCA.	4.3	
Ferramentas	de	gestão	da	qualidade.	4.4	Modelo	do	gespublica.		
5	Noções	de	gestão	de	processos:	técnicas	de	mapeamento,	análise	e	
melhoria	de	processos.		
Prof.	Rafael	Ravazolo	MPU	
ADMINISTRAÇÃO	DE	RECURSOS	MATERIAIS:	1	Classificação	de	materiais.	1.1	
Atributos	para	classificação	de	materiais.	1.2	Tipos	de	classificação.	1.3	
Metodologia	de	cálculo	da	curva	ABC.		
2	Gestão	de	estoques.		
3	Compras.	3.1	Organização	do	setor	de	compras.	3.2	Etapas	do	processo.	3.3	
Perfil	do	comprador.	3.4	Modalidades	de	compra.	3.5	Cadastro	de	
fornecedores.		
5	Recebimento	e	armazenagem.	5.1	Entrada.	5.2	Conferência.	5.3	Objetivos	
da	armazenagem.	5.4	Critérios	e	técnicas	de	armazenagem.	5.5	Arranjo	físico	
(leiaute).		
6	Distribuição	de	materiais.	6.1	Características	das	modalidades	de	
transporte.	6.2	Estrutura	para	distribuição.		
7	Gestão	patrimonial.	7.1	Tombamento	de	bens.	7.2	Controle	de	bens.	7.3	
Inventário.	7.4	Alienação	de	bens.	7.5	Alterações	e	baixa	de	bens.	
Prova	anterior	
Administração	Geral:	11	questões	
Gestão	de	Pessoas:	4	questões	
Administração	de	Materiais:	12	questões	
83	As	grandes	reformas	administrativas	do	Estado	brasileiro,	ocorridas	após	
1930,	foram	do	tipo	patrimonialista,	burocrática	e	gerencial.	
85	O	controle	consiste	em	ferramenta	administrativa	para	a	reunião	e	a	
coordenação	dos	recursos	humanos,	financeiros,	físicos,	de	informação	e	
outros	necessários	ao	atendimento	dos	objetivos	organizacionais	
estabelecidos.	
88	Em	uma	empresa	em	que	a	cultura	organizacional	é	difundida	e	os	valores	
e	as	crenças	são	pontos	de	referência	claros	e	compartilhados	pelos	
colaboradores,	estabelece-se	um	acordo	tácito	que	evoca	o	lema	“um	por	
todos,	todos	por	um”.	
Prova	anterior	
91	Apesar	de	ter	sido	desenvolvido	especificamente	para		
aplicação	na	administração	da	qualidade,	o	ciclo	PDCA	passou	a	ser	
utilizado	em	diversas	áreas	do	conhecimento,	tornando-se	ferramenta	
fundamental	para	a	compreensão	do	processo	administrativo.	
94	O	método	de	gestão	da	qualidade	proposto	por	Deming	caracteriza-se	
pela	ênfase	na	administração	por	objetivos,	promovida	por	meio	de	
slogans	que	fomentam	o	zero-defeito	e	de	quotas	numéricas	para	o	
incremento	de	produtividade.	
117	O	topo	das	pilhas	de	mercadorias	deve	ficar	a,	aproximadamente,	
vinte	centímetros	do	teto	do	armazém	ou	almoxarifado,	para	se	otimizar	a	
utilização	dos	espaços.	
120	O	custo	do	transporte	rodoviário	realizado	por	caminhões,	por	
unidade	de	apresentação	de	determinado	produto,	é	influenciado	pelos	
lotes	de	compra,	bem	como	pela	capacidade	de	carga	e	pelo	número	de	
eixos	do	veículo.	
Abordagens	Clássica,	Burocrática	e	Sistêmica	
• Principais	autores	que	o	CESPE	usa:		
‒ Chiavenato	e	Maximiano	–	livros	de	teoria	geral.	
• Teorias	Administrativas:		
‒ Teoria	é	um	conjunto	de	proposições,		princípios	e	doutrinas	que	
procuram	explicar	os	fatos	da	realidade	prática;	
‒ Cada	autor	da	Administração	tende	a	abordar	as	variáveis	e	assuntos	
típicos	da	sua	orientação	teórica;	
‒ Cada	teoria	administrativa	enfatiza	uma	ou	mais	variáveis	dentro	das	
empresas:	tarefas,	estrutura,	pessoas,	ambiente,	tecnologia	e	
competitividade.	
Abordagens	Clássica,	Burocrática	e	Sistêmica	
		 Abordagem	Clássica	
Abordagem	
Burocrática	
Abordagem	
Sistêmica	
Ênfase	 Tarefas	(Taylor)	e	Estrutura	(Fayol)	 Estrutura	 Ambiente	
Conceito	de	
organização	
Estrutura	formal	
(fechada):	conjunto	
de	órgãos,	cargos	e	
tarefas.	
Sistema	social	como	
conjunto	de	funções	
oficiais	(racionalidade	
e	legalidade).	
Sistema	aberto.	
Concepção	
do	ser	
humano	
Homem	econômico	
(recompensas	
materiais)	
Homem	
organizacional	
(ocupante	de	um	
cargo)	
Homem	funcional	
(papéis,	funções)	
Abordagem	Clássica	
• Principais	nomes:	
‒ 	Taylor:	Administração	Científica;	
‒ 	Fayol:	Teoria	Clássica;	
	
• Principais	questões:	características	de	cada	teoria.	
‒ Como	o	CESPE	torna	questões	erradas?	
o Misturando	conceitos	das	duas	teorias.	
Abordagem	Clássica	
• Realidade	da	época	(final	do	século	XIX):	
‒ Indústria	(Europa	e	EUA)	em	pleno	desenvolvimento;	
‒ Poucos	concorrentes	(monopólios);	
‒ Excesso	de	mão	de	obra;	
‒ Mercado	crescente;	
‒ Trabalho	desorganizado:	
tarefas	aprendidas		
empiricamente;		
ferramentas	e	métodos		
não	padronizados;		
muita	improvisação.		
Abordagem	Clássica	
•  Foco	dos	“cientistas	administrativos”	da	época:	
‒ Interno	e	estrutural	(sistema	fechado):		aperfeiçoar	as	regras	e	a	
estrutura	interna	da	organização;	organizar	as	empresas,	diminuir	as	
falhas	e	gerar	maior	eficiência	na	produção;	
‒ Racionalização	do	trabalho:	estrutura	e	tarefas	racionalmente	
planejadas	otimizariam	a	produção	e	resolveriam	todos	os	problemas,	
inclusive	de	comportamento	dos	trabalhadores.	
• Abordagem	prescritiva	e	normativa.	
•  Três	princípios	intelectuais	dominantes:	
‒ Mecanicismo	–	causa-efeito	(como	uma	máquina);	
‒ Reducionismo	–	tudo	pode	ser	decomposto	em	partes	menores;	
‒ Pensamento	analítico	–	analisar	partes	para	entender	o	todo.	
•  Separação	entre	quem	pensa	e	quem	faz.	
• Principais	autores:	Taylor	e	Fayol	
Abordagem	Clássica 
Teoria Administração	Científica	 Teoria	Clássica	
Autor Taylor	-	americano	 Fayol	–	francês	
Ênfase Tarefas	–	métodos	e	sistemas	de	trabalho	na	linha	de	produção	
Estrutura	-	divisão	de	funções,	
especialização	do	administrador	
Abordagem De	baixo	para	cima	(dos	cargos	para	o	sistema	produtivo)	
De	cima	para	baixo	(da	gerência	
para	cada	parte)	
Foco Operacional	(chão	de	fábrica)	 Gerencial	
Como	alcançar	
eficiência? 
Racionalização	do	trabalho	do	
operário;	somatório	da	eficiência	
individual	no	nível	operacional	gera	
eficiência	em	toda	organização.	
Forma	e	disposição	dos	órgãos	e	
suas	inter-relações;	o	todo	
organizacional	e	a	sua	estrutura	
geram	eficiência	a	nas	partes	
envolvidas.	
Tipo	de	
Organização Formal	e	Funcional	(vários	chefes)	
Formal	e	Linear	(centralizada,	um	
único	chefe	para	cada	grupo)	
Funções PPEC:	Planejar,	Preparar,	Executar	e	Controlar	
PO3C:	Prever,	Organizar,	
Comandar,	Coordenar	e	Controlar	
Objetivo Máxima	eficiência	
Sistema Fechado	
•  2016		TCE-SC		Auditor	Fiscal	de	Controle	Externo	
Tanto	na	teoria	clássica	quanto	na	administração	científica,	a	análise	
	da	estrutura	organizacional	é	realizada	da	direção	para	a	execução	(de	cima	
para	baixo)	e	da	síntese	para	a	própria	análise	(do	todo	para	as	partes).	
•  2014		ICMBIO	Técnico	Administrativo	
As	origens	da	abordagem	clássica	da	administração	estão	relacionadas	ao	
crescimento	acelerado	e	desorganizado	das	empresas	e	à	necessidade	de	
aumentar	a	eficiência	e	a	competência	das	organizações.	
•  2014		SUFRAMA			Administrador	
Evidencia-se	a	influência	da	abordagem	clássica	da	administração	por	meio	da	
administração	científica	em	uma	organização	concebida	de	baixo	para	cima	e	
dos	cargos	para	o	sistemade	produção.	
•  2014			ICMBIO		Técnico	Administrativo	
As	principais	contribuições	da	abordagem	clássica	da	administração	se	referem	
às	preconizadas	por	Taylor	e	por	Fayol.	Enquanto	Taylor	focalizava	as	
atividades	nos	níveis	baixos	(inferiores)	da	organização,	Fayol	encarava	a	
administração	sob	o	ponto	de	vista	do	executivo	de	alto	nível.	
Administração	Científica	
•  Entrando	na	mente	de	Frederick	Winslow	Taylor:	
‒ Engenheiro	americano;	
‒ Iniciou	sua	carreira	como	operário	e	aos	poucos		
foi	sendo	promovido;	
‒ Problemas	da	produção:	falta	de	padronização		
dos	métodos	e	das	ferramentas,	ignorância	dos		
administradores	sobre	o	trabalho	dos	operários,	remuneração	errada.		
‒ T.O.C.	–	aumentar	a	eficiência	da	produção	(foco	nas	tarefas,	nível	
hierárquico	mais	baixo)	
‒ Modelo	científico	inspirador	do	taylorismo:	termodinâmica	de	Carnot.	
o A	maximização	da	eficiência	industrial	tem	como	base	a	maximização	da	
eficiência	de	cada	uma	das	tarefas	elementares:	“a	melhoria	da	eficiência	
de	cada	operário	conduz	à	melhoria	em	toda	a	empresa”.	
Administração	Científica	
• Shop	Management	(1903)	
‒ Operário	produzia	muito	menos	do	que	era	capaz:	
o movimentos	inúteis,	ferramentas	inadequadas,	mesma	
remuneração	de	um	colega	vagabundo.	
• Motion-Time	Study		-	racionalização	científica	do	trabalho	dos	
operários:	
1.  Mensurou	e	analisou	as	tarefas	dos	operários;	
2.  Decompôs	-	dividiu	processos	de	trabalho;	
3.  Aperfeiçoou	e	racionalizou	os	movimentos	e	as	ferramentas	–	
“the	best	way”.	
Administração	Científica	
	
	
	
	
Princípios	da	Supervisão	Elementar:	
1°	Seleção	científica	-	atribuir	a	cada	trabalhador	a	tarefa	(simples)	
conforme	suas	aptidões	pessoais.	
2°	Tempo	padrão	–	a	produção	de	cada	trabalhador	nunca	pode	
ser	inferior	ao	padrão	estabelecido.	
3°	Incentivo	salarial	–	atribuir	tarifas	diferenciadas	de	
remuneração	por	unidade	produzida	para	quem	produzir	acima	dos	
padrões	estabelecidos.	
Melhor	
Homem	
Melhor	
Técnica	
Tarefas	
Simples	
Melhor	
Resultado	
Administração	Científica	
The	best	way	
Seleção	e	treinamento	
(adestramento)	científicos	
Cooperação	(íntima	e	
cordial)	entre	trabalhadores	
e	administradores	
Objetivo:	
altos	salários	
e	baixos	
custos	
Preceitos	de	Shop	Management:	
Administração	Científica	
• Principles	of	Scientific	Management	(1911)	
o Estudos	mais	amplos	sobre	Administração	
• Três	objetivos	para	o	estudo	(livro):		
1	-	Indicar,	por	meio	de	uma	série	de	exemplos,	a	enorme	perda	que	o	
país	sofria	com	a	ineficiência	em	quase	todos	os	atos	diários.	
2	-	Tentar	convencer	o	leitor	de	que	o	remédio	para	esta	ineficiência	está	
antes	na	administração	que	na	procura	de	homem	excepcional	ou	
extraordinário.	
3	-	Provar	que	a	administração	é	uma	verdadeira	ciência,	regida	por	
normas,	princípios	e	leis	definidos.	Além	disto,	mostrar	que	os	princípios	
fundamentais	da	administração	científica	são	aplicáveis	a	todas	as	
espécies	de	atividades	humanas.	
Administração	Científica	
Vadiagem	sistemática	
•  Hábito	de	fazer	cera;	
indolência	sistêmica.	
•  Trabalhadores	produzem	
menos	do	que	realmente	
podem.	
	
Administração	Científica	
• Algumas	características:	
‒ Ciência	em	lugar	do	empirismo	
‒ Harmonia	em	vez	de	discórdia	
‒ Cooperação,	não	individualismo	
‒ Máxima	produtividade	e	não	restrição	da	produção	
‒ Máxima	eficiência	e	prosperidade	para	cada	homem	
Princípios	da	Administração	Científica	
• O	principal	objetivo	da	Administração	Científica	consistia	em	
“assegurar	a	máxima	prosperidade	do	patrão	e,	ao	mesmo	
tempo,	do	empregado”.	
‒ Interesses	iguais	entre	patrões	e	empregados.	
‒ Homo	economicus	-	ser	humano	previsível,	racional,	egoísta	e	
utilitarista;	otimiza	suas	ações	após	ponderar	as	alternativas;	
interessado	apenas	em	recompensas	materiais.	
Princípios	da	Administração	Científica	
Desenvolvimento	de	uma	
verdadeira	ciência	
Instrução	e	
treinamento	
científico	
Cooperação	íntima	e	
cordial	entre	a	direção	e	os	
trabalhadores		
Seleção	científica	
do	trabalhador	
4	Princípios	=	Filosofia	da	Administração	Científica	
Chiavenato: 
1. Planejamento: substituição 
dos métodos empíricos por 
métodos científicos; 
2. Seleção e Preparo: seleção 
por aptidões e treinamento 
para cargos específicos; 
3. Controle: supervisão para 
que o trabalho seja executado 
conforme tenha sido 
estabelecido; 
4. Execução: disciplina no 
trabalho. 
Administração	Científica	
• Organização	Racional	(ou	Científica)	do	Trabalho	–	substituição	dos	
métodos	empíricos	e	rudimentares	pelos	métodos	científicos	
1.	Análise	do	trabalho	e	motion-time	study	
2.	Estudo	da	fadiga	humana	
3.	Divisão	do	trabalho	e	especialização	do	operário.	
4.	Desenho	de	cargos	e	de	tarefas	
5.	Incentivos	salariais	e	prêmios	de	produção.	
6.	Conceito	de	homo	economicus	
7.	Condições	ambientais	de	trabalho	–	adequação	de	instalações	e	
ferramentas	
8.	Padronização	de	métodos,	máquinas,	materiais.	
9.	Supervisão	funcional	
•  2014			ICMBIO			Técnico	Administrativo	
A	principal	preocupação	de	Taylor	era	o	aumento	da	eficiência	na	
produção,	o	que	reduziria	os	custos	e	aumentaria	os	lucros,	possibilitando	
aumentar	a	remuneração	do	trabalhador	a	partir	de	sua	maior	produtividade.	
•  2014			ICMBIO			Técnico	Administrativo	
A	administração	científica	constitui	uma	combinação	de	princípios,	os	quais	
podem	ser	assim	sumariados:	ciência,	em	lugar	de	empirismo;	harmonia,	em	
vez	de	discórdia;	cooperação,	e	não	individualismo;	rendimento	máximo,	em	
lugar	de	produção	reduzida;	e	desenvolvimento	de	cada	homem,	no	sentido	de	
alcançar	maior	eficiência	e	prosperidade.	
•  2013			TCE-RO			Agente	Administrativo	
As	ideias	e	princípios	propostos	por	Winslow	Taylor,	que	liderou	o	movimento	
da	administração	científica,	não	são	empregados	atualmente,	devido	à	
evolução	das	relações	de	trabalho,	aos	avanços	tecnológicos	e	aos	novos	
modelos	de	gestão.	
•  2012			TJ-AL			Técnico	Judiciário	
De	acordo	com	os	princípios	da	administração	científica	descritos	por	Taylor,	o	
objetivo	da	boa	administração	é	pagar	altos	salários	e	ter	baixos	custos.	
Teoria	Clássica	
•  Entrando	na	mente	de	Henri	Fayol:	
‒ Engenheiro	francês,	gestor	desde	jovem;	
‒ Abordagem	sintética,	global	e		
universal	da	empresa:	de	cima	para	baixo;	
‒ Grupo	de	estudiosos	
Anatomistas	e	Fisiologistas;	
‒ Foco	na	estrutura:	aumentar	a	eficiência	da	empresa	por	meio	da	
forma	e	disposição	dos	órgãos	componentes	da	organização	
(departamentos)	e	de	suas	inter-relações	estruturais.	
‒ Modelo	de	estrutura	influenciado	pelas	concepções	antigas	de	
organização	–	tradicionais,	rígidas	e	hierarquizadas.	
‒ Agrupamento	de	atividades	semelhantes	-	especialização	
Teoria	Clássica:	Fayol	
• Seis	Funções	Essenciais	(grupos	de	operações)	
1.   Técnica:	produção	de	bens	ou	de	serviços	da	empresa	
2.   Comercial:	compra,	venda	e	permutas	
3.   Financeira:	procura	e	gerência	de	capitais	
4.   de	Segurança:	proteção	e	preservação	de	bens	e	de	pessoas	
5.   Contábil	("órgão	de	visão”):	inventários,	registros,	balanços,	
custos,	estatísticas	etc.		
6.   Administrativa:	formular	o	programa	de	ação	geral	da	
empresa,	constituir	o	corpo	social,	coordenar	os	esforços	e	
harmonizar	os	atos.	
Função	Administrativa	
• “Enquanto	as	outras	funções	preocupam-se	com	máquinas	e	
matérias-primas,	a	Administração	restringe-se	ao	pessoal.”	
• Proporcionalidade	da	função	administrativa:	
Cadeia	
Hierárquica	
14	Princípios	Gerais	da	Administração	
1.	Divisão	do	trabalho:	divisão	e	especialização	das	tarefas	e	das	
pessoas	para	aumentar	a	eficiência.	
-	Divisão	vertical	–	escalões	-	autoridade	de	linha	
-	Divisão	horizontal	-	departamentalização	
2.	Autoridade	e	responsabilidade:	
-	Autoridade	é	o	direito	de	mandar	e	o	poder	de	se	fazer	
obedecer.	
	Estatutária/regimental	-	inerente	à	função.	
	Pessoal	-	inerente	à	pessoa	
	Em	linha	X	Staff	
	-	Responsabilidade	advém	da	autoridade	
14	Princípios	Gerais	da	Administração	
3.	Disciplina:	obediência,	assiduidade,	atividade,	presença	e	
sinais	de	respeitoàs	convenções	estabelecidas	(sejam	tácitas,	
sejam	explícitas).		
4.	Unidade	de	comando:	autoridade	única.	
5.	Unidade	de	direção:	convergência	de	esforços.	
6.	Subordinação	dos	interesses	individuais	aos	gerais:	afastar	as	
“paixões	humanas”.	
7.	Remuneração:	equitativa,	adequada	ao	trabalho,	gerando	
satisfação	para	os	empregados	e	para	a	organização.	
Princípios	Gerais	da	Administração	
8. 	Centralização:	concentração	da	autoridade	no	topo	da	
hierarquia	da	organização.		
“Centralizar	ou	descentralizar	é	uma	questão	de	medida;	a	questão	é	
encontrar	o	ponto	que	dê	o	melhor	rendimento	à	empresa.”	
9.	Hierarquia:	cadeia	escalar	
10.	Ordem:	
Material:	“um	lugar	para	cada	coisa	e	cada	coisa	em	seu	lugar.”	
Social:“um	lugar	para	cada	pessoa	e	cada	pessoa	em	seu	lugar.”	
Ordem	perfeita:“the	right	man	in	the	right	place”.	
11.	Equidade:	benevolência	e	justiça	no	tratamento	para	
alcançara	lealdade	do	pessoal.	
12.	Rotatividade	do	pessoal:	é	prejudicial.	
Princípios	Gerais	da	Administração	
13.	Iniciativa:	capacidade	de	visualizar	um	plano	e	de	assegurar	
pessoalmente	o	seu	sucesso	(conceber	e	executar).	
14.	União	do	pessoal:	espírito	de	equipe.	
“Deve-se	respeitar	a	unidade	de	comando	e	evitar	a	divisão	das	
pessoas	e	o	abuso	das	comunicações	escritas.”	
Função	Administrativa	
Prever		
Organizar		
Comandar		
Coordenar	
Controlar	Cinco	Elementos	da	
Administração	
-	PO3C	
Função	Administrativa	
• 1.	Previsão:	é	o	planejamento.	
‒ Principal	instrumento	-	programa	de	ação,	que	engloba	o	
resultado	visado,	uma	linha	de	ação,	as	etapas	a	vencer	e	os	
meios	a	empregar.	
‒ Características	gerais	de	um	bom	programa	de	ação	são:	
o Unidade	de	programa	–	um	por	vez	
o Continuidade	e	duração	anual	
o Flexibilidade	
o Precisão	-	difere	o	programa	de	uma	aventura	
Função	Administrativa	
• 2. 	Organização:	
‒ Dotar	a	empresa	de	tudo	o	que	é	útil	ao	funcionamento:	
matérias-primas,	utensílios,	capitais	e	pessoal.	
‒ Os	três	primeiros	formam	o	organismo	material,	enquanto	as	
pessoas	formam	o	organismo	social.	
‒ A	forma	depende	da	quantidade	de	funcionários	e	seus	
órgãos	ou	membros	desempenham	as	seis	funções	
essenciais.	
‒ Importância	do	recrutamento	e	da	formação	dos	agentes	
Função	Administrativa	
• 3. 	Comando:		
‒ É	dirigir	o	pessoal.	
‒ Objetivo	-	alcançar	o	máximo	retorno	das	pessoas	
‒ Concentra-se	na	figura	do	chefe	
‒ Preceitos	–	exigências	ao	chefe	-	conhecimento	profundo	do	
pessoal;	excluir	os	incapazes;	conhecer	acordos	que	regem	as	
relações	dentro	da	empresa;	dar	bom	exemplo;	fazer	
inspeções	periódicas	no	corpo	social;	fazer	reuniões	com	
colaboradores	para	garantir	a	convergência	de	esforços;	não	
se	deixar	absorver	por	detalhes;	incentivar	a	iniciativa	e	o	
devotamento.	
Função	Administrativa	
• 4.	Coordenação:	
‒ Harmoniza	todas	as	atividades	do	negócio;	
‒ Sincroniza	coisas	e	ações	e	adapta	meios	aos	fins	visados;	
‒ Cada	serviço	caminha	de	acordo	com	os	outros;	
‒ Divisões	e	subdivisões	sabem	a	parte	que	lhes	cabe	do	todo	e	
há	ajuda	mútua.	
Função	Administrativa	
• 5.	Controle:	
‒ Verificar	se	tudo	ocorre	em	conformidade	com	o	plano,	as	
ordens	e	os	princípios	estabelecidos;	
‒ Verificar	se	os	demais	elementos	(PO2C)	estão	funcionando;	
‒ Objetivo	-	localizar	as	fraquezas	e	erros	no	intuito	de	repará-
los	e	prevenir	a	repetição.	
‒ Quem	controle?	
o A	autoridade	superior	de	cada	serviço	
o Agentes	especiais	-	quando	o	número	de	operações	se	torna	
muito	grande	e	complexo	
Críticas	à	Abordagem	Clássica	
• Mecanicismo	-	teoria	da	máquina	–	"um	arranjo	rígido	e	estático	de	
peças".	Prescrição.	
• Abordagem	simplificada	e	incompleta	-	aspectos	formais	e	desempenho,	
esquece	fatores	humanos	
•  Sistema	fechado	
•  Superespecialização	-	robotiza	o	operário,	aliena	
•  Falta	de	comprovação	científica	-	pragmatismo	
•  Exploração	dos	trabalhadores	
•  Taylor	-	visão	microscópica	do	operário,	ignora	ser	humano	e	social;	
limitado	ao	chão	de	fábrica;	homo	economicus;	antissindicalismo.	
•  Fayol	-	racionalismo	simplista	na	concepção	da	Administração:	
“princípios	universalmente	aplicáveis”	
2016		FUNPRESP			Analista	
O	princípio	da	remuneração,	previsto	na	teoria	da	administração	clássica,	
estabelece	que	o	pagamento	de	salário	deve	ser	condizente	com	as	atividades	
exercidas	pelo	empregado.	
2016		TCE-PA	Auditor	de	Controle	Externo	
O	princípio	da	divisão	do	trabalho,	estabelecido	pela	escola	clássica,	consiste	na	
criação	de	uma	unidade	de	comando	e	uma	unidade	de	direção	para	cada	
equipe	de	trabalho.	
2014		ICMBIO		Técnico	Administrativo	
De	acordo	com	Henri	Fayol,	planejamento,	preparo,	controle	e	execução	são	as	
funções	universais	da	administração.	
2014			PF		Agente	
Do	ponto	de	vista	da	perspectiva	clássica,	uma	organização	representa	a	
estrutura	de	relacionamentos,	poderes,	papéis	e	objetivos	que	existem	
independentemente	do	trabalho	conjunto	das	pessoas.	
2014		ICMBIO		Técnico	Administrativo	
Uma	das	contribuições	de	Taylor	à	teoria	clássica	da	administração	foi	
	o	desenvolvimento	do	conceito	de	organização	linear,	fundamentado		
nos	princípios	de	unidade	de	comando	ou	supervisão	única,	unidade	de	direção,	
descentralização	da	autoridade	e	cadeia	escalar.	
2015			FUB			Administrador	
Segue	os	princípios	gerais	da	administração	—	estabelecidos	na	teoria	
clássica	—	a	organização	que	designa	tarefas	específicas	para	seus	
colaboradores,	estabelece	claramente	quem	tem	o	direito	de	dar	ordens,	
determina	que	cada	empregado	receba	ordens	de	apenas	um	superior	e	
preceitua	que	os	interesses	gerais	da	organização	se	sobreponham	aos	
interesses	individuais.	
2013			Telebras			Técnico	em	Gestão	
Na	abordagem	clássica,	para	que	a	administração	seja	eficaz,	deve	haver	divisão	
do	trabalho,	o	que	resulta	na	especialização	do	trabalhador.	
2013			MPU		Técnico	Administrativo	
Propostas	pela	teoria	clássica	da	administração,	a	abordagem	normativa	e	a	
prescritiva	fundamentam-se	em	princípios	gerais	de	administração,	como	o	da	
visão	sistêmica	das	organizações,	formulados	a	partir	de	experimentos	
científicos	acerca	de	aspectos	formais	e	informais	da	organização.	
2017				TRT-7				Analista	Judiciário	
Na	abordagem	científica	da	organização	do	trabalho	preconizada	por		
Taylor,	destaca-se	a	variável	distintiva			
		a)	adaptação	das	máquinas	ao	trabalhador.	
		b)	controle	da	saúde	dos	trabalhadores.	
		c)	especialização	do	trabalho.	
		d)	conforto	dos	trabalhadores.	
	
2018				EBSERH				Analista	Administrativo	
Em	relação	ao	estilo	de	direção,	a	descentralização	das	decisões	e	a	delegação	
de	tarefas	caracterizam	o	estilo	de	direção	preconizado	pela	administração	
científica	de	Taylor.	
	
2018				EBSERH				Analista	Administrativo		
Para	Taylor,	Fayol	e	seus	seguidores,	é	considerada	boa	a	organização	que	
possui	um	organograma	detalhado,	com	ênfase	na	divisão	do	trabalho,	no	
planejamento	das	funções,	na	descrição	de	cargos,	nos	manuais	de	tarefas	e	
procedimentos,	pois	isso	gera	estruturas	flexíveis,	móveis	e	permanentes.	
Abordagem	Clássica 
Teoria Administração	Científica	 Teoria	Clássica	
Autor Taylor	-	americano	 Fayol	–	francês	
Ênfase Tarefas	–	métodos	e	sistemas	de	trabalho	na	linha	de	produção	
Estrutura	-	divisão	de	funções,	
especialização	do	administrador	
Abordagem De	baixo	para	cima	(dos	cargos	para	o	sistema	produtivo)	
De	cima	para	baixo	(da	gerência	
para	cada	parte)	
Foco Operacional	(chão	de	fábrica)	 Gerencial	
Como	alcançar	
eficiência? 
Racionalização	do	trabalho	do	
operário;	somatório	da	eficiência	
individual	no	nível	operacional	gera	
eficiência	em	toda	organização.	
Forma	e	disposição	dos	órgãos	e	
suas	inter-relações;	o	todo	
organizacional	e	a	sua	estrutura	
geram	eficiência	a	nas	partes	
envolvidas.	
Tipo	de	
Organização Formal	e	Funcional	(vários	chefes)	
Formal	e	Linear	(centralizada,	um	
único	chefe	para	cada	grupo)	
Funções PPEC:	Planejar,	Preparar,	Executar	e	Controlar	
PO3C:	Prever,	Organizar,	
Comandar,	Coordenar	e	Controlar	
Sistema Fechado	(só	olha	para	dentro	da	empresa)	
AbordagemSistêmica	
• Contexto:	Bertalanffy	-	conscientização	sobre	os	problemas	do	excesso	
de	especialização	das	disciplinas.		
• Conceito-chave:	a	organização	é	um	sistema	aberto,	composto	de	partes	
interdependentes	entre	si	e	em	contínua	interação	com	o	ambiente.	
‒ Pressuposto:	as	organizações	devem	ser	vistas	como	sistemas	
abertos.	
‒ Foco:	o	sistema	(organização),	seus	subsistemas	interdependentes	e	a	
interação	com	o	ambiente.	
• Contribuições:	existência	de	subsistemas	que	influenciam	o	alcance	dos	
objetivos	da	organização;	questiona	o	determinismo;	expande	as	
fronteiras	da	organização,	reconhecendo	a	importância	de	sua	relação	
com	o	ambiente.	
•  Limitações:	demasiadamente	abstrata	–	não	oferece	direcionamento	
administrativo	sobre	funções	e	práticas	concretas.	
Sistemas	
Sistema	é	um	conjunto	de	elementos	interdependentes,	que	
interagem	de	forma	organizada	para	alcançar	um	objetivo.	
	
• A	ideia	de	Sistema	compreende:	
‒ Um	conjunto	de	entidades	chamadas	partes,	elementos	ou	
componentes.	
‒ Alguma	espécie	de	relação	ou	interação	das	partes.	
‒ A	visão	de	uma	entidade	nova	e	distinta,	criada	por	essa	relação,	em	
um	nível	sistêmico	de	análise	–	o	todo.	
Tipos	de	Sistemas	
• Quanto	à	constituição:	
1)	Físicos	ou	concretos:	coisas	reais	-	equipamentos,	objetos,	hardware,	
etc.	
2)	Abstratos	–	só	existem	no	plano	das	ideias	-	conceitos,	planos,	
filosofias	etc.	
• Quanto	à	natureza:	
1)  Fechados:	herméticos,	não	trocam	energia	com	o	ambiente	que	os	
circunda.	
o  Não	existem	sistemas	totalmente	fechados	–	tal	denominação	é	
dada	aos	sistemas	determinísticos	e	programados/rígidos,	que	
trocam	pouca	matéria	e	energia	com	o	meio	ambiente.	
2)	Abertos:	se	relacionam	com	o	ambiente,	são	adaptativos,	trocam	
matéria	e	energia	regularmente,	por	inúmeras	entradas	e	saídas.	
	
Tipos	de	Sistemas	
Sistemas	Vivos Organizações 
Nascem,	herdam	seus	traços	
estruturais. 
São	organizados,	adquirem	sua	estrutura	em	
estágios. 
Morrem,	seu	tempo	de	vida	é	
limitado. 
Podem	ser	reorganizados,	tem	uma	vida	
ilimitada	e	podem	ser	reconstituídos. 
Tem	um	ciclo	de	vida	
predeterminado. Não	tem	ciclo	de	vida	definido. 
São	concretos	–	o	sistema	é	descrito	
em	termos	físicos	e	químicos. 
São	abstratos	–	o	sistema	é	descrito	em	termos	
psicológicos	e	sociológicos. 
São	completos. 
São	incompletos:	dependem	de	cooperação	com	
outras	organizações.	Suas	partes	são	
intercambiáveis. 
A	doença	é	definida	como	um	
distúrbio	no	processo	vital. 
O	problema	é	definido	como	um	desvio	nas	
normas	sociais. 
Parâmetros	dos	Sistemas	
‒ Entrada	ou	Insumo	(Input);	
‒ Processamento	ou	Transformador	(throughput);	
‒ Saída	ou	Resultado	ou	Produto	(output);	
‒ Retroação	ou	retroalimentação	ou	retroinformação	
(feedback);	
‒ Ambiente	(environment);	
Teoria	Geral	de	Sistemas	
• Ludwig	von	Bertalanffy	–	biólogo	alemão	
‒ Contra	a	visão	particionada	do	mundo	em	áreas	isoladas:	
Biologia,	Física,	Psicologia,	etc.	
o “a	natureza	não	está	dividida	em	nenhuma	dessas	partes.”	
‒ Deve-se	estudar	os	sistemas	globalmente:	
o “é	necessário	tratar	os	problemas	que	cercam	as	pessoas	como	
‘típicos	de	sistemas’,	isto	é,	considerando	seus	componentes,	sua	
vizinhança	e	as	relações	entre	as	partes”	(interdependência).	
‒ Tendência	de	integração	nas	várias	ciências	naturais	e	sociais	–	
resultados	de	uma	beneficiam	as	demais.	
‒ Abordagem	dinâmica,	adaptativa,	multidimensional,	
multimotivacional,	multidisciplinar.	
Teoria	Geral	de	Sistemas	
Abordagem	Clássica Abordagem	Sistêmica 
Reducionismo	–	decomposição	de	um	
fenômeno	em	partes	menores 
Expansionismo	-	todo	o	fenômeno	tem	partes	
menores,	mas	é	parte	de	um	fenômeno	maior 
Pensamento	Analítico	–	as	partes	
decompostas	explicam	o	todo 
Pensamento	Sintético	–propriedades	do	todo	
explicam	as	partes 
Mecanicismo	–	determinismo	-	
simples	relação	causa-efeito 
Teleologia	–	a	causa	é	uma	condição	necessária,	
mas	nem	sempre	suficiente	para	que	surja	o	
efeito.	O	comportamento	é	explicado	por	aquilo	
que	ele	produz	ou	seu	propósito. 
Sistema	fechado	–	não	troca	energia Sistema	aberto	–	troca	energia	com	o	ambiente 
•  Sistema	-	conjunto	de	elementos	interdependentes,	que		
interagem	de	forma	organizada	para	alcançar	um	objetivo.	
•  Sistema	aberto	-	complexo	de	elementos	em	interação	e	em	
intercâmbio	com	o	ambiente,	trocando	matéria	e	energia.	
Teoria	Geral	de	Sistemas	
• Três	premissas	básicas	(Chiavenato):	
‒ Os	sistemas	existem	dentro	de	sistemas	–	subsistemas,	
suprassistemas,	“o	todo	dentro	do	todo”.	Um	sistema	não	
vive	isolado,	sendo	sempre	parte	de	um	todo.	
‒ Os	sistemas	são	abertos	–	são	permeáveis	ao	ambiente	e	
interagem	com	outros	sistemas.	
‒ As	funções	de	um	sistema	dependem	de	sua	estrutura	–	
funcionalismo.	
Teoria	Geral	de	Sistemas	-	Outras	características:	
• Globalismo	-	totalidade:	uma	ação	que	produza	mudança	em	uma	das	
unidades	do	sistema	deverá	produzir	mudanças	em	todas	outras.	
• Holismo:	visão	do	todo.	O	sistema	só	pode	ser	explicado	como	uma	
globalidade,	não	como	componentes	isolados.	
‒ interno	+	externo	+	interação	entre	as	partes.	
•  Sinergia:	trabalho	conjunto,	coesão,	cooperação	-	duas	ou	mais	causas	
produzem,	atuando	conjuntamente,	um	efeito	maior	do	que	produziriam	
atuando	individualmente.	
‒ É	um	exemplo	de	emergente	sistêmico:	característica	que	não	é	
encontrada	em	nenhuma	das	partes	tomadas	isoladamente.	
‒ Positiva	ou	Negativa	
• Dualidade:	influencia	e	é	influenciado	pelo	ambiente.	
• Adaptação:	capacidade	de	crescimento,	mudança,	adaptação	e	até	
autorreprodução	sob	certas	condições	ambientais.	
Organizações	como	Sistemas	Abertos	
• Comportamento	Probabilístico	e	Não	Determinístico	
• As	organizações	são	partes	de	uma	sociedade	maior	e	são	
constituídas	de	partes	menores.	
•  Interdependência	e	inter-relação	das	partes	-	a	mudança	de	uma	de	
uma	parte	provoca	impacto	sobre	as	outras.		
• Homeostase	ou	"estado	firme“	-	tendência	em	permanecer	estático	
ou	em	equilíbrio;	
‒ Dois	requisitos	para	o	equilíbrio:	unidirecionalidade	–	constância	
de	direção	–	e	progresso	em	relação	aos	objetivos.	
‒ Organização	deve	conciliar	Adaptabilidade	e	Homeostasia	
Organizações	como	Sistemas	Abertos	
• Fronteiras	ou	Limites	–	interface	com	o	ambiente	
‒ Nem	sempre	existe	fisicamente,	ou	é	tangível	
‒ Permeabilidade	define	o	grau	de	abertura	do	sistema	em	
relação	ao	ambiente.	
• Morfogênese	-	capacidade	de	modificar	a	si	próprio.	
• Resiliência	-	capacidade	de	superar	o	distúrbio	imposto	por	um	
fenômeno	externo.	
‒ O	grau	de	resiliência	determina	o	grau	de	defesa	ou	de	
vulnerabilidade	do	sistema	a	pressões	ambientais	externas.	
Modelos	de	Organização	
• Katz	&	Kahn	
1. Importação	de	energia	–	nenhuma	estrutura	social	é	autossuficiente;	
2. Transformação	–	processamento	dos	insumos;	
3. Output	–	saída	de	certos	produtos	para	o	ambiente;	
4. Ciclo	de	eventos	–	transformação	é	cíclica	
5.  Entropia	negativa	(negentropia);	
6. Feedback	(input	de	informação)	–	retorno	da	informação	que	permite	corrigir	
desvios	ou	se	reforçar;	
7. Estado	firme	e	homeostase	dinâmica	
8. Diferenciação	–	tendência	de	elaborar	estruturas	e	de	substituir	os	padrões	
difusos	e	globais	por	funções	mais	especializadas	
9.  Equifinalidade	
10. Limites	ou	fronteiras	
Crítica	à	Abordagem	de	Sistemas	
• Demasiado	abstrata	e	conceitual	e,	portanto,	de	difícil	aplicação	a	
situações	gerenciais	práticas.	
• Homeostasia	-	o	contínuo	de	ordem	e	desordem	torna	difícil	
alcançar	o	equilíbrio	organizacional.	
• Conceito	do	"homem	funcional"	em	contraste	com	o	conceito	do	
"homo	economicus"	da	Teoria	Clássica	–	o	individuo	comporta-se	
em	um	papel	dentro	das	organizações,	executa	uma	função	do	
sistema,	ou	seja,	não	é	ele	mesmo.	
	
2014		Polícia	Federal	
De	acordo	com	a	abordagem	sistêmica	da	administração,	as	organizações,	
quando	vistas	como	sistemas	abertos,	podem	se	adaptar	ao	ambiente	em	
que	estão	inseridas,	bem	como	influenciar	fortemente	a	natureza	desse	
ambiente.		
2014		ICMBIO	
A	organização	é	um	sistema	fechado,pois	sobrevive	em	estado	de	
homeostasia	dinâmica.	
2013	Telebras	
De	acordo	com	a	abordagem	administrativa	sistêmica,	há,	na	organização,	
diversos	elementos	que	atuam	em	rede,	mas	que	são	independentes	e	
individuais,	sem	qualquer	relação	entre	si.		
	2011		Correios	
1)	A	visão	sistêmica	das	organizações	considera	que	há	um	ciclo	de		
vida	organizacional	definido	para	que	não	haja	desvios	nas	normas	sociais	
de	sua	estrutura.		
2)	A	entropia	positiva	ocorre	quando	uma	organização	busca	insumos	ou	
matérias-primas	para	convertê-los	em	produtos	que	atendam	às	
necessidades	de	clientes.	
	
2013		MS		
A	teoria	geral	dos	sistemas	aplicada	à	administração	preconiza	a	
reorientação	do	pensamento	e	da	visão	do	mundo	com	base	em	
paradigmas	que	contemplam	uma	visão	analítica,	mecanicista	e	linear,	de	
causa	e	efeito,	das	organizações.		
	
	
2010		ANEEL		
Na	abordagem	sistêmica,	o	desempenho	de	um	sistema	é	determinado	
pelas	relações	diretas	de	causa	e	efeito	das	ações	executadas	pelas	partes.		
2010		ANEEL	
Na	abordagem	sistêmica,	há	possibilidade	de	o	efeito	global	sobre	um	
sistema	resultar	maior	ou	menor	que	a	soma	dos	efeitos	das	ações	das	
partes.		
2013		FUB	
A	teoria	de	sistemas	procura	entender	as	relações	dentro	e	entre	os	
subsistemas,	bem	como	entre	a	organização	e	seu	ambiente,	enfatizando	a	
natureza	multivariada	das	organizações.	
	
	
CESPE		2012	TJ-AL		
Acerca	das	diferentes	abordagens	da	administração,	assinale	a	opção	
correta.	
a)	A	abordagem	sistêmica	pressupõe	uma	alta	especialização	no	
desenvolvimento	de	uma	tarefa	específica	de	modo	que	o	trabalhador	
consiga	ter	uma	visão	holística	do	processo	produtivo.		
b)	A	abordagem	clássica	da	administração	tem	como	princípio	aumentar	o	
nível	de	entropia	da	organização.	
c)	A	abordagem	burocrática	considera	as	pessoas	em	primeiro	plano	por	
serem	as	responsáveis	pela	aplicação	de	suas	normas	e	regras.		
d)	A	visão	mecanicista	proposta	por	Bertalanffy	revela	que,	para	
compreender	a	realidade,	é	preciso	analisar	não	apenas	elementos	
isolados,	mas	também	suas	inter-relações.	
e)	De	acordo	com	os	princípios	da	administração	científica	descritos	por	
Taylor,	o	objetivo	da	boa	administração	é	pagar	altos	salários	e	ter	baixos	
custos.	
1	
Patrimonialista	
Burocrático	
Gerencial	
As	três	formas	se	sucedem	no	tempo,	sem	que,	no	entanto,	
qualquer	uma	delas	seja	inteiramente	abandonada.	
Modelos	Teóricos	de	Administração	Pública	
Modelos	teóricos	de	Administração	Pública	
2	
Patrimonialista:	 res	 publica	 não	 é	 diferenciada	 da	 res	
principis;	 o	 aparelho	 do	 Estado	 funciona	 como	 uma	
extensão	 do	 poder	 do	 soberano;	 os	 cargos	 são	
considerados	favores	pessoais.	
Burocrático:	surgiu	para	combater	o	patrimonialismo,	por	
meio	do	controle	rígido	(a	priori)	dos	processos,	da	
impessoalidade,	da	legalidade	e	da	profissionalização.	Na	
prática,	possui	diversas	disfunções	que	geram	ineficiência.	
Gerencial	(Nova	Administração	Pública):	busca	combater	
as	disfunções	burocráticas	(ineficiência);	tem	foco	nos	
resultados	(controle	a	posteriori),	redução	de	custos,	
descentralização	da	autoridade	e	aumento	da	qualidade	
dos	serviços	ofertados	aos	cidadãos.	
Modelo	Patrimonialista	
•  -Primeiro	modelo	de	administração	dos	Estados	Nacionais	
modernos.	
‒ Estado	era	uma	extensão	do	poder	do	soberano	-	não	havia	diferenciação	
entre	os	bens	do	governante	(res	principis)	e	os	bens	públicos	(res	publica);	
‒ Captura	da	Administração	Pública	por	entes	privados:	propriedade	e	o	
exercício	do	poder	são	parte	do	patrimônio	pessoal	do	governante.	
‒ Administração	é	tratada	como	assunto	pessoal	do	senhor:	falta	de	regras	
universais	–	predominância	de	situações	casuísticas	e	personalistas.	
• Max	Weber:		
‒ Estado	Patrimonialista:	governos	servem	ou	favorecem	os	interesses	de	
uma	rede	de	amigos,	familiares,	apadrinhados	e	afiliados	políticos	que	
demonstram	lealdade	aos	donos	do	poder.	
‒ Estado	Não	Patrimonialista:		defende	os	interesses	da	sociedade	como	um	
todo	de	forma	impessoal;	as	instituições	e	cargos	públicos	existem	para	
servir	a	nação	e	não	podem	ser	usados	para	ganhos	privados.	
3	
• Dominação	legitimada	pela	tradição	(Dominação	Tradicional	-	
Weber)	tende	ao	Patrimonialismo.	
‒ Tem	respaldo	nos	costumes,	nas	tradições:	
o Não	se	obedece	a	estatutos,	mas	a	pessoas	indicadas	pela	tradição.	
o Não	se	obedece	ao	líder	devido	ao	seu	carisma	ou	“poder	divino”.		
‒ Pode	haver	quadro	administrativo,	mas	não	possui	elementos	como:	
o competência	fixa	segundo	regras	objetivas;	
o hierarquia	racional	fixa;	
o nomeação	e	promoção	regulada	por	contrato;	
o formação	profissional;	
o salário	fixo	-	as	fontes	de	sustento	dos	"servidores"	são	a	
apropriação	privada	de	bens	e	a	degeneração	do	direito	a	taxas.	
4	
Modelo	Patrimonialista	
Modelo	Patrimonialista	
	Consequências:	
o Nepotismo	
o Prebendas	e	sinecuras		
o Clientelismo	
o Corrupção	
o Fisiologismo	
	
	
5	
CESPE		2011		TRE-CE	
O	gestor	público	que	se	pauta	pelo	modelo	patrimonialista	age	de	acordo	
com	o	princípio	que	preconiza	ser	o	Estado	aparelho	que	funciona	em	prol	
da	sociedade.	
	
	
CESPE		2015		TRE-GO	
O	modelo	burocrático	foi	adotado	por	diversos	países	em	substituição	ao	
modelo	patrimonialista	de	administração	pública,	no	qual	o	patrimônio	
público	não	se	distinguia	do	privado.	
	
CESPE		2014		SUFRAMA	
No	Estado	patrimonial,	a	estrutura	pública	é	tida	como	extensão	do	poder	
do	soberano,	de	modo	que	seus	servidores	possuem	status	de	nobreza.	
CESPE		2011		PREVIC	
O	clientelismo,	o	fisiologismo	e	a	corrupção	são	exemplos	de	
consequências	advindas	do	modelo	burocrático	de	administração	pública.	
CESPE		2011		PREVIC	
O	modelo	patrimonialista	é	caracterizado	pela	confusão	entre	o	
interesse	público	e	o	interesse	privado,	em	que	prevalece	a	noção	de	que	
o	Estado	é	uma	extensão	da	família	real.	
	
	
CESPE			2008			TCU		
A	busca	por	maior	eficiência	e	produtividade	nas	organizações	é	uma	
tônica	em	diversas	teorias	da	administração.	Nesse	sentido,	uma	das	
vantagens	destacadas	por	Max	Weber	na	abordagem	burocrática	é	a	
rapidez	nas	decisões.	
	
CESPE		2012		MPE-PI		
Em	seu	sentido	original,	burocracia	representa	um	sistema	de	execução	
da	administração	pública	caracterizada	pelo	excesso	de	papéis	e	de	
regulamentos	e	pela	demora	dos	atendimentos.	
8	
Modelo	Burocrático	
• Forma	de	combate	ao	patrimonialismo:	
‒ Busca	proporcionar	maior	controle	e	eficiência	da	coisa	pública,	
justiça	e	tratamento	igualitário	para	servidores	e	para	cidadãos.	
• Ganha	força	devido	às	mudanças	ocorridas	nas	sociedades	
modernas	(séc.	XVIII):	
‒ Distinção	entre	mercado,	sociedade	e	Estado;	Liberalismo;	
Democratização;	Revolução	industrial;	Emergência	de	novas	classes	
sociais;	Economia	monetária;	Iluminismo;	Protestantismo;	
Crescimento	quantitativo	e	qualitativo	das	tarefas	administrativas,	
etc.	
É	uma	forma	de	organização	humana	que	se	baseia	na	racionalidade,	
isto	é,	na	adequação	dos	meios	aos	objetivos,		
a	fim	de	garantir	a	máxima	eficiência	(Weber).	
	
9	
Modelo	Burocrático	
O	que	é	burocracia?	
• Diversas	visões:		
o Sociológica	–	Max	Weber	–	tipo	puro,	tipo	ideal.	
o Popular	–	disfunções.	
o Classe	social.	
		
									X	
10	
Burocracia	-	resumo	
Burocracia	
• Remonta	à	época	da	Antiguidade,	quando	o	ser	humano	
elaborou	e	registrou	suas	primeiras	normas	estatais	e	sociais.		
• Uso	da	expressão	Burocracia:	século	XVII	-	Vincent	de	Gournay	
o Poder	exercido	pelos	funcionários	da	administração	estatal	sob	a	
monarquia	absolutista	francesa.	
Bureau	=	escritório			+				Krátos	=	poder,	força	
o “Temos	uma	doença	que	faz	muitos	estragos;	essa	doença	se	chama	
buromania”.	
o Gounay	considerava	a	burocracia	uma	quarta	forma	de	governo	
(junto	com	monarquia,	aristocracia	e	democracia).	
12	
Max	Weber	–	Burocracia	
					1864	–	 	1920	
Professor,	Sociólogo,	Filósofo,	Jurista,	Economista,	Cientista	Político...	
o  Era	Administrador	de	empresas?	
o  Inventou	a	burocracia?	
o  Defendia	a	Burocracia?	
•  Queria	entendera	forma	pela	qual		
uma	comunidade	aparentemente		
amorfa	transformava-se	em		
sociedade	dotada	de	racionalidade.	
•  Entendia	que	a	peculiaridade	histórica	do	Estado	moderno	estava	
exatamente	em	ser	uma	empresa	similar	a	uma	fábrica.	
13	
“A	Ética	Protestante	e	o	Espírito	do	Capitalismo”	
• Por	que	algumas	sociedades	ocidentais	desenvolveram	o	
capitalismo,	enquanto	outras	sociedades	não?	
Por	convicções	religiosas!	
•  Catolicismo:	lucro	=	pecado,	culpa.	
•  Ética	Protestante:	normas	sociais	e	morais	que	pregam	o	trabalho	
árduo,	a	poupança	e	o	ascetismo	(desapego	aos	prazeres	
mundanos).		
o Reaplicação	dos	excedentes	no	próprio	negócio,	em	vez	do	
consumo	em	símbolos	improdutivos	de	vaidade	e	de	prestígio.	
14	
Max	Weber	–	Burocracia	
“A	Ética	Protestante	e	o	Espírito	do	Capitalismo”	
• O	capitalismo,	a	organização	burocrática	e	a	ciência	moderna	são	
três	formas	de	racionalidade	que	surgiram	a	partir	das	mudanças	
religiosas	ocorridas	inicialmente	em	países	protestantes	-	
Inglaterra	e	Holanda	–	e	não	em	países	católicos.	
‒ Capitalismo	=	empresas	cujo	objetivo	é	o	maior	lucro	possível	e	
cujo	meio	é	a	organização	racional	do	trabalho/produção.	
• Papel	da	Burocracia	=	racionaliza	a	evolução	do	capitalismo,	
organizando	as	pessoas	e	o	crescimento	econômico,	político	e	
social.	
15	
Max	Weber	–	Burocracia	
Grundriss	der	Sozialökonomik	
	
• Estudos	sobre	Poder:	probabilidade	de	impor	a	própria	vontade	
em	uma	relação	social.	
• Tipos	de	poder:	
o Disciplina	-	obediência	pronta,	automática	
o Dominação		-	“probabilidade	de	encontrar	obediência	a	uma	
ordem	de	determinado	conteúdo,	entre	determinadas	pessoas	
indicáveis”	
o Fundamento:	crença	na	legitimidade.	
	
Max	Weber	–	Burocracia	
• Três	tipos	puros	de	dominação:	
1.   Carismática:	baseada	na	veneração	-	características	pessoais	
especiais,	extracotidianas,	poderes	sobrenaturais,	etc.	
o “O	Líder”	e	“os	adeptos”:	psicologicamente,	esse	
“reconhecimento”	é	uma	entrega	crente	e	inteiramente	
pessoal,	nascida	do	entusiasmo	ou	da	miséria	e	esperança.	
2.   Tradicional:	baseada	em	costumes,	tradições	–	típica	do	
Estado	Absolutista	–	patrimonialismo.	
3.   Racional-legal:	baseada	nas	regras,	nos	estatutos,	no	direito	
de	mando	das	autoridades	legais	
Max	Weber	–	Burocracia	
“Tipo	puro”	ou	“Tipo	ideal”:	mostra	como	se	desenrolaria	uma	ação	
humana	se	estivesse	orientada	para	o	fim	de	maneira	estritamente	
racional,	pura,	sem	perturbações	ou	desvios	irracionais.	
‒ Conceito	abstrato	-	não	encontrado	na	vida	real.	
‒ “A	sociologia	constrói	conceitos	de	tipos	e	procura	regras	gerais	dos	
acontecimentos.”	
X	
Ação	real:	influenciada	por	irracionalidades.	
18	
Max	Weber	–	Burocracia	
000	
• “A	forma	de	legitimidade	mais	corrente	na	sociedade	é	moderna	é	
a	crença	na	legalidade,	a	submissão	a	estatutos	e	a	procedimentos	
formalmente	corretos.”	
‒ Estado	Moderno	=	conjunto	de	normas	e	regras,	de	origem	
impessoal	e	pré-determinada	
‒ Vantagem	da	administração	burocrática:	é	a	forma	mais	
racional	do	ponto	de	vista	técnico	e	formal	
‒ É	inevitável	para	a	administração	de	massas	
‒ É	uma	forma	de	profissionalização	
‒ É	a	dominação	baseada	no	saber/conhecimento	
Max	Weber	–	Burocracia	
Burocracia Weberiana: 
características 
Chiavenato:	
‒ Caráter	legal	das	normas	e	regulamentos	
‒ Caráter	formal	das	comunicações	
‒ Racionalidade	e	divisão	do	trabalho	
‒ Impessoalidade	nas	relações	
‒ Hierarquia	de	autoridade	
‒ Rotinas	e	procedimentos	padronizados	
‒ Competência	técnica	e	meritocracia	
‒ Especialização	da	administração	
‒ Profissionalização	dos	participantes	
• Vantagens	=	avanço	da	burocracia	sobre	as	outras	formas	de	
associação	
o Racionalidade	e	precisão	
o Rapidez	nas	decisões	
o Univocidade	de	interpretação	
o Uniformidade	de	rotinas	e	procedimentos	
o Continuidade	da	organização	e	constância	
o Redução	do	atrito	entre	as	pessoas		
o Confiabilidade	–	previsibilidade	
o Benefícios	para	as	pessoas	-	hierarquia	formalizada,	trabalho	
ordenado,	treinamento,	carreira	e	meritocracia.	
Burocracia Weberiana: 
vantagens 
Resumo	-	Burocracia	Weberiana	
• Palavras-chave:	formal,	legal,	racional,	impessoal,		
eficiente,	profissional,	mérito,	especialização,	controle	a	priori	
(processo).	
• Coisas	que	os	autores	dizem:	
‒ Conjunto	de	regulamentos,	leis	e	normas	que	os	funcionários	devem	
cumprir,	sempre	supervisionados	e	respeitando	a	hierarquia.	
‒ É	um	sistema	que	busca	organizar,	de	forma	estável	e	duradoura,	a	
cooperação	de	um	grande	número	de	pessoas,	cada	qual	detendo	
uma	função	especializada.	
‒ Separa-se	a	esfera	privada	e	familiar	da	esfera	do	trabalho,	esta	vista	
como	a	esfera	pública	do	indivíduo.		
‒ Permite	adequar	os	meios	da	melhor	forma	possível	para	o	alcance	
dos	fins,	ou,	em	outras	palavras,	alcançar	a	máxima	eficiência	da	
organização.	
• Disfunções	=	problemas	da	burocracia	na	prática	
• Para	os	autores	que	criticam	a	burocracia:	
‒ Há	uma	discrepância	entre	o	modelo	burocrático	oficial	e	a	vida	real,	
na	qual	as	práticas	informais,	sentimentos	e	demais	ações	humanas	
gerariam	uma	série	de	disfunções.	
Disfunções Burocracia 
• Weber	era	um	crítico	à	burocratização:	
“É	horrível	pensar	que	o	mundo	possa	vir	a	ser	um	dia	dominado	
por	homenzinhos	colados	a	pequenos	cargos,	
	lutando	por	maiores.”	
• Weber	foi	reinterpretado	de	forma	equivocada:	o	ponto	central	de	
sua	obra	era	poder	e	dominação.	
o As	críticas	à	burocracia	“tipo	puro”	de	Weber	são	oriundas	
desse	erro.	
o Ele	não	queria	tornar	a	burocracia	um	modelo	administrativo	
para	as	organizações	modernas.	
o Ele	apenas	descreveu	suas	características	“puras”.	
Disfunções Burocracia 
• Merton:	burocracia	é	um	sistema	social	desumano	e	mecanicista.		
o Internalização	das	normas.	
o Excesso	de	formalismo	e	papelório.	
o Resistência	a	mudanças.	
o Despersonalização	do	relacionamento.	
o Categorização	do	processo	decisório	-	excesso	de	hierarquia.	
o Superconformidade	às	rotinas	e	procedimentos	-	maior	
importância	ao	modo	de	fazer	do	que	ao	resultado.	
o Exibição	de	sinais	de	autoridade.	
o Dificuldades	com	clientes.	
Disfunções Burocracia 
• Crozier:	a	fragmentação	e	a	subordinação	impostas	pelo	modelo	
burocrático	paralisam	as	comunicações	e	a	inovação;	
o As	regras	moldam	as	relações	entre	os	grupos,	reforçando	a	
impessoalidade	na	organização;	
o A	centralização	do	poder,	a	estratificação	dos	indivíduos	em	grupos	
homogêneos	e	fechados	induziriam	comportamentos	que	
reforçariam	ainda	mais	essas	mesmas	regras	e	estruturas,	em	um	
círculo	vicioso;	
o É	impossível	conceber	nas	organizações	burocráticas	uma	política	de	
mudança	gradual	e	permanente	–	a	mudança	de	burocracias	é	
causada	por	crises;	
o Crise	é	o	meio	para	chegar	a	operar	os	reajustes	necessários.	
o Ritmo	de	uma	organização	burocrática:	a	alternância	de	longos	
períodos	de	estabilidade	e	curtos	espaços	de	crise	e	mudança.		
Disfunções Burocracia 
• Autores	estruturalistas:	
o O	caminho	moderno	consiste	em	utilizar	o	modelo	burocrático	de	
Weber	como	ponto	de	partida,	mas	reconhecendo	as	suas	limitações	
e	consequências	disfuncionais.	
o É	adequada	para	atividades	rotineiras	e	repetitivas;	não	é	para	
organizações	flexíveis.	
• Graus	de	burocracia:	um	continuum,	que	vai	desde	o	excesso	
de	burocratização	(em	um	extremo)	até	a	ausência	de	
burocracia	(no	extremo	oposto)	
Disfunções Burocracia 
Burocracia	-	resumo	
CESPE	2012		TJ-AL	
O	modelo	de	administração	pública	no	Brasil	que	se	baseia	nos	
princípios	da	formalidade,	da	impessoalidade	e	do	
profissionalismo,	é	conhecido	como	modelo	
		a)	democrático.	
		b)	patrimonialista.	
		c)	gerencial.	
		d)	burocrático.	
		e)	neoliberal.	
29	
CESPE		2011		TRE-ES	
O	paradigma	burocrático	da	administração	pública	pressupõe	que	o	
aparelho	do	Estado	funcione	como	uma	extensão	do	poder	do	
dirigente.	
CESPE		2014		TRE-GO	
Comparativamente	a	outros	modelos,	as	desvantagens	do	modelo	
burocrático	incluem	a	sua	rigidez,	que	pode	levar	à	ineficiência	do	
aparelho	administrativo.	
CESPE	-	2013-	TRT-10	
A	burocracia	nos	moldes	weberianos	é	definida	como	o	tipo	ideal	
de	organização	que	aplica,	em	sua	forma	mais	pura,	a	autoridade	
racional-legal.	
	
30	
CESPE		2013			TCE		
O	capitalismo,	a	organização	burocrática	e	a	ciência	moderna	constituem	
formas	de	racionalidade	que	se	conformam	com	os	ideais	da	reforma	
protestante.	
CESPE			2012			Câmara	dos	Deputados		
Para	Max	Weber,	no	modelo	burocrático	ideal,	a	escolha	ou	a	promoção	do	
profissional	devem	ser	fundamentadas	exclusivamente	no	mérito.	
CESPE			2008			TCU		
A	busca	por	maior	eficiência	e	produtividade	nas	organizações	é	uma	
tônica	em	diversas	teorias	da	administração.	Nesse	sentido,	uma	das	
vantagens	destacadas	por	Max	Weber	na	abordagem	burocrática	é	a	
rapidez	nas	decisões.	
1	
CESPE		2013		TCE	
O	controle	dos	abusos	contra	o	patrimônio	público	é	uma	das	características	
almejadas	pela	administração	pública	burocrática.	
CESPE		2013		CNJ	
A	administração	pública	burocrática	é	orientada	para	a	racionalidade	absoluta	e	
prevê	o	controle	rígido	dos	processos	e	procedimentos	como	o	meio	mais	seguro	
para	evitar	o	nepotismo	e	a	corrupção.	
CESPE		2013		UNIPAMPA	
De	acordo	com	a	abordagem	burocrática,	proposta	por	Max	Weber,	as	principais	
características	do	tipo	ideal	de	burocracia	são	a	formalidade,	a	impessoalidade	e	
o	profissionalismo.	
CESPE		2012		MPE-PI		
Em	seu	sentido	original,	burocracia	representa	um	sistema	de	execução	da	
administração	pública	caracterizada	pelo	excesso	de	papéis	e	de	regulamentos	e	
pela	demora	dos	atendimentos.	
Burocracia - resumo 
Modelos	teóricos	de	Administração	Pública	
4	
Patrimonialista:	 res	 publica	 não	 é	 diferenciada	 da	 res	
principis;	 o	 aparelho	 do	 Estado	 funciona	 como	 uma	
extensão	 do	 poder	 do	 soberano;	 os	 cargos	 são	
considerados	favores	pessoais.	
Burocrático:	surgiu	para	combater	o	patrimonialismo,	por	
meio	do	controle	rígido	(a	priori)	dos	processos,	da	
impessoalidade,	da	legalidade	e	da	profissionalização.	Na	
prática,	possui	diversas	disfunções	que	geram	ineficiência.	
Gerencial	(Nova	Administração	Pública):	busca	combater	
as	disfunções	burocráticas	(ineficiência);	tem	foco	nos	
resultados	(controle	a	posteriori),	redução	de	custos,	
descentralização	da	autoridade	e	aumento	da	qualidade	
dos	serviços	ofertados	aos	cidadãos.	
• Antecedentes:	
•  Estados	burocráticos:	grandes,	caros	e	ineficientes;	
• Crises	Mundiais;	
• Necessidade	de	reequilíbrio	financeiro/fiscal;	
• Desenvolvimento	tecnológico	e	globalização	–	competição	entre	países.	
• Objetivos:	
•  Superar	a	Adminstração	Burocrática	-	desburocratizar	
• Rompe	com	os	princípios	negativos,	mantém	os	positivos.	
• Melhorar	a	Administração	Pública	
•  Eficiência,	Redução	de	Custos,	Aumento	da	Qualidade.	
5	
Nova Gestão Pública 
• New	Public	Management,	Modelo	Pós-Burocrático,	Modelo	Gerencial:	
• Conjunto	de	doutrinas	administrativas	que	orientaram	as	reformas	da	
Administração	Pública	em	nível	mundial.	
•  Incorporação,	pelo	serviço	público,	de	alguns	pressupostos	e	inovações	
da	administração	gerencial	–	privada.	
Cuidado:	não	é	exatamente	igual	à	Adm.	Privada.	
•  Foco	nos	resultados	
• Redução	do	tamanho	da	máquina	administrativa	
• Downsizing	e	Empowerment	
• Descentralização,	autonomia,	flexibilidade	
• Aumento	da	eficiência	e	da	eficácia	
• Criação	de	mecanismos	voltados	à	responsabilização	dos	atores	
políticos	
	
	
	
6	
Nova Gestão Pública 
Transição dos Modelos – Matias-
Pereira 
Burocrático	 Gerencial	
Autorreferente,	foco	no	processo,	
em	gerir	programas,	em	suas	
próprias	necessidades.	
Orientado	para	resultados,	para	oferecer	serviços	
aos	clientes-cidadãos.	
Racionalidade	absoluta.	 Sociedade	como	um	campo	de	conflito,	cooperação	e	incerteza.	
Desconfiança	total.	Combate	à	
corrupção	por	meio	do	controle	
rígido	dos	processos.		
Desconfiança	limitada.	Combate	à	corrupção	por	
meio	de	indicadores	de	desempenho,	controle	de	
resultados.		
Centralizador,	autoritário.	
Descentralização,	delegação	de	poderes	para	que	
o	gestor	possa	ter	liberdade	de	escolher	os	meios	
mais	apropriados	ao	cumprimento	das	metas.	
Estruturas	rígidas.	
Formas	flexíveis	de	gestão,	horizontalização	de	
estruturas,	descentralização	de	funções	e	
incentivos	à	criatividade	e	à	inovação.	
• Evolução:	
• Início:	neoliberalismo	–	diminuir	o	Estado,	reduzir	custos.	
• Após:	qualidade	dos	serviços	e	foco	no	cidadão.	
• Três	fases	(não	são	independentes,	há	um	núcleo	comum):	
1.  Gerencialismo	puro:	fazer	mais	com	menos	–	eficiência	e	
economia;	
2.  Consumerismo:	fazer	melhor	–	foco	no	cliente,	qualidade	e	
efetividade;	
3.  Public	Service	Orientation:	fazer	o	que	deve	ser	feito	–	
cidadania,	equidade,	Accountability.	
	
	
	
8	
Nova Gestão Pública 
• Princípios:	
• Reorientação	dos	mecanismos	de	controle	
•  Foco	na	racionalização	de	recursos	-	eficiência	
•  Focalização	da	ação	do	Estado	no	cidadão	
•  Flexibilidade	administrativa	
• Controle	social	–	participação	cidadã	
• Valorização	dos	servidores	
•  Transparência	
	
	
	
9	
Nova Gestão Pública 
• Bresser-Pereira:	
1)	descentralização	do	ponto	de	vista	político,	transferindo	recursos	e	atribuições	para	
os	níveis	políticos	regionais	e	locais;	
2)	descentralização	administrativa,	através	da	delegação	de	autoridade	para	os	
administradores	públicos	transformados	em	gerentes	crescentemente	autônomos;	
3)	organizações	com	poucos	níveis	hierárquicos	em	vez	de	piramidal;	
4)	organizações	flexíveis	em	vez	de	unitárias	e	monolíticas,	nas	quais	as	ideias	de	
multiplicidade,	de	competição	administrada	e	de	conflito	tenham	lugar;	
5)	pressuposto	da	confiança	limitada	e	não	da	desconfiança	total;	
6)	definição	dos	objetivos	a	serem	atingidos	na	forma	de	indicadores	de	desempenho,	
sempre	que	possível	quantitativos,	que	constituirão	o	centro	do	contrato	de	gestão	
entre	o	ministro	e	o	responsável	pelo	órgão	que	está	sendo	transformado	em	agência;	
7)	controle	por	resultados,	a	posteriori,	ao	invés	do	controle	rígido,	passo	a	passo,	dos	
processos	administrativos;	e	
8)	administração	voltada	para	o	atendimento	do	cidadão,	ao	invés	de	autorreferida.	
	
10	
NGP- características 
2017					CESPE					TRT	-	7ª	Região	(CE)					Analista	Judiciário	
O	objetivo	da	nova	gestão	pública	é	
		a)	assegurar	a	impessoalidade	e	a	racionalidade	técnica	na	gestão	pública	
por	meio	da	burocratização	dos	processos.	
		b)	fomentar	a	eficiência	da	administração	por	meio	da	redução	de	custos	
e	da	melhora	na	qualidade	dos	serviços.	
		c)	promover	o	poder	racional-legal	como	estratégia	de	combate	à	
corrupção	e	ao	nepotismo.	
		d)	garantir	o	acesso	à	propriedade	privada	para	o	gestor	e	os	seus	
servidores.	
2018					CESPE					EBSERH					Analista	Administrativo	
Entre	os	parâmetros	norteadores	da	nova	administração	pública,	destaca-
se	a	adoção	de	indicadores	de	desempenho	e	de	controle	dos	resultados.	
	
2017					CESPE					TCE-PE					Analista	
A	nova	administração	pública	caracteriza-se	pela	incorporação	de	técnicas	
de	gestão	oriundas	da	administração	de	empresas,	como,	por	exemplo,	
técnicas	do	planejamento	estratégico.	
CESPE		2013		TRT	
Por	visar	atender	o	interesse	público,	a	administração	pública	tem	de	alinhar	
suas	ações	e	resultados	às	necessidades	e	expectativas	dos	cidadãos,	mediante	a	
assunção	do	compromisso	de	fazer	o	melhor	no	cumprimento	da	sua	missão.		
CESPE		2013		STF	
A	nova	administração	pública,	que	é	estruturada	com	orientação	para	
resultados,	contrapõe-se	às	práticas	anteriores,	que	mantinham	seu	foco	na	
busca	por	eficiência	nos	processos	administrativos.	
CESPE		2014		TRE	
Nas	gestões	que	adotaram	os	modelos	gerenciais	de	administração	pública,	os	
quais	surgiram	como	uma	fase	de	modernização	do	modelo	burocrático,	o	
Estado	permaneceu	responsável	pela	formulação	e	execução	de	serviços	
prestados	à	sociedade	de	forma	direta.	
CESPE		2013		CNJ	
O	gerencialismo	caracteriza-se	por	manobras	administrativas,	como	competição,	
incentivos	de	mercado,	mensuração	de	desempenho,	foco	na	produtividadee	
desregulamentação.	
CESPE		2011	TRE-ES	
O	modelo	de	Estado	gerencial	é	importante	para	que	se	alcancem	a	efetividade	
e	a	eficiência	na	oferta	de	serviços	públicos,	independentemente	da	função	
social	do	Estado.	
O	gestor	público	que	adota	os	pressupostos	da	administração	pública	gerencial	
focaliza	o	cidadão	não	só	como	cliente	dos	seus	serviços,	mas	também	como	
contribuinte	de	impostos.	
A	introdução	dos	valores	do	mundo	privado	na	gestão	pública	está	em	sintonia	
com	as	mudanças	ocorridas	no	mundo	após	a	queda	do	muro	de	Berlim.	
	
	
	
• Objetivos:	
• Modernizar	o	aparelho	do	Estado,	tornando	a	administração	pública	
mais	eficiente,	eficaz	e	efetiva	e	mais	voltada	para	o	cidadão,	
buscando	maior	governança,	controle	por	resultados	e	
accountability.	
	
“Estado	ganha	dinamismo	e	
reduz	seu	papel	de	executor	ou	prestador	direto	de	serviços,	
mantendo-se,	entretanto,	no	papel	de	regulador,	provedor	ou	promotor.”	
	
	
	
15	
Nova Gestão Pública 
• Conjunto	de	mecanismos	e	procedimentos	que	induzem	os	dirigentes	
governamentais	a	prestar	contas	dos	resultados	de	suas	ações	à	
sociedade,	garantindo-se	dessa	forma	maior	nível	de	transparência	e	a	
exposição	pública	das	políticas	públicas.	
• Responsabilização	dos	agentes	públicos	pelos	atos	praticados	e	sua	
obrigação	ética	de	prestar	contas.	
• Quanto	maior	a	possibilidade	de	os	cidadãos	poderem	discernir	se	os	
governantes	estão	agindo	em	função	do	interesse	da	coletividade	e	
sancioná-lo	apropriadamente,	mais	accountable	é	um	governo.		
• Horizontal	X	Vertical	(societal	e	eleitoral).	
16 
Accountability 
•  Exercício	 do	 poder	 e	 de	 legitimidade*	 do	 Estado	 e	 do	 seu	 governo	 com	 a	
sociedade.	
•  *Legitimidade	é	o	reconhecimento	que	tem	uma	ordem	política.		
•  Capacidade	política	de	governar.	
•  Condições	sistêmicas	mais	gerais,	 sob	as	quais	se	dá	o	exercício	do	poder	em	
uma	 sociedade,	 como	 a	 forma	 de	 governo,	 as	 relações	 entre	 os	 poderes,	 os	
sistemas	partidários,	etc.	
•  Condições	substantivas	e	materiais	de	exercício	do	poder	e	de	legitimidade	do	
Estado	e	do	seu	governo	derivadas	da	sua	postura	diante	da	sociedade	civil	e	
do	mercado	(em	um	regime	democrático).		
•  Autoridade	 política	 do	 Estado	 em	 si,	 entendida	 como	 a	 capacidade	 que	 este	
tem	 para	 agregar	 os	 múltiplos	 interesses	 dispersos	 pela	 sociedade	 e	
apresentar-lhes	um	objetivo	comum	para	o	curto,	médio	e	longo	prazo.	
17 
Governabilidade 
•  Forma	 com	 que	 os	 recursos	 econômicos	 e	 sociais	 de	 um	 país	 são	
gerenciados	 (capacidade	de	gestão	e	técnica),	com	vistas	a	promover	o	
desenvolvimento.		
• Capacidade	 (financeira	 e	 administrativa,	 em	 sentido	 amplo)	 que	
determinado	governo	tem	para	formular	e	implementar	as	suas	políticas.		
• O	conceito	de	governança	possui	um	caráter	mais	amplo	que	o	conceito	
de	 governabilidade,	 pois	 envolve	 a	 capacidade	 da	 ação	 estatal	 na	
implantação	das	políticas	e	na	consecução	das	metas	coletivas,	incluindo	
o	conjunto	dos	mecanismos	e	procedimentos	para	lidar	com	a	dimensão	
participativa	e	plural	da	sociedade.	
18 
Governança 
Governança Pública 
• Pilares	da	governança	pública:	participação	cidadã,	transparência	e	
medição	de	resultados.	
•  Participação	de	diversos	atores	(estado,	terceiro	setor,	mercado	etc.)	no	
desenvolvimento,	na	gestão	de	políticas	e	no	provimento	de	serviços.	
•  Amplia	de	forma	sistemática	as	oportunidades	individuais,	institucionais	e	
regionais;	
•  Promove	a	adoção	de	modelos	de	gestão	pós	ou	neoburocráticos:	redes,	
modelos	de	gestão	orgânicos,	mecanismos	amplos	de	accountability,	
controle	e	permeabilidade.	
19 
2018					CESPE					TCE-PB					Auditor	de	Contas	Públicas	-	Demais	Áreas	
A	governança	na	gestão	pública	envolve	o	gerenciamento	de	recursos	humanos,	
econômicos	e	sociais	com	o	propósito	de	gerar		
		a)	controle	social.	
		b)	economicidade.	
		c)	transparência.	
		d)	accountability.	
		e)	desenvolvimento.	
	
	
2017					CESPE					TRE-PE					Analista		Judiciário	
Governança	pública	refere-se	à	forma	de	gerenciamento	de	recursos	de	um	país.	
Um	de	seus	princípios	basilares	é	a	
		a)	transparência,	que	envolve	a	disponibilização	de	informações	como	
estratégia	de	combate	à	corrupção.	
		b)	cidadania,	que	é	obtida	com	a	participação	compulsória	de	cidadãos	em	
conselhos	populares.	
		c)	accountability,	que	se	refere	à	capacidade	do	Estado	de	executar	sua	gestão	
e	implementar	políticas	públicas.	
		d)	responsabilidade	civil,	que	se	refere	à	pressão	popular	para	o	cumprimento	
das	normas	da	administração	pública.	
		e)	economia	de	custos,	o	que	exige	que	o	Estado	privilegie	o	menor	custo	em	
todas	as	suas	compras	e	contratos.	
	
2018					CESPE					EBSERH					Assistente	Administrativo	
Os	problemas	de	governabilidade	decorrem	do	excesso	de	democracia	e	do	peso	
exagerado	das	demandas	sociais.	
2018					CESPE					CGM	de	João	Pessoa	-	PB					Técnico	de	Controle	Interno	
Entre	os	objetivos	da	boa	governança	no	setor	público	incluem-se	garantir	que	a	
organização	seja	responsável	com	os	cidadãos,	mantendo-os,	por	meio	da	
transparência,	informados	sobre	decisões	e	riscos.	
2017					CESPE					TCE-PE					Analista	
Acerca	do	conceito	de	accountability	aplicado	à	administração	pública,	trata-se	de	um	
mecanismo	institucional	por	meio	do	qual	os	governantes	são	constrangidos	a	
responder,	ininterruptamente,	por	seus	atos	ou	omissões	à	sociedade.	
2018					CESPE					STJ					Técnico	Judiciário	
O	gestor	público	promove	a	governança	ao	prever	o	atendimento	às	práticas	de	
accountability,	dimensão	que	se	refere	à	capacidade	de	execução	das	ações	gerenciais	
de	um	órgão	público.		
Evolução	do	Estado	Brasileiro	
1 
• Século	XX	-	continuada	tentativa	de	modernização	das	
estruturas	e	processos	do	aparelho	de	Estado.	
‒ Mudanças	pontuais	X	sistêmicas	
‒ Resposta	(tardia)	às	transformações	mundiais.	
• Duas	principais	reformas	administrativas:	
(Obs:	não	há	unanimidade	na	literatura)	
	
‒ Patrimonialismo																		Burocracia	
‒ Burocracia																			Gerencial	
Evolução	do	Estado	Brasileiro	-	Origens	
• Independência	-	processo	liderado	pelos	setores	que	mais	se	
beneficiaram	com	a	ruptura	dos	laços	coloniais:	grandes	
proprietários	de	terras	e	de	escravos	e	grandes	comerciantes.	
• Sociedade	mercantil-senhorial		
• Patrimonialismo	(com	traços	liberais)	
• Poder	descentralizado	(oligarquias,	coronéis)	
• Política	dos	governadores	
2 
Estado	Brasileiro:	Patrimonialismo	
Por	que	precisava	mudar?	
	
Brasil:	década	de	30	
• Crise	econômica	mundial;	
• Cai	preço	café:	oligarquias	agrícolas	da	política	café	com	leite	
perdem	poder;	
• Revolução	de	30	–	Getúlio	no	poder:	
‒ Estruturação	do	Estado,	indústria	de	base	–	foco	na	industrialização.	
	
	
Getúlio	Vargas:	1930-1945	
	
	
	
•  Implantação	do	modelo	
burocrático	no	Brasil;	
•  Autoritarismo;	
•  Nacionalismo	econômico;	
•  Forte	centralização	administrativa	e	intervenção	do	Estado	nos	
setores	produtivo	e	de	serviços	
	
•  Desenvolvimento	(econômico,	social,	incipiente	capitalismo	
industrial).	
Getúlio	Vargas	
• Início	da	implantação	do	quadro	burocrático:	
‒ Estatutos	e	órgãos	(normativos	e	fiscalizadores)	
‒ Comissão	Permanente	de	Padronização	(materiais	–	1930);	de	
Compras	(1931).	
‒ Três	temas:	Materiais,	Finanças	e	Pessoas	
‒ Principais	áreas:	
o Pessoal	-	carreiras	burocráticas;	
o Administração	de	materiais;	
o Orçamento	como	plano	de	administração;	
o Revisão	de	estruturas	administrativas;	
o Racionalização	de	métodos.	
	
Getúlio	Vargas	
• 1937	–	Golpe	de	Estado	(Estado	Novo)	
• 1938	–	DASP	-	Departamento	Administrativo	do	Serviço	
Público:	
‒ Realizar	estudos	detalhados	de	estabelecimentos	públicos	para	
determinar	modificações:	orçamento,	distribuição,	processos	de	
trabalho,	relações	entre	os	órgãos	e	com	o	público.	
‒ Organizar	e	fiscalizar	orçamento	
‒ Organizar	concursos	públicos	e	aperfeiçoar	servidores	
‒ Auxiliar	o	presidente	no	exame	dos	projetos	de	lei	
‒ Fixar	padrões	demateriais	nos	serviço	público	
	
	
	
Getúlio	Vargas	
• Autarquias	-	Institutos	de	Aposentadoria	e	Pensões	(IAPs)	
‒ “Descentralização	administrativa”	
• Estado	interventor:	
‒ 1930	a	1945	-	criadas	56	agências	estatais	
‒ Substituição	das	importações	
• Redemocratização	–	1945	
‒ Dutra	–	Plano	SALTE	–	coordenação	dos	3	níveis	
‒ Vargas	–	1951/1954:	reforma	perde	força	
	
Getúlio	Vargas	
Resultados:	
• Freou	o	patrimonialismo,	
mas	não	o	extinguiu.	
• Coexistência	dos		
dois	modelos	
• Fortalecimento	da	classe	burocrática	–	controle	político	do	
Estado	
	
JK:	1956-1961	
•  Influência	do	Plano	Marshall:	combate	americano	à	possível	expansão	
das	doutrinas	socialista	e	comunista.		
• Plano	de	Metas:	50	anos	em	5	
•  EBAP:	treinamento	administrativo	aos	servidores;	consultoria;	busca	por	
racionalismo,	eficiência,	eficácia	e	distinção	
entre	política	e	administração.	
• COSB	-	Simplificação	Burocrática	
• CEPA	-	Estudos	e	Projetos	Administrativos	
• Crescente	cisão	Adm.	direta	x	indireta:	
Descentralização	
• Plano	de	Metas:	94,8%	dos	recursos		
alocados	na	Administração	Indireta	
	
	
Jânio	e	Jango:	1962-1964	
• Tentativa	de	reformas	de	base	
• Estudos	p/	descentralização	
• Comissão	Amaral	Peixoto	
• Golpe	Militar	
Governos	Militares:	1964-1985	
•  1964	
•  Período	Autoritário	
Desenvolvimentista	
•  Comestra	–	Comissão	Especial	de	Estudos	da	Reforma	Administrativa	
•  Preparação	de	projetos	para	aumentar	o	rendimento	e	a	
produtividade	da	administração	federal.	
Governos	Militares	
• Decreto-Lei	n°	200/67	
‒ Conduzido	pela	SEMOR	–	Subsecretaria	de	Modernização	e	Reforma	
Administrativa;	
‒ Tecnicismo;	
‒ Substituir	Administração	Burocrática	por	uma	Administração	para	o	
Desenvolvimento	
	
Descentralização	administrativa	(autonomia	a	órgãos	e	agências)	
X	
Concentração	do	poder	(dos	estados	para	governo	federal)	
‒ 5	Princípios	Fundamentais:	Planejamento,	Coordenação,	Controle,	
Descentralização	e	Delegação	de	competência.	
	
	
Governos	Militares	–	DL	200/67	
• Principais	pontos:	
‒ Distinção	entre	Administração	Direta	e	Indireta	
‒ Fortalecimento	(autonomia)	da	Adm.	Indireta	
‒ Definição	de	programas	de	duração	plurianual	e	do	
orçamento-programa	anual	como	bases	para	a	atividade	do	
Estado.	
‒ Flexibilidade	de	aquisição	e	contratação	de	bens	e	serviços;	
‒ Fortalecimento	e	flexibilização	do	sistema	do	mérito	
(contratação	sem	concurso	na	adm.	Indireta.)	
	
Governos	Militares	–	resultados	
• Crises	de	70	(petróleo)	–	reforma	inacabada	
•  Enfraqueceu	o	núcleo	estratégico	–	Administração	Direta	
• Dicotomia	“Estado	tecnocrático	e	moderno	–	Adm.	Indireta”	
	 	 	 	 		X	
	 	“Estado	burocrático,	formal	e	defasado	–	Adm.	Direta”	
• Meados	70	-	SEMOR	-	Secretaria	da	Modernização	-	jovens	adm	públicos,	
muitos	com	pós-graduação	no	exterior,	buscaram	implantar	novas	
técnicas	de	gestão.	
• Anos	80	-	Programa	Nacional	de	Desburocratização	(Ministro	Hélio	
Beltrão)	+	P.	N.	Desestatização	
Nova	República	–	Redemocratização	-	1985	
• Contexto:	crises	econômicas.	
	
Nova	República	-	Redemocratização	
• 1985	–	Sarney	
‒ Proposta	de	Reforma	-	três	objetivos:	
o Racionalização	das	estruturas	administrativas	
o Formulação	de	uma	política	de	RH	
o Contenção	de	gastos	públicos.	
‒ Fortalecer	a	Adm.	Direta	–	negligenciada	pelos	militares	
‒ Criou	a	ENAP	–	formação	de	dirigentes	
	
Nova	República	-	Redemocratização	
• Constituição	1988	–	Constituição	Cidadã	
‒ Retrocesso	administrativo:	novo	populismo	patrimonialista.	
‒ Centrão:	coalizão	política	populista	no	Congresso;	levou	ao	
descontrole	da	política	econômica.	
‒ Desenvolvimento	+	distribuição	de	renda	=	déficit	público.	
‒ Eliminou	a	flexibilidade	da	administração	indireta	que		constituía	o	
setor	dinâmico	da	administração	pública.	
‒ Regime	jurídico	único.	
‒ Conversão	de	celetistas	em	estatutários.	
	
Collor	–	1990-1992	
• Reformas	econômicas	e	ajuste	
fiscal.	
• Governo	contraditório:	
Ajuste	Fiscal	
X		
Corrupção,	Estado	mínimo	
(neoliberal),	Demissões.	
	
(PF		Escrivão)	De	acordo	com	Bresser	Pereira,	boa	parte	do		
treinamento	administrativo	e	de	consultoria	dos	anos	50	do	século		
passado	foi	influenciada	pelo	racionalismo	em	busca	de	eficiência	e	eficácia	e	pela	
clara	distinção	entre	política	e	administração.	
(PF		Agente)	O		Decreto-lei		n.º		200/1967,		estatuto		básico		da		reforma	
administrativa	do	governo	militar,	reafirmou	a	importância	do	planejamento	
entendido	sob	uma	ótica	tecnicista.	
(PF	Agente)	A	Constituição	Federal	de	1988	(CF)	rompeu	com	o	retrocesso	
burocrático	que	até	então	prevalecia,	ao	conceder	autonomia	ao		Poder		
Executivo		para		tratar		da		estruturação		dos		órgãos	públicos	e	proporcionar	
flexibilidade	operacional	aos	entes	da	administração	indireta.	
(PF	Agente)	O	Departamento	Administrativo	do	Serviço	Público	(DASP)	iniciou	um	
movimento	de	profissionalização	do	funcionalismo	público,	mediante	a	
implantação	de	um	sistema	de	ingresso	competitivo	e	de	critérios	de	promoção	
por	merecimento.	
(2016		TCE-PA)	O	Decreto-lei	n.º	200/1967,	na	tentativa	de		
modernizar	a	gestão	pública	no	Brasil,	estabeleceu	como	princípios		
fundamentais	o	planejamento,	a	organização,	o	treinamento	e	a	direção.	
(2013	TRT-10)	O	Departamento	Administrativo	do	Serviço	Público	
(DASP)	foi	criado	com	o	objetivo	de	aprofundar	a	reforma	administrativa		
destinada	a	organizar	e	racionalizar	o	serviço	público	no	país.	
(2013		MPU)	As	grandes	reformas	administrativas	do	Estado	brasileiro,	ocorridas	
após	1930,	foram	do	tipo	patrimonialista,	burocrática	e	gerencial.	
(2013	MPU)	A	reforma	administrativa	iniciada	pelo	Departamento	Administrativo	
do	Serviço	Público	(DASP)	instituiu	o	Estado	moderno	no	Brasil,	com	vistas	ao	
combate	ao	patrimonialismo	e	à	burocracia	estatal.		
(2012	MPE-PI)	A	reforma	burocrática	mais	recente	da	administração	pública	
seguiu	um	modelo	cujos	pilares	envolvem	conceitos	de	impessoalidade,	
profissionalismo	e	formalidade.		
Reforma	Gerencial	
Contexto:	décadas	de	80	e	90:	
• Crises	econômicas.	
• Consenso	de	Washington:	visão	
neoliberal,	Estado	mínimo,	ajuste	fiscal,	
liberalização	comercial,	redução	de	
gastos	públicos,	estabilização	monetária	
e	privatização	de	empresas	estatais.	
• Esgotamento	do	modelo	de	Estado	
mínimo.	
	
Reforma	Gerencial	
• 1995:	FHC	+	Bresser	Pereira	=	Ministério	da	Administração	
Federal	e	Reforma	do	Estado	–	MARE	
• Resultado:	Plano	Diretor	da	Reforma	do	Aparelho	do	Estado		
‒ Documento	orientador	dos	projetos	de	reforma.	
‒ Oriundo		do	diagnóstico	dos	principais	problemas	da	administração	
pública	brasileira	nas	dimensões	institucional-legal,	cultural	e	de	
gestão.	
‒ Propôs	a	implantação	do	Modelo	Gerencial	no	Brasil.	
Reforma	Gerencial	-	PDRAE	
• Diagnóstico:	crise	do	Estado	
1.	Fiscal	–	excesso	de	gastos.	O	Estado	passa	a	ser	devedor	e	
perde	continuamente	crédito;	falta	dinheiro	para	investir	em	
serviços.		
2.	Falência	do	modelo	intervencionista	do	Estado,	que	deixa	de	
atender	às	demandas	sociais;		
3.	Ineficácia	do	sistema	(burocrático)	da	Administração	do	Estado.	
PDRAE	–	Objetivos	Globais	
• Aumentar	a	governança	do	Estado,	ou	seja,	sua	capacidade	
administrativa	de	governar	com	efetividade	e	eficiência,	voltando	a	ação	
dos	serviços	do	Estado	para	o	atendimento	dos	cidadãos.	
•  Limitar	a	ação	do	Estado	àquelas	funções	que	lhe	são	próprias,	
reservando,	em	princípio,	os	serviços	não-exclusivos	para	a	propriedade	
pública	não-estatal,	e	a	produção	de	bens	e	serviços	para	o	mercado	para	
a	iniciativa	privada.	
•  Transferir	da	União	para	os	estados	e	municípios	as	ações	de	caráter	
local:	só	em	casos	de	emergência	cabe	a	ação	direta	da	União.	
•  Transferir	parcialmente	da	União	para	os	estados	as	ações	de	caráter	
regional,	de	forma	a	permitir	uma	maior	parceria	entre	os	estados	e	a	
União.	
Plano	Diretor	de	Reforma	do	Aparelho	do	Estado	
Quatro	
segmentos		
PDRAE	-	Estratégias	
“Estas	dimensões,	ainda	que	guardem	certa	independência,	
operarão	de	forma	complementar.”	
•Dimensão	institucional-legal:	alterar	e/ou	criar	leis	e	instituições	
para	adequar	o	Estado	ao	modelo	gerencial.	
• Dimensão	cultural:	sepultar	de	vez	o	patrimonialismo	e	passar	por	
uma	transição	burocrática–gerencial.	
• Dimensão	gestão:	colocar	em	prática	as	novas	ideias	gerenciais	e	
oferecer	à	comunidade	um	serviço	público	mais	barato,	com	um	
melhor	controle	e	uma	melhor	qualidade	(excelência	no	serviço	
público)	-	como	fazer,	com	que	métodos,	de	que	modo,	sob	
orientação	de	quais	valores..	
PDRAE	-	Resultados	
• O	Plano	Diretor	como	um	todo	não	foi	implantado,	uma	vez	
que	contou	com	a	resistência	dos	servidores	públicos,	da	
população	e	dos	partidos	da	oposição.	
• O	próprio	Governo	FHC	não	deu	sustentação	à	reforma	ampla	
da	administração	pública,	como	previa	o	Plano	Diretor,	
optando	por	apoiar	temas	pontuais	com	foco	na	estabilização	
econômica.	
PDRAE	-	Resultados	
• Privatizações;	
• Agências	Regulatórias;	
• Metas	de	inflação	–	controle	estratégico;	
•  Lei	de	responsabilidade	fiscal;	
•  Emenda	Constitucional	19/98	
‒ Princípio	da	Eficiência;		
‒ Avaliação	de	desempenho	dos	servidores	e	demissão	por	baixo	
desempenho.	
• Reforma	Previdência;	
• Organizações	Sociais	(Publicização)	+	Contratos	de	gestão	–	Lei	9637/98	
• Organizações	da	Sociedade	Civil	de	Interesse	Público	(OSCIP)	-	Lei	9790/99	
• PPPs	(Lei	11.079/04)	
1)	José	Matias	Pereira	–	Manual	de	gestão	pública	contemporânea,	4ª	edição.	
Atlas,	2012.	
2)	José	Matias	Pereira	–	Reforma	do	Estado,	transparência	e	democracia	no	
Brasil.	Revista	Académica	de	Economía,	[Málaga],	n.	26,	jun.	2004.	
https://bvc.cgu.gov.br/handle/123456789/3066	
3)	Plano	Diretor	da	Reforma	do	Aparelho	do	Estado.	
http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf	
4)	Luiz	Carlos	Bresser-Pereira	–	A	Reforma	da	Administração	Pública.	
http://www.bresserpereira.org.br/papers/1996/96.ReformaDaAdministracaoPublica.pdf	
5)	Fernando	Luiz	Abrúcio	-	O	impacto	do	modelo	gerencial	na	Administração	
Pública.	
http://antigo.enap.gov.br/downloads/ec43ea4fAbrciocad%2010.pdf	
	
	
Referências	Bibliográficas	
2017					CESPE					TCE-PE					Analista	de	Gestão	
O	movimento	conhecido	como	nova	gestão	pública	foi	introduzido	no	Brasil	no	
governo	de	Fernando	Henrique	Cardoso	(1995	-	2002)	com	o	objetivo	de	
tornar	a	administração	pública	mais	efetiva,	embora	menos	eficiente.	
	
2017					CESPE					TCE-PE				Auditor	
A	adoção	de	procedimentos	sistemáticos	para	contratações	públicas	foi	
introduzida,	no	Brasil,	juntamente	com	a	nova	administração	pública,	na	
década	de	90	do	século	passado,	seguindo-se	a	lógica	do	new	public	
management,	adotada	na	Inglaterra	na	década	anterior.	
	
2017					CESPE					TRE-PE					Analista		Judiciário	
A	reforma	do	aparelho	do	Estado	inclui	a	dimensão	
	institucional-legal,	que	visa	
		a)	aumentar	a	governabilidade	do	Estado	por	meio	da	capacidade	
administrativa	de	governar	com	efetividade	e	eficiência.	
		b)	suprimir	os	elementos	patrimonialistas	existentes	no	Estado	para	
implantar	uma	administração	por	objetivos.	
		c)	mudar	a	mentalidade,	que	passe	da	desconfiança	generalizada	que	
caracteriza	a	administração	burocrática	para	uma	confiança	maior,	própria	da	
administração	gerencial.	
		d)	descentralizar	a	estrutura	organizacional	por	meio	da	criação	de	novos	
formatos	organizacionais,	como	as	agências	executivas	e	as	regulatórias	e	as	
organizações	sociais.	
		e)	ampliar	a	autonomia	e	introduzir	três	novas	formas	de	responsabilização	
dos	gestores:	administração	por	resultados,	competição	administrada	por	
excelência	e	controle	social.	
(CESPE	-	MPE-PI)	O	modelo	atual	que	caracteriza	a		
gestão	pública	no	Brasil	é	patrimonialista,	pois	o	Estado	possui		
direitos	de	propriedade	sobre	os	bens	que	administra.	
(CESPE	-	STM)	A	partir	do	Plano	Diretor	de	Reforma	do	Aparelho	do	Estado,	a	
relação	entre	a	administração	e	o	usuário-cidadão	passou	a	pautar-se	
notadamente	por	dimensões	de	excelência	na	prestação	de	serviços	públicos	
com	a	participação	de	entidades	da	sociedade	civil.	
(CESPE	-	TRE-ES)	Depois	da	reforma	gerencial	do	Estado,	adotou-se	o	controle	
por	resultados	nos	serviços	públicos,	fato	que	acarretou	aumento	do	grau	de	
centralização	das	atividades	exclusivas	do	Estado.		
(CESPE	-	PF		Escrivão)	Apesar	de	ainda	estar	vigente	no	Estado	brasileiro,	a	
administração	pública	burocrática	é	um	modelo	já	ultrapassado	e,	portanto,	
deve	ser	suplantado	por	completo	pelo	modelo	de	administração	pública	
gerencial,	que	tem	por	objetivo	principal	a	efetividade	das	ações	
governamentais	e	das	políticas	públicas.	
	
	
(CESPE	-	TRE-ES)	Após	a	reforma	ocorrida	na	década		
de	90	do	século	XX,	o	Estado	brasileiro	superou	o	paradigma		
burocrático,	adotando,	com	êxito,	o	modelo	gerencial.	
(CESPE	-	EBC)	De	acordo	com	o	Plano	Diretor	de	Reforma	do	Aparelho	do	
Estado	(PDRAE),	o	Estado	pode	ser	dividido	em	quatro	setores:	núcleo	
estratégico,	atividades	exclusivas,	serviços	não	exclusivos	e	produção	para	o	
mercado.	Em	três	desses	setores,	a	forma	de	administração	resulta	da	
combinação	do	estilo	burocrático	com	o	gerencial.		
(CESPE	-	MS)	Bresser	Pereira	trouxe	conceitos	inovadores	com	sua	reforma	
administrativa.	A	publicização	e	a	privatização	fazem	referência	ao	tamanho	
da	máquina	pública	e	da	sua	força	de	trabalho.	
Funções	da	Administração	
1 
Administrar	é	a	tarefa	de	
tomar	decisões	sobre	recursos	para	atingir	objetivos	
Funções	Administrativas	
•  Escola	Clássica	=	Fayol	=	PO3C	
‒ Prever,	Organizar,	Comandar,	Coordenar	e	Controlar	
• Neoclássicos	=	PODC	
‒ Planejar	é	examinar	o	futuro	e	traçar	objetivos	e	um	plano	de	ação;	
define	os	objetivos	a	atingir	e	como	se	deve	fazer	para	alcançá-los.	
‒ Organizar	é	montar	uma	estrutura	humana	e	material;	alocar	recursos	
para	alcançar	os	objetivos;	especialização,	autoridade,	
responsabilidade,	departamentalização.	
‒ Dirigir	é	manter	o	pessoal	em	atividade,	reunir,	coordenar	e	
harmonizar	as	atividades	e	os	esforços	das	pessoas;	fazer	as	coisas	
andarem	e	acontecerem.	
‒ Controlar	é	cuidar	para	que	tudo	seja	realizado	conforme	os	planos	e	
as	orientações.	
	
Processo		
Organizacional	
	
PODC	
Processo	Organizacional	-	Chiavenato	
CESPE	–	DPU	
O	propósito	do	planejamento	organizacional	é	definir	os	objetivos	para	o	
futuro,	ao	passo	que	o	propósito	da	direção	é	estabelecer	os	meios	para	se	
alcançar	esses	objetivos.	
CESPE	–	DPU	
Indicadores	de	desempenho	são	ferramentas	utilizadas	pela	função	
controle.	
CESPE	–	TRF1	
O	controle,	entendido	como	função	administrativa,	tem	por	objetivo	
monitorar	e	avaliar	atividades,	perpassando	pelos	níveis	estratégico,	tático	
e	operacional	da	organização.	
CESPE		MPU	
O	controle	consiste	em	ferramenta	administrativa	para	a	reunião	e	a	
coordenação	dos	recursos	humanos,	financeiros,	físicos,	de	informação	e	outros	
necessários	ao	atendimento	dos	objetivos	organizacionais	estabelecidos.	
CESPE		SUFRAMA		
Definir	a	missão	da	organização,	designar	as	pessoas,	dividir	o	trabalho	e	definir	
e	controlar	o	desempenho	são	funções	da	administração	relacionadas,	
respectivamente,	ao	planejamento,	à	organização,	à	direção	e	ao	controle.	
CESPE		ANP	
Controlar	implica	reunir	e	coordenar	os	recursos	humanos,	financeiros	
e	de	informação	para	que	os	objetivos	organizacionais	sejam	cumpridos.	
CESPE		ABIN	
Planejamento	refere-se	diretamente	a	competência	interpessoal	e	gestão	de	
pessoas.		
	
CESPE				TJ-RO	
As	funções	clássicas	do	administrador	incluem		
a)	planejamento,	produção,	venda	e	controle.		
b)	liderança,	planejamento,	captação	e	organização.		
c)	planejamento,	organização,	comando	e	controle.		
d)	planejamento,	execução,	distribuição	e	organização.		
e)	organização,	comando,	produção	e	análise.	
	
	
CESPE				TJ-RO	
O	monitoramento	do	progresso	de	uma	atividade	e	a	implementação	das	
mudanças	necessárias	à	sua	efetivação	relacionam-se	à	função	
denominada		
	a)	controlar.					b)	planejar.						c)	liderar.						d)	inovar.					e)	organizar	
CESPE			TCU	
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