Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CIPE – ESTEFFANE SEITZ 1 Hérnia diafragmatica INTRODUÇÃO Defeitos congênitos do diafragma, levam a protusão do conteúdo abdominal pro tórax 30% casos estão associados a outras anomalias congênitas (cardíacas e fechamento incompleto do tubo neural) ou sd genética (trissomias 18 e 21) Patogênese: Falha no fechamento dos canais pleuroperitoneais em torno da 8º- 10ºs HDC DE BOCHDALEK Representam >90% de todas HDC Defeitos maiores, geralmente posteriores à esquerda Gera conteúdo herniado, pode conter intestino delgado, estômago, baço, fígado, cólon transverso e rim Defeito no folheto muscular pleuroperitoneal no lado esquerdo. Analise do RX: sem cúpula do lado esquerdo; estomago no torax; coração do lado direito; VA desviada para direita; intestino em hemitorax esq HDC DE MORGAGNI Representa <3% das HDC Defeitos antero-lateral direito Pode haver herniação do estômago, fígado e intestino delgado Pequenas e raras Muitas vezes não diagnosticada por tamponamento do fígado Clinicamente podem ser assintomáticos Analise do RX: opacidade em terço inferior do pulmão direito. Não consegue ver muita coisa no RX e solicita TC. HDC- QUADRO CLINICO Inicia poucas horas após o nascimento ou nos primeiros dias de vida Sistema respiratório Dispneia a insuficiência respiratória + cianose Hipoplasia pulmonar ipslateral Neonato com abdome escavado que evolui com dificuldade respiratória Inspeção: cianose e redução da expansibilidade torácica do lado acometido Ausculta pulmonar: redução ou ausência de MV, com presença de ruídos hidroaéreos DIAGNOSTICO USG pré-natal: existe uma possibilidade de cirurgia fetal Diagnostico antes da 25ºs de gestação está relacionado a 100% de mortalidade História e exame clinico RX de torax e abd Hipoplasia pulmonar uni ou bilateral Desvio do mediastino Presença de conteúdo intestinal CONDUTA PRÉ-NATAL Cirurgia fetal (Oclusão traqueal via fetoscopia) Hipoplasia DIMINUI complacência AUMENTA resistência vascular e hipertensão pulmonar shunt da direita para esquerda com manutenção do forame oval e ducto arterioso hipoxemia e cianose CIPE – ESTEFFANE SEITZ 2 Casos graves (envolvimento hepático e diagnostico até 27s), chance de sobrevida pequena Não pode ter associação com outras malformações Oclusão traqueal intraútero em torno de 26ºs e retirada em torno de 32ºs Risco de prematuridade, hemorragia na mãe Reduziu a mortalidade 90% para 60% das HDC graves Parto cesária sempre PÓS-NATAL Providenciar VA definitiva e estabilizar para tratamento cirúrgico definitivo 1º coisa a se fazer Evitar ventilar o RN com máscara e balão Descompressão GI com orogástrica em sucção continua Jejum oral e nutrição parenteral Cabeceira elevada- semi-sentada Hipertensão pulmonar persistência grave óxido nítrico pra vasodilatar ECMO TRATAMENTO CIRURGICO Via laparotomia ou laparoscopia Redução do conteúdo para cavidade abdominal Fechamento primário do defeito ou patch de pericárdio bovino Monitorização em CTI por dias ou semanas DIAGNOSTICOS DIFERENCIAIS Malformação adenomatóide cística de pulmão (25%) Pneumonia com pneumatocele (25%) Cisto broncogênico Enfisema lobar congênito Eventração MALFORMAÇÃO ADENOMATÓIODE CISTICA DE PULMÃO Massa multicistica de tecido pulmonar, por proliferação anormal e descontrolada dos brônquios terminais, suprimindo o desenvolvimento e função alveolar Tratam-se de múltiplos cisto no parênquima, que podem ser micros ou grandes. Geralmente unilobares Os cistos retem as secreções que podem infeccionar e cursa com pneumonia de repetição Se comunicam com a arvore traqueobrônquica Causam sintomas logo ao nascimento com desconforto respiratório por aprisionamento e atelectasia dos lobos adjacente Hidropsia fetal (ocorre devido as proteínas produzida pelos cistos), polidrâmnio, prematuridade e hipoplasia pulmonar (do pulmão sadio ao redor) CISTO BRONCOGENICO Anomalias broncoalveolares oriundas do intestino primitivo anterior Podem ser intrapulmonares ou mediastinais, aderidos, porem sem comunicação com a arvore traqueobrônquica Fazer a cirurgia, pois Podem causar obstrução extrinsica das vísceras ocas regionais, drenagem de coleções em caso de infecção secundaria e malignização Analise de rx: cisto no lobo superior direito ENFISEMA LOBAR CONGENITO Hiperaeração e hiperditensão pos-natal de um ou mais lobos de um pulmão histologicamente normal Acomete especialmente os lobos superiores O lobo enfisematoso levar a atelectasia dos lobos ips e ate contralaterais, com desvio do mediastino e rebaixamento da cúpula diafragmática Os sintomas são percebidos já ao nascimento ou nos primeiros meses de CIPE – ESTEFFANE SEITZ 3 vida (criança com infecções respiratórias de repetição) Tto: lobectomia EVENTRAÇÃO Elevação anormal do diafragma (sem defeito do diafragma, é uma fragilidade do musculo) Hipoplasia muscular Falha parcial ou total na migração Denervação do n. frênico Toracotraumatismo Cirurgia mediastinais Mais frequente a direita e em prematuro Cursa com hipoplasia por compressão extrínseca Respiração paradoxal (devido a falência de um dos diafragmas)/ fadiga muscular/ balanço mediastinal
Compartilhar