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Doenças infecciosas de Bovinos Doenças: Febre Aftosa Estomatite vesicular Diarreia viral bovina Rinotraqueite infecciosa bovina Agente Família: Picornaviridae Gênero: Aphtovirus RNA, fita simples, senso de polaridade (+), NÃO envelopado e sorotipos A e O Família: Rhabdoviridae Gênero: Vesiculovírus RNA, fita simples, senso de polaridade - e envelopado Família: Flaviviridae Gênero: Pestivirus RNA, senso (+), envelopado Família: Herpesviridae Gênero: Varicellovirus Subfamília: Alphaherpesvirinae DNA, fita duplas, envelopado Epidemiologia Transmissão direta (animal/animal) Transmissão indireta por água e alimentos, fômites, contato com secreções A excreção viral nas secreções e excreções inicia geralmente 24 horas antes do aparecimento dos sinais clínicos É considerada zoonose, porém com raros casos em humanos e em situações muito especiais Transmissão indireta (vetorial) por moscas e pernilongos Transmissão direta de animal/animal São arboviroses Equinos são acometidos e ajuda no diagnóstico de diferenciar da febre aftosa Zoonose, onde nos humanos é semelhante a uma gripe Transmissão direta: focinho- focinho, coito, mucosa Transmissão indireta: ocinho-secreções/ excreções, focinho-feto abortado/placenta, contato com secreções/excreções Transmissão latrogenica: (agulhas ou material cirúrgico contaminado, luvas de palpação, tatuadores, aplicadores de brinco) e por sêmen contaminado Depende da forma de transmissão (horizontal ou vertical) Bezerro que nasce já positivo ele elimina o virus pro rebanho sem ter nenhum tipo de sintomatologia da doença Transmissão pelo contato direto e indireto entre animais Na infecção aguda os animais excretam o vírus por até 15-16 dias em altos títulos Em casos de reativação da infecção latente (recrudescência viral), a excreção de vírus ocorre, geralmente, por um período menor (2 a 7 dias) e em menores quantidade Sinais Febre de 40 a 41 º C Lesões vesiculares na boca (língua, lábios, gengivas), nos tetos e epitélio da banda coronária dos cascos, que surgem dois a quatro dias após a inoculação do vírus Claudicação Lesões vesiculares na boca (língua, lábios, gengivas), nos tetos e epitélio da banda coronária dos cascos, mastite Equinos são importantes para diferenciar da aftosa A maioria dos animais é assintomático, mas podem causar quadros febris leves Alguns isolados de maior virulência podem provocar um período febril curto, acompanhado por sialorréia, hiperemia e descarga nasal, tosse e diarréia Reprodutivos Respiratórios Gastroentericos Febre, depressão, anorexia, dispnéia, taquipnéia, tosse e descargas nasais serosas A infecção de fêmeas soronegativas gestantes, com amostras virais de alta virulência, pode resultar em abortos, que ocorrem principalmente entre o quinto e oitavo mês mucosa nasal pode se apresentar hiperêmica e com lesões vesiculares a erosivas Diagnostico ELISA PCR ELISA Imunoflurocencia (IFA) ELISA imunofluorescência (IFA) Tratamento/Con trole e prevenção Vacinação Interdição da propriedade e quarentena dos animais até o diagnóstico controle de insetos, limpeza e desinfecção dos recipientes de alimentos e água, equipamentos de ordenha e utensílios que podem veicular o vírus Vacinação dependendo do historio do rebanho. controle com vacinação é indicado para rebanhos com alta rotatividade de animais, rebanhos com sorologia positiva, com histórico de doença clínica reprodutiva ou propriedades de terminação em confinamento Práticas de manejo com o rebanho Vacinação ou não
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