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Melanoma: Causas, Sintomas e Diagnóstico

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Clínica Integrada VI - Dermatologia 
É tumor maligno originário dos melanócitos, 
em geral de localização cutânea primária, 
podendo, eventualmente, surgir em outras áreas 
(olhos, mucosas, meninges e outros); o melanoma 
da pele é muito mais prevalente que as formas 
não cutâneas. Esses tumores caracterizam-se por 
seu potencial metastático e consequente 
letalidade. 
Epidemiologia 
Ocorre em todas as raças, porém é raro em 
negros (nestes, a localização frequente é 
palmoplantar); nos caucasianos, os melanomas 
são tanto mais usuais quanto mais branca for a 
pele, mais claros os cabelos e olhos e maior a 
presença de efélides ou número de nevos, 
principalmente os atípicos; incidem com maior 
frequência em áreas mais próximas à região do 
Equador (guardadas, é claro, as noções 
anteriores), estando associados a história de 
queimadura solar, o que sugere uma ação 
etiológica solar, pelo menos na raça branca. 
Os melanomas tendem a ocorrer depois da 
puberdade e tem um pico de incidência na 5a 
década - são mais comuns em adultos jovens. 
O NÚMERO DE MORTES EM DECORRÊNCIA DO 
MELANOMA DA PELE É TRÊS VEZES MAIOR QUE O 
NÚMERO DE MORTES DE TODAS AS DEMAIS 
NEOPLASIAS CUTÂNEAS EM CONJUNTO 
Etiopatogenia 
De etiologia ainda não completamente 
esclarecida, sabe-se que alguns fatores, como 
genética, exposição solar, fototipo, número de 
nevos e síndrome do nevo displásico (SND) têm 
grande importância. Exposição solar intermitente, 
com queimadura, parece ser o fator mais 
importante entre os caucasianos, assim como 
bronzeamento artificial e, em menor grau, 
fototerapia com UVA e UVB. 
 
Clínica e classificação 
O melanoma pode advir de lesão 
preexistente ou surgir ab initio em pele sã. Os 
precursores são NMC, nevos displásicos, nevus 
spilus e proliferações melanocíticas de mucosas 
e extremidades ou névicas. 
 
Melanoma in situ. 
Classicamente, o melanoma é dividido em 
quatro formas clínicas: lentigo maligno, melanoma 
extensivo superficial, nodular e acral. 
 
 
A. Melanoma lentigo maligno. B. Melanoma extensivo 
superficial. 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
 
Melanoma extensivo superficial. A. Variação de cor com 
área de regressão e satelitose. B. Área de nodulação em 
paciente com síndrome do nevo displásico. 
 
Melanoma extensivo superficial com áreas de nodulação 
e acromia. 
 
Melanoma nodular amelanótico. 
 
Melanoma acral. 
 
Melanoma acral com sinal de Hutchinson. 
Qualquer das formas clínicas pode tornar-se, 
parcial ou totalmente, acrômica (melanoma 
amelanótico). 
Os melanomas amelanóticos, em geral, são 
mais espessos, provavelmente pela demora em se 
reconhecer a lesão como maligna. Acredita-se 
que, pelo fato de serem incapazes de produzir 
melanina, que é sua função básica, essas células 
estariam em um estágio tal de indiferenciação 
que teriam maior capacidade de metastatização, 
justificando seu comportamento mais agressivo. 
 
Melanoma ocular. 
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Melanoma ocular. 
 
Melanoma metastático. 
 
Melanoma metastático. 
 
Melanoma acral. Observe metástase. 
 
Melanoma metastático apresentando múltiplos nódulos, 
alguns amelanóticos após amputação do segundo 
pododáctilo, local primário. 
 
Paciente apresentando lesões vitiligoides. 
Diagnóstico 
São pontos importantes: (1) aparecimento, 
ab initio, de manchas ou nódulo de crescimento 
rápido; (2) alterações de cor e tamanho de nevos 
preexistentes; (3) sintomatologia. A suspeita 
clínica de melanoma fundamenta-se na regra do 
ABCDE: A, assimetria; B, bordas irregulares e 
denteadas; C, variação da cor; D, diâmetro maior 
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
que 0,6 cm; E, evolução, ou seja, qualquer 
alteração que tenha ocorrido na lesão; 
anteriormente, E referia-se à elevação, aumento 
da espessura. 
 
Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-
saude/artigos/sinais-de-melanoma-aprenda-a-
identificar-atraves-da-regra-do-abcde. 
Espessura de Breslow 
Indica o tamanho do tumor primário e até 
onde se disseminou. Espessura do tumor. A 
espessura do melanoma é a chamada medida de 
Breslow. 
 
Fonte: https://www.sanarmed.com/niveis-de-clark-
colunistas. 
Os níveis de Clark são um sistema de graus 
utilizados pelo médico patologista durante uma 
avaliação microscópica para identificar a 
profundidade de um melanoma durante a 
realização do histopatológico. 
O primeiro nível é caracterizado por um 
crescimento do melanoma ainda intradérmico. 
O segundo nível se caracteriza pela invasão 
da neoplasia pela derme papilar. 
No terceiro nível o melanoma atinge uma 
área limítrofe entre a derme papilar e a derme 
reticular, mais profunda. 
O quarto nível caracteriza-se por uma 
invasão completa da derme reticular pelo tumor. 
O quinto nível é vista quando a neoplasia 
ultrapassa todas as camadas da pele e adentrou 
o tecido celular subcutâneo. 
O tratamento é sempre cirúrgico. 
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AZULAY, Rubem David. et. al. Azulay 
Dermatologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017. 
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/sinais-de-melanoma-aprenda-a-identificar-atraves-da-regra-do-abcde
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/sinais-de-melanoma-aprenda-a-identificar-atraves-da-regra-do-abcde
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/sinais-de-melanoma-aprenda-a-identificar-atraves-da-regra-do-abcde
https://www.sanarmed.com/niveis-de-clark-colunistas
https://www.sanarmed.com/niveis-de-clark-colunistas

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