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UNIVERSIDADE ESTADULA DEMARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA PRÁTICA 3 – RELAÇÃO ENTRE AS CAPACIDADES CALORÍFICAS DE GASES CP/CV PELO MÉTODO DE CLEMENT-DESORMES Relatório entregue como parte da avaliação da disciplina de Físico-Química Experimental I do curso de Química Licenciatura, ministrado pelo Professor Doutor Wilker Caetano. Aluno: Maringá, 19 de agosto de 2022. RESUMO O experimento foi, de certo modo simples, pois o setup era de fácil montagem, apenas se atentando a verificação de possíveis vazamentos nas conexões das mangueiras e a rolha no garrafão. Em sistema de triplicata, denominadas de Experimento 1,2 e 3, foi possível calcular o Coeficiente de Poison, que teve o valor de 1,2308. OBJETIVOS Determinar a razão entre Cp e Cv para gases (o ar) pelo método de Clement e Desormes. A Figura 1 abaixo demonstra o experimento realizado por meio do método de Clement-Desormes: Figura 1: Setup do Método de Clement-Desormes. MATERIAIS E MÉTODOS Para o experimento, foi utilizado um garrafão de vidro, rolha de cortiça, com três mangueiras conectadas, uma bomba e um tubo em “U”, fixado em um suporte de madeira, com papel milimetrado ao fundo e uma régua, para medir a altura. No interior do tubo contém óleo vegetal. Na entrada de ar do garrafão, foi instalado um “trap” contendo cloreto de cálcio e algodão. Isso se fez necessário para a secagem do ar. O setup ficou montado da seguinte forma: Com o setup devidamente montado, iniciou-se o experimento. Primeiramente deixou-se o ar passar pelo sistema bomba-garrafão, para aclimatização do ar no interior do garrafão. Após 10 minutos iniciou o fechamento das mangueiras, para medir a altura da coluna de óleo e, dessa forma calcular o coeficiente de Poison. Nesse caso, utilizou-se óleo, ao invés de mercúrio, devido ao fato da densidade do primeiro ser muito menor que a do segundo. Os cálculos podem ser observados no tópico “Resultados e Discussão”. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com o sistema pressurizado, foi fechado a mangueira de entrada (saída da bomba) e do suspiro. Com isso ocorreu o deslocamento da coluna de óleo. Esse procedimento foi realizado três vezes, sendo denominado a altura da coluna como h1 e a pressão como P1. Em um segundo momento, com a entrada e suspiro fechados, foi retirado a rolha do garrafão, ocorrendo um novo deslocamento da coluna de óleo, encontrando assim h2 e P2. Fechando rapidamente o garrafão, ocorre um novo deslocamento da coluna de óleo, após a estabilização, encontra-se novos valores de altura e Pressão, com a denominação de h3 e P3. Os valores encontrados podem ser observados na Tabela 1, logo abaixo: Experimento 1 2 3 h1 (mm) 212 146 163 h2 (mm) 39 31 34 h3 (mm) 68 57 55 Tabela 1: Valores de altura da coluna de óleo Com esses valores, foi calculado a pressão em cada altura, lembrando que, devemos levar em conta a densidade do mercúrio, pelo fato da Pressão ser dada em mmHg, fazendo a relação entre a densidade do óleo e a densidade do mercúrio e relacionado com a altura na coluna. De uma maneira didática, os valores das Pressões, estão anotadas na Tabela 2 e logo em seguida os cálculos realizados: Tabela 2: Valores de Pressão nos experimentos Experimento P1 (mmHg) P2 (mmHg) P3 (mmHg) 1 733,4584 721,6598 723,6378 2 728,9572 721,1142 722,8874 3 730,1166 721,3188 722,7510 Com esses dados, é possível determinar o coeficiente de Poison em cada experimento. Com os valores do coeficiente em cada experimento, foi calculado o valor médio de γ: CONCLUSÃO Foi possível observar que, com um simples setup, foi possível calcular o coeficiente de Poison, chegando a um valor de 1,2308. REFERÊNCIAS - CASTELLAN, G. W. Físico - Química 1, volume 1. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico, 1972. - Apostila de Físico-Química Experimental I – UEM 2022.
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