Buscar

Processo civil - Classificação das Ações

Prévia do material em texto

Classificação das Ações
Nós temos UMA ação para um
JULGADOR.
Classificação das ações pelo provimento
jurisdicional.
Ações pessoais: São ações que vão tratar
de inter relacionamentos entre as pessoas,
quando há titularidade da ação envolve um
conflito entre pessoas, exemplo: contratos,
união estável, casamento
Ações Reais: são ações que falam sobre
titularidade de uma pessoa sobre um bem,
exemplo: direito de propriedade.
Quando se trata de direito imobiliário, de
bens imóveis, o juiz competente é aquele
onde está o bem porque se tem
testemunha, os documentos. Agora as
ações pessoais não, você pode se usar
como regra o foro do domicílio do réu, local
onde o réu mora. são regras para se
entrar com a ação.
A ação de conhecimento é para se saber
quem tem razão. Visa resolver o litígio
entre as partes, saber quem possui
razões de fato e de direito amparadas pela
ordem jurídica: autor ou réu.
Quem está com base na lei com o conflito
e deve ter o seu direito amparado.
Existem 3 tipos de classificação pela
teoria tradicional das ações de
conhecimentos: Declaratória, Constitutiva e
Condenatória.
Nem sempre uma Ação é só condenatória,
só constitutiva, só declaratória, quando o
juiz dá a sentença ele mistura, mas pra
que se possa escolher no portal, você tem
que saber como funciona.
Ação declaratória- Quando eu tenho que
verificar uma dúvida objetiva sobre a
existência ou não de um Direito. Você tem
a necessidade do juiz declarar esta
questão. Ter certeza sobre um documento.
O juiz dará um provimento, uma sentença
declarando ou não o direito invocado.
Exemplos: reconhecimento ou não de uma
união estável,
Ação Constitutiva- Quando a gente utiliza
a questão da constituição ou
desconstituição de um direito. Quando
estamos falando no plano material da
existência de pessoas na vida real, da
necessidade da gente modificar o estado
jurídico, então você está com uma questão
de capacidade. Se ocorrer algo que impeça
a pessoa de se manifestar, poderá utilizar
uma ação constitutiva ou desconstitutiva,
modificando esta questão, modificando a
minha capacidade. Quando falamos de
interdição de um incapaz a pessoa
infelizmente não pode mais fazer valer os
atos da vida civil, então neste caso vamos
ter uma modificação no plano jurídico, a
pessoa não é mais passível de se manter,
não tem mais condição de responder pelos
atos da vida civil, modificando o estado
normal dela, o estado era ser capaz, o juiz
vai fazer a constituição ou a
desconstituição desse estado jurídico, para
que ela se torne incapaz. Interdição de
uma pessoa.
Ação Condenatória- Praticamente toda ação
é condenatória, porque se pede a
condenação da parte contrária, ou em
honorários, ou em indenização, ou em
algum prejuízo que você teve, ou nas
custas do processo. A maior parte das
ações sempre terá um pedacinho que é
ação condenatória. A ênfase da ação
condenatória é que ela visa resolver uma
questão de inadimplência, de não
pagamento, de não cumprimento de uma
obrigação, então essa crise de
adimplemento ela é o foco da ação
condenatória.
Ações de Execução
Não se discute mais quem tem razão, já
se sabe que a pessoa é devedora. Já se
sabe que a pessoa tem que cumprir aquilo
que foi determinado.
Tem como escopo fazer com que o credor
receba do devedor o que a ordem jurídica
reconhece como devido. O devedor não quer
voluntariamente adimplir uma obrigação,
então o Estado atua na afetação e
expropriação (tirar do devedor) de bens,
direitos do devedor para satisfazer o
credor. Exemplo: Penhora online, bloqueio do
carro no Detran.
Execução- É invasão na esfera jurídica do
demandado, para de lá retirar algo que
deveria, legitimamente, estar no patrimônio
do autor, e não está, ou para estigmatizar
algum bem, ou alguns bens, para
transformação em espécie, a fim de que o
crédito do exequente reste satisfeito.
Ações Cautelares
Um pedido cautelar é quando não interessa
quem tem razão, não interessa tirar um
bem de um e por em outro, interessa
PROTEGER. Por exemplo: uma criança que
está sofrendo maus tratos, às vezes o
nome de alguém que está sendo difamado,
uma pessoa jurídica que está tendo um
processo indevido. Então ai nao se discute
nada, o juiz simplesmente vai ver através
da “fumaça do bom direito/Fumus boni
iuris” e no “perigo na demora/periculum in
mora” se aquele caso deve ser julgado de
forma rápida. exemplo se uma criança está
sofrendo maus tratos ele não quer saber
se o pai ou a mãe tem razão, ele vai tirar
a criança da guarda e vai colocar em um
abrigo, com os avós, com alguém que se
responsabiliza, depois se discute quem
está certo ou não, e com quem irá ficar.

Continue navegando