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Marianna Matos – 22.1 Neoplasias Hematológicas I Tópicos-Chave - Conceitos Podem ser chamadas de hemopatias malignas ou neoplasias da hematopoese. Essas hemopatias malignas são um conjunto de doenças com amplo espectro, que são resultado de mutações genéticas em uma linhagem hematopoética da medula óssea ou vasos linfáticos podendo ocorrer por fatores herdados ou influencias ambientais. - Principais alterações genéticas envolvidas na oncogênese Alterações não malignas são alterações que vão impactar os leucócitos só que de uma forma não temos um fator genético que vai gerar um padrão de alteração no ciclo celular, pode-se ter outras alterações genicas, como, mudar a forma ou a função. Nas alterações malignas nós já temos, em geral as mutações vão impactar ptns, elementos que são os denominados oncogene, proto-oncogene e o gene supressor e aí acabamos gerando um padrão de proliferação exacerbado e baseado nisso tudo nós temos outras questões envolvidas porque a célula não só vai de uma certa forma gerar um aumento de proliferação, mas ela vai gerar todo um ambiente para prejudicar a formação de outros grupos celulares, estabelecer padrões de infiltração. Em uma célula normal, nós teríamos alguns proto- oncogenes e os genes supressores de tumor. Com a regulação desses elementos de uma maneira equilibrada nós temos uma proliferação regulada e a apoptose acontecendo de uma forma efetiva. Então essas alterações estão ocorrendo na medula óssea, e nela as células estão em constante proliferação, é um tecido do nosso organismo importante para proliferação. Temos que levar uma questão onde eventualmente essas células já estão em processo de replicação. A partir do momento em que nós temos algum tipo de alteração desses proto-oncogenes, nós geramos os oncogenes. Que quando temos uma alteração no gene tumor supressor ou supressor tumor, temos também uma desregulação desse sistema. O proto-oncogene vai fazer com que haja uma proliferação excessiva e a alteração do gene supressor do tumor vai gerar uma falha na apoptose, ou seja, elas vão continuar se proliferando, não vai haver possibilidade de ter controle e no final uma grande quantidade de células principalmente leucócitos vão estar presentes na medula. Essas alterações/mutações podem ocorrer por: produtos químicos, radiação, fármacos, vírus, translocações e deleções. Os principais elementos dentro dessas questões são os promotores tumorais (RAS, N-Myc, Erb-B1, Erb-B2, Abl) e supressores tumorais (P53, NF-1 e WT-1). Algumas possibilidades de fazer tipos de alteração: mutação pontual; translocação; deleção cromossômica parcial; duplicação cromossômica e metilação do DNA ou desacetilação de histonas suprimem a transcrição genica. - Alterações funcionais das células neoplásicas Baseado na proposta de Hannah e Weinberg de 2011 fala sobre 10 características que a células vão gerar/adquirir a partir do momento que mutações começam a acontecer, como: 1. Resistencia adquirida a sinais inibitórios da proliferação celular 2. Escape da vigilância imunológica 3. Multiplicação indefinida 4. Alteração da resposta inflamatória 5. Aquisição de habilidade invasiva de produzir metástase Marianna Matos – 22.1 6. Angiogênese 7. Instabilidade genômica 8. Resistência a apoptose 9. Comprometimento do metabolismo energético 10. Independência de fatores de crescimento mitogênicos exógenos. Nós temos que fazer multiplicação indefinida é um detalhe dessas células, a partir do momento em que elas começam a entrar nos processos, principalmente na instabilidade genômica (7), as mutações vão acontecendo em série, cada divisão teremos uma mutação. E aí temos que cada um desses elementos faz sentido quando pensamos nas leucemias. Por ex, na leucemia temos algumas questões diferentes como a aquisição de habilidade invasiva de produzir metástase, se nós temos uma cél que já está na corrente sanguínea, como o leucócito, ele já está em metástase, então ele faz o movimento inverso, ele vai infiltrar. É uma característica robusta das leucemias, o caráter infiltrativo, ou seja, são células que vão sair da corrente sanguínea e entrar no tecido diretamente. Além disso, a instabilidade genômica é algo que se observa, multiplicação indefinida sem precedentes, resistência a apoptose, elas são ultra resistentes e comprometimento energético observa-se. Um item importante é a alteração da resposta inflamatória. - Classificação da Neoplasias hematológicas Dividimos em 2 grupos: as Neoplasias Mieloides (são aquelas em que os precursores vão se gerar todos os grupos celulares menos os linfócitos.) e as neoplasias linfoides (vão gerar linfócitos). Neoplasias Mieloides Leucemia Mieloide Aguda (LMA) Leucemia Mieloide Crônica (LMC) Distúrbios mieloproliferativos não leucêmicos Policitemia Vera Trombocitemia essencial Mielofibrose primária Neoplasias Linfóides Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) Leucemia Linfóide Crônica (LLC) Linfoma de Hodgkin Linfoma não Hodgkin Mieloma múltiplo - Neoplasias Mieloides Quando pensamos nas neoplasias mieloides, estamos falando de grupos celulares que estão relacionados principalmente aos granulócitos e monócitos propriamente dito. E alguns grupos como Policitemia vera, trombocitemia essencial e mielofibrose primária são distúrbios mieloproliferativos não leucêmicos, o impacto delas não é nos linfócitos, o impacto será nos eritrócitos (Policitemia vera), plaquetas/megacariócitos (trombocitemia essencial) e a mielofibrose primária será uma evolução da trombocitemia essencial. Todas elas estão relacionadas seja a granulócitos, monócitos e grupos eritrocíticos e de plaquetas. O segundo grupo só entra linfócito. OBS> diferenciar leucemia de linfoma; diferenciar leucemia aguda de crônica; diferenciar leucemias mieloides de linfóides. * A questão relacionada a leucemia e linfoma, as principais diferenças são a etiologia e o local onde a mutação vai ocorrer. A leucemia em geral a mutação ocorre nos precursores que estão na medula, o linfoma essa mutação ocorre em órgãos linfoides secundários. Marianna Matos – 22.1 - Leucemias . Conceito São grupos de doenças caracterizadas pelo acúmulo de leucócitos malignos na medula óssea e no sangue. A origem mutassional é na medula efetivamente. . Leucemias Agudas + Aspectos gerais Em geral as leucemias agudas são doenças ultra agressivas nas quais a transformação maligna ocorre em células-tronco hematopoética ou em progenitores primitivos. Há o dano genético com o aparecimento de algumas entidades que essa célula, de uma certa forma, vai gerar um padrão de expressão, como: Aumento da velocidade de produção; diminuição da apoptose e bloqueio na diferenciação celular. Em geral, as leucemias agudas bloqueiam o padrão maturacional, elas começam a proliferar na medula, e no final você só vê blasto, não tem célula madura. É uma medula lotada de blasto, ela ocupando espaço, impede que outras células se proliferem. Além de ela ficar em um estágio imaturo, ela impede com que outros elementos gerem a sua maturação, gerando: Padrão de anemia, plaquetopenia; como eu só tenho blasto, blasto não tem função definida, havendo leucocitose absurda e paralelamente a isso uma deficiência imunológica, resumindo uma pancitopenia junto com uma deficiência imunológica. OBS: A MAIOR CARACTERÍSTICA É O ACUMULO DE CÉLULAS BLÁSTICAS OU BLASTOS. Características mais básicas: - Céls tumorais ocupam no mínimo 20-30% da medula óssea (pode chegar a 80 – 1000%), medula fica lotada só de blasto. Esses blastos acabam se alterando tanto que acabam perdendo suas ptns de adesão, e acabam sendo empurrados para a corrente sanguínea; - Supressão da hematopoiese normal; - Pancitopenia (anemia, neutropenia, plaquetopenia); - Blastos neoplásicos secretam fatores; - Blastos são secretados na corrente sanguínea causando leucocitose.Não podem mais se maturar, pois isso não apresentam nenhuma função fisiológica; - A defesa continua dependendo dos poucos leucócitos maduros que restam; - Blastos podem se infiltrar nos tecidos. . Leucemia Mieloide Aguda (LMA) + Características Gerais A LMA é a forma mais comum da leucemia aguda em adultos e sua incidência aumenta com a idade, com começo mediano aos 65 anos. Está muito associada com fatores ambientais, quanto mais velha a pessoa fica, mais estímulos ela terá e isso pode gerar mais instabilidade higiênica que gera padrões mutacionais podendo gerar uma maligninade (fatores como: benzeno, fumo, vírus, radiação e quimioterapias). Achados de instabilidade gênica : t(8,21) – o 8 troca uma parte com o 21 no meio de uma produção de uma proteína, causando esta problemática; t(15;17) (q22;q12) PML- RARA e inv(16). FLT3 - receptor de hematopoese. Ocorre uma mutação no mesmo, e acaba proliferando inúmeras células. Fármacos atuam para a proibição dessa proliferação excessiva nesse receptor deficiente. Marianna Matos – 22.1 + Classificação LMA com anormalidades genéticas recorrentes (grande grupo) LMA com alterações relacionadas a mielodisplasia LMA relacionadas a tratamento (t-LMA) LMA não especificada separadamente Sarcoma mieloide Proliferações mieloides relacionadas a síndrome de down. + Aspectos Clínicos Atenia e cansaço (por redução de hemácias); Hemorragia (redução de plaquetas); Febre - 2 causas – infecções frequentes por consequência dos blastos, não havendo resposta imunológica adequada; ou desbalanço de citocinas no nível inflamatório fazendo com que mexam em sistemas de regulação de temperatura corporal; dor óssea (pressão interna na medula, gerando dores); manifestações infiltrativas (saída das células neoplásicas para tecidos específicos) Gengivas inchadas e hemorrágicas pela infiltração de células leucêmicas – uma característica relevante; infecção orbital + Exames Laboratoriais * Hemograma Completo Observamos: anemia normocrômica e normocítica; trombicitopenia; leucocitose em geral; distensão sanguínea número variável de blastos. Blastos sem diferenciação mostram poucos grânulos, mas podem apresentar bastões de Auer, uma inclusão citoplasmática eosinofílica que deriva de grânulos contendo peroxidase e enzimas lisossomais. Blastos de leucemia promielócita aguda com grânulos proeminentes ou múltiplos bastões de Auer, quer dizer que a mutação ocorreu em um grau mais avançado desse caráter imaturo da cél. Pode ocorrer também esse caráter em céls monoblásticas, então todos os grupos mieloides podem ser acometidos por mutações. * Exame de medula óssea Aspiração ou biopsia com trefina, e eventualmente podemos observar uma grande quantidade de precursores ou progenitores de uma linhagem especifica, redução de plaquetas e redução de alguns leucócitos. * Imunofenotipagem Na medula ou sangue. Ela usa citometria de fluxo, ao invés de mapiarmos núcleo, mapiamos receptores de superfície. Usa-se anticorpos fluorescentes para identificação de marcadores específicos de membrana ou citoplasma. Destaca-se o CD13, CD33 e CD117 vão dar uma imunofenotipagem robusta para saber se esses blastos tem essa natureza mieloide específica. * Análise citogenética Trabalhamos com cariótipo. Basicamente utilizamos uma cultura de células advindas do próprio paciente, faremos bio processamentos a ponto de paralisar a cultura celular no processo de metáfase, e a partir do momento que passamos os cromossomos para a lâmina, eles ficam expostos. Com esse método de G, conseguimos analisar qual translocação e qual “invertimento” estão os cromossomos. O método de fish é parecido, mas utilizamos sondas complementares que anelam o material genético e expõe florescência. Marianna Matos – 22.1 * Análise de mutações Através de PCR e sequenciamento de genes. Nós verificaremos se os FLT3, NPM1, DNMT3A. CEBPA. TET2. WT1. IDH1 eRUNX1, tem alguma mutação. * Análise citoquímica Utilizada na falta de imunofenotipagem. Utilizamos uma coloração chamada de sudan black, fazendo uma coloração em uma célula que contem residuais de grânulos, e isso dá uma base efetiva de que é uma célula de origem mieloide em função de outras células. Pode ser também a coloração esterase inespecífica/cloracetano, que apresenta cor alaranjada no citoplasma dos monoblasto e coloração azul no citoplasma dos mieloblastos. + Alternativas Terapêuticas Nós temos grupos específicos para quimioterapia, alvos específicos; padrões de terapia genética; terapia que vão alterar padrões metabólicos e imunoterapias. (cartcells). . Leucemias Crônicas + Aspectos gerais As leucemias agudas, o início delas é rápido, as crônicas é gradual; O bloqueio maturacional da agudas ocorre por isso temos blastos, na crônica, não. O tipo celular predominante nas agudas é blastos e nas crônicas céls maduras. A sobrevivência, nas agudas é fatal se não tratada, e no caso da crônica é longa. Na LC, muita das vezes o paciente não tem muitas alterações, muitas das vezes só sente algumas questões relacionadas a hipermetabolismo, e as vezes acha que é da idade. E quando costuma a fazer exame de sangue, aquele boom, aquele impacto, porque se por um lado a LMA as grandes marcações são blastos, na LMC a grande questão é o desvio escalonado a esquerda, ou seja, uma grande quantidade de leucócitos imaturos só que numa escala de precursor. Acumulo lento e gradativo de clones neoplásicos leucocitários na medula óssea; Linhagem neoplásica se origina das céls tronco ou de céls bem imaturas, mas isso não impede que elas amadureçam, formam-se os elementos figurados maduros e verifica-se céls em fase tardia de maturação. . Leucemia Mieloide Crônica (LMC) + Classificação . BCR-ABL1+ É a mais prevalente entre todas; chamada de LMC rearranjo BCR-ABL1 positivo; É um distúrbio clonal de uma célula-tronco pluripotente. A doença responsável por cerca de 15% das leucemias e pode ocorrer em qualquer idade (mais frequente os 40 e 60 anos). + Aspectos Clínicos hipermetabolismo: As células quando são produzidas, são bioprocessadas o tempo todo no nosso organismo, e principalmente céls maduras ou com algum tipo de alteração. Esse hipermetabolismo é como se nosso organismo fosse uma máquina de reciclagem, que não parasse em nenhum momento. Observa-se perda de peso, lassidão, anorexia e suores noturnos Esplenomegalia: é como se o sistema reticuloendotelial dele trabalhasse demais. Sintomas de anemias Marianna Matos – 22.1 Hemorragias Insuficiência renal + Exames Laboratoriais * Hemograma Completo No hemograma observamos leucocitose com espectro completo de céls mieloides é vista no sangue periférico. Níveis de neutrófilos e Mielócitos excedem blastos e Promielócitos; Aumento de basófilos; anemia normocítica normocrômica e contagem de plaqueta variável. Imagem importante, para a definição da LMC presença de vários estágios de granulocitopoese, incluindo promielócito, mielócito, Metamielócito, segmentado e bastão. * Exame de medula óssea Na medula mielograma hipercelular com predominância granulopoética. * Análise citogenética e Análise de mutações Nós nos prenderemos ao BCR-ABL1 e quem vai produzir esse grupo proteico alterado, porque esse é basicamente um gene de fusão que gera uma ptn de fusão, é o chamado cromossomo Ph (philadelfia), ele vem de uma translocação do 9 pro 22, que vai formar um cromossomo pequeno, ele que vai gerar o BCR-ABL1, é ele que de uma certa forma vai gerar um descompasso na cél, com que haja essa proliferação exacerbada. * Exames Complementares De uma certa forma o ácido úrico sérico geralmente está aumentado porque o metabolismo cel vai estar sendo bioprocessado e o ac úrico tende a gerar esse aumento. Marianna Matos – 22.1 - Distúrbios mieloproliferativosnão leucêmicos Essas neoplasias mieloproliferativas vão afetar de uma certa forma basicamente dois grupos celulares, os precursores de eritrócito e plaquetas. Eritrócito reduzido é anemia, e plaqueta reduzida é plaquetopenia. Descreve-se como um grupo de condições que surgem das céls tronco da medula óssea e caracteriza-se por proliferação clonal de um ou mais componentes hematopoéticos. Uma característica delas é exatamente mutações genética em grupos gênicos altamente específicos, pegando células diferentes, mas afetando grupos iguais, como por exemplo a JAK2, a MPL e a CALR. Então, seja nos receptores de eritrócitos, seja-nos de plaqueta, podemos ter mutações nesses grupos gerando distúrbios fazendo com que haja uma amplificação. São estreitamente relacionados e ocorrendo formas transicionais com evolução de uma entidade para outra durante o curso da doença. . Policitemia Vera + Aspectos gerais Aumento do número de eritrócitos. Esse aumento da massa eritróide circulante é causado por transformação maligna em uma mutação somática de uma cél tronco da medula óssea, e quem é responsável é uma mutação na JAK2, principalmente em uma mutação pontual que vai alterar Valina 617 em fenil- alanina. + Aspectos clínicos Vai acometer ambos os sexos, porém mais idosos; observamos Hiperviscosidade sanguínea (sangue viscoso), hipervolemia, hipermetabolismo, hemorragia e trombose. Isso tudo impacta causando visão turva e sudorese noturna; aparência pletórica (pele muito vermelha); esplenomegalia em 75% dos casos e aumento do ácido úrico. + Exames Laboratoriais * Hemograma Completo No hemograma, há o aumento dos valores do Eritrograma de modo geral (contagem de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito); no leucograma há neutrofilia em mais da metade dos pacientes e basofilia em alguns pacientes; no plaquetograma há trombocitose em metade dos pacientes. Além disso observa-se o aumento no número de céls progenitores eritróides circulantes (CFUe) e unidades de formação explosiva eritróide (BFUe). * Biopsia de medula óssea Na medula, hipercelularidade com hiperplasia das três linhagens são observadas. * Análise citogenética e Análise de mutações Observa-se deleções nos cromossomos 9 e 20, mas eventualmente as análises mutacionais vão nos dizer mais, principalmente nas mutações JAK2 e TET2 * Exames complementares Eritropoetina acaba sendo baixa; ácido úrico plasmático quase sempre aumentado por conta da degradação de céls e a desidrogenase lática normal ou pouco aumentada. . Trombastenia Essencial Marianna Matos – 22.1 + Aspectos gerais O problema é a plaqueta. Nós teremos um aumento na contagem da plaqueta por excessiva proliferação megacariocítica e superprodução de plaquetas. A JAK2 vai ser um dos elementos vai impulsionar. + Aspectos clínicos Trombose (muita cél, circulação conturbada - podendo gerar quadro trombótico) e hemorragia (Em geral, essas plaquetas podem ter disfunções e eventualmente se não tivere mação adequada, gera sangramento); Esplenomegalia em 40% dos casos; Síndrome de Budd-Chiari – armazenamento de plaquetas no baço; Eritromegalgia – queimação nos membros. + Exames laboratoriais * Hemograma Completo Trombocitose persistente sendo maior que 450 x10³ uL; plaquetas grandes e anormais e fragmentos de megacariócitos e série eritróide normal. * Biopsia de medula óssea Megacariocito em grandes quantidades e hiperlobulados * Análise de mutações Mutaçõs são as mesmas da policitemia vera: JAK2, CALR e MPL. * Exames complementares Provas de função plaquetária não costuma ser necessária, mas não são constantemente anormais, sendo característica a falta de agregação com adrenalina. . Mielofibrose Primária + Aspectos gerais Evolução da trombocitopenia essencial. Alguns dizem que: Padrões de estabelecimento de tecido fibroso em alguns órgãos. Quando o paciente está a muito tempo com trombocitopenia essencial pode fazer oq? Essa hiperplasia de megacariócitos acaba fazendo principalmente uma estimulaão de fibroblasto. Então, temos fibroblasto sendo estimulado na medula. Isso faz com que haja produção de fatores de crescimento e esses fibroblastos começam a produzir matriz de forma exacerbada. Fazendo com que ao invés de termos o estroma com matriz produtiva, temos uma medula com fibras totalmente tecido fibroso perdendo sua atividade. Isso pode gerar uma aplasia da medula. + Aspectos clínicos Está relacionado mais em idosos e em sintomas de anemia; esplenomegalia gerando desconforto abdominal ; hipermetabolismo gera perda de peso, anorexia, febre e suores noturnos; problemas de sangramento, dor e gota pode acontecer na minoria dos pacientes + Exames laboratoriais * Hemograma Completo pode-se reparar anemia, e uma característica interessante nesses quadros avançados é a presença de pecilócitos (hemácia em forma de bastão) e dacriócitos (hemácia em forma de gota). Leucograma e plaquetograma, os leucócitos e plaquetas estão vão estar altos no quadro patológico anteriormente citado, posteriormente leucopenia e trombocitopenia são comuns. * Biopsia de medula óssea Medula hipercelular fibrótica com frequencia de megacariócitos. Marianna Matos – 22.1 * Análise de mutações JAK2; CALR e MPL * Exames complementares Os níveis altos de ácido úrico e desidrogenase lática refletem o aumento da hematopoese, embora ineficaz
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