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DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS EM FÊMEAS


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Docente: Roseane Pinto Martins de Oliveira 
Discentes: Brenna Melo e Michaeli Souza
DISTÚRBIOS 
REPRODUTIVOS EM 
FÊMEAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA
INTRODUÇÃO
2
A esterilidade é um fator permanente que impede a procriação 
e a infertilidade ou esterilidade temporária e a inabilidade de 
produzir descendentes viáveis dentro de um tempo estipulado 
característico para cada espécie. 
3
4
DISFUNÇÃO 
OVARIANA
5
ANESTRO
O anestro traduz um estado de completa inatividade sexual, sem manifestações de cio. 
Não é uma doença mas sim um sintoma de uma variedade de condições (Tabela 11-1).
6
Embora o anestro seja observado durante algumas condições fisiológicas, com 
frequência ele é um sintoma de temporária ou permanente depressão da atividade 
ovariana (anestro verdadeiro), provocado por alterações estacionais no ambiente 
físico, deficiências nutricionais, "estresse" da lactação e envelhecimento (Fig. 11-2).
7
ANESTRO ESTACIONAL
● Durante o anestro estacional não se produzem alterações cíclicas 
nos ovários e no trato reprodutivo. A duração do anestro estacional 
varia de acordo com as espécies, raças e ambiente físico.
● O anestro estacional em ovinos e caprinos na zona temperada é 
influenciado principalmente pelo fotoperíodo e envolve 
modificações na secreção tônica de LH.
● O anestro estacional devido a uma redução da secreção do 
hormônio liberador gonadotrófico (GnRH). Vários métodos são 
utilizados para contornar o anestro estacional, incluindo a 
administração diária de progesterona, a exposição artificial de luz 
(16 horas por dia) e o GnRH.
8
● Em várias espécies, a ovulação e a atividade reprodutiva a ela relacionada são 
suprimidas por um variável período de tempo após o parto e durante a 
lactação. A incidência e duração do anestro variam bastante entre as 
diferentes espécies e raças, sendo também influenciadas pela época 
estacional do parto, pela quantidade da produção leiteira, pelo número de 
descendentes que está sendo amamentado e pelo grau de involução do útero.
ANESTRO DURANTE A LACTAÇÃO
9
● A duração do anestro em vacas em 
amamentação é maior do que 
naquelas vacas ordenhadas duas 
vezes por dia; este fato sugere que a 
amamentação ou a frequência da 
ordenha podem influir sobre a 
atividade gonadotrófica hipofisária.
● Na ovelha, o anestro lactacional 
dura de 5 a 7 semanas. Algumas 
ovelhas em amamentação entram 
em cio, porém a maioria mostra 
cio cerca de duas semanas após o 
desmame dos cordeiros. 
10
ANESTRO DEVIDO O 
ENVELHECIMENTO
Os animais domésticos, com exceção da espécie 
equina, raramente são mantidos até idade 
avançada por razões econômicas e, embora 
mais raramente, têm oportunidade de se 
reproduzirem tardiamente! 
11
● O nível energético possui um efeito significante sobre a atividade 
ovariana. Uma nutrição inadequada suprime com mais frequência o cio 
em fêmeas jovens em crescimento do que em adultas.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
ESTRESSE
● O "estresse" ambiental como 
clima, a alta densidade 
populacional, ou o excessivo 
manejo durante o período 
pré-cobertura podem deprimir 
o cio, a ovulação, e a função 
luteínica na ovelha, na porca e 
na vaca. O "estresse" ambiental 
deprime a função ovariana 
através da ação em diferentes 
locais e por mecanismos 
diversos (Armstrong, 1986).
12
● A hipoplasia ovariana ocorre em bovinos suecos montanheses. Os animais 
afetados apresentam tratos reprodutivos infantis e nunca exibem sintomas de 
cio. A morfologia do ovário difere daquela encontrada no anestro estacional. 
Folículos de diâmetros variáveis chegando até o tamanho pré-ovulatório, que 
comumente estão presentes nos ovários de animais em anestro, não são 
encontrados na hipoplasia ovariana. A hipoplasia ovariana
TRATO REPRODUTIVO NORMAL
ANORMALIDADES OVARIANAS E UTERINAS
 TRATO COM HIPOPLASIA 
13
FREEMARTINS
As freemartins, ou 
novilhas nascidas 
gêmeas com machos, 
apresentam ovários 
precariamente 
desenvolvidos sem 
sintomas de cio. 
Ovários císticos em 
vacas podem levar a 
prolongados períodos 
de anestro.
DISTENSÃO 
UTERINA
A distensão uterina em 
vacas e porcas devido a 
condições patológicas 
ou a pseudociese na 
égua, porca e na coelha 
estão associadas com a 
retenção do corpo lúteo 
e consequentemente 
levando à supressão do 
ciclo estral.
DIESTRO 
PROLONGADO
Diestro prolongado, 
aparentemente específico 
das éguas, resulta de 
prolongamento 
espontâneo do corpo 
lúteo cíclico além dos 14 
a 15 dias normais e é a 
principal causa de 
anestro durante a estação 
de monta natural.
14
CIO 
ATÍPICO 
Os cios curtos, prolongados, 
irregulares, ninfomania e cios 
"silenciosos" são muito comuns. 
O cio pode ser de curta duração e 
sem sintomas bem definidos. Ele 
pode passar despercebido em 
animais jovens na ausência de 
um macho ou pode ocorrer 
durante a noite, particularmente 
em bovinos.
DISTÚRBIOS 
OVULATÓRIOS
Os distúrbios ovulatórios podem ser 
causados por falhas no processo da 
ovulação durante um ciclo normal ou a 
ovários císticos.
● O cio anovulatório é mais comum em 
suínos e equinos do que em bovinos e 
ovinos.
● A degeneração cística ovariana ou "cistos 
ovarianos", comum em vacas leiteiras e 
porcas, são de rara incidência em vacas 
de corte e outras espécies.
15
DISTÚRBIOS DA 
FERTILIZAÇÃO
16
Os distúrbios da fertilização incluem falhas de fertilização e fertilização atípica.
● Falha de Fertilização
A falha de fertilização pode resultar da morte do óvulo antes da penetração do 
espermatozóide, de anormalidades estruturais e funcionais do óvulo e do 
espermatozóide, de barreiras físicas no trato genital feminino impedindo o transporte 
dos gametas ao local da fertilização, de falhas ovulatórias e ovários císticos.
➔ Óvulos anormais: Vários tipos de anormalidades morfológicas e funcionais têm sido 
observados em óvulos não fertilizados, como por exemplo: óvulos gigantes, óvulos de forma 
oval, óvulos com forma de lentilha e zona pelúcida rompida.
➔ Espermatozóides Anormais: O significado fisiológico de espermatozóides anormais em 
relação à falha de fertilização somente foi estudado em bovinos. Determinadas formas de 
infertilidade masculina estão relacionadas a defeitos estruturais do complexo protéico do 
DNA.
➔ Barreiras Estruturais da Fertilização: Defeitos congênitos ou adquiridos do trato genital 
feminino interferem com o transporte dos espermatozóides e/ou dos óvulos para o local da 
fertilização. Os defeitos congênitos são resultantes do desenvolvimento imperfeito dos 
diferentes segmentos do duto de Müller (trompa, útero e cérvice) ou de uma fusão incompleta 
destes dutos caudalmente.
17
18
O complexo processo da fertilização é sujeito a várias 
aberrações, principalmente polispermia, fertilização 
monospérmica de um óvulo contendo dois pró-núcleos 
femininos, falha na formação dos pró-núcleos, ginogênese e 
androgênese. A fertilização atípica pode ocorrer 
espontaneamente como resultado do envelhecimento dos 
gametas ou elevação da temperatura ambiente.
Fertilização Atípica
MORTALIDADE 
PRÉ-NATAL
19
A mortalidade pré natal, responsável 
pela maior parte das falhas da gestação, 
pode ser devido a mortalidade 
embrionária e fetal.
20
● Representa a morte de óvulos fertilizados e de embriões até o final da 
implantação. 
● Aproximadamente 25% a 40% dos embriões são normalmente perdidos 
nas espécies domésticas.
● Nos bovinos, em virtude da maioria das mortes embrionárias ocorrer 
entre os dias 8 e 16 durante a eclosão do blastocisto e sua implantação, a 
duração do ciclo estral não é afetada.
● Em ovinos, a maioria dos embriões morre entre os dias 9 e 15, as ovelhas 
inférteis podem apresentar ciclos normais ou prolongados.
● Acima de dois terços da perda reprodutiva na porca ocorrem antes de 8 
a 16 dias de gestação (Wettemann et al.,1984).
● Éguas normais e subférteis apresentam índices similares de fertilização, 
porém éguas subférteis sofrem maior nível deperda embrionárias antes 
do 14º dia após a ovulação. 
MORTALIDADE EMBRIONÁRIA
21
22
CAUSAS
● Fatores Endócrinos
● Lactação
● Nutrição da Mãe
● Idade da Fêmea
● Superpopulação Uterina
● Estresse Térmico
● Sêmen
● Incompatibilidade 
23
Abortamento são gestações que terminaram com a 
expulsão do feto de tamanho considerável, porém, 
antes do período de viabilidade, definido como 260 
dias na vaca, 290 dias em égua e 110 dias em porca.
Os abortamentos podem ser espontâneos ou 
induzidos, infecciosos ou não infecciosos.
ABORTAMENTO
24
25
MORTALIDADE 
PERI E NEONATAL
26
A mortalidade perinatal refere-se à morte 
dos produtos logo antes, durante ou dentro 
das primeiras 48 a 72 horas de vida. 
27
Mortalidade Neonatal - A morte 
do neonato durante as primeiras 
semanas de vida está relacionada 
à hereditariedade, fatores 
ambientais, nutrição e infecção. 
Síndrome do Distresse 
Respiratório (RDS) - 
Caracterizado por uma falha dos 
pulmões fetais de produzir 
surfactantes necessários para 
manter a estabilidade dos espaços 
aéreos terminais do pulmão após 
o nascimento. 
28
DISTÚRBIOS DA 
GESTAÇÃO, PARTO 
E PUERPÉRIO
29
Distocia, parto difícil ou obstruído, pode 
ser devido a causas fetais, maternas ou 
mecânicas. 
30
31
32
RETENÇÃO DE PLACENTA
33
HIDROÂMNIOS E HIDROALANTÓIDE
34
35
INFECÇÃO UTERINA
36
OBRIGADA!!!
37
REFERÊNCIAS
● HAFEZ, E.S.E. Reprodução animal. 6.ed. São Paulo : 
Manole, 1995. 582p.
● BEEFPOINT. Infecções uterinas em bovinos. 2001. 
Disponível em: 
<https://www.beefpoint.com.br/infeccoes-uterinas-e
m-bovinos-parte-1-5047/>. Acesso em: 27/07/2022.
● EDUCAPOINT. Perdas em gestação de bovinos: qual a 
melhor forma de prevenir?. 2019. Disponível em: 
<https://www.educapoint.com.br/blog/pecuaria-geral
/perdas-gestacao-bovinos-prevenir/>. Acesso em: 
27/07/2022.
38
https://www.beefpoint.com.br/infeccoes-uterinas-em-bovinos-parte-1-5047/
https://www.beefpoint.com.br/infeccoes-uterinas-em-bovinos-parte-1-5047/
https://www.educapoint.com.br/blog/pecuaria-geral/perdas-gestacao-bovinos-prevenir/
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