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CADERNO IMUNO

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1 
IMUNOLOGIA 
 
SISTEMA IMUNE INATO E ADAPTATIVO 
 
IMUNOLOGIA = 
- Origem: Edward Jenner: varíola – Vacina 
- Louis Pasteur(1878): cólera – vacina microorg. 
Atenuado (perdeu a capac de se reproduzir, mas 
continua com as suas características) 
- Louis Pasteur (1885): vacina raiva 
- Robert Koch 1884 Teoria da origem de doença por 
germes 
- 1890 = Imunidade Humoral 
- Emil Von Behring (1898): Teoria Humoral – o osoro 
pode neutralizar os efeitos tóxicos do agente 
infeccioso(Cd) 
 
IMUNIDADE = Proteção contra doenças, agentes 
ambientais que são estranhos ao corpo 
 
SISTEMA IMUNE = manter a saúde do organismo, 
garantindo a sobrevivência pelo combate às 
agressões gerais. 
 
INATO = primeira linha de defesa do organismo, 
caracterizado pela resposta rápida. 
 
ADAPTATIVO = linha de defesa específica, 
adquirida após o contato com os patógenos. Possui 
memória e arquiva as características dos patógenos. 
 
 
IMUNIDADE INATA 
 Representada por barreira 
mucocutâneas (pele e anexos), bem como 
componentes presentes nas mucosas. 
 
 
 
 
*Obs.: Infecção (tem microorganismos e pús) 
inflamação (não precisa ter microorganismos) 
 Formada por células fagocitárias: 
macrófagos, monócitos, neutrófilos e células 
dendríticas. 
 Fatores solúveis: complemento e 
enzimas proteolíticas 
 Não especifica o antígeno 
 Resposta rápida 
 Sem memória 
IMUNIDADE ADAPTATIVA 
= “adquirida” 
- Responder com mais intensidade a 
exposições subsequentes ao mesmo 
microrganismo. 
 Principalmente pela ação dos linfócitos 
T e B. 
 É específica para um determinado 
agente agressor– antígeno especifica 
 Células desenvolvem memórias 
imunológicas (reconhecem o mesmo se entrar 
novamente) 
 Moléculas de reconhecimento de 
antígeno – receptores de células B e T 
 Moléculas secretadas (ex.: anticorpo) 
 
LINFÓCITOS T 
1. Surgimento: Medula óssea 
2. Maturação: Timo 
3. Destino: órgãos linfóides 
 Subgrupos funcionais: T helper/ 
ThCD4+ e T citotóxico/TCD8+ 
- TCD8 = combater células infectadas por 
parasitas intracelulares ou neoplásicas 
(MHC1) 
- TCD4 = ativam outras células do sistema 
imunológicos. Precisa de APC (células 
apresentadoras de antígeno) (MHC2) 
 Responsáveis pela ativação de muitas 
células do sistema imune. 
 
LINFÓCITOS B 
1. Surgimento: Medula óssea 
2. Maturação: Medula óssea 
3. Destino: órgãos linfoides 
 Ativados pela resposta imunológica, 
ploriferam-se e diferenciam-se em 
plasmócitos 
 Plasmócitos (céls. efetoras) produzem 
grande quantidade de anticorpos 
(imunoglobinas – Ig) específicos contra o 
antígeno (Ag) 
 
 
 2 
PRINCIPAIS FATORES SOLÚVEIS: 
 Complemento(C’) = proteínas séricas 
que desencadeiam a lise celular, tanto na 
inata quanto na adaptativa 
 Citocinas = são os sinalizadores. 
Secretadas pelos linfócitos T, com função de 
diminuir a resposta inflamatória 
 Antígeno (Ag) = qualquer molécula que 
estimule o s.i. inato ou adaptativo 
 Anticorpo (Ac) = moléculas com 
especificidade de ligação a um determinado 
antígeno. 
 
 
 
 
 
 
IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMUNIDADE CELULAR 
= defesa contra micro-organismos 
intracelulares e vírus 
 Mediada por células 
 Mediada por linfócitos T 
 Moléculas de reconhecimentos ficam 
aderidas a membrana do linfócito T 
 Imunidade transferida através de 
injeção de células sensibilizadas. 
 
 
IMUNIDADE HUMORAL 
= defesa contra microrganismos 
extracelulares e toxinas 
 Não é feita por células, mas por 
substâncias, proteínas... 
 Mediada por linfócitos B que produz 
anticorpos específicos; 
 Pode ser transmitida pelo plasma ou 
soro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
ANTÍGENO 
= Substancia que provoca resposta imune 
em linfócitos específicos. 
Ex.; medicamentos, vermes, mofo, 
alimentos... 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Imunogenicidade = capacidade de 
uma subst. de induzir e reagir com produtos 
de uma resposta imune (imunógeno) 
 Antigenicidade = capacidade de se 
comportar como antígeno/ de se ligar a 
resposta dos linfócitos T e B (anticorpo) 
*Obs.: todos ag apresentam antigenicidade, mas nem 
todos tem imunogenicidade 
 
EPÍTOPO / DETERMINANTES 
ANTIGÊNICO = menor porção da molécula 
antigênica responsável pela estimulação dos 
linfócitos 
 
HAPTENOS = Substancias que quando 
conjugadas a outras substancias 
imunogênicas induzem a respostas imunes. 
- São antigênicos, mas não imunogênicos! 
Ex.: bijuterias 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM 
NA IMUNOGENICIDADE 
 Relação filogenética entre doador e receptor 
 Peso molecular 
 Complexidade molecular 
 Natureza química *os melhores antígenos são 
proteínas 
 Configuração espacial da molécula 
(estrutura primaria, secundaria, terciaria, quartenária) 
 Acessibilidade do grupo determinante 
 Configuração espacial da molécula 
 Constituição espacial da molécula 
 Constituição genética do receptor 
 Idade 
 Estado nutricional do receptor 
 
 
FORMAS DE ADMINISTRAR O 
ANTÍGENO 
 Adjuvante = Substância que aumenta a 
resposta imune de um Ag 
- utilizado em vacinações 
- Prolonga a persistência do Ag 
- Aumenta a inflamação local: ex.: 
alumen(hidróxido de alumínio): precipita Ag + 
Aumenta a ativação de macrófagos e 
produção de AC + vacinas humanas e 
animais domésticos. 
*Obs.: outros adjuvantes podem atuar como carreador 
do antígeno até as células do SI, agindo diretamente 
como estimuladores da ativação do SI. 
 Dose 
 Via 
- Subcutânea 
- Intravenosa 
- Intragástrica 
 Esquema 
 
ANTIGENO EXOGENO X ENDOGENO 
 Exógeno = Produzido fora das células 
do hospedeiro 
- Forma de remoção: destruição do 
microorg.: anticorpos, fagocitose, inflamação 
 Endógeno: parasita intracelular 
- Forma de remoção: destruição da célula 
infectada : citotoxidade 
 
 
CLASSES DE ANTÍGENOS 
 Polissacarídeos: Antígeno ABO 
 Lipídios: raramente imunogênico 
 Ácidos Nucleicos: poucos imunogênicos 
 Proteínas: altamente imunogênicos 
 
 
REAÇÃO CRUZADA 
= É um falso positivo ou negativo devido a 
semelhanças nas estruturas dos antígenos. 
 Ag semelhantes -> Ag heterólogos 
 Determinante antigênico igual em Ags 
diferentes 
 Ex.: febre reumática = anticorpos 
produzidos contra Streptococcus podem 
atacar articulações e músculo cardíaco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
ANTICORPOS
= são glicoproteínas sintetizadas pelos 
plasmócitos e que tem a capacidade de se 
ligarem de forma específica aos antígenos 
 Memória imunológica Humoral 
 
ANTICORPOS 
= Molécula que se liga ao antígeno 
- Receptor de membrana dos linfócitos B 
- Livre na circulação 
 Anticorpos / imunoglobulinas = 
glicoproteínas capazes de se ligarem aos 
antígenos de forma específica na tentativa de 
inativa-los. 
 Produzidas por CÉLULAS B 
*Obs.: A resposta quantitativa na produção dos 
diferentes tipos de imunoglobulinas depende do 
número de vezes que o indivíduo recebeu o antígeno. 
 
ESTRUTURA: Y 
 4 cadeias polipeptídicas 
 2 pares de cadeias leves (L) 
 2 pares de pesadas (H) 
 Ligação das cadeias 
- covalentemente por ponter dissulfeto 
- interação não-covalente 
 Classe Ig = determinada pelo isotopo da cadeia 
pesada 
 Possuem 2 sítios de ligação para antígeno 
 
 
 
 
 
 
*Obs.: cada cadeia leve possui um domínio variável 
Constante. Cada cadeia pesada possuem um domínio 
variável e 3 a 4 domínios constantes. 
 
 
CLASSES DE ANTICORPOS 
IgM = primeira que aparece, na 
fase aguda 
- 5 monômeros + Peça J 
- Fixa complemento 
- Pode tornar-se auto – anticorpo (anti-IgG3) 
>>> Artrite reumatoide 
- Existe, como receptor, em todo linfócito B 
em determinado momento da ontogenia 
- Não é transplacentária 
 
IgG = relacionada com a nossa memória 
imunológica, resposta secundária 
- Subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 
- Transplacentária: IgG 1, 3 e 4 
- IgG3 pode tornar-se um auto-antígeno >>> 
fator reumatoide, que é um Ac anti-IgG 
- ligam-se a mastócitos pela porção Fc 
- Maior quantidade no sangue 
 
IgA = barreira contra vírus, micróbios e 
alergenos, combatevírus 
- Bastante ativa contra o 
coronavírus 
-Protege pele, mucos gastrintestinal, 
respiratória, urinária e ocular 
- Dímeros + Peça J + Peça secretora impede 
a penetração de agentes virais, microb e 
alergenos 
- Passa de mãe para filhos: leite materno! 
- Secretora! 
 
IgD = Atividade contra insulina e antígenos 
da tireóide 
- Monomérica 
- Existe como receptor, na superfície de todo 
linfócito B em algum momento da patologia 
 
IgE = Fenômenos alérgicos, reações 
anafilática, infecções parasitárias 
*Obs.: em processos alérgicos ela está aumentada e 
as células mastócitos aumentadas. 
- Encontrada também no cordão umbilical, 
mucosas e colostro 
- Níveis elevados em infecções parasitárias 
 
REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO I 
 
 
 
FUNÇÕES 
 Opsonização – cobrir microrganismos 
e outras partículas - Facilita uma fagocitose 
 
 5 
 Citotoxidade mediada por célula 
dependente de Ac 
 Aglutinação 
 Fixação do complemento 
 Resposta contra parasitas 
 Neutralização de vírus e toxinas = 
preenchem receptores de superfície num 
vírus oumlocal de ativação de enzima 
microbiana para impedir seu funcionamento 
próprio 
 Imunomodulaçao: feedback de 
anticorpos e inativação da célula B 
 Hipersensibilidade 
 Ativação do complemento 
 Atividade bacteriana direta 
 Transferência de imunidade para fetos e 
lactentes 
 
 
 
VACINAS = aumentam a imunidade das 
pessoas porque estimulam a produção de 
anticorpos contra o agente causador da 
doença. 
 
 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS 
DOENÇAS AUTOIMUNES 
 Lúpus eritematoso sistêmico 
 Artrite reumatoide 
 Anemia hemolítica autoimune 
 Diabetes mellitus tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA COMPLEMENTO
= “cascata” enzimática que ajuda na defesa 
contra infecções. 
= grupo de proteínas solúveis que atua 
auxiliando o sistema imune, tanto o inato 
quanto o adaptativo, 
 
SISTEMA COMPLEMENTO 
= Principal ferramenta do Sistema imune no 
combate a patógenos – “bomba atômica do 
SI” 
 Formado por vários elementos de 
natureza proteica termolábil, que interagem 
de forma sequenciada e regulado a ponto de 
promover a lise de certas membranas, 
fagocitose e retirada de imunocomplexos 
circulantes. 
 Composto de +-30 proteínas 
inativadas circulantes da corrente sanguínea 
 Início de síntese no 1º trimestre da 
vida fetal 
 Produzidas no fígado e por 
macrófagos(hepatócitos) 
 
MANEIRAS DE OCORRER A ATIVAÇÃO 
 Via clássica: depende de Ac - Ag 
 Via alternativa: partículas ativadoras – 
C3b hidrolisado 
 Via Lectina: terminais de manose ou N-
acetilglicosamina 
 
FUNÇÕES: 
 Mediar reações inflamatórias 
 Eliminar células e moléculas estranhas 
 Regulação da resposta imune 
 
 
 
 
 
 
 
NOMENCLATURA 
 Proteínas: C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, 
C8, C9, C10 
 Complexo C1 = C1q, C1r, C1s -> em 
cada complexo C1qrs, há duas moléculas C1r e C1s e 
uma de C1q 
 Complexo de proteínas: 
 Fragmentos de clivagem: C3 = C3a e 
C3b 
 
 
VIA CLÁSSICA 
 Precisa de antígeno e anticorpo 
*Obs.: 1 IgM ou 2IgG 
 Começa com o fragmento C1 
- C1q se liga à fração constante do anticorpo (IgM ou 
IgG) 
 
 6 
- Isso gera a ativação dos fragmentos C1r e C1s, que 
clivam os fragmentos C2 e C4. 
- C4bC2A = convertase 
- C3a sai para o sangue; C3b fica na membrana e se 
junta a C3 convertase (C4bC2aC3b) fazendo C5 
convertase 
- C5 convertase cliva C5 em C5a, que vai pro sangue, 
e C5b, que permanece na membrana 
- C5b junta C6, C7, C8 e vários segmentos de C9 para 
formar o MAC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
*obs.: A ativação persistente localizada do sist. 
Complemento (pela via clássica) gera focos 
inflamatórios, trazendo dano tecidual. Este processo 
pode ser gerado pela deposição de imunocomplexos 
em determinados locais, como membrana basal do 
glomérulo e endotélio de pequenos vasos. 
 
 
VIA ALTERNATIVA 
 Ocorre na ausência de interação 
antígeno-anticorpo – partícula ativadora: 
C3b hidrolisado 
 C3b é clivada naturalmente na 
circulação, resultando em: 
a) Hidrolise 
b) Ligação em superfície bacteriana com 
Fator B 
- Fator B(instável) é clivado pelo fator D em Bb e Ba 
- Ba é jogado fora, Bb fica associado com C3b, 
formando C3bBb(instável) = é a C3 convertase de via 
alternativa 
- Mais um C3b se associa, formando C3bCbC3b = é a 
C5 convertase via alternativa; as reações seguintes 
são iguais 
 Partículas Ativadoras: IgA agregada 
(imunocomplexos), Insulina , Zimozam, 
Membranas de glicoproteínas, Células 
tumorais , Vírus do Sarampo, Vírus da 
Influenza A e B, Paracoccidioides 
brasiliensis, Cercárias, fungos, Filárias 
*Obs.: C1, C4, C2, Ca++ e Ag-Ac não participam na 
via alternativa 
 
 
 
 
VIA DA LECTINA 
 Proteínas que reconhecem terminais 
manose ou N- acetilglicosamina na presença 
de íons cálcio 
- MBL (lectina ligante de manose) 
 MASP: enzima que cliva C4 e C2 – 
semelhante ao C1(mannose serine protease) 
 MASP1 ativada quebra C3 e C2 
 MASP2 ativada quebra C4 e C3 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
 Opsonização e fagocitose 
 Citólise mediada pelo complemento 
*Obs.: MAC = complexo de ataque à membrana = furo 
na membrana celular do patógeno que leva a lise 
osmótica 
*Obs.: As bactérias gram positivias e as micobactérias 
são menos suscetíveis a ação do MAC (ação dos 
túneis que se formam no final do sistema 
complemento) devido a sua parece mais resistente, 
enquanto que enterobactérias apresentam 
mecanismos de escape. 
 Estímulo da reação inflamatória – 
ativação da resposta imune: recrutamento de 
células pró-inflamatórias 
 Retirada de complexos imunes 
circulantes 
 
ANAFILAXIA = fragmentos C5a, C4a e C3a 
(resultantes da clivagem de C5, C4 e C3) agem 
sobre mastócitos e induzem a liberação de 
histamina, provocando contração da 
musculatura lisa (vasoconstrição e 
bronoespasmo). Aumenta a permeabilidade 
vascular. 
 
PROPRIEDADE DAS FRAÇÕES DO 
COMPLEMENTO: C3a, C4a e C5a atraem 
células fagocíticas para a área de infecção= 
QUIMIOTAXIA 
 Autoanticorpos causam lise celular por 
apoptose e ativação do complemento 
 
 
 
 7 
INFLAMAÇÃO = efeitos principais: 
1. Suprimento sanguíneo aumentado para 
a área(vasodilatação) 
2. Permeabilidade capilar aumentada por 
retração das células endoteliais 
3. Migração de leucócitos para o foco 
infeccioso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DO ANTÍGENO E O MHC
=Importante na imunidade adaptativa 
 
O SISTEMA IMUNE 
1. Evita a entrada 
2. Reconhece 
a) Inata = cada célula é capaz de reconhecer 
vários patógenos diferentes pelos seus vários 
receptores de reconhecimento de padrões 
– células polivalentes 
b) Adaptativa = cada célula(linfócitos B e T) 
expressa apenas um receptor antigênico, 
que reconhecerá um antígeno específico 
*Obs.: a especificidade é clona: cada clone de 
linfócitos reconhecerá um antígeno diferente dos 
outros clones. 
*Obs.: temos células para todo tipo de patógeno, por 
isso, temos poucas para cada um 
*Obs.: Se um determinado linfócito reconhece um 
antígeno do patógeno ele irá se multiplicar 
3. Comunica-se 
4. Ataca 
5. Regula p ataque 
6. Madeia o reparo 
7. Lembra-se do inimigo 
 
 
TERMINOLOGIA 
ANTIGENO: qualquer molécula capaz de ser 
reconhecida especificamente por um receptor 
de antígeno em um linfócito B ou T 
 Próprios: derivados de componentes do próprio 
organismo. 
 Não próprios: derivados de microrganismos ou 
de compostos químicos ambientais 
 Endógenos: produzidos dentro da célula, 
sejam eles próprios ou não próprios 
 Exógenos: antígeno endocitados pela célula, 
sejam eles próprios ou não próprios. 
 Epitopo: a parte do antígeno reconhecida por 
um receptor de linfócito B ou T. 
 
RECEPTORES IMUNIDADE ADAPTATIVA 
= células B e T usam diferentes tipos de 
receptores para reconhecer antígenos. Eles 
reconhecem em contextos diferentes. 
 
CÉLULAS B 
B = ataca invasores fora das células 
 Receptores de antígeno são os 
receptores de células B (BCR) 
- anticorpos são a forma solúvel do BCR 
 
 
CÉLULAS T 
T = ataca dentro das células Receptores de antígeno são os 
receptores de célula T (TCR) 
 
 
RECONHECIMENTO DE ANTÍGENOS 
 Células B = através do BCR, reconhece 
o antígeno diretamente, na sua forma nativa. 
- Antígeno pode ser praticamente qualquer 
tipo de molécula 
> proteínas 
> açucares 
> lipídios 
> compostos químicos 
> metais... 
 
 Células T= através do TCR, reconhece 
apenas antígenos apresentados por outra 
célula do organismo. 
 
 8 
- Antígeno reconhecido pelo TCR está 
sempre complexado com uma molécula 
apresentadora, e é sempre um peptídeo 
(fragmento proteico) 
 
APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS: 
Fenômeno fundamental para o 
reconhecimento de antígenos pelos 
linfócitos T 
 Envolvida em eventos-chave de toda a 
resposta imune adaptativa: 
1. Maturação dos linfócitos T 
2. Ativação do linfócito T virgem -> linfócitos T 
efetores + citotóxicos) e de memória 
3. Ativação do linfócito B pelo linfócito T auxiliar -> 
produção de anticorpos 
4. Ativação do macrófago pelo linfócito T auxiliar 
5. Reconhecimento e morte de células infectadas pelo 
linfócito T citotóxico 
6. Reativação de linfócitos T de memória 
 
 O macrófago e a DC “apresentam” os 
antígenos dos organismos fagocitados na 
superfície, complexados com moléculas de 
MHC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEM A APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS, 
NÃO HÁ RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA! 
 
 
ATIVAÇÃO DA CÉLULA T 
 O reconhecimento de um antígeno 
estranho no MHC de classe I ou II por uma 
célula T virgem traz como consequência a 
ativação da célula virgem. 
* Obs.: célula virgem= nunca encontrou tal antígeno. A 
ativação é momento crucial, é o inicial da multiplicação 
e desenvolvimento da memória. 
 Célula dendritica = ativa as células 
virgens = internaliza-as e apresenta 
 Dois tipos de célula podem ser 
encontradas: 
 
 
 
 
 
T CD8 virgem = TCR e MHC I = se torna 
citotóxica (+ células de memória) = o 
reconhecimento de um antígeno marca a 
célula alvo para a morte. 
T CD4 virgem = TCR e MHC II = se torna 
auxiliar (+ células de memória) = o 
reconhecimento de um antígeno marca a 
célula para a ajuda. 
 
 
MHC = Complexo principal de 
histocompatibilidade = HLA 
= Proteína de superfície da célula que ajuda 
a identificar. 
 O reconhecimento do antígeno pela 
célula T é feito pela ligação TCR a uma 
molécula apresentadora, chamada MHC. 
 As moléculas MHC são 
transmembranas e apresentam uma fenda de 
ligação ao peptídeo. 
*Obs.: a ligação ao peptídeo estabiliza a molécula de 
MHC. 
*Obs.: O que determina que um peptídeo seja ou não 
apresentável pelo MHC é que ele deve conseguir se 
ajustar ao formato da fenda e ao tamanho da fenda. 
- Classe 1 = fenda fechada em todos os lados = 
peptídeos pequenos, de 8-10 aa, fortemente ligados 
- Classe 2 = fenda aberta e admite peptídeos maiores, 
de 12 -17 aa. 
*Obs.: a ligação do peptídeo a um MHC é favorecida 
pela presença de determinados resíduos de 
ancoragem no peptídeo, capazes de encaixarem em 
bolsos de ancoragem na fenda do MHC. 
 Alem da topologia (encaixe), as 
cargas também são importantes! 
 O reconhecimento do peptídeo sempre 
se dá no contexto de uma molécula própria. 
 São divididas em: 
 
 
Classe I: tem uma perninha 
que gruda na membrana – a 
mesma molécula forma o 
domínio que segura o 
peptídeo 
Classe II: tem duas 
perninhas 
 
 
 
CLASSE I: (HLA-A, B e C) são expressas 
por todas as células nucleadas do 
organismo. Todas as células que podem 
funcionar como apresentadoras de 
 
 9 
antígenos Exceto as hemácias! (transfusão 
do sangue OK) 
 Linf. TCD8 = citotóxico 
 Apresenta apenas peptídeos derivados 
de antígenos endógenos 
- Células infectadas com vírus ou outro 
patógeno intracelular apresentarão 
antígenos próprios e antígenos do 
patógeno, que serão reconhecidos por 
linfócitos T citotóxicos específicos para 
antígenos do patógeno apresentado pelos 
MHCs de classe I da célula indicada. 
 Células infectadas apresentando 
peptídeos virais no MHC I são reconhecidas 
por células T citotóxicas e mortas. 
 
 
Os MHCs de classe I e II diferem quanto à 
origem dos antígenos apresentados! 
 
CLASSE II: (HLA-DP, DQ e DR) são 
expressas por células apresentadoras de 
antígeno “profissionais” (APCs) 
- Macrófagos 
- Células dendriticas 
- Linfócitos B 
- Células epiteliais tímicas 
 Apresenta apenas peptídeos derivados 
de antígenos exógenos(que foram 
capturados pela célula apresentadora de 
antígenos). 
 Células fagocíticas apresentando 
peptídeos de MO no MHC II são ajudadas 
por células T CD4 auxiliares 
 
 Consequências do reconhecimento no 
MHC de classe II: 
 
 
 
CLASE III =constituída por uma série de 
proteínas solúveis presentes no soro. 
Pertencem a esse grupo algumas proteínas 
do Sistema complemento, como C2, C4a e 
C4b. 
 
 
VIAS DE PROCESSAMENTO E 
APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS 
Como os antígenos vão parar no MHC= 
 
 
GENÉTICA DAS MOLÉCULAS DE MHC 
 Em humanos, as moléculas de MHC e 
seus genes são chamadas de HLA (antígenos 
leucócitos humanos) 
 O sistema HLA possui grande 
polimorfismo e seus genes são 
codominantes 
 Nossas células expressam: 
- Três tipos de MHC I: HLA-A, B e C 
- Três tipos de MHC II: FLA-DP, DQ e DR 
 Os genes de MHC 
humanos estão localizados 
em uma mesma região do 
cromossomos 6 também 
chamada de HLA. 
 
 
 10 
*Obs.: vírus! Existe uns que tem genomas mto 
pequenos, e quando corta eles, não conseguimos 
encaixar ao MHC. 
Como resolver isso? Temos mais de um MHC! Temos 
3 de Classe I e 3 de Classe II = minimiza a chance de 
apresentar um organismo pequeno que não se 
encaixa com nada. 
 
 
POLIMORFISMO DOS ALELOS DE 
MHC 
 Os genes do MHC são os que 
possuem mais alelos diferentes entre os 
genes humanos, com a maioria 
apresentando centenas de alelos na 
população em geral. 
 
VANTAGENS: 
 Somos heterozigotos para a maioria 
dos genes: maior repertório de peptídeos 
apresentáveis para os linfócitos T -> 
reconhecimento de mais patógenos -> maior 
probabilidade individual de sobrevivência 
(como espécie, a grande pandemias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESVANTAGENS: 
 Dificuldade em encontrar doadores 
compatíveis na necessidade de um 
transplante de medula. 
- Os genes de MHC forma primeiramente 
descritos pelo seu papel na rejeição de transplantes. 
Se o doador e o receptor não compartilham os 
mesmos alelos = rejeição 
- Gêmeos monozigóticos compartilham 100% dos 
alelos de MHC sempre- compatibilidade 100% 
- Irmãos (mesmos pais) +- 25% de chance de 
compartilharem o mesmo conjunto de alelos de MHC -
> primeira escolha na procura de doadores de medula 
- os genes de HLA estão muito próximos uns os 
outros, sendo herdados em bloco na maioria das 
vezes 
- Esse tipo de alelo herdado em conjunto é 
chamado de haplotipo. 
 
 
 
 
 
 
ONTOGENIA DE CÉLULAS T E B 
= como são geradas as células T e B do 
nosso corpo 
 
ÓRGÃOS LINFOIDES PRIMARIOS E 
SECUNDÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Célula B= medula óssea 
 Célula T = timo 
 Quando elas estão maduras, e há uma 
infecção, apenas uma parte das células vai 
se multiplicar para combate-las. 
 
 
ONTOGENIA 
= um desafio do sistema imune adaptativo 
 Prover uma alta diversidade de 
anticorpos TCRs capazes de reconhecerem 
uma ampla gama de antígenos estranhos e 
,ao mesmo tempo, sem atacar o “próprio”, i.e. 
TOLERÂNCIA. 
 O processo de maturação dos linfócitos 
atende a esses dois quesitos – geração de 
diversidade e eliminação de células com 
potencial de autorreatividade. 
 
1. De que forma é gerada a grande 
variabilidade nos receptores de linfócitos T e 
B? Tem haver de como estão arranjandos os 
genes de imunoglobulinas e de TCR 
 
 
 11 
2. O que o linfócito precisa fazer para 
maturar? Produzir o seu receptor de linfócito 
(BCR ou TCR) + Passar no “controle de 
qualidade” 
* Obs.: gera-se receptor para “tudo” 
*Obs.: elimina-se os inúteis e os autorreativos. 
 
 
RECEPTORES 
 Células B = BCR 
 Células T = TCR 
 
 
 
 
 
 
*Obs.: Existem genes de cadeia leve, pesada, alfa, 
gama, beta e delta. 
 
DOMÍNIOS DAS PROTEÍNAS IgE TCR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Região V = variável 
- Região D = diversidades 
- Região J= de junção 
- Regiões hipervariaveis (caixinhas pontilhadas) 
= definem a especificidade do anticorpo = 
correspondem às pontas dos braços 
 Região C = constantes 
 Em qualquer outra proteína, os 
domínios estão ligados a exons prontos para 
uso (regiões que geram proteínas), nos 
linfócitos existem várias regiões V, D e J 
 
ORGANIZAÇÃO DOS LOCI DE Ig HUMANA 
 
A RECOMBINAÇÃO 
 Cada linfócito T e B é uma célula 
mutante em relação à linhagem germinativa. 
 Cada linfócito editara o DNA que 
codifica os receptores de linfócitos. 
 Ele o “escolherá” (recombinará) para 
formar um éxon recombinante V(D)J que 
codificará a região variável do TCR do 
anticorpo – diversidade combinatória. 
- um de vários segmentos V (variabilidade) 
- um de vários segmentos D (diversidade) 
- um de vários segmentos J (junção) 
 Nesse processo, nucleotídeos poderão 
ser adicionados ou deletados nas junções 
dos segmentos recombinados -> diversidade 
juncional. 
 
 Nas cadeias leve e delta só existem os 
segmentos V e J. 
 Acontece nos órgãos linfoides primários, no 
núcleo do DNA - A nível de DNA! É irreversível! 
 Ao fazer isso, elas perdem segmentos 
cromogênicos que não interessam a ela. 
 Quando se junta segmentos, ainda há a adição 
de nucleotídeos no processo. Enzima TDT. 
 
SEQUENCIA DE 
EVENTOS DA RECOMBINAÇÃO VDJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADO DA RECOMBINAÇÃO VDJ = 
diversidade de regiões variáveis 
 
*Obs.: Podemos ter diversas combinações possíveis 
entre a junção VDJ 
- Diversidade junsional. 
 
 
 12 
CONTRIBUIÇÃO DE DIFERENTES 
FATORES PARA A DIVERSIDADE DOS 
RECEPTORES DE ANTÍGNEO 
 
 Devida a adição de nucleotídeos 
 Existem muitas combinações diferentes, devido 
as diferentes junções VDJ e nucleotieos. 
 Da forma que os genes estão configurados no 
nosso genoma, permite uma alta diversidade aleatória, 
formando mais células diferentes do que as T e B em 
si. 
 
 
A MATURAÇÃO 
= quando os linfócitos recebem seu receptor 
 
 Quando conseguem expressar a cadeia 
beta e pesada = se multiplicam e tentam 
fazer a outra parte da cadeia, para fazer o 
receptor completo. 
 
ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO DA CÉLULA T 
 
 No duplo- positivo é desejável que ela 
ligue a um MHC. 
 Na positiva simples T é indesejável. 
 Todos os estágios até positiva simples 
são no cortes, na positiva simples ela vai 
para a medula. 
 
 As células epiteliais medulares = 
testam se os linfócitos T estão se ligando aos 
antígenos com muita força. 
 
 
PROBLEMA 
 Eu tenho dois genes, de cadeia beta e 
dois genes de cadeia alfa 
*Obs.: Dois genes porque temos um conjunto de 
cromossomos herdado pelo pai e pela mãe. 
 Se a célula consegue rearranjar todos, 
dá pra formar até receptores diferentes na 
superfície da célula, não? 
 No entanto, o número de receptores 
diferentes nunca será 4, porque: 
- O processo de recombinação VDJ 
frequentemente gera proteínas truncadas 
pela modificação da fase de leitura 
- Exclusão alélica. 
*Obs.: Os processos de recombinação VDJ falha em 
2/3 deles. Isso porque na adição de nucleotídeos 
podem ser não múltiplos de 3 = se altera a fase de 
leitura dos códons. 
 
EXCLUSÃO ALÉLICA: 
 Para evitar que um linfócito apresente 
mais de um tipo de TCR ou Ig, a produção 
dessas moléculas ocorre de uma maneira 
ordenada. 
 Nos linfócitos T, o rearranjo V(D)J 
começa sempre no gene da cadeia β de um 
dos cromossomos. 
- Se a cadeia β do primeiro cromossomos falhar em se 
rearranjar, é rearranjada a cadeia β de outro 
cromossomo. 
- Se a cadeia β do primeiro cromossomo se rearranjar 
com sucesso, é bloqueado o restante da cadeia β do 
outro cromossomo. 
- Após produzir uma cadeia β com sucesso, é 
rearranjado o lócus do gene da cadeia α. 
 
 13 
 Há pouca ou nenhuma exclusão alélica 
da cadeia α, e até 30% das células T pode 
apresentar mais de uma cadeia α. 
 No BCR, a exclusão alélica é completa, 
tanto para a cadeia pesada como para a 
cadeia leve. 
 
 
ONTOGENIA DOS LINFOCITOS T 
 Após rearranjar o seu receptor, a célula 
T será chamada de “duplo-positiva”, pois 
expressará os dois correceptores, o CD4 e o 
CD8. 
 A maturação então dependerá do tipo 
de MHC ao qual o TCR será capaz de se 
ligar. 
- Se reconhecer o MHC-I, será um linfócito T CD8+ 
CD4- 
- Se reconhecer o MHC-II, será um linfócito T CD8- 
- Assim ele se tornará uma célula positiva simples, 
expressando apenas um marcador, ou CD4 e o CD8. 
 
 
SELEÇÃO 
 Os timócitos em desenvolvimento 
interagem com as células epiteliais tímicas, 
células dendríticas e macrófagos. 
 Essas células apresentam antígeno 
próprios via MHC de classes I e II e “testam” 
sua capacidade de se tornarem linfócitos 
úteis para o sistema imune. 
 
SELEÇÃO POSITIVA = É o processo que 
preserva as células que reconhecem o MHC 
próprio com baixa afinidade. 
- Mediado principalmente pelas células epiteliais 
tímicas do córtex. 
- Os timócitos que reconhecem fracamente complexos 
peptídeo: MHC próprio são estimulados e sobrevivem. 
- Timócitos que não são capazes de reconhecer 
complexos peptídeo: MHC próprios morrem por 
apoptose – morte por negligencia. 
 
 
 
 
SELEÇÃO NEGATIVA = É o processo que 
elimina as células que reconhecem MHC 
próprio com alta afinidade. 
- Mediada por células dendríticas, macrófagos e 
células epiteliais tímicas medulares. 
- Os timócitos que reconhecem fortementes 
complexos: MHC próprios sofrem morte por apoptose- 
elimina células potencialmente autorreativas. 
DELEÇÃO DE CÉLULAS AUTO-REATIVAS 
NO TIMO: 
Como os antígenos 
próprios são expressos? 
A proteína AIRE(autoimmune 
regulator) é um fator de 
transcrição que estimula a 
expressão de vários auto-
antígenos nas células epiteliais 
medulares do timo, necessárias 
para a deleção de timócitos auto-reativos. 
 
CONSEQUENCIA de MUTAÇAÇÕES em AIRE 
 Doenças em humanos: 
poliendocrinopatia autoimune 
com candidase e displasia 
ectodérmica (APECESD), 
também chamada de 
síndrome autoimune 
poliendócrina (APS-1) 
 Camundongo KO: 
autoanticorpos contra vários 
órgãos endócrinos e retina. 
- Falha na expressão de 
vários antígenos próprios no timo -> falha na 
seleção negativa 
- AIRE está envolvida na deleção, mas não 
no desenvolvimento de Tregs. 
 
 
CÉLULAS B 
 Subgrupos: 
- B-1: primeiras que o corpo gera 
- B-2 foliculares: 
- B-2 da zona marginal: no baço 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO DE MATURAÇÃO DAS B: 
 
 
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSEQUENCIADO RECONHECIMENTO 
DE AUTOANTÍGENOS PELA CÉLULA B 
NA MEDULA OSSEA: 
 Os linfócitos B foliculares que saem da 
medula óssea são chamados de linfócitos B 
virgens, e eles terão tropismo pelos órgãos 
linfoides secundários. 
 Os linfócitos B virgens circularão pelos 
órgãos linfoides secundários, habitando as 
zona de células B, procurando pelo “seu” 
antígeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
= vão causar uma grande reação 
 
REAÇÃO HIPERSENSIVEL 
= Resposta imune adaptativa, exagerada ou 
inadequada, resultando em reação 
inflamatória e / ou dano tecidual 
 É uma característica individual a um 
determinado Ag. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 Imediata ou humoral = depende de 
anticorpos – mediada por anticorpos IgG, IgE 
e IgM 
Ex.: Tipo I, Tipo II e Tipo III 
 Tardia ou celular = mediada por 
linfócitos T e macrófagos 
Ex.: Tipo IV 
 
 
IMEDIATA/ HUMORAL 
TIPO 1 = ANAFILAXIA = Ac associado a 
célula IgE (sem contato não tem problema) 
Após a exposição a um alérgeno, mastócitos 
sensibilizados por IgE liberam grânulos de aminas 
vasoativas, que, por sua vez, desencadearão 
vasodilatação, broncoconstricção e secreção de muco. 
Processo presente na asma. 
 
TIPO 2 = REAÇÕES CITOTÓXICAS = Ag 
associado à célula, depende do 
complemento (IgM e IgG). Ex.: grupo sang. 
É mediada por anticorpos IgM e IgG ligadas a 
epítopos que se encontram na membrana das células 
ou fixos nos tecidos. Em geral, tais antígenos são do 
próprio organismo,o que desencadeia uma auto-
imunidade. O dano é causado pela ativação do 
complemento e fagocitose do tecido próprio. Tal 
mecanismo está presente na Doença de Graves. 
 
TIPO 3 = REAÇÕES POR COMPLEXOS 
IMUNES = nem Ag nem Ac estão associados 
á célula, reação ocorre no meio intercelular 
(IgG e IgM, C’) 
- Doenças autoimunes / do colágeno 
 
Ocorre devido à deposição de imunocomplexos em 
determinados tecidos levando à ativação do 
complemento, entre outros fatores. Tais complexos 
geralmente são formados por antígenos circulantes ou 
que já estavam depositados.Essa reação está 
presente na fisiopatogenia da glomerulonefrite pós- 
estreptocóccica. 
 
 15 
TARDIA OU CELULAR – TIPO 4 
 Tuberculina ou a outras proteínas 
derivadas de germes infecciosos 
 Proteínas purificadas 
 Substâncias químicas -> dermatite de 
contato 
 Mediadores: 
IFN-γ, IL-10 e IL-12 
Reação que representa 
imunidade principalmente 
contra patógenos 
intracelulares e na qual a 
resposta celular é a 
efetora. É também 
denominada de “tardia”, 
pois necessita de sensibilização prévia dos linfócitos T 
helper para queocorra o desfecho clínico. Exemplo: 
Dermatite de contato. 
 
 
TIPO 1 
 Requisitos básicos= 
- Exposição prévia ao antígeno (alergeno) 
- Produção de IgE pelo indivíduo suscetível 
- Presença do mastócito/basófilos 
- Sensibilização prévia 
- Reexposição do mesmo antígeno 
- Antígeno bivalente: precisa ligar-se a dois 
Ac , e liberação de mediadores químicos. 
 
 Alergeno: antígeno que induz a 
reação de hipersensibilidade 
- Pode ser de origem proteica, vegetal (pólen), 
ou anir (pelo, leite, ovos), drogas (aspirina, 
anestésicos...) 
- Inalados ou ingeridos (mais frequente), mas 
podem ser inoculados através de injeção ou 
picada de insetos. 
 Atopia = termo que descreve os 
achados clínicos da reação de 
hipersensibilidade Tipo 1 de acordo com sua 
localização. “ser alérgico à” *níveis elevados de 
IgE 
Ex.: mucosa nasal, mucosa brônquica, pele, 
trato gastrointestinal, etc. 
 Reação sistêmica = “choque 
anafilático” = Quando é muito grande, 
exarcebada. 
- Pode causar distúrbios respiratórios, 
broncoconstrição, edema de glote, erupções 
cutâneas e colapso vascular. 
 Reações localizadas: 
- Antígeno inalado. Ex.: asma e rinite alérgica 
- Antígeno Ingerido. Ex.: cólica e diarreia 
- Antígeno inoculado. Ex.: urticária e picadas 
 Fatores determinantes: predisposição 
genética: um dos pais é alérgico 
- Fator genético, mandeliano, que vem de 
origem dos pais 
- Ambientais (nº de exposições ao antígeno, 
estado nutricional, presença de infecção 
crônica, infecção viral aguda) 
 Células envolvidas: 
- Mastócitos: ricos em grânulos (histamina e 
heparina), alta atividade para porção Fc da 
IgE 
- Basófilos: mastócitos na circulação 
sanguínea 
- Plaquetas: participação indireta, 
mastócito/basófilo-dependente(fator de 
agregação plaquetária) 
- Eosinófilos: liberam mediadores 
inflamatórios capazes de aumentar a reação 
atópica. 
 Alguns mediadores da reação 
anafilática: 
- Histamina: liberada por mastócitos, 
basófilos e plaquetas, tem ação vasodiladora, 
aumenta permeabilidade capilar e edema. 
Órgãos-alvo: vaso sanguíneo, contratura do 
músculo liso. 
- Serotonina: liberada apor mastócitos e 
plaquetas, causa contratura da musculatura 
lisa, vasoconstrição e aumenta 
permeabilidade vascular. 
- Heparina: liberada por mastócitos e 
basófilos, tem função anticoagulante e 
contração bronqiolar. 
 
 
TIPO 2 
 Anticorpos se dirigem-se contra 
antígenos da superfície celular de tecidos 
ou de células específicas 
*Obs.: antígenos próprios ou não proprios 
 
 16 
 É mediado por IgG e IgM = 
complemento, com ação de citólise que leva 
uma ação tecidual 
 É uma reação normal contra 
microrganismos e parasitas (mecanismo) 
 Se for exagerada, causa lesão tecidual 
– Presença do complemento 
Ex.: incompatibilidade sanguínea em 
transfusões. 
 Não requer sensibilização prévia 
 Atribui-se à presença de 
determinantes antigênicos coincidentes numa 
variedade de microrganismos 
 
 
 
 
 
 
 MECANISMOS 
1. Anticorpos dirigidos contra antígenos 
da superfície celular (ex. grupos sanguíneos) 
2. Fagocitose das células (ativação da 
via clássica do complemento) 
3. Citotoxidade não fagocítica (destruição 
celular sem fagocitose, mediada por 
linfócitos). 
4. Fixação do Complemento 
- Lise direta 
- C3 – opsonização (facilitação da fagocitose) 
- C5a – quimiotaxia para neutrófilos e 
macrófagos 
5. Célula-alvo muito grande para ser 
fagocitada: liberação de enzimas 
lisossômicas pelo fagócito no meio, lesando 
célula-alvo e células vizinhas. 
 
 
Sistema ABO é uma Igm = não é 
transplacentário, Rh é 
 
 
 Reações induzidas por drogas: 
 
 
DOENÇAS RELACIONADAS À 
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II: 
 Rejeição hiperaguda de transplante 
- Ocorre entre 24 e 48 horas pós-transplante 
- Requer a presença de anticorpos pré-
formados em sensibilização prévia 
- Os anticorpos pré-formados, depositam-se 
no endotélio vascular do enxerto, ativam o C’ 
o sistema da coagulação 
 Doenças auto-imunes 
- Nifrites: deposição de IgG na membrna 
basal do glomérulo, causando fixação de C’ e 
necrose severa do glomérulo 
- S. Goodpasture = nifrite + hemorragia 
pulmonar 
- Miastenia de Gravis: anticorpos dirigidos 
contra receptores de acetilcolina no terminal 
da paca motora. 
 
 
 
TIPO 3 
 Reações por complexos imunes -> 
nem Ag nem Ac estão associados à célula, 
reação ocorre no meio intercelular IgG e IgM, 
C’) 
 Em meio intercelular, na região fibras 
do nosso colágeno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
TIPOS DE ANTÍGENOS 
 Bactérias 
- Estreptococos produz uma toxina que pode migrar 
até o músculo cardíaco e para rins -> Glomerulonefrite 
- Treponema pallidum (agente da sífilis) -> 
Glomerulonefrite 
 Parasitos: Plasmodium sp -> Glomerulonefrite 
 Drogas ou Substâncias 
- Soro heterólogo -> doença do soro = compromete 
os rins, através da deposição de imunocomplexos 
- Heroína -> Glomerulonefrite 
 
LOCAL 
 Localizada: reação restrita a um sítio-
alvo. Ex.: doença de Arthus (pele) 
 Sistêmica: reação ocorre em vários 
sítios-alvo. Ex.: doença do soro 
 
Tipo 1 x Tipo 3 
 
REAÇÃO DO COMPLEXO ANTÍGENO-
ANTICORPO 
 Mecanismos de Formação de 
Complexos Imunes 
1. Anticorpo reagindo com antígenos 
estruturais que fazem parte da membrana da 
célula ou com estruturas extra-celulares. 
Ex.: anticorpo antimembrana basal dos glomérulos 
produzem glomerulonefrites. 
2. Interação de Ac contra Ag introduzidos 
no organismo ou mesmo secretados por 
estes. 
Ex.: formação de complexos imunes ao redor dos 
folículos da tireoide auto-imune e ao redor dos canais 
espermatogênicos após vasectomia, ou ainda, ao 
redor de parasitos nos tecidos (esporotricose) 
3. Por reação de anticorpo contra 
antígenos solúveis presentes na circulação. 
Ex.: lúpus eritomatoso sitêmico. 
 
 
TIPO 4 
= Reação de Hipersensibilidade Mediada 
por Células (Tardia ou do Tipo IV) 
 A presença de linfócitos T específicos 
sensibilizados é necessária para produzir a 
resposta tardia (+12 horas) 
 Representa uma imunidade protetora 
contra patógenos intracelulares 
 Reação é dividida em três fases: 
- SENSIBILIZAÇÃO 
- FASE EFETORA (INFLAMATÓRIA) 
- RESOLUÇÃO 
Ex.: dermatite de contato, picada de inseto, 
doença celíaca 
 
TIPOS: 
 Contato: 48-72h (eczematosa e 
pruriginosa, ocorrendo em qualquer região do 
corpo. Maior frequência em mãos, pés e 
face). Ex.: uso de sapato e maquiagem, sabão em 
pó, detergentes, manuseio de frutos do mar, látex, 
níquel e couro. 
 Tuberculina: 48-72h (exemplo clássico é o 
teste de Mantoux ou PPD – derivado proteico 
purificado do Mycobacterium tuberculosis) 
 
 
 
 
*Obs.: Reação de MAntoux é positiva quando o 
indivíduo já foi vacinado 
*A reação é positiva quando o paciente tem ou teve 
contato com o agente da tuberculose. 
*Nos indivíduos alérgicos, o Mantoux é positivo. 
*A reação de Mantoux é negativa quando o paciente 
não foi vacinado, nem tevecontato com o antígeno. 
 
 Granulomatosa: Ocorre devido a 
persistência de micro-organismos ou 
partículas não destruídas no interior dos 
macrófagos. Ex.: sílica, talco, fios de sutura, 
Mycobacterium leprae, Histoplasma capsulatum, 
Schistosoma, Anseni 
 
 
 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE
 
REGULAÇÃO DO SIST. IMUNE 
 Para que haja resposta imune 
adequada é necessário uma regulação de 
todos os componentes do sistema imune. 
 O objetivo do sist. Imunol. é manter o 
funcionamento adequado dos sistemas 
biológicos, evitando distúrbios causados pela 
presença de substâncias estranhas ao 
organismo. (homeostase) 
 Todas as substancias que elimina os 
antígenos também têm capacidade de causar 
danos aos tecidos e órgãos próprios. 
 
REGULAÇÃO POSITIVA = Ativação e 
eliminação dos patógenos 
 
REGULAÇÃO NEGATIVA = Evita reações 
exacerbadas, tempo limitado de ocorrência 
da resposta imune e evita doenças 
autoimunes 
 
MECANISMOS 
1. Antígenos 
2. Citocinas e moléculas de sinalização 
3. Células 
4. Feedback anticorpos 
 
 
ANTÍGENO 
 Antígenos proteicos: como a maioria 
dos vírus estimulam a resposta imune 
humoral e celular, originando uma resposta 
imune T-dependente com memória 
imunológica duradoura. 
 Quantidade de Ag pode induzir 
tolerância. 
- Altas doses ou doses muito baixas: linfócito 
T reconhece Ag sem o segundo sinal 
*Obs.: se é muito alta, não é absorvida 
 
VIA DE ADMINISTRAÇÃO = Antígenos 
administrados por via: oral, inalatória ou 
endovenosa induzem tolerância imunológica 
 Melhor = cutânea e subcutânea -> 
vacinas, estimulam que as células de 
memória fiquem alerta 
 Desencadeador da Resposta Imune 
ativam os Linfócitos T e B 
 Localização do Antígeno: 
- Intracelular -> vírus 
- Extracelular -> bactérias 
 Dose de Ag: Altas doses repetidas -> 
tolerância e inibição de resposta 
 
ANTÍGENOS T INDEPENDENTES 
 Antígenos lipopolissacarídeos, lipídeos 
e os ácidos nucleicos têm capacidade de 
estimular a produção de anticorpos (IgM) 
sem a necessidade de apresentação às 
células Th 
 Não são capazes de gerar memória 
imunológica. 
Ex.: lipopolissacarídeos Gram- Pneumococo 
*Obs.: Se produz IgM, não terá uma memória 
imunológica 
 
ANTÍGENOS T DEPENDENTES: 
 Antígenos proteicos (maioria dos 
imunógenos): necessitam de auxílio dado 
pelos linfócitos Th e pelos linfócitos B para 
produção de anticorpos 
 Geram memória imunológica 
 
DOSE DO ANTÍGENO 
 Altas doses de ag proteicos induzem 
tolerância específicas em linfócitos T e 
inibem a resposta imune. 
 
 19 
 Altas doses de ag polissacarídeos 
induzem tolerância em linfócitos B específico 
e impedem a produção de anticorpos. 
 
 
 
CITOCINAS = Proteínas que modulam a 
função de outras células ou da própria célula 
que a sintetizou e podem ser produzidas por 
diversas células, mas principalmente por 
linfócitos e macrófagos ativados, sendo 
importantes para o controle da resposta 
imune. 
*Obs.: macrófago é célula apresentadora de antígeno 
 IL-10 = Produzidas por macrófagos 
ativados, Treg e células dendríticas 
- Inibe a produção de diversas citocinas 
inflamatórias; inibe outras citocinas inflamatórias: 
IL-1, TNF e IL-12 
 Em relação ao gastrointestinal é 
importante que as células t reguladoras, a 
IL-10, TGF-β funcionem bem para induzirem 
tolerância 
 Altos níveis de IL-10 e baixos níveis de 
IFN-γ que estão relacionadas com a proteção 
contra as infecções 
*Obs.: IFN = interferon 
 
 
 
ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO T 
 
MOLÉCULA DE SINALIZAÇÃO 
 
 Em alguns casos, células T que 
encontram antígenos próprios podem passar 
a expressar uma molécula chamada CTLA-4 
(receptor de alta afinidade para B7) que 
distribui sinais inibitórios 
*Obs.: Células que dão sinais para os linfócitos, para 
que não aconteça a ploriferação desses antígenos 
 
 
ANERGIA 
= ausência 
de B7 
 
 
 
 
 
 
 
= falta de resposta do organismo a um 
antígeno específico ou a um alergênio 
Anergia = ausência de B7 
 
 
MOLÉCULAS COESTIMULATÓRIAS 
 
 As T reguladoras também atuam sobre 
as APCs, inibindo sua função, ou seja a 
perda da expressão das moléculas 
coestimuladoras (CD40 e B7). Assim as 
APCs continuam apresentando os atígenos, 
porém não são capazes de ativar os 
linfócitos. 
 
 
 
 20 
EQUILÍBRIO DE TH1 E TH2 
TH1 = ativam células citotóxicas e a 
resposta é do tipo reação de 
hipersensibilidade do tipo tardia 
 Secretam interferon-y que são 
mediadoras da imunidade celular, 
protegendo contra parasitos intracelular e 
na gênese da auto-imunidade 
 
*Obs.: É necessário um equilibro entre os Thelpers 
 Protegem os organismos através da 
imunidade celular contra parasitar 
intercelulares e doenças autoimunes – 
regulação positiva 
TH2 = Regulam negativamente a reposta 
imune através da secreção de IL-10, inibindo 
a produção de citocinas 
 Secretam IL-4 e são responsáveis 
pela imunidade extracelular, associada à 
proteção contra helmintos e participam na 
patogênese da asma e da alergia 
- prejudica a resposta em termos de 
equilíbrio 
 
 
CÉLULAS 
LEUCÓCITOS -> POLIMORFONUCLEARES 
 São células de vida curta -> 24 horas 
e apresentam MHC-1 
 Controle de qualidade da célula -> 
liberação de quimiocinas no local onde 
ocorre a infecção que ativa células e 
endoteliais próximas e faz com que os PMN 
no sangue sejam capazes de migrar para o 
local da injuria tecidual 
 Ativação dos leucócitos ocorre através 
do reconhecimento das particulas 
antigênicas intracelulares liberando os 
grânulos de toxinas que vão destruir os age 
de causar o dano tecidual 
 
 
 
 
 
CÉLULAS APRESENTADORAS 
DE ANTÍGENOS 
 Linfócito B 
 Macrófago 
 Célula dendrítica = controla tudo o que 
é ingerido pela APC, apresentam MHC II 
= São as células indispensáveis para a 
indução da resposta imune dependente de 
linfócito T. 
- Tem como principal função apresentar o ag 
ao linfócito T associado com molécula de 
MHC II na presença de moléculas co-
estimuladoras. 
 
IMPORTÂNCIA 
 A ausência de moléculas co-
estimuladoras na superfície de APCs levam 
à tolerância 
 Os macrófagos e células 
dendríticas são APCs profissionais que 
expressam grande quantidade de MHC-II e 
moléculas co-estimulatórias resutam em uma 
ativação altamente efetiva dos linfócitos T. 
 Os macrófagos ativados apresentas 
as funções: Ajudar a eliminar o antígeno e 
Eliminar a resposta imune por meio da lise 
das células. 
 
 
LINFÓCITOS 
 O processo de ativação das células T 
e B é uma resposta adequada ao antígeno 
invasor através de células efetoras (resposta 
celular) e ou produção de anticorpos 
específicos (reposta humoral) 
 A expressão da função imunológica 
dos linfócitos T e B ocorre através de uma 
imunorregulação por meios de sinais 
aproriados são ativados, proliferam e se 
diferenciam com a produção de anticorpo 
ou citotoxicidade, ou de mecanismos 
reguladores que modulam outras funções. 
 
ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO T 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
EQUILÍBRIO TH1 TH2 TH17 
 
Se não tiver equilibro, pode haver alergias, 
doenças crônicas, rinites, a eliminação de 
helmintos e parasitos grandes. 
 
CÉLULAS NK 
Para que ocorra mecanismos de defesa do 
organismo é necessário o equilíbrio entre 
sinais ativadores e inibidores das células 
NK e de LTC. 
 Atividade reguladora para os LH com 
interação com APCs com a IL-12 leva à 
diferenciação dos TH0 em TH3 
 Ativação da célula NK tem função de 
destruir células infectadas por vírus e 
células neoplásicas pela indução da morte 
células (apoptose) 
 Supressão de células NK impedem a 
diferenciação do LTC tumor-específico 
abolindo a imunidade protetora contra 
tumores. 
 
*Obs.: Tem MHC I = citotóxico = fazer a lise das 
células que tem alguma modificação ou que estão 
sendo parasitadas por um antígeno não reconhecidos 
pelo sistema imune 
 
 
ATIVAÇÃO DE CÉLULAS B 
 
 
REGULAÇÃO DA RESPOSTA 
IMUNE 
DELEÇÃO CLONAL = Antígeno apresentado 
em altas concentrações ou de maneira 
repetitiva Ativação de morte programada 
 Ativação repetida de linfócitos T 
maduros 
 FAS: receptor relacionado ao controle 
de proliferação celular 
 Linfócitos T ativados expressam FAZ e 
FASL 
 
SUPRESSÃO CLONAL 
 
 
 
 
= regulação negativa 
 
REGULAÇÃO POR ANTICORPOS 
 Anticorpos circulantes formados 
contra o antígeno a produção de novos 
anticorpos contra o mesmo antígeno. 
- Por bloqueio do antígeno = Ig na membrana 
bloqueia a reação = fica sem resposta 
adequada 
- Por Cross-linking de receptores FcgII = a 
ligação pelo receptor FcgII faz com que não 
entre o complemento 
- Por imunocomplexos = 
 
 
ANTICORPO 
= regulam o SI por mecanismos de 
alimentação que podem levar a uma 
regulação negativa 
- Ag+IgM = estímulo da resposta imune 
- Ag + IgG = supressão da resposta imune 
 Vacinas em crianças antes dos 6 
meses (presença de Ac circulantes da mãe) 
por imunocomplexos 
 Incompatibilidade Rh = administração 
de Acanti Rh na mãe Rh-(Rhogan) e Previne 
que ela produza Ac contra hemácias Rh+ do 
filho 
 
 
 
 22 
MIASTENIA GRAVIS = Ac contra 
receptor de acetilcolina na junção 
neuromuscular que acarreta episódios de 
fraqueza muscular. 
 
 
REGULAÇÃO GENÉTICA 
Depende de: 
 Hereditariedade do organismo 
 Capacidade da resposta imune de 
indivíduo para indivíduo. 
 Idade, alimentação... (vitamina D –céls 
dendriticas) 
 Hormônios sexuais atuam nas células 
do sistema imune, estimulando (estrógeno) 
ou reprimindo (androgenos) 
 Cortisol e os glicocorticoides 
(imunossupressores) 
 Quimioterápicos; 
 
GENES QUE CONTROLAM A RESPOSTA 
IMUNE: 
 Genes para receptores que codificam 
os receptores das células T e B que 
determinam a existência de uma resposta a 
um certo antígeno 
 
 
 
 Genes da resposta imune que 
influenciam na qualidade e na extensão da 
resposta e que se dividem em genes que 
codificam o MFC ou não. 
 Existem determinados polimorfismos 
que podem levar a que haja uma maior ou 
menor susceptibilidade para a doença. 
 Alguns halótipos do MHC estão 
envolvidos numa resposta aumentada a 
determinados antígenios. 
 
GENES QUE INFLUENCIAM NA 
RESPOSTA IMUNE 
 
 
 
 
 
 
ONCODONTIA
 
HEMOGRAMA = Exame para qualquer 
especialidade, as hemácias, hemoglobina, 
hematócrito (volume ocupado por 
hemácias), VCM, HCM, CHCM, RDW, 
leucócitos, neutrófilos, eosinófilos, 
basófilos, linfócitos, monócitos, plaquetas 
e VPM. 
*Obs.: Um maior hematócrito = desidratação 
 
 
TRANSPLANTE DE MEDULA 
ÓSSEA (TMO) 
 Medula Ossea = líquido gelatinoso 
dentro dos ossos da bacia, costela e externo, 
que produz tais células. 
 Possibilita a cura para algumas doenças 
hematológicas. Ex.: cânceres de tumor sólido 
e outras doenças não malignas (leucemias, 
linfomas, anemia aplásica severa, mieloma 
múltiplo, desordens de imunodeficiência) 
 Envolve: 
1. Coleta de células normalmente 
encontradas na medula óssea (células-
tronco) 
2. Condicionamento 
3. Congelamento 
4. Filtragem dessas células e sua devolução 
ao doador (paciente) ou a outra pessoa 
 Objetivo: transfundir células saudáveis 
da medula em uma pessoa depois que sua 
própria medula doente foi tratada para matar 
as células anormais 
 
TIPOS: 
1. Autogênico = paciente é seu próprio 
doador 
2. Halogênico = doador é geneticamente 
compatível 
 
 23 
3. Singênico = doador e paciente são 
gêmeos idênticos 
4. Não aparentado = doador não é 
parente (NAP), através de registros nacionais 
de doadores de medula óssea 
5. Haploidêntico = parente com 50% de 
compatibilidade 
 
COMO DOADOR E RECEPTOR DÃO 
MATCH: 
 Tipagem sanguínea 
 HLA ou MHC 
- HLA = tipagem do tecido do antígeno 
leucocitário humano. Os antígenos na 
superfície desses glóbulos brancos especiais 
determinam a composição genética do 
sistema imunológico de uma pessoa. 
- MHC = complexo maior de 
histocompatibilidade 
 
 
ALTERAÇÕES NA CAV. ORAL 
 Infecções fúngicas e virais 
 Alterações nas glândulas salivares e 
xerostomia 
 Mucosite oral = complicação mais 
debilitante do tratamento oncológico, diminui 
bastante a qualidade de vida 
*Ob.: Pela toxicidade do tratamento, a radioterapia e a 
quimioterapia (não seletiva -> células com maior 
atividade mitótica) 
 Alteração da dentária 
 Alterações dos tecidos dentais e 
alterações craniofacias 
 Doença do enxerto contra o hospedeiro 
(DECH) 
 
ADEQUAÇÃO BUCAL – BASIC CARE 
= remoção dos focos de infecção e 
eliminação de traumas (próteses provisórias, 
restaurações, tratamento periodontal e endodôntico e 
exodontias) 
 Educação do paciente 
 Adequação bucal prévia 
 Acompanhamento profissional 
 Exame clínico 
 Exames de imagem: rx panorâmico e 
periapical completo 
 
 
 
 
NADIR 
= Período entre cada ciclo de quimioterapia 
onde as contagens de células sanguíneas 
estão mais baixas 
 Varia para cada droga ou combinação 
de drogas 
 Média: em torno do 10º dia 
 
 
MUCOSITE ORAL 
= Inflamação da mucosa 
 
 
 
 
 Tecido de atrofia com eritema, edema 
e soração 
 Dor 
 Lesões orais 
 Disgeusia = alterações no paladar 
 Dificuldades funcionais 
 - Bem-estar geral, + Tempo de 
internação, + Custos 
 Porta de entrada para infecções = 
Neutropenia -> Mucosite -> 4x maior risco 
de sepse 
 
 
PATOBIOLOGIA = Sequencia complexa de 
eventos biológicos 
Estágio 1 = Estresse oxidativo do tecido devido à 
quimioterapia... 
Estágio 2-3 = Amplificação do sinal – células se 
misturam, com inflamação e aumento da 
vascularização 
Estágio 4 = Mais sintomática, maior dor e 
imunossupressão do paciente 
Estágio 5 = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
CLASSIFICAÇÃO DA MUCOSITE 
 
 
TRATAMENTO 
 Antimicrobianos 
 Antiinflamatórios 
- Cloridrato de Benzidamina (flogoral) 
 Fatores de Crescimento 
- Palifermina (Kepivance) = indicado na 
diminuição da incidência, duração e 
gravidade da mucosite oral, em doentes 
adultos, com doenças hematológicas, 
submetidos à radioquimioterapia mieloblativa 
no TMO autólogo. 
 Fitoterápicos e substâncias naturais 
 Suplementação nutricional 
 LASER de baixa potência 
 
 
LESÕES COM RISCO POTENCIAL DE INFECÇÃO 
NO PERÍODO PRÉ TRANSPLANTE 
- Focos infeccioso na cavidade bucal são 
fontes potenciais de infecções sistêmicas! 
 Doença periodontal = é o resultado de 
um processo interativo entre o biofilme dental 
e os tecidos periodontais 
 Lesão periapical endodôntica = perda 
óssea na região do periápice dental devido 
principalmente a processos inflamatórios de 
origem no tecido pulpar e que evoluem para 
abcessos, celulites ou lesões 
granulomatosas. 
 Guna = Gengivite Ulcerativa 
Necrosante Aguda “Boca de trincheira” – 
Progressão rápida, dor intensa e necrose 
gengival 
 Xerostomia = hipofunção das 
glândulas salivares = saliva humana não 
somente lubrifica a boca, mas também ajuda 
na deglutição e na manutenção da 
integridade dos tecidos duros. 
 
 
 
 
 
 
 
INFECÇÕES OPORTUNISTAS 
= Se aproveitam de alguma fragilidade do 
hospedeiro 
 Candidiase – em quadros de baixa 
imunidade (xerostomia) 
 
 
 Herpes = vírus HVH-1 fica latente em 
gl. Salivares e pode ser reativado durante o 
período de imunossupressão 
- Em paciente imunocomprometidos podem 
aparecer manifestações atípicas e mais 
dolorosas 
- Começa por pequenas vesículas 
 
 
 Doença do enxerto contra o 
hospedeiro (DECH) = complicação 
decorrente do TCTH alogênico 
- Linfócitos do doador atacam tecidos do 
receptor 
- Reações liquenóides, placas 
hiperceratóticas, eritema, xerostomia e língua 
despapiada. 
- MUCOCELE = patogenia da DECH sobre o 
parênquima das glândulas salivares menores 
 
 
 
 
 
 25 
IMUNOEDIÇÃO TUMORAL 
= controle imunológico antitumoral – 
mecanismo contínuo de “escultura” do tumor 
 Instabilidade genética tumoral 
 Seleção de células mais bem 
adaptadas e menos imunogênicas 
 Objetivo final = evasão dos controles 
imunológicos e progressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASES: eliminação, equilíbrio e escape 
1. Eliminação: imunovigilância – sistema 
imune destrói células tumorais suscetíveis- Recrutamento de células do sistema inato 
(NK, NKT, subtipos de células, macrófagos e 
células dentriticas) 
- Inicia-se a fase de produção de células 
TCD4 e CD8 específicas para o tumor 
(sistema adaptativo) 
2. Equilibrio: instabilidade genética tumoral 
permite a permanência de clones 
imunoselecionados. Acredita-se que esse 
seja o período mais longo 
3. Escape: Estágio de detecção clínica, 
quando a proliferação de clones 
selecionados imunologicamente torna-se 
incontrolável e o tumor clinicamente aparente 
 
 
 
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA E AUTOIMUNIDADE
= equilíbrio de todas as defesas e utilização 
das células T e B nesse equilíbrio 
 
SISTEMA IMUNE 
 
 
 
TOLERÂNCIA 
 Fenômeno da tolerância = decisão 
mais importante a ser tomada pelo sistema 
imune 
 Tolerância imunológica = distinguir 
molécula imunossupressão de moléculas não 
próprias. 
- Próprias = não desenvolver respostas 
- Não próprias = desenvolver resposta 
 Eliminação ou neutralização de 
linfócitos com potencial auto-reativos. 
 Finalidade de preservar uma resposta 
eficaz contra os antígenos externos. 
 Não responsividade específica após 
exposição prévia a antígeno 
 Autoantígeno – tolerância: chave nas 
doenças autoimunes 
 Antígeno externo – resposta 
imunológica: defesa contra microorganismos 
invasores e adquirir tolerância (transplantes) 
 
FATORES QUE ALTERAM A TOLERÂNCIA 
E O PAPEL DO ANTÍGENO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRAL E PERIFÉRICA 
 
= tem consequencia 
 
 26 
CENTRAL: ocorre no desenvolvimento 
celular em nível dos órgãos linfoides 
primários (medula óssea e timo) 
 Desenvolvimento intra-tímico da cél T 
(medular da célula B) 
 No processo seletivo +- 90% dos 
timócitos morre por apoptose 
 
 Antígenos sistêmicos, de alta 
expressão tecidual: tolerância central 
funciona bem e células T periféricas 
autorreativas de baixa afinidade. 
 Antígenos órgãos-específicos 
“especiais”: timo expressa estes antígenos 
para indução de deleção células T 
autorreativas 
 
CONSEQUENCIA DO RECONECIMENTO 
DE AUTOANTÍGENOS NO TIMO 
 
 
EVENTOS DA SELEÇÃO: 
 Seleção positiva: sobrevivem as 
células que: 
> Timo = T reconhecem MHCII e CD4/ CD8 – 
MHCI 
> Medula = B expressam receptores de Ag 
que reconhecem Ags próprios, mas 
fracamente 
 Seleção negativa: eliminam células 
que: 
> Reconhecem fortemente Ag prórpios 
 - Deleção clonal (apoptose) 
- Edição do receptor (célula B) 
 
 
CÉLULAS ATIVADAS – LINFÓCITOS T 
 
= resposta em célula t ativada 
 
 
PERIFÉRICA: Ocorre na fase de 
desenvolvimento das células dentro dos 
órgãos linfoides secundários (Baço, 
linfonodos, e tecidos linfoides associados à 
mucosa) 
 Mecanismos periféricos: 
- Ignorância 
- Inativação (anergia) 
- Deleção 
- Desvio da resposta imunológica (TH1, TH2) 
- Supressão (imunorregulação) 
 Caso algum linfócito autorreativo 
consiga escapar deste processo e ser 
liberado para a periferia 
 Regulação de linfócitos autorreativos 
 
ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: 
ANERGIA CLONAL: falta de coestimulo 
 
 
DELEÇÃO CLONAL: apoptose 
 
 
 27 
SUPRESSÃO CLONAL: células regulatórias 
 A partir de citocinas e moléculas da 
membrana (CTL4) 
 
 
CONTROLE DA RESPOSTA 
IMUNE 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DA MATURAÇÃO DO 
LINFÓCITO T 
 Já na fase de proliferação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS B 
 Células B autorreativas: podem ser 
deletadas, anergizadas ou “editarem” o seu 
receptor auto-reativo 
- Reativação dos genes RAG1 e RAG2 e 
expressão de novas cadeias leves 
 Linfócitos B maduros: que 
reconhecem auto-Ag periféricos na ausência 
de Linfócitos T helper específico torna-se 
anérgico 
 
CONTROLE DE MATURAÇÃO DO 
LINFÓCITO B 
 
 
 
AUTO-TOLERÂNCIA: T e B 
 
 
 
DOENÇA AUTO-IMUNE 
= falha no processo de reconhecimento entre 
o próprio e o não próprrio 
 Resulta em danos as células, tecidos e 
órgãos 
 Pode ser fatal 
 
 
 
 
ETIOLOGIA: 
 MULTIFATORIAL 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMOS DE INDUÇÃO DE 
AUTOIMUNIDADE: 
 Liberação de Ag sequestrados: 
- Ag-próprios ao organismo que normalmente 
não entram em contato com o sistema imune, 
dessa forma, não tendo ocorrido o 
reconhecimento antigêncio, o organismo não 
desenvolveu ainda tolerÂncia a esses 
antígenos prórpios. Ex: Hormônios 
secretados pela tireoide 
- Trauma ou cirurgia podem levar à 
estimulação de uma resposta imune e 
iniciação de uma DAÍ 
 Santuários imunológicos: SNC, 
câmara anterior do olho, testículo, feto 
uterino 
 
 
 28 
CÉLULAS T AUTORREATIVA SEM 
COESTIMULAÇÃO 
 
 
PAPEL DAS INFECÇÕES NA DAI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIMETISMO MOLECULAR 
 
 Reatividade cruzada entre Ag de 
microrganismos estruturalmente similares 
aos antígenos próprios. 
Ex.: Febre reumática: anticorpos produzidos 
contra Streptococcus beta hemolítco podem 
atacar articulações, rim e coração. 
 
 
DESFECHO PRINCIPAL 
 Quebra de tolerância: antígenos 
próprios agora são reconhecidos como não 
próprios 
 Resposta imune inicia: proliferação 
de células T autorreativas e estimulação de 
células B (produção de anticorpos e lesão 
das células/ órgãos reconhecidos) 
 
 
DOENÇAS AUTO-IMUNES
 
ÓRGÃO ESPECÍFICAS 
 DM tipo I 
 S. Goospasture 
 Esclerose múltipla 
 D. Graves 
 Tireoidite autoimune 
 Anemia perniciosa 
 Addison autoimune 
 Vitiligo 
 Miastenia gravis 
 
 
SISTÊMICAS 
 Artrite reumatoide 
 Esclerose sistêmica 
 Lúpus eritematoso sistêmico 
 S. Sjörgen 
 Miopatias inflamatórias 
 
 
DOENÇA DE GRAVES 
 Sintomas: ansiedade, intolerância ao 
calor, fraqueza, palpitações, sudorese, perda 
de peso 
 Hipotireoidismo, oftalmopatia e 
dermopatia infiltrativa. Os pacientes 
apresentam Ac que reconhecem o hormônio 
estimulador da tireoide (TSH) mimetizando-o, 
o que leva à ativação contínua da tireoide, 
aumento de T3. T4 e redução do TSH 
 Teste: dosagem de anticorpos anti-
receptores de TSH 
 
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 Doença crônica e multissistêmica 
 Desenvolve-se na dependência de: 
- Fatores genéticos: deficiência de C1q, C2 e 
C4 (remoção de ICs) e HLA-DR2 e HLA-DR4 
(risco relativo de 2 a 3 vezes) 
- Fatores hormonais: Razão mulher/ homem 
= 10:1 
 
 29 
- Fatores ambientais: exposição a Uv-B, 
medicamento 
 Anticorpos auto-reativos contra 
constituintes nucleares: DNA, 
ribonucleoproteínas, histonas... 
 Imuno-complexos (IC) se depositam 
nos glomérulos renais, articulações, pele e 
vasos sanguíneos. 
 
 
 Diagnóstico laboratorial: 
- Fatorantinuclear (FAN) 
- Imunofluorescência indireta (IFI) 
*Obs.: cerca de 5-15% de paciente não LES têm 
baixos títulos destes anticorpos e a incidência 
aumenta com a idade 
*Obs.: Sensibilidade de 95% - resultado negativo 
praticamente exclui o diagnóstico 
 
ARTRITE REUMATÓIDE 
 Inflamação crônica das articulações 
- Destruição progressiva de estruturas 
cartilaginosas e ósseas 
 Formação de nódulos subcutâneos 
 1% da população mundial é afetada 
 3 a 5 x mais mulheres 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TROMBOCITOPENIAS AUTOIMUNES 
 Púrpura trombocitopênica autoimune 
 Anticorpos contra Ags de superfície 
das plaquetas 
- Glicoproteínas IIb/ IIIa 
 Opsonização e ativação do C’ 
 Fagocitadas por macrófagos 
 Teste: Anticorpos antiplaquetas 
 
 
TERAPIAS INOVADORAS 
 Agente Biológicos 
 Uso de recombinantes visando 
moléculas específicas: 
- anticorpos monoclonais 
- citocinas recombinantes 
- inibidores de citocinas 
- terapia gênica 
 Alvos: linfócitos B, monócitos/ 
macrófagos, balanço TH1/ TH2, moléculas 
co-estimuladoras 
 Objetivos: indução de tolerância e 
modulação de apoptose

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