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Modelo Habeas corpus correto-2

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[Endereçamento]
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR XXXX 
HABEAS CORPUS – COM PEDIDO DE LIMINAR
Paciente: Ramon da Silva
Processo originário nº XXXXXXXXX
(IMPETRANTE), advogada inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Joana Santos sob n. 09E073, que esta subscreve (instrumento de mandato incluso), com endereço na (Rua _____, n. _____, Bairro _____, Cidade/Estado, CEP: _____( qualificação completa). local indicado para receber intimações (art. 77, V, do Código de Processo Civil) vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 5.º, LXVIII, da Constituição Federal, e arts. 647 ao 667 do Código de Processo Penal, impetrar HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR em favor de Ramon da Silva, brasileiro, solteiro, estudante, atualmente recolhido no hospital psiquiátrico Mente Sana, aqui designado PACIENTE, com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal de 1988, e no artigo 647 do Código de Processo Penal, vem, através de seu advogado, impetrar a presente portador do documento de identidade Registro Geral (RG) n.° xxxx, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF/MF) sob o n. Xxxxx (qualificação completa), (residente e domiciliado na Rua Congonhas, n. 17, Bairro ___ Petrópolis//Rio de Janeiro, CEP: 84062150) contra ato do Hospital psiquiátrico Mente Sana, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
 
I – DOS FATOS
 No dia 20 de junho de 2010, Ramon da Silva, brasileiro, solteiro, estudante de direito, foi confundido com um fugitivo do hospital psiquiátrico Mente Sana, em Petrópolis, Rio de Janeiro.
 O que levou os funcionários do hospital numa ronda atrás do fugitivo a recolherem e o levarem até o hospital psiquiátrico. Sendo feita uma entrevista com o internado, o hospital concluiu que ele estava alucinado, num surto psicótico de transtorno de personalidade, uma vez que não assumia ser o fugitivo daquele hospital.
II – DO DIREITO
“Artigo da Constituição e/ou da lei que foi violado (direito de ir e vir) 
 5º, inciso XV, da Constituição Federal de 1988, que reza da seguinte forma: “É livre a locomoção no nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou sair com seus bens””
 “ Art. 647. CPP Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar”
"Já o art. 648, inciso IV, do Código de Processo Penal, considera causa de constrangimento ilegal a prisão quando houver cessado o motivo que a autorizou
Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:
 IV – quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;”
Jurisprudência 
HABEAS CORPUS. MEDIDA DE SEGURANÇA. INTERNAÇÃO EM HOSPITAL DE TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO. PACIENTE EM PRISÃO COMUM. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INTIMAÇÃO DO DEFENSOR PARA O JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS DESNECESSIDADE. 1 – Não se faz necessária a intimação do defensor da data de realização de julgamento de habeas corpus, de caráter urgente, que independe de pauta. 2 – Tratando-se de medida de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, caracteriza-se o constrangimento ilegal se o paciente encontra-se em prisão comum, ainda que não haja local adequado para o cumprimento da medida. 3. Habeas corpus concedido para que a paciente cumpra a medida de segurança que lhe foi imposta em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou em outro estabelecimento adequado
(STJ – HC: 30847 GO 2003/XXXXX-7, Relator: Ministro PAULO GALLOTTI, Data de Julgamento: 10/02/2004, T6 – SEXTA TURMA, Data de Publicação: XXXXX DJe 25/05/2009)
Visto na presente ocasião esclarece que referido flagrante não passa de uma, tendo em vista que o agente é induzido à cumprir pena por um agente provocador, no caso o hospital psiquiátrico Mente Sana. Habeas corpus deve ser concedido por hora, cumpre ressaltar, que, com a atitude do hospital, estes, agem para que o resultado seja evitado. Estamos diante do fato de que, o meio utilizado para configuração do da internação, seja absolutamente ineficaz à consumação impedindo o resultado advindo da conduta.
III – DA LIMINAR
 A plausibilidade jurídica da concessão da liminar encontra-se devidamente caracterizada no vertente caso. O fumus boni iuris foi devidamente demonstrado pelos elementos fáticos e jurídicos trazidos à colação e a incidência do periculum in mora reside no fato de que a paciente está cumprindo uma pena antecipadamente quando a ação ainda está em curso
IV – DO PEDIDO
 Posto isso, requer o Impetrante que o Hospital psiquiátrico Mente Sana se digne conceder a liminar no presente pedido de habeas corpus, determinando a expedição de alvará de soltura em favor do Paciente e, após as informações prestadas pela autoridade coatora, confirmando-se no julgamento do mérito, a sua liberdade. 
 Junta, ao presente feito, os documentos que comprovam a prisão ilegal do Paciente.
 Apesar de ser ação gratuita nos moldes do art. 5º LXXVII, da CRFB/1988, atribui-se a causa por questões formais o valor de R$ 1000
Termos em que, pede deferimento.
Petrópolis_ RJ 20/06/2010
Advogada Joana Santos 
OAB 09E073

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