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O caso em tela diz respeito a ação da Administração Pública Municipal do Munício de Fernando de Morais, na figura do Secretário Municipal do Meio Ambiente que, embora não necessariamente ilegal, lesa o patrimônio público. Especificamente, trata-se de lesão ao Meio Ambiente, tendo em vista a determinação do corte de dois alqueires de mata nativa presentes na região periférica da cidade para realização de um empreendimento privado, e à Moralidade Pública, dada a ausência de ampla publicidade e precariedade das audiência públicas realizadas. A Constituição Federal, em seu Art. 5º, LXXIII atribui legitimidade para qualquer cidadão em pleno gozo dos seus direitos políticos propor ação popular visando anular atos lesivos ao patrimônios público, tal como o caso tem tela. Assim sendo, conforme apresentado acima, cabe proposição de ação popular, em nome pessoal do Presidente da Associação de Moradores, visando anulação da decisão do Secretário Municipal do Meio Ambiente, fundamentada na tutela do Meio Ambiente e da Moralidade Pública. No que diz respeito ao polo passivo, a ação proposta deve ser ajuizada contra o Secretário Municipal do Meio Ambiente do Município de Fernando de Morais, responsável pelo ato administrativo, nos termos do art.6º da lei 4717/65. Sobre a competência, nos termos do art. 5º, §2º, da lei 4717/65, a ação deverá ser proposta junto à Justiça Estadual, dada sua jurisdição sobre o polo passivo e competência sobre os direitos tutelados pela ação.
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