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anestésicos locais · Os anestésicos locais determinam o bloqueio reversível da condução nervosa, ocasionando perda das sensações e abolição de funções autonômicas e motoras. Essa reversibilidade de efeito constitui sua principal característica. · Bloqueio do canal de sódio. · Diminuição da amplitude e velocidade de despolarização da membrana. · O uso de vasoconstritores adrenérgicos diminui a velocidade de absorção do anestésico local, reduzindo os efeitos colaterais e prolongando sua duração, porém suas doses máximas devem ser sempre respeitadas. · Reações da adrenalina: aumento da PA, taquicardia, palidez, sudorese, angústia, mal-estar. · Algumas soluções contém octapressina que é desprovida dos efeitos indesejáveis da adrenalina. classificação · Curta duração = procaína e clorprocaína. · Duração intermediária = lidocaína, mepivacaína e prilocaína. · Longa duração = tetracaína, ropivacaína, bupivacaína e etidocaína. reações tóxicas · O uso do anestésico depende de: natureza da droga, concentração e volume das soluções, grau de absorção nos tecidos, velocidade de injeção, condições do paciente e gravidez. · As drogas mais potentes costumam ser mais tóxicas e produzir maior tempo de analgesia, porém são injetadas em menor concentração. · Sonolência, sensação de frio, opressão torácica, distúrbios auditivos, cefaleia, insensibilidade nos lábios e na língua, convulsões que se iniciam por contração dos músculos da face, depressão com parada respiratória e circulatória. doses máximas · Lidocaína: 5mg/kg x 7mg/kg (com vasoconstrictor) · Bupivacaína: 2mg/kg x 3mg/kg · Ropivacaína: 3mg/kg (não associa vasoconstrictor) · Os vasoconstrictores não devem ser utilizados nos bloqueios em regiões de perfusão sanguínea terminal, haja vista maior incidência de isquemia e necrose, como nos bloqueios de pênis, dedos, ao nível do punho e tornozelo. indicação · Pequenos procedimentos cirúrgicos: sutura, retirada de pequenos tumores de pele, dissecções vasculares, fístulas arteriovenosas etc. contra indicação · Além das atinentes a todo emprego dos anestésicos locais, hipersensibilidade aos anestésicos locais, infecções na região a ser anestesiada e paciente com menos de 2 meses de idade · Absolutas: doenças cardiovasculares, hipertireoidismo não controlado, diabetes melito não controlado, feocromocitoma e hipersensibilidade a sulfitos · Relativas: utilização de antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoamina oxidase (IMAO) apenas para fenilefrina, compostos fenotiazínicos, betabloqueadores adrenérgicos não seletivos e cocaína (cronicamente). técnica · Antissepsia. · Colocação do campo cirúrgico estéril. · Infiltração do anestésico nas bordas ou perímetro da ferida · Entrar na pele íntegra, no ângulo da ferida, com o bisel da agulha para cima, inserindo apenas uma parte da agulha em uma angulação de 30 a 45 graus com a pele. Logo em seguida devemos aspirar para ver se não atingimos nenhum vaso, assim, tendo a certeza que estamos longe do perímetro vascular, injetamos gradualmente até que se forme um acúmulo de anestésico na pele, o chamado botão anestésico. Após isso deve-se, em direção a alguma das bordas do ferimento, aprofundarmos a injeção ao máximo. Aspiraremos novamente para ter a certeza que não atingimos um vaso e então deve-se injetar gradualmente o anestésico, ao mesmo tempo que removemos a seringa. Essa técnica garante a ampla distribuição do anestésico no ferimento. Da mesma forma, deve ser feita a outra borda do ferimento.
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