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Parasitologia de suínos

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Helmintos parasitas de suínos
NEMATODAS PARASITAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
1 – Estômago e Esôfago: Hyostrongylus rubidus
2 - Intestino Delgado: Ascaris suum
Strongyloides ramsomi
3 – intestino Grosso: Oesophagostomum dentatum
Trichuris suis
4 – Sistema Urinário: Stephanurus dentatus
5 – Sistema Respiratório: Metastrongylus sp.
Estômago e Esôfago
Hyostrongylus rubidus
- Superfamília Trichostrongyloidea;
- Família Trichostrongylidae;
-“Verme do estômago”;
- Adulto = 1cm; 
- Ovos = 65x35 µµµµm;
- Ciclo direto; 
- PPP = 3 semanas;
3 – Biologia do parasita:
Ovo 
embrionadoL1 / L2
L3 L3 – L4 
glândulas 
gástricas
♂♀
Luz gástrica
Pastagem
Infecções maciças podem causar:
- Diarréia;
- Desidratação;
- Anemia;
- Perda de peso;
- Pobre conversão alimentar;
- Nódulos da mucosa gástrica reduzem a função das glândulas do 
estômago;
- Gastrite hemorrágica;
- Úlceras, ↑ pH gástrico, ↓ conversão alimentar;
Diagnóstico : 
- Método de flutuação fecal (ovos larvados);
Necropsia (anemia, emagrecimento, gastrite, nódulos na mucosa / 
hiperplasia da mucosa, melena, vermes adultos averm elhados e 
delgados na luz);
Intestino Delgado
ASCARIS SUUM
Filo Nemathelminthes (Schneider, 1873)
Classe Nematoda (Rudolphi, 1808)
Ordem Ascaridida (Skrjabin & Shulz, 1940)
Superfamília Ascaridoidea (Railliet & Henry, 1915)
Família Ascarididae (Baird, 1853)
Subfamília Ascaridinae (Baird, 1853)
Gênero Ascaris (Linnaeus, 1758)
Ascaris suum (Goeze, 1782)
Ascaris suum
- Superfamília Ascaridoidea;
- Ovo = 85x80 µµµµm; Adulto = 40cm ( C);
- Parasita do intestino delgado do suíno;
- Ovo muito ressistente ao meio ambiente (calor, frio, clim as secos…);
- ↓↓↓↓ C.A., menor porcentagem de ganho de peso;
- Diagnóstico pelo exame de flutuação fecal (ovos); Necro psia (adulto no 
intestino e “manchas de leite” no fígado;
1 – Ciclo Biológico
1) Ingestão de ovos 
embrionados;
2) Larva infectante (L3) 
fica no intestino 
delgado por 6-8 
semanas;
3) Penetra na parede 
intestinal e migra via 
fígado (L4), para os 
pulmões; Deglutida 
para o intestino 
delgado (via traquéia);
4) Adultos fazem postura 
de ovos não 
embrionados, que 
saem nas fezes;
5) Ovo infectante com L3 
no meio ambiente.
Hospedeiros Paratênicos : 
besouros coprófagos ou 
minhocas (ocasional);
P.P.P. = 6-8 semanas;
Principais problemas da infecção por Ascaris suum:
- Prejuízos econômicos (ganho de peso abaixo do esperado, 
condenação de fígados em frigoríficos);
- Obstrução, invaginação, ruptura intestinal (morte por 
peritonite);
- Obstrução do ducto biliar (icterícia obstrutiva);
- Pneumonia intersticial leve (migração larval nos pulmões), 
com manifestação de tosse no rebanho;
- Outras espécies podem apresentar a pneumonia e as 
manchas no fígado (bovinos, cordeiros), quando expostas a 
instalações ou pastagens contaminadas com ovos de Ascaris
suum (altamente resistentes);
Strongyloides ramsomi
Filo Nemathelminthes (Schneider, 1873)
Classe Nematoda (Rudolphi, 1808)
Subclasse Secernentea (Dougherty, 1958)
Ordem Rhabditida (Chitwood, 1933)
Superfamília Rhabditoidea (Travassos, 1920)
Família Strongyloididae (Chitwood & McIntosh, 1934)
Gênero Strongyloides (Grassi, 1879)
Strongyloides ransomi
- Suínos jovens;
- Ovos = 50x30 µµµµm/ Adulto = 3-
5mm;
- Transmissão oral, 
transmamária e percutânea;
- Mortalidade de 70-80%;
- Diagnóstico por flutuação 
fecal (ovos) ou necropsia 
(raspagem da mucosa 
intestinal para visualizar 
fêmeas adultas);
- PPP = 5-7 dias;
Strongyloides ransomi
- Fêmeas partenogenéticas
com esôfago cilíndrico e em 
geral longo.
- Geração parasitária alternada 
com geração de vida livre.
-Macho e fêmea com esôfago 
rabditiforme.
- Boca circundada por seis 
lábios pequenos.
- Cavidade bucal reduzida e 
sem dentes.
- Vulva posterior e cauda 
cônica.
Fêmea adulta de 
Strongyloides sp.
Pele
Mama
Larvas L1-L3
♀♂
(Vida Livre)
L3 infectante
Ciclo do Strongyloides ransomi
P.P.P. = 5-7 dias
Pulmão
Sangue
Migra p/ 
mucosa
RESUMO DO CICLO
1. Forma partenogenética no lúmen do intestino delgad o;
2. Ovo - eliminado nas fezes;
3. Larva rabditóide; (reprodução sexuada / fase de vida livre)
4. Macho e fêmea de vida livre;
5. Ovo - de geração livre;
6. Larva rabditóide; (fase parasitária / partenogênese)
7. Larva filarióide;
8. Larva filarióide penetrando na pele;
9. Larva atinge a circulação / pode atingir a mama;
10. Larva nos pulmões;
11. Larva, pela traquéia, atinge o tubo digestivo e s e 
desenvolve para fêmea partenogenética;
12. Larva filarióide penetrando na boca ;
13. Larva se desenvolve para forma partenogenética, 
diretamente;
Macracanthorhynchus (Ganchos na tromba)
-Filo Acanthocephala;
- “Verme de cabeça espinhosa”;
- Probóscida ou tromba com ganchos que se fixam a muco sa do ID;
- Cutícula espessa, pregueada e invaginada;
- Ovos com casca espessa, c/ larva que possui anel an terior de ganchos e 
espinhos (acantor);
- HI = besouros coprófagos;
- HD = suínos;
- Macho = 10cm de comprimento;
- Fêmea = 65cm de comprimento;
-Parecido c/ Ascaris suum ;
- P.P.P. = 3 meses;
Ciclo evolutivo de M. hirudinaceus
• Ovos c/ embrião armado de espinhos – Larva I 
acanthor (fezes do suíno);
• Ingestão dos ovos por HI (larvas de besouros 
coprófagos);
• Liberação de larva II acanthella no tubo 
digestivo de HI;
• Após 30 dias há diferenciação sexual da 
acanthella;
• Em 60-90 dias torna-se infectante, pois encista-
se nos tecidos de HI (cistacantho);
• Ingestão de HI por HD e localização definitiva no 
ID;
INTESTINO GROSSO
Oesophagostomum dentatum
Filo Nemathelminthes (Schneider, 1873)
Classe Nematoda (Rudolphi, 1808)
Subclasse Secernentea (Dougherty, 1958)
Ordem Strongylida (Molin, 1861)
Família Chabertiidae (Popova, 1952)
Subfamília Oesophagostominae (Railliet, 1916)
Gênero Oesophagostomum (Molin, 1861)
Oesophagostomum dentatum (Rudolphi, 1803)
- Coroa radiada e papilas cefálicas que se projetam pa ra a 
frente (“CHIFRES”).
- Vesícula cefálica rudimentar.
- Vesícula e asas cervicais pequenas.
- Papilas cervicais presentes.
Oesophagostomum dentatum
Oesophagostomum dentatum
- Macho com bolsa desenvolvida. 
- Espículos delgados e subiguais. 
- Gubernáculo presente.
-Fêmea com vulva posterior.
- Sequelas: Colite causada por Oesophagostomum dentatum em 
suíno (geralmente a infestação é subclínica, mas pod e causar 
enterite necrótica, diarréia, perda de peso.
CICLO EVOLUTIVO
1)Ovos nas fezes;
2)Larvas L1-L3 na pastagem;
3)Forma infectante (L3) contamina HD por 
via oral;
4) Larvas chegam ao intestino grosso e 
penetram na parede;
5) Em 7 dias formam nódulos;
6) Muda para L4 em 4 dias;
7) Em 6-30 dias voltam para a luz intestinal
E passam para o estádio adulto;
8) Em 49 dias p.i. iniciam a postura dos
ovos;
Trichuris suis
Filo Nemathelminthes Schneider, 1873
Classe Nematoda (Rudolphi, 1808)
Subclasse Adenophorea Chitwood, 1958
Ordem Enoplida Schuurmans, Stekhoven & Deconing, 1933
Superfamília Trichinelloidea Railliet, 1916
Família Trichuridae (Ransom, 1911)
Subfamília Trichurinae Ransom, 1911
Gênero Trichuris Roederer, 1761
Trichuris sp
- Boca sem lábios.
- Cavidade bucal rudimentar.
-Esôfago com porção anterior curta e muscular, e posteri or 
longa e glandular.
- Fêmea com cauda romba, ânus terminal. Vulva próxima ao 
final do esôfago.
Trichuris suis
CICLO EVOLUTIVO DE T. suis
Vermes adultos no ceco ovos nas fezes ovos tornam-se 
embrionados
ovos com L1 
infectante
ingestão pelo suíno
libera L1 do ovo e chega ao
ceco. L1 – adulto no ceco
ovos nas fezes
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Metastrongylus sp.
- Filo Nemathelminthes (Schneider, 1873)
- Classe Nematoda (Rudolphi, 1808)
- Subclasse Secernentea (Dougherty, 1958)
- Ordem Strongylida (Molin, 1861)
- Superfamília Metastrongyloidea (Lane, 1917)
-Família Metastrongylidae (Leiper, 1908)
- Gênero Metastrongylus (Molin, 1861)
- Boca circundada por dois lábios 
trilobulados.
- Cavidade bucal pequena.
- Esôfago claviforme.
- Papilascervicais ausentes.
Gênero Metastrongylus (Molin, 1861)
- Fêmea com vulva próxima ao ânus e associada à dilat ação cuticular.
- Bolsa copuladora com raios curtos grossos e com ex tremidades 
distais dilatadas.
- Espículos longos, delgados, com asas transversalmen te estriadas e 
com ganchos recorrentes.
Metastrongylus
1. Adultos nos brônquios;
2. Ovo nas vias aéreas;
3. Ovo embrionado passa da traquéia 
para o tubo digestivo;
4. Ovo sai nas fezes;
5. Ovo é ingerido por minhocas;
6. Minhoca é ingerida e larva infectante 
é libertada;
7. Larva infectante livre no lúmen 
intestinal;
8. Larva penetra na parede intestinal e 
pelos linfáticos atinge os linfonodos;
9. Larva chega ao coração e pelo 
sangue é carreada para os pulmões, 
onde se desenvolve para adulto.
CICLO EVOLUTIVO DE 
METASTRONGYLUS SP.
SISTEMA URINÁRIO
Stephanurus dentatus
- Filo Nemathelminthes Schneider, 1873
- Classe Nematoda (Rudolphi, 1808) 
- Subclasse Secernentea Dougherty, 1958
- Ordem Strongylida Molin, 1861
- Superfamília Strongyloidea Weinland, 1858
- Família Syngamidae Leiper, 1912
- Subfamília Stephanurinae Railliet, Henry & Bauche, 19 19
- Gênero Stephanurus Diesing, 1839
- Stephanurus dentatus Diesing, 1839
- Boca com coroa radiada rudimentar.
- Caviade bucal com seis a dez dentes no fundo.
- Esôfago claviforme.
Ovo presente na urina do suíno
- Bolsa copuladora pequena e com raios curtos.
- Espículos iguais ou subiguais.
- Gubernáculo presente.
- Fêmea com vulva posterior.
- Cauda cônica e com um par de papilas laterais.
Stephanurus dentatus
Stephanurus dentatu s
Resumo do Ciclo biológico : 
Ovos na urina; eclodem no solo (24 a 48 horas); L3 (em 3 a 5 dias). O 
hospedeiro definitivo se contamina de 3 maneiras:
1) ORAL - minhoca (hospedeiro de transporte p/ L3), o suíno i ngere HT. Na 
parede do estômago L3 passa a L4. Vai ao fígado (3 dias) e fica migrando 3 
a 9 meses. Passa a L5. Atravessa a cápsula hepática e vai ao tecido 
gorduroso perirenal (adultos). Ficam acasalados em c istos no próprio 
tecido gorduroso ou em comunicação dos cistos com u reteres por 
canalículos.
2) PERCUTÂNEA - L3 penetram na pele escarificada e migra para os 
pulmões (L4). L4 vai à aorta, fígado (40 dias) e nes te migra por 3 a 9 meses 
(L5). Atravessa a cápsula do fígado e vai ao tecido gorduroso peri-renal
(adultos). Ficam acasalados em cistos no próprio te cido gorduroso ou em 
comunicação dos cistos com ureteres por canalículos .
3) PRÉ-NATAL - Quando as larvas L5 caem na cavidade peritoneal ocor re 
esse tipo de infecção, pois ela pode migrar até o út ero e infectar o feto.
Período pré-patente= 9 meses
FORMAS LARVÁRIAS DE CESTODAS PARASITAS DO SISTEMA 
DIGESTÓRIO DE SUÍNOS
-Cysticercus cellulosae (Taenia solium);
* HD = homem; HI = suíno, homem; Cisto no músculo e outros órgãos;
- Cysticercus tenuicollis (Taenia hydatigena)
* HD = cão; HI = ruminantes, suínos; Cisto no peritôneo;
-Cisto Hidático (Echinococcus granulosus)
* HD = cão; HI = ruminates, suínos, homem;
TREMATODAS PARASITAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO DE SUÍNO S
-Fasciola hepatica
* HD = ruminantes, suínos, várias espécies de mamíferos, homem;
HI = caramujos do gênero Lymnea.
Adultos nos ductos biliares e vesícula biliar e formas jovens no 
parênquima hepático.
HOSPEDEIROS DA Taenia solium
CISTICERCO
(LARVA)
(PORCO)
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
OVO
Taenia Solium
(NO INTESTINO)
(HOMEM)
HOSPEDEIRO
DEFINITIVO
CICLO EVOLUTIVO DA Taenia solium
Echinococcus granulosus
Ciclo evolutivo da 
Taenia hydatigena
Ciclo 
Evolutivo
da 
Fasciola
hepatica

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